Fernanda Montenegro resgata foto rara ao lado de Fernando Torres

Fernanda Montenegro resgata foto rara, uma das maiores atrizes brasileiras de sua geração, surpreendeu o público ao publicar nas redes sociais uma foto rara ao lado do marido, o também falecido ator e diretor Fernando Torres. O clique, que rapidamente viralizou, mostra o casal em um momento espontâneo, longe dos holofotes, transbordando naturalidade e afeto.

Ela resgatou o clique que foi registrado na temporada de premiações de 1999, quando a atriz brasileira foi indicada aos principais prêmios do ano pelo longa Central do Brasil.

Com meu companheiro de vida, Fernando Torres. Los Angeles, 1999“, escreveu ela.

A lembrança compartilhada reacende a memória de um período marcante na carreira de Montenegro e também celebra o amor e a parceria que ela manteve com Torres ao longo da vida. Fãs e admiradores da atriz se comoveram com a publicação, destacando a força da atriz e a trajetória de dedicação e talento que ambos construíram juntos.

A imagem resgata não apenas um instante particular, mas também o simbolismo de uma trajetória conjunta que marcou gerações. Entre palcos, roteiros e bastidores, Fernanda e Fernando construíram uma história que ultrapassa a ficção — uma união que se confunde com a própria memória da dramaturgia nacional.

Entre arte e vida: o legado de uma parceria

Filha de Fernanda Montenegro e Fernando Torres, Fernanda Torres cresceu cercada de arte e teatro. O sobrenome que carrega é sinônimo de tradição, mas também de reinvenção. Ao lado do marido, ela construiu uma vida em que o amor e o trabalho se entrelaçaram de forma orgânica.



Fernanda Montenegro em uma cena de Central do Brasil (Foto:Reprodução/Sony Pictures Classics)

Fernando Torres, que faleceu em 2008 aos 80 anos devido a complicações pulmonares, foi marido de Fernanda de 1953 até sua morte. O casal teve dois filhos, Fernanda e Claudio, e construiu uma das uniões mais admiradas do meio artístico brasileiro. Sua relação com a atriz sempre foi marcada pela cumplicidade — uma parceria criativa e afetiva que se refletia no respeito mútuo.

Ao compartilhar a foto, a atriz reacende lembranças de uma era em que o teatro era resistência, e o amor, uma forma de permanecer firme em meio às transformações do país e da cultura. É um gesto simbólico, que une memória e emoção: mais do que nostalgia, é uma forma de manter viva uma história que pertence também ao público.

O poder da memória nas redes

A postagem de Fernanda mostra como as redes sociais podem ser espaço para mais do que exposição — podem servir de ponte entre passado e presente, entre ídolo e espectador. Em tempos de efemeridade digital, ver uma figura pública revisitar suas memórias com sensibilidade e respeito é um convite à reflexão.

O clique, simples à primeira vista, carrega camadas de significado: o olhar de quem amou, trabalhou e cresceu ao lado de um parceiro que também foi companheiro de arte. Em uma época em que as relações são muitas vezes reduzidas a imagens ensaiadas, a espontaneidade de Fernanda toca justamente por ser verdadeira.

É também uma lembrança da importância de celebrar vínculos e trajetórias, mesmo após a ausência física. A fotografia, nesse contexto, não é apenas um registro — é uma forma de manter viva a presença, de transformar saudade em permanência.

Ainda Estou Aqui vence Prêmio Lihuen de Melhor Filme Ibero-americano no Chile

O filme Ainda Estou Aqui, do cineasta Walter Salles, foi condecorado neste sábado (27) com o Prêmio Lihuen de Melhor Filme Ibero-americano. Foi a primeira vez que a premiação foi concedida pela Academia de Artes Cinematográficas do Chile e marca o 66º troféu do longa-metragem brasileiro. 

Produção iluminada 

O Prêmio Lihuen de Melhor Filme Ibero-americano foi recebido pela produtora de Ainda Estou Aqui, Maria Carlota Bruno, que representou toda a equipe de sucesso. Em seu discurso, ela exaltou a celebração latino-americana do cinema falado em português e espanhol. A produtora completou sua fala refletindo sobre a descoberta do significado de “lihuen”: “luz”. Para Carlota, o filme busca, justamente, iluminar a história da família de Eunice Paiva, que representa tantas outras histórias de tempos ditatoriais. 


