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O cantor sertanejo Gusttavo Lima abriu o coração em uma entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, onde falou sobre sua trajetória, vida pessoal e, principalmente, sobre o carinho que tem pelos idosos. Durante a conversa, o artista comentou sobre o projeto social que criou, a “Fundação Embaixador”, voltada para dar apoio à terceira idade. Ele explicou que essa conexão com pessoas mais velhas faz parte de sua vida há muitos anos e é algo que vai além da lógica, quase como um vínculo natural.
Carinho e respeito com os idosos
Segundo Gusttavo, esse contato proporciona aprendizados valiosos e uma troca que considera essencial em sua jornada: “Eu tenho um carinho enorme pelos mais velhos. Gosto de sentar, conversar, ouvir histórias de quem já viveu mais do que eu. É uma forma de enxergar a vida por outros ângulos, através da experiência deles”, afirmou.
O cantor revelou ainda que grande parte de seus amigos tem mais de 50 ou 60 anos, e que as conversas com eles se assemelham muito aos diálogos que tinha com o pai, que sempre foi uma figura de orientação em sua vida. Para ele, os idosos carregam conselhos práticos e uma sabedoria que só o tempo é capaz de oferecer.
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Recentemente, Gusttavo Lima lançou seu novo album “Feito à Mão” (Foto: Reprodução/X/@gusttavo_lima)
Gusttavo amadureceu com o projeto social
Além do projeto social, Gusttavo também falou sobre como essas relações o ajudaram a lidar melhor com as dificuldades da vida. Ele destacou a importância de respeitar as pessoas e de manter uma postura correta diante dos outros: “No fim das contas, o que realmente fica é a sua conduta. Se você respeita todo mundo e procura agir certo, o resto se resolve com o tempo”, disse.
Vale lembrar que Gusttavo Lima, conhecido como o “Embaixador”, construiu uma das carreiras mais sólidas da música sertaneja. Seus shows, marcados pelo projeto “Buteco”, reúnem milhares de fãs em todo o país, e o artista acumula recordes de público e de streaming. Além do sucesso nos palcos, o cantor também é empresário, investindo em diferentes áreas, como bebidas e propriedades rurais.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto de lei que cria um programa de saúde mental voltado para pessoas idosas. Agora, a proposta segue para análise no Senado. Com isso, o projeto busca conscientizar a população, os familiares e os profissionais sobre a importância da saúde mental na terceira idade.
Além disso, o projeto visa aprimorar a política nacional e fortalecer o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade ou com transtornos mentais.
Principais propostas
O projeto, de autoria do deputado André Janones (Avante-MG) e com redação do relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), altera o Estatuto da Pessoa Idosa e atribui ao Sistema Único de Saúde (SUS) a responsabilidade pela implementação do programa.
O programa propõe ações voltadas aos cuidadores, incluindo campanhas de conscientização. Durante o debate em plenário, Medeiros enfatizou que “o programa vai dar atenção às pessoas de baixa renda que precisam do apoio do governo para ter melhor qualidade de vida”.
Além do mais, todos os níveis de governo—municipal, estadual e federal—serão obrigados a elaborar relatórios anuais sobre as atividades do programa, garantindo ampla divulgação conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O projeto poderá transformar o envelhecimento (Foto: reprodução/Classic Stock/Getty Images Embed)
Impactos na sociedade
A relevância desse projeto é destacada por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, que indicam que aproximadamente 13% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, tornando-os a faixa etária mais afetada no país.
A aprovação deste projeto avança significativamente na promoção da saúde mental entre os idosos, especialmente os que estão em situação de vulnerabilidade social. Bem como, o projeto prioriza a população idosa de baixa renda, garantindo, assim, um envelhecimento mais digno para essa parte da população.
Por fim, com a implementação efetiva do programa, espera-se, portanto, melhorar a qualidade de vida dos idosos, ampliando seu acesso e suporte aos serviços de saúde mental.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada nesta quinta-feira, (22), mostra que o número de idosos tem aumentado nas últimas décadas e só tende a crescer.
