Organize Automaticamente a Ordem das Cenas de Forma Inteligente com um Editor de Vídeo com IA

Uma boa estrutura de cenas determina como o público entende o conteúdo e influencia diretamente a força da narrativa. Existe um fluxo claro de atenção e de orientação narrativa. Cenas mal posicionadas são disruptivas e podem fazer com que o interesse do público desapareça rapidamente. O tempo dedicado ao ordenamento manual pode ser longo, já que clipes desorganizados não oferecem clareza imediata. É preciso revisar, cortar, arrastar e reorganizar até que a linha do tempo finalmente pareça correta. O Pippit elimina essas barreiras com uma automação avançada da organização de cenas. Seu mecanismo reconhece padrões tanto em imagens quanto em áudio, permitindo que você dedique mais tempo à criação do conceito em vez de lutar com a linha do tempo.

A Compreensão de Fluxo Narrativo e Lógica Visual pela IA

O Pippit analisa cada clipe para identificar temas principais, ações visíveis e elementos que indicam continuidade. Ele interpreta o contexto examinando movimentos, objetos, faixas de voz e interações exibidas na tela. Esse processo gera um mapa visual que facilita a fluidez narrativa. A plataforma também utiliza pontuação de relevância para determinar como cada clipe se relaciona com a história como um todo. Isso ajuda a formar grupos coesos que correspondem à intenção do projeto. É nesse ponto que um editor de video IA se torna útil, pois realiza análises complexas que normalmente exigiriam habilidade profissional elevada. Sua rede cria um arranjo lógico mesmo quando os clipes chegam em ordem aleatória. Assim, você obtém uma base organizada sem abrir mão da liberdade criativa.

Os Recursos Inteligentes de Organização de Cenas do Pippit

O Pippit começa agrupando cenas em partes funcionais, como introduções, momentos de destaque e chamadas finais. Isso traz organização imediata a vídeos bagunçados. Ele também ajusta o ritmo de diferentes formatos, como anúncios curtos, vídeos de produtos e posts rápidos para redes sociais. O tempo é importante, mas a direção emocional também é. O Pippit identifica mudanças de tom dentro dos clipes e os ordena de modo a formar um arco fluido. Isso ajuda a contar histórias mais fortes sem exigir tanto trabalho manual. Ele também é compatível com roteiros multilíngues, narrações por IA e avatares realistas para ampliar o engajamento. Como gerador de video IA, o Pippit unifica narração, visual e ritmo em um fluxo consistente, mesmo em projetos voltados a públicos globais.



Passos para Organizar Automaticamente a Ordem das Cenas com um Editor de Vídeo com IA

Passo 1: Configure suas cenas dentro do editor

Acesse a plataforma e conclua o cadastro. Vá ao painel principal de criação, semelhante a guia “Gerador de vídeos”. Adicione um prompt descrevendo o fluxo narrativo. Envie mídias de referência para ajudar a IA a entender o contexto. Clique na guia “Mídia” e envie arquivos do seu dispositivo, celular, Dropbox ou link. Se não tiver nada pronto, selecione itens da biblioteca. Clique em “Gerar” para iniciar o processo automatizado.



Passo 2: Deixe a IA organizar automaticamente as cenas

O gerador de vídeo com IA edita e organiza as cenas de acordo com seu prompt e sua mídia de referência. Ele gerencia transições, ritmo e aprimoramentos de vídeo para criar uma sequência fluida. Durante isso, adiciona automaticamente avatares, voz, letras, legendas e fotos/vídeos.



Ele aperfeiçoa seu vídeo final e fornece de 4 a 5 versões preliminares. Escolha a que tiver a melhor estrutura e clique em “Editar mais” para ajustar detalhes.



Passo 3: Finalize sua sequência e exporte

Dentro do editor, ajuste manualmente a ordem das cenas, se necessário. Atualize legendas manualmente, adicione textos e personalize alinhamento, tamanho e cor. Aplique efeitos, filtros, acrescente música de fundo ou remova o fundo, conforme necessário.