Postagem de anúncio do Prêmio Lihuen vencido por ‘Ainda Estou Aqui’
(Vídeo: reprodução/Instagram/@academiacinechile)


O diretor Walter Salles, ao falar da premiação, lembrou da ditadura do Chile, que começou em 1973 e foi até 1990. Ele exaltou a forma como o país lidou com os ditadores após a redemocratização, sem aplicação da Lei de Anistia e com a criação do Museu da Memória e dos Direitos Humanos. 

Recordistas 

Desde a sua estreia no Festival de Veneza de 2024, Ainda Estou Aqui acumula 66 troféus, sendo o maior vencedor da história do cinema brasileiro e desbancando grandes clássicos do cinema nacional, como Central do Brasil. Entre os principais prêmios estão: Oscar de Melhor Filme Internacional, Melhor Roteiro no Festival de Veneza, Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama para Fernanda Torres (Eunice Paiva) e Prêmio do Público no Festival Internacional de Vancouver. 


Walter Salles recebendo o prêmio de Melhor Filme do Ano pela Critica Internacional (Foto: reprodução/instagram/@fipresci)

Mais de 30 países e 8,3 milhões de pessoas assistiram à história do sequestro de Rubens Paiva e na luta de Eunice Paiva que, enquanto busca respostas sobre o desaparecimento de seu marido, tem que criar cinco filhos sozinhos. No Brasil, o filme ficou 21 semanas em exibição nos cinemas, com 5,8 milhões de espectadores. 

Fernanda Torres e Fernanda Montenegro se unem em defesa do Teatro de Contêiner em SP

Faltando poucas horas para o fim do prazo de desocupação imposto pela Prefeitura de São Paulo ao Teatro de Contêiner Mungunzá, situado na região da Luz, a atriz Fernanda Torres se uniu publicamente à mãe, Fernanda Montenegro, em um contundente apelo ao prefeito Ricardo Nunes (MDB). A mobilização ganhou ainda mais força com o apoio oficial do Ministério da Cultura, em meio a crescentes protestos de artistas, instituições e da própria sociedade civil, que exigem a preservação do espaço cultural.

A situação se acirrou após a intervenção da Guarda Civil Metropolitana na última terça-feira (19/8), que utilizou spray de pimenta e força física contra os artistas que resistiam ao despejo, ação que gerou revolta e levou o Ministério Público de São Paulo a abrir um inquérito para apurar possível abuso de autoridade e improbidade administrativa envolvendo a prefeitura.

Apelo emocionado e argumentos das atrizes

Fernanda Torres enviou uma carta ao prefeito Ricardo Nunes reconhecendo a importância da revitalização da região da Luz, mas ressaltou que retirar o teatro do local desmontaria um trabalho cultural e social construído há quase uma década. “É um teatro de praça, aberto ao público e, apesar do cuidado da prefeitura de encontrar um outro espaço para que as atividades da trupe continuem, este lugar não atende às características do trabalho desenvolvido no teatro da rua dos Gusmões”, escreveu a atriz.


Fernanda Torres e Fernanda Montenegro juntas após o anúncio de indicação ao Oscar (Foto: reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)


A atriz veterana Fernanda Montenegro já manifestara seu apoio nas redes sociais em junho, destacando que o teatro se tornou um símbolo do renascimento cultural da região. Juntas, mãe e filha intensificaram a pressão política e simbólica por uma reconsideração da medida de despejo.

O Conflito com a Prefeitura e a Defesa do Espaço Cultural

A gestão municipal alega que o terreno abrigará habitações populares, desenvolvidas com a COHAB e a CDHU, e afirma ter oferecido três áreas alternativas, uma delas três vezes maior que a atual, para que as atividades da Cia Mungunzá de Teatro e da ONG Tem Sentimento continuem. Também informa ter investido mais de R$ 2,5 milhões no teatro via editais culturais e incentivos públicos.

Apesar dessas justificativas, os responsáveis pelo teatro buscam a prorrogação do prazo de desocupação: o próprio grupo solicita 120 dias, enquanto o Ministério da Cultura pleiteia uma extensão de 180 dias para viabilizar a transição com segurança. A prefeitura, entretanto, mantém a decisão de despejo iminente.