Eles, que já foram a menor taxa de população nos anos 2000, hoje representam 15,6% dos habitantes brasileiros. Essa é a primeira vez que os idosos foram mais numerosos em relação aos jovens, sobretudo entre 15 a 24 anos.
A população está ficando mais velha
Atualmente, a faixa etária de pessoas entre 40 a 59 anos está em 26,2%, estando separada da seguinte forma:
0 a 14 anos: 20,1%
15 a 24 anos: 14,8%
25 a 39 anos: 23,3%
40 a 59 anos: 26,2%
Acima de 60 anos 15,6%
Estudos ainda trouxeram dados com ainda mais informações que valem serem destacadas. Até 2070, os idosos com 60 anos serão a maioria da população, podendo chegar a 28%. Com isso, o percentual que hoje é de 15%, chegará a 37,8%, isto significa que 1, ou mais, de 3 pessoas serão idosas.
Dentre os principais motivos para o aumento considerável de pessoas 60+, se deve por dois motivos, o primeiro seria pela diminuição da taxa de fecundidade (quantidade filhos por mulheres) e também pelo aumento da expectativa de vida.
Entre 2000 e 2023, a quantidade de filhos por mulheres era de 2,32, diminuindo para 1,57. Leva-se em consideração que, para que se aumente a população, seja de 2,1 filhos por mulher. Além da combinação da expectativa de vida que atualmente é de 76,4 de acordo com estudos de 2023, para 83,9 em 2070.
De acordo com Márcio Mitsuo Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, ele afirma que com menos pessoas em período fértil, consequentemente teremos menos nascimentos, tendo assim uma população mais velha bem mais numerosa do que jovem.
Mapa mostra idade mediana por federação (Foto: reprodução/ Censo2022/IBGE)
As informações do Censo de 2022
As pesquisas começaram a ser difundidas em junho de 2023 e através destas, foi possível saber que:
Atualmente o Brasil tem 203 milhões de habitantes, número bem pequeno se levar em consideração as expectativas iniciais;
Nosso país está ficando feminino e mais velho. A média de idade em 2010 era de 29 anos, indo para 35 anos em 2022. O que quer dizer que há cerca de 104,5 milhões de mulheres, ou seja, 51,5% da população brasileira.
Pela primeira vez, os brasileiros têm se declarado mais pardos que brancos, enquanto a população negra aumentou.
Depois de 50 anos, o termo favela voltou a ser utilizado no Censo.
Em novo estudo publicado na revista médica The Lancet, cientistas incluem novos problemas para a lista de fatores de risco para a demência. Quase a metade dos casos que levam a esse transtorno podem ser evitados ao obter eliminação de comportamentos nocivos ou outros problemas médicos.
A possível prevenção da demência
Foi sabido pela nova pesquisa publicada que 45% dos casos de demência (enfraquecimento de funções cerebrais como memória, raciocínio e linguagem) pode ser evitado ao eliminar um específico grupo composto por 14 fatores de risco. Tal estudo, responsável por analisar o predomínio mundial da enfermidade, explicitou que o declínio das funções cerebrais advinda da demência está associada a outros problemas médicos ou comportamentos danosos.
Somando problemas distintos, como o Alzheimer e a demência fronto-temporal, por exemplo, e também casos resultantes de traumas cerebrais ou outros, o novo estudo apontou como a população poderia evitar esses problemas em um cenário geral. Não só avaliando de forma incisiva o peso desses fatores danosos, como déficit educacional, perda auditiva e isolamento social, os responsáveis pela pesquisa também incluíram mais duas condições que estão associadas: colesterol alto e a perda visual.