Quando a sequência estiver concluída, clique na guia “Exportar” no canto superior direito. Você pode publicar diretamente nas redes sociais em “Publicar” ou salvar o arquivo com suas configurações preferidas usando a guia “Baixar”.



Situações em que a Organização Inteligente de Cenas Faz Diferença

O Pippit facilita a narrativa de produtos ao organizar clipes em ordem lógica para exibir funcionalidades. Um vídeo de demonstração fica mais claro quando o espectador acompanha o processo passo a passo. A organização estruturada também é útil para criadores de tutoriais, que precisam lidar com muitas etapas pequenas na ordem correta. Anúncios se tornam mais eficazes porque começam com momentos fortes, mantendo o público engajado até o fim. As transições são suaves para preservar a atenção e reforçar o profissionalismo do conteúdo. Esse tipo de estrutura automática é utilizado em diversas indústrias para acelerar a produção e manter o interesse pela marca.

Ajustando a Sequência Organizada pela IA Sem Abrir Mão do Controle Criativo

Você pode reorganizar qualquer ordem de cenas definida pelo Pippit. Isso mantém seu estilo pessoal em destaque. Pode mover cenas de abertura para depois ou reposicionar os momentos de destaque do produto. Também é possível inserir transições para melhorar a conexão entre partes organizadas automaticamente. Os ajustes manuais adicionam personalidade, enquanto a estrutura base economiza tempo. Esse equilíbrio oferece liberdade e estabilidade nos projetos. Assim, você consegue combinar elementos feitos à mão com arranjos gerados por IA para criar um corte final único. Essa abordagem funciona bem especialmente na etapa de refinamento, quando o objetivo se torna melhorar qualidade de video.



Melhores Práticas para Organizar seu Vídeo com o Pippit

Aproveite as mudanças de cena para manter o ritmo visual. Alterne entre planos gerais, closes e cenas de ação para enriquecer a experiência. Posicione CTAs em pontos estratégicos, onde o interesse do público está mais alto. Ajuste o ritmo da mensagem para deixá-la mais fluida. Seja econômico no cronograma: elimine clipes desnecessários. Isso ajuda o espectador a manter a atenção e evita interpretações equivocadas. A estrutura do Pippit auxilia nessas funções e contribui para ciclos de produção mais rápidos e com maior engajamento.

Conclusão

A automação elimina trabalho improdutivo e libera recursos para pensar de forma criativa. O Pippit oferece uma base sistematizada que simplifica o planejamento de vídeos. Sequências complexas são facilitadas, já que a plataforma gerencia a estrutura. Enquanto você define o tom final, os visuais e a mensagem, ganha estabilidade. Dessa forma, é possível contar histórias de forma mais coesa mesmo em um ambiente de marketing acelerado.

Nvidia e Amazon avançam rumo à próxima era da IA

A Amazon anunciou nesta terça-feira que vai usar a tecnologia NVLink Fusion da Nvidia em seus futuros chips de inteligência artificial e apresentou novos servidores Trainium. A iniciativa busca acelerar a computação em nuvem para grandes clientes de IA. O anúncio foi feito durante a conferência anual de computação em nuvem da AWS em Las Vegas, que reúne milhares de profissionais do setor.

A NVLink permitirá que os chips Trainium4 se comuniquem de forma mais rápida e eficiente, essencial para treinar grandes modelos de IA. Os novos servidores trazem mais capacidade e consomem menos energia, reforçando a competição da AWS com empresas como Nvidia e Intel.

NVLink Fusion e o futuro da computação em IA

A tecnologia NVLink Fusion cria conexões rápidas entre múltiplos chips, permitindo que servidores troquem informações com mais eficiência durante o processamento de inteligência artificial. A AWS não informou a data de lançamento do chip Trainium4, mas ele será usado nas chamadas “Fábricas de IA”, uma infraestrutura exclusiva para clientes.


