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A província de Izmir, na Turquia, sofreu com um incêndio florestal que se espalhou para áreas residenciais. De acordo com informações da prefeitura, cerca de 20 casas foram destruídas pelas chamas. Autoridades turcas trabalharam nesta segunda-feira (30) para acabar com as chamas. Além de bombeiros, helicópteros e aviões também auxiliaram no combate à queimada.
Moradores deixaram suas casas
Até o momento, mais de 50 mil pessoas precisaram abandonar suas casas em 41 localidades de Izmir e arredores. Moradores que viviam em quatro aldeias e dois bairros precisaram evacuar de suas residências por questões de segurança, de acordo com o ministro Florestal Ibrahim Yumakli. Os telhados de algumas casas caíram e restaram apenas as paredes queimadas.
Cenas do incêndio florestal que atingiu área residencial em Izmir (Reprodução/X/@anadoluajansi)
“Temos 40 anos de memórias aqui”, lamentou um morador. “Só consigo virar as costas para isso, não consigo olhar para isso. É o quanto isso me dói”.
No domingo (29), uma equipe de mobilização de ajuda humanitária salvou um idoso que usava cadeira de rodas quando o fogo atingiu sua casa. Um dos socorristas carregou o homem para longe das chamas enquanto o outro carregou sua cadeira.
🔴Seferihisar’daki yangında evi yanan engelli bir vatandaş kurtarıldı
📌İHH Arama Kurtarma ekibi, tekerlekli sandalyesiyle evinden çıkmaya çalışan vatandaşı fark edip güvenli alana taşıdı ve sağlık ekiplerine teslim etti. Yangını kontrol altına alma çalışmaları sürüyor pic.twitter.com/O7mdbJracK
Socorristas salvam idoso em cadeira de rodas (Foto: reprodução/X/@gztcom)
Vento propagou as chamas
O prefeito da província de Izmir, Cemil Tugay, afirmou que ventos fortes contribuíram para que as chamas se espalhassem. Tugay ainda acrescentou que o incêndio nas áreas de moradias foi praticamente controlado.
A Direção Geral Florestal declarou que quatro aviões, 14 helicópteros e 106 caminhões de bombeiros foram disponibilizados e chamados para combater as chamas. O incêndio florestal afetou as áreas de Menderes e Seferihisar, em Izmir. As regiões da costa da Turquia foram atingidas por incêndios flores nos últimos anos devido aos verões que têm se tornado cada vez mais quentes e secos. De acordo com especialistas, esse é um efeito direto das mudanças climáticas causadas pela ação humana.
Na manhã desta segunda-feira, 7 de abril, um incêndio de grandes proporções atingiu um centro de eliminação de resíduos nos arredores de Paris, lançando uma densa fumaça preta que rapidamente se espalhou pela cidade. O episódio causou preocupação entre moradores e autoridades, que emitiram alerta para que a população permanecesse dentro de casa.
As imagens que circularam nas redes sociais mostravam o céu da capital francesa encoberto por uma nuvem escura e espessa, visível a quilômetros de distância. Segundo o Corpo de Bombeiros local, o incêndio começou por volta das 10h (horário local) e mobilizou dezenas de profissionais e viaturas para conter as chamas.
Recomendações das autoridades
A fumaça, com odor forte e coloração escura, provocou desconforto respiratório em diversas regiões de Paris, levando as autoridades de saúde a recomendarem o fechamento de janelas e portas. “Pedimos à população que evite sair de casa, mantenha os ambientes ventilados com janelas fechadas e procure ajuda médica caso sinta sintomas como tosse persistente ou falta de ar”, informou um comunicado da prefeitura da cidade.
Ainda não há informações oficiais sobre a causa do incêndio, mas as investigações preliminares já estão em andamento. Também não há registro de vítimas até o momento. O centro atingido é responsável pelo tratamento e eliminação de resíduos sólidos, o que pode ter contribuído para a toxicidade da fumaça.
