Hamilton vai pilotar uma Ferrari em Interlagos

O piloto britânico Lewis Hamilton, de 40 anos, falou em entrevista ao GE sobre a influência que Ayrton Senna tem em sua carreira. Em três semanas, no GP de São Paulo, ele irá pilotar uma Ferrari, como era o sonho de seu ídolo. Neste domingo (19), a corrida aconteceu nos Estados Unidos e Lewis largou em quinto lugar.

Hamilton ganhou apenas uma posição e terminou a corrida na quarta colocação, atrás de Verstappen da Red Bull, Norris da McLaren e de seu companheiro de equipe Leclerc, respectivamente.

Entrevista do piloto ao GE

Ao perguntarem para Hamilton sobre como estava a expectativa de pilotar uma Ferrari no Brasil, o inglês falou que estava animado e ansioso para voltar ao país, por conta de todo o apoio que vai receber da torcida. Ele irá concretizar o principal sonho de seu ídolo, que faleceu no GP de Ímola em 1994, antes de vestir o uniforme vermelho.


GP dos Estados Unidos (Vídeo:reprodução/YouTube/Grande Prêmio)

Senna sempre disse que tinha o desejo de encerrar sua carreira na equipe italiana, por isso, o heptacampeão vai tentar representar o piloto brasileiro em sua casa. Interlagos é uma das pistas mais importantes do circuito e onde muitos nomes desfilaram. Hamilton inclusive já venceu no Brasil e homenageou Senna ao pilotar o McLaren MP4/5P de 1990. 

Relação de Hamilton com o Brasil

Hamilton tem uma relação muito próxima com o Brasil, tanto que, em 2022, o inglês ganhou o título de cidadão brasileiro. Além de ter o carinho de muitos brasileiros, ele sempre disse que tem Senna como referência para ser piloto. Para a corrida no Brasil, ele tenta se recuperar de uma temporada de oscilações.

Atualmente, Hamilton está apenas na sexta colocação geral, a 204 pontos atrás de Oscar Piastri, primeiro colocado, com apenas cinco corridas até o final da temporada. Mesmo com poucas chances de título, Hamilton está focado e feliz ao pilotar a Ferrari em Interlagos, como Senna quis um dia.

Novo documentário de Ayrton Senna com versão de Adriane Galisteu ganha data de estreia

Na tarde do último sábado (4), Adriane Galisteu utilizou as redes sociais para anunciar ao público que finalmente sua versão da história ao lado de Ayrton Senna será contada em breve. Através de uma publicação em seu Instagram com registros ao lado do amado, a apresentadora revelou que a série “Meu Ayrton por Adriane Galisteu” já tem data para ser lançada.

A série documental ficará disponível a partir do dia 6 de novembro na HBO Max. Depois do sucesso do documentário sobre a vida de Senna, a nova produção promete revelar o relacionamento vivido pelos dois. “Depois de 30 anos, esta história também merece ser contada…”, postou a apresentadora. Galisteu foi a última namorada de Ayrton e estava com o piloto dias antes do fatídico acidente.

Detalhes

A nova produção contará com a participação de colegas e testemunhas que acompanharam de perto tanto a carreira do piloto quanto sua vida pessoal, oferecendo um olhar mais íntimo sobre os últimos anos de vida do astro do automobilismo.

Na série dramática produzida pela Netflix, Adriane foi interpretada pela atriz Julia Fioti, no entanto, sua participação contou apenas com alguns minutos, o que foi considerado injusto pelo grande público, enquanto outros relacionamentos de Senna, como o namoro com Xuxa, ganhou o maior destaque.


Ayrton Senna e Adriane Galisteu (Foto: Reprodução/Instagram/@galisteuoficial)

Viva o agora

Nos últimos dias, a apresentadora foi convidada do “Lady Nigth” e aproveitou o momento para abrir o coração com Tata Werneck. Ao ser questionada sobre a dor da perda com relação ao piloto, Galisteu foi direto ao ponto e aproveitou o momento para deixar uma reflexão ao público.

“Com as perdas fora de hora, do meu pai, Ayrton, meu irmão, aprendi que a gente tem que viver o agora, não é amanhã, é agora. Então, realize seus sonhos, faça o que tem vontade, aproveite o que você tem”, expressou a loira.