Amazon anuncia uso de tecnologia Nvidia em chips de IA (Foto: reprodução/X/@CryptoNewsHntrs)


Segundo Jensen Huang, CEO da Nvidia, a parceria estabelece a base para a “revolução industrial da IA”, acelerando a adoção de inteligência artificial em empresas de diferentes setores e países. Analistas destacam que isso pode reforçar a posição da AWS como líder em serviços de nuvem para IA.

Novos servidores e desempenho ampliado

Além do Trainium4, a AWS lança servidores com chips Trainium3, cada um com 144 unidades e quatro vezes mais capacidade que a geração anterior. O consumo de energia caiu 40%, aumentando significativamente a eficiência e reduzindo custos operacionais para os clientes. Dave Brown, VP de serviços de computação da AWS, afirmou que o objetivo é oferecer desempenho confiável aliado a preços competitivos, garantindo uma solução atraente para empresas de diferentes portes e setores.

Os novos servidores permitem que clientes corporativos tenham acesso a máquinas mais rápidas, escaláveis e preparadas para rodar modelos de IA complexos. Com maior capacidade, eficiência energética e custo-benefício, a AWS fortalece sua posição no mercado de computação em nuvem e inteligência artificial, oferecendo infraestrutura robusta que acompanha a crescente demanda por soluções de alta performance.

Nvidia surpreende Wall Street e acelera disputa bilionária pela infraestrutura da IA

A movimentação dos investidores mudou de tom nesta quarta-feira (19), quando a Nvidia divulgou resultados acima do esperado e colocou fim a semanas de tensão no setor de tecnologia. A empresa registrou receita de US$ 57 bilhões no terceiro trimestre, superando as projeções e reforçando a confiança do mercado no avanço da inteligência artificial.

O desempenho se soma a um salto expressivo no lucro por ação, que subiu para US$ 1,30, e reforça a posição da companhia como peça central na infraestrutura que sustenta os modelos de IA usados por gigantes de tecnologia.

Data centers puxam o crescimento

A participação da Nvidia no universo gamer, por anos sua principal vitrine, já não define mais o negócio. No trimestre, o segmento de jogos gerou US$ 4,3 bilhões em receita, uma quantia relevante, mas pequena diante dos US$ 51,2 bilhões vindos de data centers, onde estão os chips usados para treinar e operar modelos avançados de IA.

Esse avanço é impulsionado por empresas como Microsoft, Google, Amazon e Meta, que aumentam investimentos em infraestrutura digital. A estimativa é de que esses aportes cresçam mais de 30% nos próximos 12 meses, consolidando a Nvidia como fornecedora essencial de processamento para a nova economia da IA.


Resultado da Nvidia em data centers (Vídeo: reprodução/X/@SentinelFlash)


Previsão surpreende e empurra mercado para cima

Mesmo com números fortes, a maior reação veio das projeções para os próximos meses. A Nvidia espera receita de cerca de US$ 65 bilhões no próximo trimestre, superando as estimativas dos principais analistas do setor. Segundo Jensen Huang, a demanda pelos novos chips Blackwell segue acima da capacidade disponível, e estoques estão praticamente esgotados.


Jensen Huang, CEO da Nvidia (Foto: reprodução/Instagram/@nvidia)


A sinalização positiva ajudou a impulsionar índices como o S&P 500 no after-market, reacendendo o apetite por risco no mercado global. Hoje avaliada em aproximadamente US$ 4,55 trilhões, a companhia reforça sua posição entre as mais valiosas do mundo.

O que isso significa para o investidor

A alta da Nvidia não resolve, por si só, preocupações com uma possível bolha no setor, mas indica que o crescimento atual é sustentado por receitas e não apenas por expectativas. A inteligência artificial segue como motor de investimentos estruturais, com impactos que vão além dos chips, energia, data centers e software, formam um ecossistema que deve se expandir junto com ela.