‼ Aubervilliers, França 🇫🇷‼
Vídeo: 1
Um incêndio maciço eclodiu em um armazém em Aubervilliers. As nuvens de fumaça podem ser vistas até Paris. Os bombeiros realizaram evacuações e nenhum ferimento foi relatado pic.twitter.com/CI6gfZiyJ7
Armazém em chamas (Vídeo: reprodução/X/@Taticru79846829)
Moradores relataram sensação de ardência nos olhos e na garganta, além de um forte cheiro químico. “Nunca vi uma fumaça tão densa assim. A cidade parece coberta por uma neblina escura”, contou Marc Dubois, residente do 12º arrondissement, uma das áreas afetadas.
Prejuízos ao meio ambiente
As autoridades ambientais estão monitorando a qualidade do ar e devem divulgar novos boletins ao longo do dia. Enquanto isso, escolas e creches próximas à região foram orientadas a manter as crianças em ambientes fechados, e os serviços de transporte público operam com restrições em determinadas rotas.
O episódio reacende o debate sobre a localização de centros de tratamento de resíduos próximos a áreas urbanas densamente povoadas, além dos riscos ambientais associados à sua operação. As autoridades locais prometeram transparência nas investigações e reforçaram o compromisso com a segurança da população.
O fechamento do maior aeroporto da Europa, o aeroporto internacional de Heathrow, em Londres, causou nesta sexta-feira (21) uma reação em cadeia no transporte aéreo comercial e mundial, provocando atrasos, cancelamentos e alterações de rota de voos em todos os continentes.
Um incêndio de grandes proporções em uma subestação ao redor do aeroporto gerou um apagão geral e causou transtornos para milhares de passageiros e dezenas de linhas aéreas. Apesar do tamanho de Heathrow, o terminal depende de uma única central de energia.
A administradora do aeroporto afirma que o gerador interno é suficientemente capaz de suprir a energia necessária para todas as operações, mas uma fonte do aeroporto contou à rede britânica BBC que os geradores e outras fontes de energia do aeroporto não seriam suficientes para suprir o apagão causado pelo incêndio.
Consequências do apagão
A interrupção das operações em Heathrow impactaram 1.357 voos de chegada e de saída. Foram 145,8 mil passageiros afetados, segundo informações da consultoria Cirium, publicadas pela agência de notícias Reuters.
Praticamente, foram 121 voos desviados de Heathrow para 50 aeroportos em 21 países diferentes, de acordo com o site de monitoramento de voos FlightRadar24. Eram todos aviões a caminho de Londres quando o aeroporto fechou. O impacto no Brasil afetou pelo menos dois voos da Latam e um da British Airways.
O fechamento do terminal de voos em Heathrow afetou a vida de milhares de passageiros (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornalismo TV Cultura)
A pausa nas operações também afetou diretamente os horários de jornada de pilotos e comissários, que têm direito a um período de descanso e limite certo de horas de trabalho, que pode variar de país para país. Além disso, outro impacto sobre as tripulações foi o deslocamento até aeroportos alternativos, fora de suas costumeiras bases.
Sistema de hubs
Heathrow é um dos aeroportos mais movimentados do mundo e um dos principais hubs mundiais, por atuar como ponto de conexão entre centenas de destinos em 80 países. Todo ano, mais de 89 milhões de passageiros passam pelo local, o dobro do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Outros hubs mundiais importantes são os aeroportos internacionais de Dubai, Paris, Frankfurt, Atlanta, Singapura e Guarulhos.
Especialistas em aviação, em entrevista ao g1, afirmaram que não há como evitar a dependência dos hubs no funcionamento atual da aviação civil. Porém, concluem que o episódio em Heathrow serve para mostrar a necessidade de mudanças de protocolo e aeroportos secundários para atenuar eventuais ocorrências em grandes aeroportos.
O ex-diretor de relações internacionais da Azul e professor de economia do transporte aéreo da Universidade Anhembi Morumbi, Adalberto Febeliano, disse que “os hubs se popularizaram porque com eles hoje podemos atender um número maior de cidades no mundo inteiro de uma forma mais econômica. Não tem como escapar disso”. O professor ainda lembra que o Brasil passa pela mesma experiência pelo menos duas vezes ao ano por causa das fortes chuvas em Congonhas ou Brasília.
Não há escapatória, porque a aviação civil é um sistema, um conjunto de coisas que atuam para um mesmo fim, e o hub faz parte desse sistema.
