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Matematicamente, Lando Norris ainda tem chances de alcançar e ganhar do Max Verstappen na Fórmula 1, porém, o britânico acredita que o cenário se tornou praticamente irreversível depois do GP dos Estados Unidos. Max Verstappen terminou na frente do britânico tanto na sprint quanto na corrida principal.
Fala de Lando sobre a decisão do campeonato
O piloto britânico falou: “comprometeu bastante, foi um momento decisivo para o campeonato. Viemos para o GP dos Estados Unidos com a mente aberta sem esperar dominar ou vencer”.
Disputa pelo título entre Lando e Max
Para ficar ainda na briga pelo título, Lando Norris precisava descontar 52 pontos no GP dos Estados Unidos. Porém, a vantagem de Verstappen só aumentou, uma vez que venceu a sprint e ficou com o terceiro lugar na corrida principal, enquanto o britânico ficou respectivamente em terceiro e quarto. A diferença entre os pilotos subiu para 57 depois da corrida.
Lando Norris comemorando a vitória (Foto: reprodução/Instagram/@landonorris)
Nos GPs dos Países Baixos e de Singapura, Norris conseguiu se impor, mas ele admitiu que esperava uma corrida mais difícil nos Estados Unidos, e tinha um único objetivo: conseguir somar mais pontos que Verstappen.
A meta quase foi alcançada pelo piloto, porém, em uma tentativa de passar Max, o holandês se defendeu e forçou Norris a sair da pista. Devido a esse fator, o britânico passou na frente do piloto da Red Bull e não devolveu a posição, a McLaren não o orientou a fazer a devolução, uma vez que os dois tinham saído da pista.
Após a ultrapassagem, o britânico sofreu uma punição de 5s, que foi acrescido no tempo de prova, e mesmo passando a linha de chegada em terceiro, ele perdeu o lugar no pódio para o Verstappen.
A Fórmula 1 está na reta final, faltam quatro etapas para o término e 146 pontos em disputa. A próxima acontece neste final de semana, entre os dias 25 e 27 com o GP da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.
Nesta sexta-feira (18), o Circuito dos Américas, em Austin, recebeu a Fórmula 1 para o Grande Prêmio dos Estados Unidos, e a Ferrari dominou o cenário. Carlos Sainz foi o mais rápido no único treino livre do fim de semana, com uma volta de 1m33s602, apenas 0s021 à frente de seu companheiro de equipe Charles Leclerc. Max Verstappen, que chegou a liderar parte da sessão, terminou em terceiro, 0s253 atrás do líder espanhol.
Resultado
O primeiro treino livre do GP dos EUA mostrou um domínio claro da Ferrari, com Carlos Sainz e Charles Leclerc conquistando a primeira e a segunda posição, respectivamente. Max Verstappen, da Red Bull, completou o pódio, destacando-se em uma sessão marcada por estratégias diversas e muitos desafios na pista.
Resultados da última corrida no circuito das Américas (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Ferrari no comando desde o início
O treino livre foi uma prova de força da Ferrari, que mostrou sua capacidade de adaptação ao longo da sessão. Sainz, Leclerc e Verstappen se alternaram nas primeiras posições durante os primeiros minutos, com a RBR também fazendo um jogo estratégico forte. No entanto, foi a Ferrari quem levou a melhor nos momentos finais, com Sainz marcando a volta mais rápida e consolidando a dobradinha da equipe italiana.
Ferrari iniciou a corrida em grande vantagem (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)
Verstappen, que dominou os primeiros 20 minutos da sessão, parecia confortável com o ritmo da RBR, mas foi surpreendido pela consistência dos tempos da Ferrari. O holandês chegou a fazer sua volta rápida no início do treino, utilizando os pneus de faixa vermelha, mas não conseguiu melhorar quando outros pilotos começaram a trocar para os mesmos compostos mais adiante. Enquanto isso, Charles Leclerc, após várias tentativas de volta rápida, conseguiu ultrapassar Verstappen, garantindo o segundo lugar e reforçando a performance competitiva da Ferrari.
Red Bull e McLaren também na disputa
Além da batalha entre Ferrari e Red Bull, a McLaren também esteve presente na disputa. Lando Norris e Oscar Piastri, quarto e quinto colocados, respectivamente, fecharam a sessão em tempos próximos ao de Verstappen, demonstrando o crescimento da equipe britânica nesta temporada. Norris ficou apenas 0s2 atrás do tempo de Sainz, enquanto Piastri completou a sua melhor volta com uma diferença de 0s3 para o líder, mantendo a McLaren como uma das principais forças do grid.