Para quem investe, o cenário exige atenção não apenas à Nvidia, mas às empresas ligadas ao ciclo de infraestrutura da IA. Os resultados reforçam que a transformação tecnológica continua acelerando e que o setor ainda tem espaço para crescimento nos próximos trimestres.

Mercados em alerta: bolhas de ativos e otimismo da IA desafiam sinais tradicionais da economia global

Desde a disparada das ações impulsionadas pela inteligência artificial até o ouro atingindo recordes históricos, praticamente todas as classes de ativos parecem estar em transformação. O cenário atual desperta uma dúvida antiga em Wall Street: estaríamos diante de um novo ciclo de prosperidade ou à beira de uma bolha prestes a estourar

IA ajuda a Impulsionar a ações

O índice S&P 500 chegou aos 6.700 pontos, quase o dobro do registrado há cinco anos. A explicação está, em grande parte, nos chamados “sete gigantes da tecnologia” empresas que concentram cerca de 40% do índice e que investem trilhões de dólares em inteligência artificial (IA), tecnologia vista como a principal força motriz dessa valorização.


Um gráfico do S&P 500 (Foto: Reprodução/Michael Nagle/Bloomberg via Getty Images Embed)


Mas o fenômeno não se restringe às ações. O ouro opera próximo de suas máximas históricas, o café também registra valorização, e o bitcoin considerado o ativo de risco por excelência — já acumula alta superior a 130% desde que passou a integrar fundos negociados em bolsa (ETFs) no início de 2024.

No setor imobiliário, os preços residenciais seguem em ascensão, tornando-se cada vez mais inacessíveis para compradores comuns. Até mesmo os títulos de alto risco estão sendo negociados como se não existisse possibilidade de colapso. Esse comportamento generalizado de euforia reacende comparações com ciclos anteriores de bolhas financeiras.

O economista John Kenneth Galbraith já alertava

O economista John Kenneth Galbraith já alertava que as bolhas seguem um roteiro previsível: uma nova ideia encanta o mercado, o crédito se expande, os preços disparam e a confiança cresce até que a realidade se impõe. Para ele, o combustível essencial dessas euforias não é o crédito em si, mas a “esperança ilimitada e a memória curta” que fazem cada geração acreditar que “desta vez é diferente”.

Apesar dos sinais de alerta, muitos investidores ainda mantêm o otimismo. A curva de rendimento, que ficou invertida entre junho de 2022 e agosto de 2024,  um indicador tradicional de recessões, não se confirmou como prenúncio de crise. Segundo o Deutsche Bank, se não fosse pelos investimentos maciços em infraestrutura de IA, os Estados Unidos já estariam em recessão.

Essa coexistência de sinais contraditórios ajuda a explicar por que o ouro, símbolo de segurança, e as ações, termômetro de otimismo, sobem ao mesmo tempo. Enquanto alguns veem um mercado equilibrado e resiliente, outros enxergam investidores se protegendo de uma possível correção.

Gisely Liborio analisa modelo Amazon: ‘IA e Machine Learning são o investimento chave para a logística’

A era da logística baseada apenas em transporte físico acabou; o novo diferencial competitivo é a inteligência preditiva. Para Gisely Guimaraes Silva Liborio, Administradora e Vice-Presidente da Liborios Organization INC , com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e vasta experiência em cadeia de suprimentos, o modelo de gigantes como a Amazon é o benchmark definitivo.

Liborio, que possui experiência prática na prestação de serviços para a gigante do varejo, detalha como a empresa usa dados para se antecipar ao mercado. “A Amazon utiliza algoritmos avançados de machine learning para antecipar tendências de mercado com base no comportamento dos consumidores”, explica Liborio.

De acordo com a especialista: “A empresa analisa um vasto volume de dados, incluindo pesquisas, histórico de compras e até tendências emergentes. Por meio de ferramentas como o Amazon Forecast, a empresa consegue prever demandas futuras com alta precisão, ajustando estoques e campanhas de marketing de forma proativa.”