Adalberto Febeliano
Para Febeliano, o grande desafio no momento é a vulnerabilidade que os hubs apresentam para a aviação, maior que outros fatores envolvidos nas operações aéreas. O motivo é que os hubs vêm sofrendo um aumento considerável do número de passageiros aéreos, além da questão da manutenção dos aeroportos, que deixa a desejar.
Atualização das operações em Heathrow
Segundo a Reuters, o Aeroporto de Heathrow retomou as suas operações completamente neste sábado (22). Entretanto, as linhas aéreas ainda precisam lidar com as consequências da interrupção dos voos, de acordo com o chefe executivo do aeroporto, Thomas Woldbye. “Não esperamos um grande número de atrasos ou cancelamentos de voo. Há alguns cancelamentos e há alguns atrasos. Estamos cuidando deles da mesma forma com que normalmente faríamos”, disse Woldbye à rádio BBC. A maior parte dos voos decolou com sucesso nesta manhã.
Maior aeroporto europeu, em Londres, retoma plena operação
Heathrow está "aberto e totalmente operacional". Voos foram retomados um dia após incêndio em estação de energia causar o fechamento do terminal, um dos mais movimentados do mundo.https://t.co/D3tN7j1C2o
Operações em Heathrow voltam ao normal (Foto: reprodução/X/@dw_brasil)
A paralisação em Heathrow não foi um evento inédito. Em 2010, os aeroportos europeus precisaram cancelar cerca de 100 mil voos devido a uma nuvem de cinzas vulcânicas na Islândia.
Uma estação de energia sofreu um incêndio no aeroporto internacional Heathrow, o principal de Londres e maior da Europa. Com o incidente, o aeroporto permanecerá totalmente fechado nesta sexta-feira (21).
Com todos os voos de chegada e saída cancelados, a expectativa é que as atividades voltem à normalidade às 23h59 pelo horário de Londres (20h59 pelo horário de Brasília) desta sexta-feira (21).
O previsto inicialmente é que houvesse uma grande movimentação no Heathrow nesta sexta-feira, cerca de 291 mil passageiros. Com o incidente, 1357 voos que passariam pelo aeroporto tiveram que ser adiados.
O efeito do não funcionamento do aeroporto inglês na aviação é tanto que impactou vários outros locais do mundo. Ao longo da madrugada, alguns voos que saíram dos Estados Unidos em direção à Europa tiveram que dar meia volta no meio do caminho e retornar aos EUA.
Heathrow Airport shut down after fire in local Sub Station.
𝐆𝐁𝐍𝐞𝐰𝐬 reporting that the station uses Lithium batteries instead of Diesel, and it’s these batteries that have exploded.
Well done to the green lobby and all the NetZero nutters.
Imagens do incêndio no aeroporto Heathrow (Reprodução/X/@taxi_leaks)
Causas e impactos do incêndio
As autoridades do corpo de bombeiros ainda não determinaram as causas do incêndio do aeroporto Heathrow, em Londres. De acordo com o chefe da estação de bombeiros em depoimento à CNN, não há nenhuma pista do que pode ter acontecido, apesar de o incêndio ter envolvido “um transformador com 25 mil litros de óleo de resfriamento” que foi “totalmente queimado”.
Além dos impactos nos voos, o incêndio também provocou uma série de quedas de energia na região. Até o momento, cerca de 5 mil residências continuam sem luz.
Segundo os bombeiros, ainda não há energia nos terminais 2 e 4 do aeroporto de Heathrow.
Possibilidade de ato criminoso foi descartada
Com as circunstâncias do incêndio não desvendadas, a polícia metropolitana de Londres chegou a acionar o Comando Antiterroristapara assumir as investigações.
Após a revisão de câmeras na região, o governo britânico afirmou que a hipótese de um ato criminoso foi descartada.
O aeroporto Heathrow é o quarto mais movimentado do mundo, ficando atrás apenas dos aeroportos internacionais de Atlanta (EUA), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Tóquio (Japão).
Um avião da empresa American Airlines pegou fogo no Aeroporto de Denver, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (13). O incidente forçou os passageiros, que já estavam dentro da aeronave, a desembarcarem pela asa.
Segundo funcionários do aeroporto, o incêndio foi controlado e não deixou feridos.