Por esses fatores se incluírem em períodos diferentes na vida do indivíduo, considerando também seu contexto de vida, há contribuição para elevar a chance de ocorrer a demência em algum momento. Problemas que aumentam a propensão de doenças cardiovasculares também são válidos, tais como obesidade, tabagismo, sedentarismo, excesso de álcool, diabetes e poluição. A depressão também faz parte desse cenário e pode aumentar o risco de problemas cognitivos.
De acordo com a pesquisa, em teoria, quase metade dos casos podem ser sim evitados, contudo, os 55% restantes ainda são associados a causas genéticas ou pouco conhecidas. Liderados pela psiquiatra Gill Livingston, do University College de Londres, os cientistas declararam que as descobertas são esperançosas e que embora seja difícil mudar hábitos e correlações possam ser causais, as novas provas transpassam a possibilidade de redução do risco da enfermidade e como a melhora pode surgir a partir de políticas públicas.
Representação do cuidado neurológico (Foto: reprodução/ Freepik)
A demência é conhecida por dominar países ricos justamente por terem uma proporção maior de idosos, contudo, existe a preocupação acerca de países em desenvolvimento. Mesmo que algumas nações não venham se desenvolvendo de forma acelerada, a população atual está vivendo mais e se torna mais tendente ao Alzheimer e outras formas de declínio cognitivo. O estudo ainda identificou que países mais pobres se previnem de forma pior e mais lenta, tendo uma parcela de casos “evitáveis” abrangente em meio ao predomínio geral de demências. De acordo com a professora da Universidade Federal de São Paulo, a psiquiatra Cleusa Ferri, também coautora do estudo, esse cenário é válido para o Brasil.
Segundo a cientista, em 2020, numa versão anterior da pesquisa da comissão do Lancet para a mesma enfermidade, o trabalho não incluía os novos fatores de risco (colesterol e perda visual), contudo, já era possível ver nos outros fatores existentes. Mundialmente, esses fatores explicavam 40% dos casos e, no Brasil, cerca de 48%. A coautora ainda faz parte do grupo que está aconselhando o Ministério da Saúde em políticas para o setor e afirma que deve rever esses números com os novos dados do Lancet, e assim fazer um recorte para a população brasileira. A probabilidade de que mais da metade das causas de demência sejam evitáveis é alta.
O que pode ser feito
Publicado no The Lancet, os cientistas listam também medidas de políticas públicas contribuintes na redução do domínio da doença na população. A série de possibilidades inclui combate ao alcoolismo e tabagismo, utilizando programas de estímulo a atividades intelectuais e físicas além do apelo para a melhoria da educação básica. A educação básica representa uma alternativa que pesa durante toda a vida na probabilidade de problemas cognitivos se tornarem presentes na vida de um ser humano. Há também fatores que aparecem tipicamente em determinados períodos da vida, como o sedentarismo — tendo os adultos como mais afetados — e o isolamento social, afetando os idosos.
“Abordagens de prevenção devem tentar diminuir os níveis de fatores de risco precocemente (ou seja, quanto mais cedo, melhor) e mantê-los baixos ao longo da vida”, apresentam Livignston e colegas. Eles completam que, apesar de destacar as oportunidades evitáveis em estágios iniciais sejam desejáveis, também existe benefícios em abordar o risco ao longo da vida, pois nunca é muito cedo ou tarde para reduzir o risco da demência.
Na terça-feira (02), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA) aprovou a utilização do medicamento Donanemabe para o tratamento do Alzheimer. Segundo a agência, seu uso é recomendado para pessoas no estágio inicial da doença para que não haja um avanço grande da enfermidade.
O remédio foi fabricado pela farmacêutica Eli Lilly and Company e se trata da primeira terapia focada nas placas de amiloide. Essas placas se forem tóxicas e se acumularem no cérebro podem provocar problemas de memória, cognição e o desenvolvimento do Alzheimer em um indivíduo, o tratamento busca a retirada delas para gerar mais qualidade de vida ao paciente.