Desde sua criação em 2016, o Teatro de Contêiner Mungunzá se consolidou como um centro artístico e social importante, promovendo espetáculos e projetos comunitários voltados principalmente às populações mais vulneráveis da região central. Sua função vai além da arte: tem caráter de acolhimento, inclusão e transformação social. O movimento em defesa do teatro reuniu apoio de artistas, organizações culturais, do Ministério da Cultura e da sociedade civil, reforçando um amplo coro a favor da manutenção do espaço como patrimônio cultural ativo da cidade. A crescente visibilidade do caso e o envolvimento de figuras públicas renomadas como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro intensificaram o debate público.

Fernanda Montenegro retorna à TV em série do Globoplay sobre o SAMU

Após um intervalo de quatro anos longe das produções seriadas, Fernanda Montenegro retorna às telas como protagonista de um episódio da nova série original do Globoplay, inspirada na rotina intensa e comovente dos profissionais do SAMU. Aos 95 anos, a atriz interpretará uma senhora que vive com a filha, papel de Yara de Novaes, e recebe cuidados diários de uma cuidadora interpretada por Josie Antello. O episódio mergulha em questões delicadas como o envelhecimento, os vínculos familiares e os cuidados paliativos, tudo isso com a sensibilidade e profundidade já esperadas de uma atuação de Fernanda Montenegro.

A série é uma criação de Claudio Torres, Márcio Maranhão e Andrucha Waddington, com direção dividida entre Waddington e Torres. Os roteiros são assinados por Torres e Fabio Mendes, e a produção está nas mãos da Conspiração Filmes. Curiosamente, antes mesmo da estreia, a série já garantiu uma segunda temporada, reforçando a expectativa sobre seu impacto junto ao público.

Elenco de peso

O elenco reúne nomes de peso, como Heloisa Jorge, Emilio de Mello, Jaffar Bambirra, Valentina Herszage, Ana Hikari, Emilio Dantas, Raquel Villar e William Nascimento, além das participações especiais de Stepan Nercessian e Gil Hernández. A volta de Fernanda Montenegro à TV representa mais do que um simples retorno: é um verdadeiro reencontro com a essência da dramaturgia brasileira, que celebra a arte de contar histórias com alma e humanidade.

Fernanda Montenegro é histórica

Montenegro é uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira, com uma trajetória que ajudou a moldar a linguagem e a qualidade da teledramaturgia nacional. Desde os primeiros teleteatros da TV Tupi nos anos 1950 até papéis marcantes em novelas e minisséries da Globo, sua presença elevou o padrão artístico da TV, trazendo profundidade, elegância e autenticidade às produções.


Fernanda Montenegro no Globe Awards (Foto: reprodução/Lars Nikki/Getty Images Embed)


Além de sua excelência como atriz, Fernanda sempre usou sua visibilidade para defender a cultura brasileira, a liberdade artística e os direitos humanos. Sua indicação ao Oscar por “Central do Brasil” e o Emmy Internacional por “Doce de Mãe” são marcos que projetaram o talento brasileiro para o mundo. Aos 95 anos, ela continua sendo uma referência de ética, resistência e paixão pela arte.

Adeus a Francisco Cuoco: O impacto de sua carreira no cinema e na televisão brasileira

Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da televisão brasileira, morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (19), em São Paulo. A informação foi confirmada pelo pesquisador Mauro Alencar e pela atriz Rosamaria Murtinho. O ator estava internado no Hospital Albert Einstein tratando uma infecção nos rins e complicações causadas por um transtorno de ansiedade. Natural do Rio de Janeiro, Cuoco deixa três filhos e uma trajetória admirada por colegas e público.

Carreira que atravessou gerações

Francisco era feirante e chegou ao estrelato por meio do teatro. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD), estreou nos palcos em 1958 ao lado de Fernanda Montenegro. Atuou em textos clássicos e contemporâneos, com os atores Nelson Rodrigues, Pirandello e Molière. Sua estreia na televisão aconteceu na antiga TV Tupi, mas foi na TV Globo, a partir da década de 1970, que consolidou sua fama com personagens marcantes.


Francisco Cuoco (Foto: reprodução/Instagram/@FranciscoCuocoreal)

Rosamaria Murtinho lamentou:

“Ele estava sofrendo muito. A família conseguiu se despedir.”

Fernanda Montenegro relembrou os tempos de palco: “Cuoco é um ator absoluto.” Miguel Falabella resumiu: “Cai o pano para este ator que habitou o imaginário de todos nós.” Francisco Cuoco sai de cena deixando um legado inestimável, eternizado nos palcos, na televisão e no coração dos brasileiros.