Galisteu também falou sobre a emoção de gravar produzir uma série e a importância de contar seu lado da história. Segundo a apresentadora de “A Fazenda”, a nova produção promete ser muito emocionante e tem certeza de que o público gostará de assistir os detalhes dos últimos dias do astro.

Bortoleto encara obstáculos na Fórmula 1

O piloto Gabriel Bortoleto se prepara para disputar pela primeira vez o Grande Prêmio de Singapura, no circuito urbano de Marina Bay, marcado por curvas fechadas, condições adversas e grande exigência para pilotos e máquinas. Ele demonstrou estar consciente dos obstáculos técnicos e ambientais, mas mantém otimismo quanto ao desempenho que poderá entregar na Fórmula 1.

Os desafios do traçado e condições climáticas

Marina Bay é conhecido por seu traçado intenso, com 19 curvas, muitos muros próximos e pouca margem de erro para ultrapassagens. Também chama atenção o cenário noturno da prova. O calor e a umidade elevados somam mais pressão física sobre pilotos e equipe. Bortoleto comentou que a corrida “à noite, os muros, o calor e a umidade” representam um grande desafio, mas que justamente isso dá emoção ao evento. Ele ressaltou que buscará se aclimatar ao traçado o mais rápido possível, encontrar ritmo e aproveitar oportunidades que surgirem.


Jovem piloto brasileiro vem encarando grandes desafios em sua temporada de estreia (Foto: reprodução/X/@gabortoleto85)

A Sauber, por sua vez, terá que adaptar o carro ao circuito que favorece desempenho em curvas, algo em que seu modelo atual vinha tendo melhor desempenho em pistas com retas maiores. Essa diferença técnica pode pesar contra Bortoleto, exigindo estratégia e precisão em cada trecho do circuito.

Metas, aprendizado e posicionamento

Para o brasileiro, o objetivo inicial é familiarizar-se com a pista e extrair o máximo de performance possível dentro das limitações. Ele reconhece que a estreia implica riscos e aprendizagem, especialmente por estar em uma etapa que muitos pilotos experientes já encaram com cautela.

Nas últimas corridas, Bortoleto vinha mostrando evolução consistente, e essa prova em Singapura pode expandir sua reputação se ele conseguir manter solidez. A expectativa é que ele use a corrida para demonstrar resistência e adaptabilidade, características valorizadas em ambientes urbanos e circuitos exigentes. O momento será crucial para reforçar que sua presença na Fórmula 1 não é acaso, mas fruto de talento e determinação. Um resultado satisfatório em Singapura pode consolidar seu espaço entre jovens pilotos a observar com atenção.

Lewis Hamilton se despede de Roscoe Hamilton

Lewis Hamilton anunciou a morte de seu cachorro, Roscoe Hamilton, com um texto emocionante publicado em seu instagram. Dias antes, o piloto de fórmula 1 já havia pedido orações para a recuperação de Roscoe, que estava internado após ser diagnosticado com pneumonia e sofrer uma parada cardíaca.

A parceria de Lewis e Roscoe

Lewis Hamilton revelou em entrevistas que antes de ter Roscoe como companheiro, o piloto analisou “provavelmente mil cães”. Hamilton queria um cachorro de pedigree impecável, e Roscoe tinha isso, já que sua mãe era uma campeã irlandesa, enquanto o pai era um campeão espanhol. 

O piloto de fórmula 1 na época detinha apenas um título mundial na categoria e defendia a equipe Mclaren. Quando foi anunciado sua mudança de equipe para a Mercedes, em 2013, Hamilton adotou Roscoe. O bulldog rapidamente ganhou o carinho do público e se tornou uma “celebridade” no paddock da categoria. 


Conta oficial da Fórmula 1 gravando a chegada de Roscoe no Paddock (Foto: Reprodução/Instagram/@f1)


Por muito tempo Hamilton fazia questão de levar Roscoe junto para as corridas de Fórmula 1, mas nos últimos anos, por conta da idade do cão, Roscoe só estava presente no Grande Prêmio da Inglaterra, país de nascença de Lewis. Nos demais GPs, Roscoe ficava com uma cuidadora de confiança de Hamilton. 