McLaren também esteve na disputa, mas não alcançou o top 3 (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)
Enquanto isso, a Mercedes não teve o mesmo brilho. Lewis Hamilton e George Russell lutaram por posições nas primeiras voltas, mas ambos enfrentaram dificuldades nas fases finais da sessão. Hamilton chegou a perder o controle de seu carro no setor 1, gerando uma bandeira amarela temporária. Russell, por sua vez, oscilou entre os primeiros colocados antes de ser superado por Verstappen e os dois pilotos da McLaren, terminando em sétimo.
Desafios no Circuito das Américas e expectativas para o fim de semana
O novo asfalto do Circuito das Américas se provou um desafio para os pilotos, resultando em várias escapadas de pista e adaptações nas estratégias. Durante os primeiros minutos do treino, as equipes optaram por utilizar os pneus duros, enquanto avaliavam as condições da pista e coletavam dados sobre o desgaste dos compostos. A Red Bull foi a primeira a mudar para os pneus macios, colocando Verstappen novamente na frente, mas as outras equipes, como Ferrari e Mercedes, aguardaram os minutos finais para testar seus carros com os compostos mais rápidos.
Top 3 do primeiro treino livre na GP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Essa única sessão de treino livre, parte do formato de corrida sprint do fim de semana, obrigou todas as equipes a fazer ajustes rápidos em suas configurações. Com apenas 60 minutos de pista antes da classificação, não houve tempo para erros. As equipes precisaram equilibrar testes de ritmo de corrida e de qualificação, enquanto lidavam com as constantes mudanças nas condições da pista.
Para o restante do fim de semana, a expectativa é de que Ferrari e Red Bull continuem disputando a ponta, com a McLaren correndo por fora. Verstappen, apesar de terminar em terceiro, ainda é um favorito natural para a corrida, mas o ritmo da Ferrari no treino levanta questionamentos sobre uma possível surpresa no GP dos EUA.
Antes da temporada de 2024 começar, a Fórmula 1 recebeu a notícia de que Lewis Hamilton iria sair da Mercedes e ir para a Ferrari a partir do ano que vem. Agora, o heptacampeão revelou como foi contar acerca da mudança para Toto Wolf, chefe de equipe, um nome bem importante na trajetória do britânico na equipe. Na Mercedes, Lewis ficou 12 anos que rendeu seis títulos de pilotos e oito de construtores.
Como Hamilton contou para o Toto
O britânico falou: “foi realmente assustador contar ao meu chefe”. Toto chegou para liderar a Mercedes, no mesmo ano em que Hamilton juntou-se ao time, em 2013, e desde a chegada dos dois, eles construíram uma relação de muita confiança.
Foto: Lewis Hamilton pela Mercedes (reprodução/Instagram/@lewishamilton)
Porém, as últimas negociações para a renovação de contrato entre Lewis e a equipe passaram a ser cada vez mais demoradas e os rumores de uma possível transferência para a equipe de Maranello começaram a se espalhar e ganhar bastante força.
O heptacampeão comunicou a sua decisão para Toto Wolf durante um café da manhã conjunto, onde revelou o que sentiu ao fechar o contrato com a Ferrari.
“Desde o momento em que assinei o contrato, tive uma enxurrada de emoções”, revelou o britânico.
Lewis Hamilton irá vestir o tão conhecido macacão vermelho da Ferrari pela primeira vez de forma oficial, no GP da Austrália de 2025, e ele já vai ter completado 40 anos de idade e não escondeu que vestir o macacão da equipe italiana vai ser uma realização de um sonho de sua infância.
O britânico revelou: “eu costumava assistir Michael Shumacher quando criança e todo piloto olhava para aquele carro e pensava: ‘Como seria sentar no cockpit vermelho?’”.
Substituto do Hamilton
Toto Wolf ainda demorou vários meses depois da decisão do britânico para anunciar quem seria o o substituto. No GP da Itália, a Mercedes anunciou que Andrea Kimi Antonelli irá substituir o heptacampeão.