Testes do Donanemabe
O Donanemabe é um remédio injetável que deve ser aplicado uma vez por mês e sua utilização leva em torno de 30 minutos. Os fabricantes realizaram diversas pesquisas e testes para comprovar a eficácia do medicamento, ao todo foram 1.736 voluntários em oito países diferentes e metade dos participantes ficaram usando o fármaco durante um ano.
Idosa se consultando com o médico (Foto: reprodução/Halfpoint Images/Getty Images Embed)
Os resultados mostraram que o declínio cognitivo de pessoas com Alzheimer diminuiu cerca de 35% e também reduziu o avanço da doença em 39%. Em relação às placas de amiloide, o remédio também causou sua diminuição, a aplicação durante 12 meses provocou uma redução de 80% e as pessoas que utilizaram por 18 meses, apresentaram uma queda de 84% das placas.
A pesquisa também apresentou alguns efeitos colaterais que surgiram, três pacientes faleceram com a utilização do remédio após desenvolverem ARIA. A Anomalia Relacionada à Amiloide, costuma se desenvolver em terapias das placas amiloides e podem causar inchaços em partes do cérebro e pequenos sangramentos.
A empresa afirmou que outros casos de ARIA foram rapidamente identificados nas primeiras 6 semanas de uso e a medicação foi pausada para não agravar a situação dos pacientes. Eles informam que somente 2% dos voluntários apresentaram esses efeitos e a anomalia, apesar de séria, se tratada não leva uma pessoa ao óbito.
Remédio Kisunla para Alzheimer (Foto: reprodução/Eli Lilly and Company/Lilly.com)
Caso o tratamento seja bem-sucedido e as placas forem removidas, é recomendado que o medicamento seja suspenso para diminuir gastos com o fármaco.
A farmacêutica afirma que o remédio não é uma cura do Alzheimer, mas que seu efeito para diminuir o avanço da doença pode levar mais segurança para uma vida independente. Eles também declaram que estão trabalhando para que o diagnóstico consiga ser feito mais rápido para o início de um tratamento precoce.
Preço e previsão de chegada no Brasil
O remédio será comercializado com o nome Kisunla, e custará US$ 695 dólares um frasco, já o tratamento para 18 meses custará US$ 48,6 mil dólares, no Brasil isso equivale a cerca de 4 mil e 280 mil reais respectivamente.
O medicamento foi submetido para avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e atualmente está em espera para conclusão da análise. Sua distribuição no país ainda segue sem data definida.
A noctúria é um distúrbio que acomete muitas pessoas, apesar de não ser tão conhecida popularmente. Sua principal característica é causar numa pessoa a necessidade de ir diversas vezes ao banheiro para urinar durante a madrugada, geralmente seu diagnóstico reflete algum outro problema no organismo, como mudanças na próstata ou bexiga, diabetes ou uma adversidade relacionada ao metabolismo.
O distúrbio pode prejudicar muito a qualidade de vida de um indivíduo, pois ao se levantar para urinar, a pessoa tem o seu momento de descanso interrompido, fazendo com que ela se sinta cansada ao longo do dia. O organismo também acaba prejudicado, já que sem uma boa noite de sono ele não consegue repor suas energias e nem restaurar o corpo para o dia, prejudicando a clareza mental e a saúde.
Grupo de risco
A noctúria costuma atingir mais os homens e idosos devido ao envelhecimento e a problemas que podem surgir na próstata. Segundo o coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Alexandre Fornari, é normal que, com o envelhecimento, o rim passe a produzir mais urina e que a bexiga não aguente suportar essa quantidade.
Pessoa após usar o banheiro (Foto: reprodução/Antonio Hugo Photo/Getty Images Embed)
Essa mudança provoca a necessidade de ir mais vezes ao banheiro, Fornari afirma que acordar somente uma vez para ir urinar à noite é normal, mas a preocupação aparece quando a pessoa precisa levantar duas ou mais vezes, isso costuma indicar a presença da noctúria.