O cão ainda possuía um perfil no instagram, que atualmente conta com mais de 1 milhão de seguidores. Lá Hamilton sempre postava fotos e vídeos da rotina do cão, que variava entre dormir no sofá e passeios com outros cães. Lewis ainda compartilhou com o público que assim como ele, o bulldog seguia uma dieta vegana.

A despedida de Roscoe 

Na última sexta-feira (26), Hamilton já havia postado em suas redes sociais que Roscoe estava internado, o piloto pediu aos seguidores que rezassem pela melhora do cão. Na postagem, o piloto ainda revelou que o bulldog havia sido internado por conta de uma pneumonia e durante a internação, sofreu uma parada cardíaca. O heptacampeão revelou também que Roscoe estava em coma e não sabiam se ele iria acordar. 

Foi então que nesta segunda-feira, o piloto compartilhou com os seguidores que Roscoe havia partido na noite anterior com um texto emocionante: “Após quatro dias lutando com todas as forças que ele tinha, tive que tomar a decisão mais difícil da minha vida e dizer adeus ao Roscoe.(….) Obrigado a todos pelo amor e apoio que demonstraram ao Roscoe ao longo dos anos. Foi muito especial testemunhar e sentir isso. Ele faleceu no domingo à noite, 28 de setembro, nos meus braços.”


Publicação de Hamilton se despedindo de seu cão Roscoe (Foto: Reprodução/Instagram/@lewishamilton)


Na publicação, o piloto recebeu o apoio de diversos fãs e amigos famosos, como Kris Jenner, George Russel – seu ex-companheiro de equipe. As contas oficias das outras equipes também expressaram sua solidariedade com o piloto e até mesmo a conta oficial da categoria de automobilismo publicou diversas fotos de Roscoe ao longo dos anos no paddock, e desejou forças a Hamilton.

Norris relativiza momento da Red Bull na Fórmula 1

O piloto Lando Norris comentou recentemente sobre a fase considerada difícil pela Red Bull na Fórmula 1 e afirmou que o momento foi “superestimado”. Para o britânico, embora existam momentos de oscilação, a equipe rival segue forte e não vive uma crise tão grave quanto muitos veículos apontaram. A declaração surge em meio a debates sobre o equilíbrio de forças no grid e expectativas de recuperação rápida para o time austríaco.

Visão de Norris sobre o momento da Red Bull

De acordo com Norris, comentários sobre “crises” em grandes equipes muitas vezes são exagerados. Ele reconhece que a Red Bull enfrentou resultados menos expressivos em alguns Grandes Prêmios recentes, mas acredita que isso faz parte da dinâmica normal da F1. Para o piloto da McLaren, atribuir “má fase” com tom dramático diminui a percepção do nível técnico do time e reforça uma narrativa de instabilidade que não condiz com a realidade.


Lando Norris em ação com a McLaren (Foto: reprodução/X/@mclarenf1)

Ele ressaltou que a Red Bull ainda tem componentes técnicos sólidos, estrutura de suporte e pilotos experientes que podem reagir rapidamente. A frase “superestimada” indica que o momento difícil, embora exista, foi amplificado pela mídia e pelos fãs, criando uma impressão de colapso que não corresponde ao funcionamento real da equipe.

Implicações para a temporada e rivalidade

As declarações de Norris trazem reflexões sobre como se aborda crises em equipes tradicionais do automobilismo. Em um ambiente tão competitivo quanto a F1, variações de desempenho são naturais — erros de estratégia, desgaste de pneus ou condições climáticas adversas podem gerar resultados atípicos. Mas rotular essas situações como “má fase” permanente pode ignorar fatores externos e o potencial de recuperação.

Para a temporada em curso, isso significa que rivalidades como McLaren x Red Bull devem se pautar mais na consistência e adaptação do que em momentos pontuais. A visão de Norris dá ao público a oportunidade de enxergar crises com mais cautela e menos sensacionalismo, reconhecendo que em grandes equipes existe resiliência estrutural para responder aos desafios com ajustes rápidos e foco no longo prazo.

Bortoleto cresce com Sauber e mostra talento na Fórmula 1

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto vive um momento de afirmação em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Vindo de conquistas precoces em Fórmula 2 e 3, o piloto chegou à categoria máxima com expectativas altas. Mesmo pilotando a Sauber, que vive processo de transição para Audi em 2026, Bortoleto vem apresentando um desempenho bastante significativo.