Eficiência operacional

Segundo Gisely Liborio, essa inteligência de dados é o que permite a eficiência operacional. “O uso de redes neurais e análise preditiva permite à Amazon identificar padrões emergentes, ajustando sua oferta antes mesmo que a demanda se torne evidente. Isso não só aprimora a eficiência logística, mas também garante que a empresa esteja sempre alinhada com as necessidades do consumidor.”

Essa estratégia, segundo Liborio, é visível na operação física: “A Amazon tem se destacado na logística através do uso intensivo de tecnologia de ponta. Com centros de distribuição automatizados, robôs para movimentação de produtos e algoritmos avançados de previsão de demanda, a empresa consegue reduzir significativamente o tempo de entrega. A inteligência artificial permite um gerenciamento de estoques muito mais eficiente.”


Gisely Liborio (Foto: reprodução/Divulgação)


Gisely Liborio, cuja carreira inclui o desenvolvimento de planejamento estratégico e gestão de equipes de alta performance, conclui que “a tecnologia é a chave para a lucratividade no setor”.

A especialista destaca que, “hoje em dia, ferramentas de inteligência artificial e tecnologias avançadas desempenham um papel crucial na otimização das entregas, na precisão do armazenamento e na definição de rotas”, afirma Liborio. “Investir nessas tecnologias não é um gasto, mas sim um investimento que traz retorno a longo prazo, reduzindo perdas e melhorando a satisfação do cliente. Empresas que adotam soluções tecnológicas avançadas em gestão de estoque e logística certamente se destacarão no mercado”, finaliza a especialista.

Kim Kardashian culpa inteligência artificial por reprovação em exame de Direito

A empresária e modelo Kim Kardashian,  revelou que a inteligência artificial a prejudicou durante sua trajetória como estudante de direito ao usar o ChatGPT com uma ferramenta de estudo antes de uma prova causou uma reprovação.  Em entrevista à revista Vanity Fair, a estrela de “Tudo é Justo” contou que confiou na ferramenta mais foi suprrendida pela nota baixa. O momento de estresse, segundo ela, transformou o chatbot em uma espécie de “frenemy”, termo que une “friend” (amigo) e “enemy” (inimigo).

Durante a conversa, um detector de mentiras foi utilizado, a atriz Teyana Taylor, colega de elenco de Kim, perguntou se  o ChatGPT era seu consultor para conselhos pessoais. A empresária respondeu que não usa a tecnologia para essa finalidade específica, mas admitiu usar inteligência artificial (IA) em seus estudos, apesar dos erros frequentes. Kim brincou, em meio a risadas, que costuma tirar foto da pergunta para enviar à IA e que já errou diversas respostas por confiar na ferramenta, o que a faz sentir raiva e “começar a gritar com a tela”.

“Amiga tóxica” digital

Kim revelou ainda que o ChatGPT é como uma “amiga tóxica”. Ela revelou ler muitos conselhos na plataforma, dizendo que a ferramenta começa a lhe ensinar a confiar em si mesma, agindo como uma “terapeuta virtual”. A socialite também mencionou que costuma se divertir e compartilhar com as amigas os prints das conversas, devido às respostas inesperadas da IA.


Kim Kardashian (Vídeo: reprodução/Instagram/@kimkardashian)


A atriz revelou ainda que, mesmo com a decepção da reprovação, a IA tem sido uma grande aliada em seu dia a dia e que não pretende deixá-la de lado. Não sou a Kim, mas essa ferramenta tem sido uma companheira para muitas pessoas ao redor do mundo. Pesquisas revelam, inclusive, que em questões de bem-estar mental, a inteligência artificial é uma das mais utilizadas. Em muitos casos, as pessoas recorrem não à terapia com um profissional, mas à ajuda da IA.

Nova fase

Atualmente, a empresária vive uma nova fase profissional como atriz a estreia da série “Tudo é Justo” (All’s Fair), dirigida por Ryan Murphy, que chega ao Disney+ nesta terça-feira (4). A trama acompanha um escritório de advocacia composto apenas por mulheres especializadas em divórcios, trazendo reflexões sobre ética, poder e empatia.