Linha do tempo — Francisco Cuoco

Década de 1950
Trabalha como feirante antes de estudar teatro. Forma-se pela Escola de Arte Dramática (EAD), em São Paulo.

1958
Estreia no teatro ao lado de Fernanda Montenegro na peça A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso, de Guilherme Figueiredo.

1960
Começa a atuar na televisão, inicialmente na TV Tupi.


Francisco Cuoco (Foto: reprodução/Instagram/@FranciscoCuocoreal)

1971
Estrela a novela O Cafona (TV Globo), consolidando a imagem de galã com o personagem Gilberto Athayde.

1975
Protagoniza Pecado Capital, como Carlão, um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira.

1977
Vive Herculano Quintanilha em O Astro, papel que se torna um de seus maiores marcos na carreira.

1982
Atua como o paranormal Ulisses em Sétimo Sentido, ao lado de Regina Duarte.

1993
Participa de Fera Ferida, novela com tom surrealista e muito bem recebida pelo público.

1998
Dá vida ao vilão César Toledo em Torre de Babel, novela de grande audiência.

2003
Participa de Celebridade, mais um sucesso do horário nobre.

2011
Reinterpreta Herculano em uma nova versão de O Astro, agora como Ferragus, mestre do protagonista.

2018
Faz sua última novela, Espelho da Vida, interpretando o diretor de cinema Alain Dutra.

Fernanda Montenegro lamenta morte de Francisco Cuoco

A célebre atriz Fernanda Montenegro lamentou a morte do amigo e parceiro de carreira, Francisco Cuoco. O ator faleceu na última quinta-feira (19), causando grande tristeza entre amigo e fãs. Em sua conta do Instagram, a atriz falou sobre a carreira de Cuoco e das vezes em que se encontraram e puderam atuar juntos, gerando uma amizade entre eles.

Francisco Cuoco e Montenegro

Em seu texto, a atriz fala sobre a saudade que sente do momento de auge de suas vidas, o qual chama de “aurora”, relembrando a primeira vez que se conheceram e atuaram juntos, em 1958, quando Cuoco atuou pela primeira vez ao formar-se pela Escola de Arte Dramática (EAD), atual EAD da USP, na peça “A Muito Curiosa História da Virtuosa Matrona de Éfeso” de Guilherme Figueiredo.


Fernanda Montenegro homenageia Francisco Cuoco (Foto: Reprodução/Instagram/@fernandamontenegrooficial)


Sobre os trabalhos juntos, Montenegro relembra que trabalham em textos de inúmeros artistas, como Arthur Miller, Cervantes, Martins Pena, Molière, Nelson Rodrigues e Pirandello.

Para complementar a postagem, uma foto de sua atuação em “O Beijo no Asfalto”, de 1961, de Nelson Rodrigues.

A carreira de Cuoco

Com mais de 60 anos de atuação no teatro, cinema e televisão, Cuoco juntou-se ao Teatro dos Sete em 1959, grupo formado por Alfredo Souto de Almeida, Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Gianni Ratto, Ítalo Rossi, Luciana Petruccelli e Sérgio Britto.

Ainda no teatro, o ator iniciou sua carreira na televisão no programa “Grande Teatro Tupi”, que apresentava peças de teatro adaptadas para a televisão. A participação no programa ensinou muito para Francisco, conforme entrevista concedida ao Memória Globo, visto que era preciso interpretar a peça por extenso, na televisão ao vivo.

A aparição na primeira novela ocorreu em 1964, na TV Record, em “Marcados Pelo Amor”. Dois anos depois, participou de “Redenção”, da Excelsior, um sucesso da época. Em 1968 Regina Duarte tornou-se seu par em “Legião dos Esquecidos”, também da Excelsior.

Cuoco faleceu no Hospital Albert Einstein, às 14h54, devido falência múltipla dos órgãos. Seu funeral acontecerá nesta sexta-feira (20), das 07h às 15h no Funeral Home, com cerimônia aberta ao público. O enterro ocorrerá às 16h, fechado para amigos e familiares.

Linn da Quebrada desabafa sobre dependência química

Durante sua participação no programa “Engatilhadas” da DiaTV, a cantora e atriz Linn da Quebrada desabafou sobre o período complicado que viveu recentemente devido dependência química, precisando ser internada.

O momento pelo qual Linn passou lhe permitiu pensar sobre a importância de recomeçar, onde seu focar para recomeçar da melhor forma possível, e se perguntar coisas como reconhecer que o uso de substâncias está abusivo, e que a linha já foi ultrapassada.