A nova minissérie da Netflix Brasil, “Senna”, contará sobre a vida e carreira de um dos maiores pilotos de fórmula 1 de todos os tempos, Ayrton Senna. A produção revelou as imagens oficiais dos personagens nesta quarta-feira (29). A série está prevista para estrear dia 29 de novembro e tem Gabriel Leone no papel do piloto, que morreu em um trágico acidente em 1994, além de Julia Foti (Adriane Galisteu), Pâmela Tomé (Xuxa), Alice Wegmann (Lillian de Vasconcellos), Gabriel Louchard. (Galvão Bueno) e Hugo Bonemer (Nelson Piquet).
A minissérie
Ao longo de seis episódios, a minissérie mostrará, pela primeira vez na ficção, a jornada de Ayrton, mostrando suas superações, alegrias, tristezas e explorando sua personalidade e suas relações pessoais. A história começa com o início da carreira do tricampeão de Fórmula 1, do kart até sua mudança para a Inglaterra para competir na Fórmula Ford, e segue até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.
A produção teve assinatura de Vicente Amorim e como showrunner, e diretor-geral, além de Julia Rezende como diretora, Senna é produzida pela Gullane e foi realizada com o apoio do Senna Brands e de familiares do piloto.
O elenco
Ayrton Senna (Gabriel Leone)
O piloto brasileiro foi tricampeão mundial de Fórmula 1 e morreu em um acidente no circuito de Imola, na Itália, em 1994.
Gabriel Leone como Ayrton Senna na minissérie “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Lilian de Vasconcellos (Alice Wegmann)
Ela foi casada com Senna por apenas um, ano, de 1981 a 1982.
Alice Wegmann como Lilia de Vasconcellos na minissérie “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)
Adriane Galisteu (Julia Foti)
A apresentadora começou a namorar o piloto um ano antes de sua morte, ambos planejavam se casar.
Julia Foti como Adriane Galisteu na minissérie “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Xuxa (Pamela Tomé)
A apresentadora e Senna viveram um relacionamento entre os anos de 1988 a 1990.
Pamela Tomé como Xuxa em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)
Viviane Senna (Camila Márdila)
Irmã do piloto e fundadora do Instituto Ayrton Senna após sua morte
Camila Márdila como Viviane Senna na minissérie “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Galvão Bueno (Gabriel Louchard)
O apresentador narrava muitas das corridas de F1 de Senna participava e também era um grande amigo pessoal do piloto.
Gabriel Louchard como Galvão Bueno em produção da Netflix sobre Ayrton Senna (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Nelson Piquet (Hugo Bonemer)
Conhecido como um dos maiores pilotos brasileiros e também assim como Senna tem o título de tricampeão mundial de Fórmula 1.
Hugo Bonemer interpreta Nelson Piquet em minissérie sobre Ayrton Senna (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)
Niki Lauda (Johannes Heinrichs)
Piloto austríaco tricampeão mundial de F1, que ficou gravemente ferido em um acidente em 1976.
ohannes Heinrichs interpreta Niki Lauda em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Alain Prost (Matt Mella)
Piloto francês, grande rival de Senna nas pistas e tetracampeão mundial.
Matt Mella como Alain Prost em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Frank Williams (Steven Mackintosh)
Empresário britânico. Ficou conhecido como fundador e dirigente da equipe de Fórmula 1 Williams.
Frank Williams é interpretado por Steven Mackintosh em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Roland Ratzenberger (Lucca Messer)
Piloto austríaco que também morreu em um acidente em 1994.
Roland Ratzenberger como Lucca Messer na minissérie Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Rubens Barrichello (João Maestri)
Piloto brasileiro.
João Maestri interpreta Rubens Barrichello em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Jean-Marie Balestre (Arnaud Viard)
Presidente da Federação Internacional de Autombolismo (FIA), no período de 1986 a 1993.
Arnaud Viard é ex-presidente da FIA Jean-Marie Balestre em minissérie sobre Ayrton Senna (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Laura Harrison (Kaya Scoledario)
Jornalista que cobre a Fórmula 1 a personagem é fictícia e representa os profissionais da área.
Kaya Scoledario intepreta Laura Harrison em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Miltão (Marco Ricca)
Milton da Silva, ou mais cinhecido como Miltão, o pai de Ayrton Senna.
Marco Riccacomo Miltão, pai de Ayrton Senna, em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Neide Senna, a Zazá (Suzana Ribeiro)
A mãe do piloto, Ayrton Senna.