Mesmo entre frustrações e risadas, Kim Kardashian mostrou que a relação entre celebridades e tecnologia é cada vez mais próxima e cheia de desafios. O episódio reforça como até as ferramentas mais avançadas da inteligência artificial ainda podem surpreender e ensinar, de um jeito ou de outro, a confiar mais na intuição humana.

Avanço da inteligência artificial expõe desigualdade digital entre Norte e Sul Global

Em menos de três anos, a inteligência artificial (IA) se consolidou como a tecnologia de adoção mais rápida da história, superando marcos anteriores como a internet, o computador pessoal e o smartphone. De acordo com o AI Diffusion Report, elaborado pela iniciativa AI for Good Lab, da Microsoft, mais de 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo já utilizaram ferramentas de IA  um crescimento impressionante que, ao mesmo tempo, escancara uma nova forma de desigualdade tecnológica global.

IA cada vez maior no Norte Global

O estudo revela que o uso de IA no Norte Global é aproximadamente o dobro do registrado no Sul Global. Países como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Noruega e Irlanda lideram o ranking mundial, com mais da metade de suas populações economicamente ativas utilizando algum tipo de ferramenta baseada em inteligência artificial. Em contrapartida, em diversas nações da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, a taxa de adoção ainda é inferior a 10%. Essa disparidade, segundo o relatório, segue o mesmo padrão observado na disseminação de outras inovações tecnológicas, impulsionada por fatores como infraestrutura, renda e barreiras linguísticas.


O logo do ChatGPT da OpenIA (Foto: Reprodução/ Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


A relação entre PIB per capita e uso de IA é direta. Em países com renda acima de US$ 20 mil anuais, a taxa média de adoção chega a 23%, enquanto nas nações mais pobres cai para 13%. Isso significa que quase metade da população mundial ainda não dispõe de infraestrutura básica, como energia elétrica estável, internet de alta velocidade e capacitação digital, para explorar o potencial dessas tecnologias.

Impacto grande no idioma

Outro ponto de destaque no relatório é o impacto do idioma. Em países onde predominam línguas com pouca presença digital  como o Chichewa, no Malawi, ou o Lao, no Laos , o uso de IA é significativamente menor, mesmo em regiões com níveis de renda semelhantes. A escassez de conteúdo online e o baixo desempenho dos modelos em idiomas pouco representados ampliam o fosso digital e limitam o acesso equitativo à IA.

Enquanto Estados Unidos e China concentram 86% da capacidade global de data centers e dominam o desenvolvimento de modelos avançados como o GPT-5 e o DeepSeek V3, outros países menores mostram caminhos alternativos. Singapura e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, tornaram-se referências em democratização tecnológica, combinando políticas públicas de longo prazo, investimentos em educação digital e infraestrutura de ponta. O resultado é um avanço consistente que demonstra que, com planejamento e inclusão, é possível reduzir as distâncias na corrida global pela inteligência artificial.

Estudo revela que IA perde coerência com exposição a conteúdo de baixa qualidade

Pesquisadores da Universidade do Texas, Texas A&M e Purdue divulgaram um estudo preocupante que revela como a inteligência artificial (IA) pode sofrer algo semelhante ao “Brain Rot”, um termo que descreve o impacto negativo do consumo excessivo de conteúdo superficial nas redes sociais sobre o cérebro humano.

A pesquisa sugere que, assim como os humanos, os modelos de IA também podem perder sua capacidade de raciocínio, precisão e coerência quando alimentados com dados rasos e atrativos, mas desprovidos de profundidade. Esse estudo levanta questões importantes sobre os efeitos de conteúdos virais e sensacionalistas na evolução da inteligência artificial.

O impacto do conteúdo nos modelos de IA

O termo “Brain Rot”, que se refere ao “apodrecimento cerebral”, tem ganhado força para descrever como o consumo contínuo de conteúdo raso e de pouca relevância pode prejudicar o cérebro humano. No entanto, um novo estudo revelou que esse fenômeno não afeta apenas os seres humanos.