A superação de Linn da Quebrada

Emocionada, ela diz que esse cenário complexo e frágil trouxe para si o maior ensinamento de todos: respeitar a saúde e cuidar da saúde mental, além de ter entendido a necessidade de falar o óbvio, que se torna necessário nesses momentos.

Seu estilo de vida encobertou a situação que vivia, dificultando a percepção do quão ruim as coisas estavam. Com a velocidade que São Paulo se move, e com o uso naturalizado de álcool e outras drogas, Linn notou muito tempo depois como estava, gradualmente, se afogando no vício.

O grande desafio é viver o luto de deixar esse estilo de vida para trás, a fim de poder viver o novo. O uso de substâncias virou um hábito, e então rotina, e essa repetição infinita inibe notar que um novo dia já iniciou, que uma nova cena surgiu. Nas palavras da cantora: “Saber finalizar é uma arte”.

Ao término do emocionante desabafo, a atriz comentou que o fato de usar excessivamente substâncias já significa que algo não está certo. Pois, segundo ela, o corpo está doente há muito tempo para chegar ao ponto do sintoma que é a substância.

Parada de atividades

Linn da Quebrada afastou-se das câmeras e da vida pública em março, durante o lançamento do filme“Vitória”, onde atua ao lado de Fernanda Montenegro. Visando sua melhora e bem-estar, nenhuma estreia contou com sua participação, e um show recente foi cancelado para seguir ordens médicas.


Fernanda Montenegro demonstra apoio a Linn da Quebrada (Vídeo: reprodução/Instagram/@linndaquebrada)



Em solidariedade à sua colega, a atriz sênior enviou um áudio carinhoso e inspirador, relembrando a cantora que momentos difíceis aparecem em nossa vida para que possamos ultrapassá-los e nos tornamos pessoas melhores, além de falar sobre a pessoa bela que é, e como as pessoas ao redor de Linn precisam dela.

Fernanda Montenegro defende regulamentação do streaming em novo texto

A atriz Fernanda Montenegro se manifestou em apoio à regulamentação das plataformas de streaming no Brasil. A triz defende a criação de uma política audiovisual com identidade nacional e reforçando a importância da valorização da cultura brasileira.

Fernanda Montenegro apoia regulamentação dos streamings e defende cultura nacional

A atriz Fernanda Montenegro utilizou suas redes sociais para se manifestar a favor da regulamentação das plataformas de streaming no Brasil. Em mensagem publicada no Instagram, ela destacou a importância de uma política audiovisual com identidade nacional.


texto escrito pela atriz Fernanda Montenegro (Foto: reprodução/Instagram/@fernandamontenegrooficial)

“É fundamental a construção de uma política industrial cinematográfica nossa. Com autonomia. Brasileira. Temos que nos proteger. Existirmos culturalmente, artisticamente. Nossa cultura tem uma assinatura própria”

A publicação foi acompanhada das hashtags “Regulação Já” e “Cinema Brasileiro”. Projeto em discussão no Senado prevê cobrança de taxa sobre receitas de plataformas e exigência de cotas para produções brasileiras.

Proposta prevê contribuição e cotas para conteúdo nacional

O projeto de regulamentação, inicialmente proposto pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), está sob relatoria de Eduardo Gomes (PL-TO) e tem substitutivo apresentado pela senadora Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O texto determina que os serviços de streaming deverão pagar a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), com alíquota de até 3% sobre a receita bruta anual, variando conforme o faturamento de cada empresa.


 Implementação de ferramentas de regulação responsiva (Vídeo: reprodução/Instagram/@ancinegovbr)


A proposta também prevê a redução dessa taxa caso as plataformas mantenham pelo menos 50% de seu catálogo composto por obras brasileiras. Mesmo abaixo desse percentual, haverá cotas mínimas obrigatórias. Streamings com até 2 mil títulos precisarão oferecer pelo menos 100 produções nacionais; para aqueles com até 7 mil produtos, o mínimo será de 300.

Fiscalização ficará a cargo da Ancine

A fiscalização das obrigações será responsabilidade da Agência Nacional de Cinema (Ancine). As plataformas que descumprirem as regras poderão ser advertidas e multadas, conforme os critérios estabelecidos pela agência. A medida, segundo seus defensores, visa fortalecer a produção audiovisual brasileira e garantir espaço para a diversidade cultural no ambiente digital. As informações são da Agência Senado.