Ano de gradativo aprendizado na estreia

A evolução técnica do piloto, ainda que em um carro menos competitivo, ilustra o talento de Bortoleto nas pistas. Desde o GP da Áustria, o novato não apenas pontuou, como também repetiu boas performances. Em grandes corridas como as de Bélgica e Itália, ele garantiu lugares entre os dez primeiros, mostrando consistência e superando adversidades.


Em sua temporada de estreia, o brasileiro vem desempenhando grande papel (Foto: reprodução/X/@F1)

Há que se destacar também a classificação impressionante em Hungaroring, que o colocou à frente de nomes experientes e consolidou sua evolução. Ele também vem mostrando controle sobre os momentos de pressão, aprendendo rápido com erros como os do GP da Inglaterra.

Superando o veterano e construindo reputação

Em diversas ocasiões, Bortoleto superou seu colega de equipe, o experiente alemão Nico Hülkenberg. Isso reforça que parte do mérito das boas atuações se deve não só ao trabalho dele, mas à melhora, ainda que tímida, da Sauber como conjunto. A equipe buscou algumas melhorias e encontrou ritmos competitivos capazes de eventualmente surpreender. Embora haja consciência de que o carro ainda não é páreo para disputar com equipes mais tradicionais, as performances de Bortoleto indicam que ele está cumprindo o papel esperado de subir sem pressa, mas de forma constante.

A temporada segue, e com ela as expectativas aumentam: tão importante quanto pontuar, será manter regularidade, extrair o máximo da Sauber e reforçar que talento jovem também pode construir história. Bortoleto sabe que ainda há caminho pela frente, mas o que já mostra em 2025 deixa claro que ele merece estar na Fórmula 1 por mérito.

Gabriel Bortoleto é ironizado em redes sociais na Fórmula 1

No último Grande Prêmio da Itália, o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto conquistou quatro pontos ao terminar na oitava colocação após largar em sétimo e enfrentar uma parada ruim nos boxes. O desempenho, embora consistente, passou em segundo plano depois de uma reação curiosa captada nas câmeras: surpresa diante da vitória de seu amigo Max Verstappen, tricampeão e favorito da corrida.

Reação gerou comentários nas redes

Nas redes sociais europeias, internautas brincaram com o momento. Comentários como “Ele tinha o carro mais rápido, ou de repente isso não importa mais porque é o Verstappen?”, “Que peculiar esse choque”, e “Por que fica tão surpreso que quem estava com o carro mais rápido venceu? Geralmente é isso que acontece”, viralizaram e se espalharam com humor, demonstrando como o piloto brasileiro rapidamente virou assunto por sua expressão e reação espontânea.

Apesar do “bloco de fãs virtuais” ironizando a cena, o resultado de Bortoleto teve peso significativo dentro do GP da Itália. O brasileiro largou bem, mostrou consistência em ritmo de corrida e precisou lidar com alguns contratempos que poderiam ter comprometido sua performance, como uma parada de boxes mais demorada do que o esperado. Além disso, viveu um momento de tensão nos bastidores quando quase foi atingido por Fernando Alonso, episódio que evidenciou o quão imprevisíveis são as situações no ambiente da Fórmula 1.


Max Verstappen em ação. Comentário sobre o piloto holandês gerou comentários em redes sociais (Foto: reprodução/Dutch Photo Agency/Red Bull Content Pool)

Brasileiro faz boa corrida em Monza

Mesmo com esses obstáculos, Bortoleto manteve a calma e a concentração, administrando sua estratégia até alcançar novamente a zona de pontuação. O oitavo lugar, embora não represente pódio, foi um resultado honroso para o jovem piloto, especialmente diante do cenário competitivo em Monza. Essa conquista reforça sua capacidade de adaptação e sua maturidade em enfrentar adversidades, pontos que certamente contam a favor em sua jornada para se consolidar como nome forte da nova geração da categoria máxima do automobilismo.

Cabe ressaltar que o colega de equipe do brasileiro, o piloto alemão Nico Hülkenberg saiu da corrida antes mesmo da largada devido a problemas em sua Sauber. Com isso, o brasileiro foi o único representante da escuderia no grid e ao longo da corrida em solo italiano.