Suzana Ribeiro é Neide Senna em “Senna” (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
A minissérie “Senna” conta com elenco brasileiro e internacional. A produção foi rodada em diversas localidades no Brasil, há cenas filmadas na cidade de São Paulo e Angra dos Reis, município do estado do Rio de janeiro, já fora do país as filmagens foram feitas na Argentina, Uruguai e Reino Unido.
Neste último final de semana aconteceu o GP de Singapura, onde Max Verstappen foi punido pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) com a prestação de serviço comunitário por ter usado um palavrão para definir o seu carro. Pilotos como Lando Norris e Lewis Hamilton se manifestaram a favor do holandês, e agora Toto Wolf, chefe de equipe da Mercedes, se posicionou acerca do assunto.
Fala do chefe de equipe da Mercedes
Toto Wolf admitiu que o uso excessivo de palavrões pelos pilotos no rádio pode ser prejudicial para a imagem da Fórmula 1, e ainda falou que a categoria precisa de momentos reais, mencionando à honestidade do piloto em momentos de pressão.
O chefe da Mercedes falou: “Acho que há um argumento de xingamentos e grosserias no rádio não são coisas que deveriam acontecer. Se for muito ruim, acaba sendo desrespeitoso com quem está do outro lado da linha. Mas eu não necessariamente baniria essas palavras”.
O austríaco ainda falou mais e revelou que o esporte não pode correr o risco de perder sua paixão e sua personalidade. “Queremos ter emoções. Queremos esses momentos brutos. Entendemos que os pilotos vão ao extremo, mas se pudermos diminuir um pouco a intensidade, acho que seria bom”.
Protesto de Max Verstappen
Max Verstappen no GP de Singapura (reprodução/Instagram/@maxverstappen1)
Como forma de protesto pela punição que recebeu, o holandês deu respostas monossilábicas durante as entrevistas oficiais da Fórmula 1 em Singapura, e ainda organizou uma coletiva própria e cogitou deixar a Fórmula 1 pelo cansaço com “coisas bobas”.
Verstappen revelou: “Não sei o quanto eles levarão a sério esse tipo de coisa. Mas para mim, em um determinado momento, basta. E veremos. Não há problema porque a Fórmula 1 continuará sem mim, e também não é um problema para mim”.
Toda essa polêmica começou quando o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, criticou o uso excessivo de palavrões dos pilotos, especialmente nas comunicações pelo rádio. Ele chegou a fazer uma comparação com os rappers, que foi prontamente rebatida por Lewis Hamilton.
Na temporada de 2023, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), as equipes e os pilotos debateram a ideia de adicionar uma quarta zona de DRS no GP de Singapura. Na época, as equipes ficaram reticentes quanto à mudança e nada foi feito. Mas, tudo modificou para a edição de 2024 e a FIA confirmou um novo ponto de abertura da asa móvel entre as curvas 14 e 16.
Novo ponto de abertura de asa no GP
O trecho que recebeu o novo ponto de DRS, passou por uma reformulação no ano passado, quando as curvas de número 16 e 19 foram cortadas e substituídas por uma nova reta de 400 metros. A alteração se deu pelas obras na orla do porto.
Devido ao novo trecho de alta velocidade, os pilotos, as equipes e a FIA debateram a possibilidade de adicionar um novo trecho de DRS no GP de Singapura. Mas, ainda que os pilotos tenham se posicionado a favor da mudança, algumas equipes e a entidade que rege o esporte estavam com receio devido a curva 15, que tem uma ligeira queda para a esquerda. Existia essa preocupação em como os pilotos iam enfrentar o trecho com a asa traseira aberta.
Para a corrida dessa temporada, a Fia repensou a situação e confirmou a adição de novo ponto de DRS. O trecho foi recapeado para a prova de 2024, assim como as curvas 3 e 9, e 10 e 12.
Além da nova zona de DRS, a Fia manteve os pontos de abertura de asa localizados nas saídas da curva 5, 13 e 19.
A etapa da categoria
A Fórmula 1 volta neste final de semana, entre os dias 20 e 22, no GP de Singapura, sendo ela a 18ª etapa da temporada de 2024, nas ruas de Marina Bay.