Quando as IAs, que dependem de grandes volumes de dados para “aprender” e gerar respostas, são expostas a informações de baixa qualidade, elas também começam a apresentar falhas significativas. Isso levanta preocupações sobre o impacto de conteúdos superficiais não só em nós, mas também nas máquinas que usamos para tomar decisões.


Imagem que representa a Inteligência Artificial (Foto: reprodução/Unsplash/Growtika)


Para testar essa teoria, os pesquisadores alimentaram modelos de IA com conteúdo de baixa qualidade, retirado de plataformas como o X (antigo Twitter). Eles usaram textos sensacionalistas, memes e discursos inflamados, que, à primeira vista, podem parecer coerentes, mas carecem de conteúdo substancial.

O impacto foi: as IAs apresentaram uma redução significativa na capacidade de raciocínio lógico e de gerar respostas precisas. Isso levantou uma questão importante, ao serem treinadas com dados de qualidade inferior, as IAs podem começar a imitar falhas cognitivas humanas, comprometendo ainda mais a confiabilidade de suas respostas.

Implicações da “higiene cognitiva” na IA

O estudo também apresentou o conceito de “higiene cognitiva”, que se refere à importância de garantir que as IAs sejam alimentadas com dados de alta qualidade, da mesma forma que o cérebro humano precisa de estímulos saudáveis para funcionar bem.

Os pesquisadores alertam que, com o aumento do conteúdo superficial e muitas vezes gerado por algoritmos na internet, as futuras gerações de IA podem começar a sofrer com distorções no raciocínio e na representação. Isso poderia prejudicar a confiança dos usuários nelas.

Com o crescente uso de IA em áreas sensíveis como saúde, justiça e educação, a qualidade dos dados que alimentam esses modelos se torna ainda mais importante. Se as IAs continuarem a ser alimentadas com conteúdo de baixa qualidade, suas decisões podem se tornar tão imprecisas quanto as respostas de um ser humano que consome dados sem critério. Portanto, os desenvolvedores de IA precisam estar atentos a essa “higiene cognitiva” para garantir que as máquinas não se tornem vítimas de um novo tipo de “apodrecimento mental” digital.

Harvey alcança US$ 8 bilhões em avaliação após nova rodada de US$ 150 milhões

A Harvey, startup especializada em inteligência artificial para o setor jurídico, acaba de levantar US$ 150 milhões em uma nova rodada de investimentos, o que elevou sua avaliação para impressionantes US$ 8 bilhões. Com o apoio de investidores de peso, como a Andreessen Horowitz, a empresa se firma como uma das líderes no mercado de tecnologia voltada para advogados.

Criada em 2022, a Harvey se destaca por oferecer ferramentas que têm transformado o trabalho nos grandes escritórios de advocacia. Agora, com o aporte financeiro recém-conquistado, a startup está pronta para expandir sua atuação e conquistar ainda mais espaço no mercado global de IA jurídica, reforçando seu compromisso em otimizar os processos no setor e oferecer soluções inovadoras para os profissionais da área.

Por trás do sucesso da Harvey

A Harvey foi fundada por Winston Weinberg, ex-advogado, e Gabe Pereyra, ex-pesquisador da DeepMind. A ideia surgiu a partir da necessidade de otimizar os processos dentro dos escritórios de advocacia, usando a inteligência artificial para tarefas que antes consumiam muito tempo, como pesquisa jurídica e análise de contratos. Com o investimento de US$ 150 milhões, a startup alcançou uma avaliação impressionante de US$ 8 bilhões, mais do que dobrando seu valor em apenas um ano.