“Vitória” com Fernanda Montenegro, emociona e mira no Oscar com distribuição internacional

Com a vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar 2025, a Globo celebra o reconhecimento do cinema nacional e prepara uma nova ofensiva no mercado internacional com o filme “Vitória”, estrelado pela indicada ao Oscar, Fernanda Montenegro. O drama, inspirado em fatos reais, conta a história de Joana da Paz, uma senhora de 80 anos que decide enfrentar o tráfico de drogas na Zona Sul do Rio de Janeiro, armada apenas com uma câmera doméstica.

Sobre o filme

Baseado no livro “Dona Vitória da Paz”, do jornalista Fábio Gusmão, o longa conquistou o público e a crítica, arrecadando mais de R$ 12 milhões nas bilheterias – se tornando a maior estreia nacional do ano. Agora, com distribuição internacional garantida pela Sony Pictures, “Vitória” é a grande aposta da Globo para a próxima temporada de premiações.


Trailer oficial do filme (Vídeo: Reprodução/YouTube/SonyPicturesBrasil)


Bastidores marcados por perda e superação

A produção de “Vitória” passou por um momento delicado nos bastidores. O filme começou a ser dirigido por Breno Silveira (1964-2022), que faleceu repentinamente de um infarto fulminante durante as filmagens. A tragédia abalou a equipe, mas o projeto seguiu em frente sob nova liderança de Andrucha Waddington, genro de Fernanda Montenegro, assumiu a direção para concluir a obra com sensibilidade e respeito à visão original de Silveira.

Apesar das polêmicas e dos desafios enfrentados, o longa é considerado por muitos como uma obra à altura de “Ainda Estou Aqui” e igualmente merecedora de reconhecimento internacional. O elenco reúne grandes nomes, como Fernanda Montenegro, Alan Rocha, Linn da Quebrada, Laila Garin, Thelmo Fernandes e Thawan Lucas, em uma produção que celebra a coragem e a resistência diante da violência urbana.

Enquanto isso, “Ainda Estou Aqui” estreia neste domingo (6), no Globoplay, em um movimento que reforça o protagonismo do audiovisual brasileiro no cenário global.

“Vitória” se destaca como a maior estreia nacional de 2025

O filme brasileiro “Vitória”, estrelado por Fernanda Montenegro, estreou com grande sucesso e alcançou o topo das bilheteiras no país. Com um público de 218 mil espectadores entre quinta-feira (13) e domingo (16), o longa arrecadou R$ 4,7 milhões, tornando-se a maior estreia nacional de 2025. A obra explora diferentes questões sociais, contando uma história de coragem e resistência diante da violência.

Filme conquista crítica e público

Além de conquistar o público, “Vitória” também recebeu elogios da crítica nacional. A direção de Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres, e as atuações marcantes de Fernanda Montenegro e Alan Rocha foram alguns dos principais destaques apontados pelos especialistas.

Conforme informações divulgadas pela Comscore, o filme nacional conseguiu ultrapassar produções como “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, que liderou as bilheterias por cinco semanas consecutivas. Agora na segunda posição, o longa da Marvel arrecadou R$ 3,17 milhões e foi assistido por 145 mil pessoas no último fim de semana.


Trailer oficial do filme “Vitória” (Vídeo: reprodução/YouTube/Sony Pictures Brasil)

Sinopse

Com roteiro escrito por Paula Fiuza, “Vitória” conta a história de Joana da Paz, uma mulher idosa e solitária que, preocupada com a crescente violência em sua vizinhança, começa a filmar a movimentação de traficantes de drogas pela janela de seu apartamento.

Com coragem e determinação, ela registra tudo durante meses, a fim de colaborar com as autoridades. A atitude de Vitória desperta o interesse de um jornalista, que se aproxima e oferece apoio em sua missão.

O filme é baseado no livro “Dona Vitória Joana da Paz”, do jornalista Fábio Gusmão, e promete emocionar o público com uma narrativa envolvente e atuações marcantes.

Aos 95 anos, Fernanda Montenegro interpreta Dona Nina, uma aposentada que enfrenta desafios e perigos ao decidir não se calar diante da injustiça. O elenco também conta com as participações de Laila Garin, Thawan Lucas, Linn da Quebrada, Thelmo Fernandes, Alan Rocha, Jennifer Dias e Sacha Bali.