Lewis Hamilton esperava ter a oportunidade de trabalhar com Adrian Newey quando desembarcasse em Maranello para pilotar a Ferrari, a partir da temporada de 2025 da Fórmula 1, isto não irá acontecer, uma vez que o Newey optou pela Aston Martin. Mesmo tento admitido que desejava trabalhar com o projetista, o heptacampeão reforçou a ideia do coletivo e afirmou que fica mais animado em saber que existe um “grupo de pessoas apaixonadas” na equipe italiana.
Futuro de Newey decidido
No início de maio, Adrian Newey anunciou a saída da Red Bull, e isso despertou o interesse de muitas equipes do grid. A Ferrari havia disparada como favorita, porém, o engenheiro ficou encantado com o projeto e com as instalações do time de Lawrence Stroll, e por isso, decidiu acertar com a Aston Martin e se juntar a Enrico Cardile, Andy Cowell, Dan Fallows, Bob Bell entre outros.
Hamilton sobre Adrian
O piloto da Mercedes foi questionado acerca da decisão de Newey: “acho que qualquer um quer trabalhar com Adrian. Teria sido bom, mas é apenas um indivíduo. O que mais me deixa entusiasmado é o fato de trabalhar com toda uma equipe de pessoas apaixonadas que não ganham um campeonato há muito tempo. É ótimo me juntar a eles e tentar fazer essa jornada juntos”.
Deixado o futuro na Ferrari de lado, Hamilton falou sobre o histórico das últimas corridas da Mercedes e o que espera para o GP de Baku: “viemos de dois resultados nada excepcionais nas últimas corridas. Estamos trabalhando muito para ainda ter um bom carro e acho que estamos tentando otimizá-lo”.
Lewis Hamilton finalizou: “nunca fizemos um trabalho espetacular aqui no Azerbaijão, mas acho que estamos fazendo as perguntas certas. Tentaremos maximizar os treinos livres e esperamos ter um fim de semana melhor que os dois último. Analisaremos algumas das alterações que foram feitas nesses dois finais de semana, e também no que diz respeito às atualizações, para tentar entender qual é o caminho certo”.
A Fórmula 1 volta às pistas no final de semana dos dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.
Neste final de semana, o GP da Itália conta com duas estreias na Fórmula 1. Uma delas é a de Franco Colapinto, que foi efetivado como titular da Williams depois da demissão de Logan Sargeant, porém, a outra estreia vem sendo aguardada há alguns meses. Kimi Antonelli irá representar a Mercedes pela primeira vez em um treino livre, o primeiro dos três em Monza.
Número escolhido por Antonelli
O italiano definiu que irá usar o número 12 para marcar o carro da Mercedes. O jovem vive na expectativa de ser confirmado como substituto de Lewis Hamilton de maneira oficial da Mercedes a partir da próxima temporada, e este número é bastante conhecido pelo público brasileiro.
O número 12 já foi utilizada em corridas oficiais por 151 pilotos na história da Fórmula 1 desde 1950. Porém, quem mais vezes largou para uma prova com este número, foi o tricampeão mundial Ayrton Senna, que utilizou o número em 64 corridas durante os anos de 1985 e 1988.
Usando o número 12, Senna passou três anos de Lotus e o primeiro de McLaren, justamente quando conquistou o título de 1988. Com isso, deixou de usar o número em favor do #1. Quando o brasileiro saiu do posto de campeão vigente e perdeu o direito ao #1, a categoria já tinha mudado as regras e estabelecido, que a numeração seria diretamente ligada à classificação do ano anterior.
Pilotos que usaram o #12
Outros brasileiros que usaram o número depois de Senna, seja por obrigação por conta das regras ou escolha própria foram: Pedro Paulo Diniz, em 16 corridas em 1999; Felipe Massa por 37 provas entre 2004 e 2005; bem como Felipe Nasr, em 40 corridas nos anos de 2015 e 2016.
Apesar de 151 pilotos já terem usado o número 12 na história, apensa 30 correram mais de 30 provas. Dentre estes 30, estão os campeões mundiais como Nigel Mansell (59 GPs), Niki Lauda (30), Jenson Button (18), Graham Hill (17) e Jack Brabham (6).
No GP da Holanda, Lando Norris teve um domínio muito impressionante, ele conseguiu terminar a corrida 22s na frente de Max Verstappen. Restando apenas nove corridas até o final da temporada, uma curiosidade paira no ar: será que é possível o piloto da McLaren sonhar com a conquista do primeiro título na Fórmula 1? Matematicamente falando, é possível, porém, será necessária uma reta final perfeita para que ele dependa somente de si.