Esse episódio mostra como, em um ambiente competitivo de alta performance como a F1, até reações humanas genuínas podem chamar atenção e ganhar repercussão. Bortoleto, naturalmente talentoso e focado, interferiu menos pela performance do dia e mais por sua expressão honesta diante de uma vitória esperada, mas ainda assim emocionante.

Charles Leclerc entra no mundo da moda com novo estúdio criativo

Durante as férias de verão da Fórmula 1, o piloto monegasco Charles Leclerc anuncia um projeto paralelo às pistas: um estúdio criativo chamado Sidequest, fundado ao lado do fotógrafo e cineasta Antoine Truchet e do estrategista de marca Nicolas Jayr. Eles criaram o projeto para outros atletas contarem suas histórias dentro do esporte de forma intensa e humana.

Criação do estúdio criativo

A ideia nasceu a partir de uma ideia de Leclerc, que propôs a Jayr um projeto para documentar sua própria rotina. Em 2022, os dois se uniram a Truchet e lançaram a série de vlogs 24 Horas em Mônaco, que retrata o dia a dia do piloto e traz relatos pessoais.

Antoine explica a motivação por trás do projeto:

Atletas como Charles vivem vidas incríveis… muita coisa acontece fora da competição. Então, queríamos mesmo criar um pequeno espaço onde pudéssemos transformar todas as suas buscas paralelas em histórias”

Antoine Truchet.

Anúncio da Sidequest, estúdio criativo de Charles Leclerc, Antoine Truchet e Nicolas Jayr (Vídeo: reprodução/Instagram/@side.quest)


Partindo dessa série inicial, a Sidequest evoluiu para um estúdio que conecta narrativas do esporte, cultura e criatividade, adotando uma estética europeia com alcance global.

Próximos passos da Sidequest

Com sedes em Mônaco e Amsterdã, a Sidequest busca produzir conteúdos autênticos ao lado de marcas e atletas. Segundo Truchet, a ideia é mostrar os esportistas além das competições, destacando seu papel como líderes culturais e fontes de inspiração para jovens.

Como o trio mantém contatos com profissionais das áreas de moda, cinema, design, fotografia, produção e música, eles formam equipes sob medida para cada projeto. O objetivo é trabalhar com parceiros que tenham uma visão própria, valorizem o processo criativo e desejem construir algo genuíno.


Nicolas Jayr, Charles Leclerc e Antoine Truchet para promover o estúdio criativo Sidequest (Foto: reprodução/Instagram/@side.quest)

Leclerc reforça que a Sidequest vai além da sua imagem como piloto, focando na criação coletiva: “Não se trata só de mim como marca, mas do que podemos construir juntos”, afirmou em entrevista à Adweek. Truchet ressalta o desejo de contar histórias que emocionem, enquanto Jayr destaca o diferencial do estúdio na combinação das três perspectivas (atleta, cineasta e estrategista) como base para toda a criatividade.

Ferrari renova contrato de Vasseur após meio de temporada decepcionante

A Scuderia Ferrari anunciou nesta quinta-feira (31) a renovação do contrato do chefe de equipe Frédéric Vasseur. O comunicado oficial encerra semanas de especulação sobre uma possível troca no comando da escuderia, que vive uma temporada 2025 aquém das expectativas na Fórmula 1.

Temporada irregular e falta de vitórias

A Ferrari ainda não venceu nenhuma corrida em 2025, apesar de ocupar a segunda colocação no Mundial de Construtores. A equipe soma 268 pontos a menos que a líder McLaren, e os resultados inconsistentes do carro SF‑25 têm levantado questionamentos ao longo do campeonato. Lewis Hamilton, contratado com grande expectativa, ainda não subiu ao pódio e foi desclassificado no GP da China por irregularidades técnicas. Além disso, terminou em sétimo no Japão e foi apenas quinto no Bahrein.

Já Charles Leclerc, mesmo com resultados melhores, também sente os efeitos da falta de evolução técnica do carro. Apesar de quatro pódios na temporada, o monegasco não conseguiu brigar diretamente pelas vitórias em nenhuma etapa até o momento.


Modelo SF-25 dirigido por Charles Leclerc no Grande Prêmio da Bélgica 2025 (Foto: reprodução/Nicolas Economou/Getty images embed)


Mesmo diante do cenário adverso, Vasseur vem reiterando que o potencial do carro ainda não foi totalmente explorado. Segundo ele, atualizações técnicas ao longo da temporada devem permitir ganhos graduais de performance.