Publicação de Harvey (Vídeo: reprodução/Youtube/Harvey)


Embora a Harvey não seja a única empresa no setor, ela se destaca pela tecnologia de ponta e pela habilidade de atrair clientes de peso, como o fundo de investimentos Bridgewater e o escritório de advocacia KKR. A startup utiliza inteligência artificial para acelerar e melhorar os processos jurídicos, tornando-se uma das ferramentas mais procuradas por grandes escritórios de advocacia e departamentos jurídicos corporativos. Sua abordagem inovadora tem sido fundamental para otimizar o trabalho e aumentar a eficiência no setor jurídico.

Competição e os desafios pela frente

Apesar do grande sucesso, a Harvey enfrenta uma forte concorrência de outras startups, como a sueca Legora, que está em negociações para levantar US$ 1,8 bilhão, e as veteranas Luminace, Clio e Ironclad, que também buscam expandir sua participação no mercado de tecnologia jurídica. A Harvey se destaca, no entanto, pela sua capacidade de conseguir grandes investimentos, o que a coloca à frente de muitas concorrentes.

Com o novo capital, a empresa está posicionada para enfrentar esses desafios, melhorar ainda mais seus produtos e expandir para novos mercados. Mas, como todo o mercado de IA, o cenário é competitivo e exige inovação constante. A pressão para manter a liderança no setor será grande, mas a Harvey, com sua proposta única e a força dos investidores por trás, tem boas chances de continuar crescendo.

Robôs avançam para dentro das casas e transformam o futuro da automação no Brasil

Os robôs, antes restritos a fábricas e centros de distribuição, estão cada vez mais próximos de se tornarem parte do cotidiano doméstico. Em um futuro próximo, eles devem assumir tarefas rotineiras e pouco desejadas, como varrer a casa, lavar a louça e passar roupa. Com o avanço da tecnologia, essas máquinas também poderão consertar equipamentos, administrar remédios e até interagir com seus donos de forma natural.

Expansão cada vez maior no Brasil

O setor de robótica vive um momento de expansão sem precedentes. A Federação Internacional de Robótica (IFR) estima que o mercado deve movimentar US$ 100 bilhões (R$ 536 bilhões) até o fim da década. Atualmente, cerca de 500 mil robôs são produzidos por ano, totalizando 4,5 milhões em operação no mundo. São máquinas de diferentes tipos — dos braços robóticos e cobots aos robôs autônomos móveis (AMR), que se deslocam sozinhos usando sensores e câmeras.


Um Robô fazendo massagem em um humano no Japão (Foto: reprodução/RICHARD A. BROOKS/AFP via Getty Images Embed)

No entanto, o Brasil ainda engatinha nesse cenário. Segundo a IFR, o país possui apenas 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores, contra 1.000 na Coreia do Sul e 470 na China. A última contagem nacional, em 2019, apontou 15,6 mil robôs ativos, número que deve chegar a 25 mil até 2025. “A China instala 100 vezes mais robôs do que o Brasil”, afirma Denis Pineda, executivo da Universal Robots

Robôs colaborativos

Um dos principais motores dessa transformação são os robôs colaborativos, conhecidos como cobots. Diferentes dos robôs industriais tradicionais, eles são mais leves, seguros e capazes de trabalhar lado a lado com humanos. Seu preço varia entre US$ 20 mil e US$ 70 mil, e as aplicações vão de linhas de montagem e logística até os setores de saúde e hospitalidade. “Eles são ideais para pequenas e médias empresas que estão começando na automação”, explica Adrian Covi, da ABB Robótica.

Além das fábricas, a robótica também avança na medicina. Cirurgias delicadas, como as realizadas pelo urologista Bruno Benigno no Hospital Oswaldo Cruz, já contam com precisão robótica para remover tumores, preservando tecidos saudáveis. Outro segmento em crescimento é o dos robôs miniaturizados, usados em locais de difícil acesso, como fornos industriais e plataformas marítimas, reduzindo riscos humanos.

Embora ainda distante das potências globais, o Brasil mostra sinais de amadurecimento. Com o avanço dos cobots, da inteligência artificial e dos AMRs, especialistas acreditam que o país viverá uma nova fase de automação — não só nas indústrias, mas também dentro das casas.