Outro grupo de risco do sintoma são indivíduos que possuem alguma condição metabólica, como: diabetes, retenção de líquidos, apneia do sono, insuficiência cardíaca, infecção urinária, hipertensão arterial e o consumo desenfreado de cafeína, álcool e tabaco. Apesar de não ser considerada uma doença, o distúrbio pode levar uma pessoa ao óbito, já que mostra como está a saúde do paciente e indica se existe outro problema acontecendo no organismo.
Fornari afirma também que pessoas que urinam mais durante a noite podem estar propícias a morrerem mais cedo devido ao crescimento da demência e discernimento cerebral do indivíduo e também por provocar aumento no risco de quedas entre os idosos.
Desconfiança do diagnóstico
Uma pessoa ao desconfiar da noctúria deve imediatamente procurar um auxílio de um médico urologista, o profissional conseguirá realizar os exames certos para identificar o porquê do sintoma ter surgido.
Médico com paciente (Foto: reprodução/andreswd/Getty Images Embed)
É extremamente importante que a pessoa desconfiada do diagnóstico não se automedique sozinho, pois alguns medicamentos possuem como efeito colateral o aumento da urina e alteração da bexiga, alguns deles são: diuréticos para retenção de líquidos, anticolinérgicos, medicamentos para hipertensão, antidepressivos e lítio.
O recomendado é que a pessoa realize os exames solicitados pelo médico, só consuma os medicamentos receitados, tenha uma vida saudável e, para os homens, é indicado o exame da próstata que pode indicar se existe alguma anormalidade.
A pandemia de Covid-19 deixou uma marca na expectativa de vida global, conforme revelado por um estudo recente publicado pelo Instituto para Medição e Avaliação da Saúde (IHME). Contrariando as expectativas, a pesquisa aponta para uma queda surpreendente de 1,6 ano na média da expectativa de vida das pessoas em todo o mundo nos primeiros dois anos desde o início da pandemia.
Os resultados do estudo, publicados na revista científica The Lancet, explica o impacto devastador que a Covid-19 teve sobre a saúde e a longevidade global. De acordo com os pesquisadores do IHME, a pandemia deixou uma marca no que diz respeito à expectativa de vida, superando até mesmo eventos históricos como conflitos e desastres naturais em sua profundidade e alcance.
A realidade em números
A queda da expectativa de vida afetou não só os idosos, mas também os adultos (Foto: reprodução/Freepik)
Entre 2020 e 2021, a esperança de vida diminuiu em mais de 80% dos 204 países e territórios analisados, destacando a extensão do impacto global da pandemia. Esse declínio não afetou apenas os idosos, mas também adultos em todo o mundo, com um aumento na taxa de mortalidade entre pessoas com mais de 15 anos.
Enquanto alguns países viram uma queda na expectativa de vida, outros registraram um declínio na mortalidade infantil. Este último é um ponto positivo em meio a esse cenário, indicando um progresso contínuo em longo prazo na saúde infantil.
No entanto, os especialistas alertam que o caminho à frente está repleto de adversidade. Embora a pandemia tenha representado um retrocesso, as lições aprendidas devem preparar a sociedade para futuras emergências de saúde global e a abordagem das disparidades de saúde entre as nações.
Consequências da pandemia
O estudo revela que a Covid-19 foi responsável por aproximadamente 15,9 milhões de mortes em excesso durante os primeiros dois anos da pandemia. Essas mortes em excesso, calculadas em comparação com projeções sem a presença da pandemia, reforçam a magnitude da crise sanitária global.
Enquanto países como Barbados, Nova Zelândia e Antígua e Barbuda conseguiram manter taxas de mortalidade relativamente baixas, outros enfrentam desafios demográficos. O envelhecimento das populações em nações desenvolvidas contrasta com o crescimento populacional em países em desenvolvimento, o que levanta questões sobre mão de obra, recursos e políticas de imigração.