Especulações e nomes cotados para substituição

Com os resultados abaixo do esperado, surgiram rumores de que a Ferrari poderia substituir Vasseur. Nomes como o de Christian Horner, ex-Red Bull, chegaram a ser especulados na imprensa europeia. No entanto, a renovação de contrato do francês afasta qualquer possibilidade de mudança imediata no comando técnico da equipe.

Segundo bastidores, o bom relacionamento interno com os pilotos e a diretoria, além do histórico de estabilidade administrativa promovido por Vasseur desde 2023, pesaram na decisão de manter sua liderança.

Confiança mantida para o futuro

O CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, destacou que a renovação representa confiança nos valores de inovação e consistência defendidos por Vasseur. O chefe francês agradeceu o apoio e afirmou que os últimos 30 meses serviram para estabelecer bases sólidas para o crescimento futuro da escuderia.

Lewis Hamilton também saiu em defesa de Vasseur, destacando que sua decisão de ir para a Ferrari esteve diretamente ligada ao estilo de liderança do dirigente. O heptacampeão afirmou confiar no trabalho da equipe técnica e pediu paciência com os resultados.

A aposta da Ferrari

 A renovação de Frédéric Vasseur sinaliza a aposta da Ferrari na estabilidade como caminho para a reconstrução de sua competitividade.

Apesar do desempenho decepcionante até aqui, a equipe acredita que a continuidade no comando pode ser decisiva para retomar o protagonismo na Fórmula 1 — especialmente com as grandes mudanças de regulamento previstas para 2026.

GP da Bélgica de 2021 teve corrida com metade dos pontos para os pilotos, relembre

O GP da Bélgica da Fórmula 1 de 2021 é lembrado como a corrida que teve a metade dos pontos para os pilotos. Isso aconteceu devido às fortes chuvas no Circuito de Spa-Francorchamps que impossibilitaram a continuação da corrida, que foi encerrada pela organização da prova e, com isso, foram dados somente metade dos pontos para os pilotos. 

A corrida 

No dia 29 de agosto de 2021, a corrida começou debaixo de chuva após 30 minutos de atraso. Os pilotos tiveram três voltas de aquecimento dos pneus, e a primeira tentativa de início do GP aconteceu com a presença do Safety Car na pista. A chuva não aliviou, e com isso, a bandeira vermelha foi acionada pela direção da prova mais uma vez, acontecendo diversas reclamações acerca da visibilidade de dentro dos carros. 

Inicialmente, a paralisação seria somente de 20 minutos, porém acabou durando 3 horas, perto do limite estabelecido de 4 horas para a realização de uma corrida. Devido ao tempo curto, a organização programou uma contagem regressiva de 60 minutos para o retorno da corrida, mas isso nunca aconteceu. Mesmo com a melhora do tempo, a chuva voltou a piorar e a FIA informou que o GP da Bélgica iria terminar antes mesmo do fim do cronômetro. 


Circuito do GP da Bélgica (Foto: reprodução/Instagram/@formula1)

Com somente uma volta sendo válida e três voltas realizadas ao todo, sob a presença do Safety Car, a organização entendeu e determinou que os pontos seriam distribuídos pela metade. Sem a disputa na pista, o top-10 foi o mesmo concluído na classificação, o que rendeu a Max Verstappen a sua sexta vitória na temporada, e o primeiro pódio da carreira de George Russell na Fórmula 1. 

Confira como ficou a classificação final 

Os dez pilotos que ganharam pontos foram Max Verstappen ficou com a primeira colocação e ganhou 12,5 pontos; em sequência veio George Russell que ganhou 9 pontos; Lewis Hamilton com 7,5; Daniel Ricciardo com 6; Sebastian Vettel com 5; Pierre Gasly com 4; Esteban Ocon com 3; Charles Leclerc com 2; Nicholas Latifi com 1; Carlos Sainz com 0,5; e os que não ganharam foram, Fernando Alonso, Valtteri Bottas, Antonio Giovinazzi, Lando Norris, Yuki Tsunoda, Mick Schumacher, Nikita Mazepin, Kimi Räikkonen, Sergio Perez e Lance Stroll.