O que Norris precisa para ganhar o campeonato?
Da Itália até Abu Dhabi, última corrida, serão colocados em jogo 258 pontos, 225 para as nove vitórias, 24 para os três primeiros lugares nas sprint que ainda tem e 9 das voltas mais rápidas. Até o momento, Max Verstappen está com 295 pontos e Lando Norris 225.
Excluindo os pontos extras das voltas mais rápidas, e Lando vencendo todas as corridas que restam e os sprints, ele chegaria a 474 pontos. Porém, Verstappen não pode ser imediatamente o segundo sempre, pois com isso, ele alcançaria 478 pontos, e conquistaria o tetracampeonato. Dentro desse cenário, a McLaren precisaria de pelo menos duas dobradinhas com Oscar Piastri para bater o holandês.
Se Norris perde algum GP para Max, porém, termine em segundo e consiga todos os outros pontos em jogo, ainda assim, não daria para conquistar o título, pois o resultado seria 485 x 476 para o holandês.
O cenário ideal para Lando ganhar o campeonato é necessário que ele conquiste todos os pontos possíveis, vitórias e voltas mais rápidas. Isso acontece pelo fato de que, mesmo que Verstappen fosse o segundo nos GPS e também nas sprints, o britânico chegaria ao título com 5 pontos de vantagem, 483 x 478.
E mesmo assim, a busca pela reta final perfeita é arriscada, pois a Red Bull, equipe de Max, poderia fazer o Sergio Pérez roubas as voltas mais rápidas do britânico. Nesse caso, a equipe precisaria de seis, uma vez que o empate daria a Norris a vantagem devido ao número de vitórias, 11 contra sete do holandês.
Se Lando não vencer nenhuma corrida até o final da temporada, Verstappen pode terminar em quarto o até mesmo em quinto em algumas corridas para levar o título. Resumindo, o que a McLaren precisa fazer é tirar Verstappen do segundo lugar, com Lando Norris em primeiro e Piastri em segundo.
As outras equipes
É interessante observar como McLaren e Red Bull irão lidar com a Mercedes e a Ferrari. No GP da Holanda, Charles Leclerc ficou em terceiro lugar, em um surpreendentemente confronto direto contra Piastri. Antes da pausa, a Mercedes vinha embalada por três vitórias em cinco circuitos, e queda de rendimento em Zandvoort não deixou de ser uma surpresa. Devido a isso, a expectativa é que Lewis Hamilton e George Russell se recuperem nas corridas que faltam e roubem pontos preciosos para as equipes de Lando e Verstappen.
Max Verstappen revelou que não planeja seguir na Fórmula 1 por muito mais tempo. Prestes a completar 200 GPs na categoria, o holandês de 26 anos descartou a possibilidade de chegar aos 400 e garantiu que a carreira já passou da metade.
Contrato do piloto
O holandês tem contato com a equipe Red Bull até o final da temporada de 2028, porém, já deixou claro que pode abandonar a categoria no final do vínculo atual por não concordar com os rumos do campeonato. Questionado se se vê na Fórmula 1 para completar as 400 corridas, Max respondeu: “Não”, direto e reto.
O piloto minimizou: “passamos da metade (da minha carreira) com certeza. Foi uma jornada incrível. 200 corridas. Não parecem que foram 200. Mas, claro, estamos fazendo muitas corridas agora em um ano, então vai somando muito rápido”.
Verstappen está na Fórmula 1 desde quando tinha 18 anos, e já conquistou três títulos, 61 vitórias e 107 pódios. Olhando para a sua carreira, o holandês aponta quais foram os mais momentos memoráveis da carreira: a primeira vitória, que aconteceu no GP da Espanha no ano de 2016, e a conquista do primeiro título.
Acerca da primeira vitória, Verstappen revelou: “honestamente, acho que vencer a primeira corrida, isso é sempre muito emocionante, pois você sonha com isso quando é pequeno. Estar no pódio na F1 e aí estar no degrau mais alto, acho que é sempre muito especial”.
Sobre o primeiro título, Max respondeu: “e vencer o primeiro campeonato, esse tipo de coisa. Serão sempre coisas incríveis que vou recordar depois da minha carreira”.
Próxima corrida
Depois das férias de verão, a Fórmula 1 está de volta neste final de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, que acontece no circuito de Zandvoort.