🚨🗞️🚨INSANE: American Airlines plane BURSTS INTO FLAMES at Denver Airport! Passengers forced to STAND ON THE WING as slides deploy. No injuries reported fire extinguished fast. What sparked this chaos? Video: @flynnstone Drop your thoughts below—this is wild 🚨 pic.twitter.com/XB7AN1rHzk
Vídeos mostram o incêndio do motor, no momento, passageiros já haviam desembarcado (Reprodução/X/@Xnews24_7)
Motivo pelo qual o avião estava em Denver
O voo saiu de Colorado Springs, no estado do Colorado, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de Dallas, em Forth Worth. No entanto, após a tripulação sentir “vibrações no motor”, o voo desviou sua rota original e realizou um pouso de segurança em Denver.
De acordo com a American Airlines, a aeronave contava com 172 passageiros e seis tripulantes que evacuaram o avião enquanto a fumaça o envolvia. Ainda segundo a empresa, os clientes foram realocados em outros voos.
O incêndio foi causado por um problema no motor.
Passageiros desembarcam pela asa do avião (Reprodução/X/@mexicotimes)
Modelo da aeronave
O avião era um Boeing 737-800, mesmo modelo que explodiu em um aeroporto da Coreia do Sul em 2024.
Na ocasião, um avião que transportava 175 passageiros e seis tripulantes saiu da pista e se chocou com um muro do Aeroporto Internacional de Muan. O acidente aconteceu no dia 28 de dezembro de 2024 e 179 pessoas morreram.
O 737-800 é um avião amplamente operado por companhias aéreas comerciais de todo o mundo. No Brasil, sua principal operadora é a Gol Linhas Aéreas.
De acordo com a fabricante, o modelo tem 39,5 metros de comprimento e 35,8 de envergadura. Assim, sua velocidade máxima pode chegar aos 900 quilômetros por hora, enquanto carrega até 79 mil kg.
Além disso, o fabricante também afirma que esta aeronave tem uma autonomia de voo de até 5.765 km.
Era para ser um dia comum nos Estúdios Globo, mas a rotina foi interrompida por um incêndio de grandes proporções, que transformou em cinzas parte da cidade cenográfica nesta terça-feira(18), no Projac, localizado em Jacarepaguá. O fogo se espalhou rapidamente, atingindo cenários de novelas e de uma série de humor, deixando um rastro de destruição e muita incerteza.
Por sorte, não havia gravações acontecendo, mas três brigadistas que tentavam conter as chamas acabaram feridos e precisaram de atendimento médico.
Corrida contra o fogo
Assim que o incêndio começou, cerca de 40 bombeiros entraram em cena em uma batalha intensa para evitar que o fogo consumisse ainda mais espaços.
Com a ajuda de 13 viaturas e drones equipados com câmeras térmicas, eles lutaram contra as labaredas que insistiam em devorar cenários ainda em fase final de construção.
Cenários destruídos
Entre os espaços destruídos, estavam os das novelas “Dona de Mim” e “Êta Mundo Melhor”. A primeira, uma das grandes apostas para o horário das 19h, contava com um elenco de peso, incluindo Tony Ramos, Humberto Martins e Camila Pitanga.
Já “Êta Mundo Melhor” traria de volta a história de “Êta Mundo Bom“, sucesso de 2016 que emocionou o público com as aventuras de Candinho e seu inseparável burro Policarpo. A tragédia também atingiu “Tô de Graça“, série de humor que já estava em fase de gravação.
Cenários nos estúdios de novelas do PROJAC (Foto: reprodução/Yasuyoshi Chiba/Getty Images Embed)
O impacto emocional e os desafios futuros
O incêndio não destruiu apenas espaços físicos, mas abalou emocionalmente toda a equipe envolvida. Para muitos, cada detalhe daqueles cenários carregava histórias, sonhos e meses de trabalho. Agora, a Globo corre contra o tempo para reorganizar as produções e encontrar soluções para minimizar os impactos.
A causa do incêndio ainda é um mistério, mas investigações já estão em andamento. Enquanto isso, a esperança é de que, assim como tantas vezes na televisão, essa história também possa ter um recomeço.
Um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de óleo na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado, dia 08 de fevereiro. O fogo teve início por volta das 12h30 e mobilizou diversas equipes do Corpo de Bombeiros, que seguem trabalhando no local para conter completamente as chamas. A operação deve se estender até o domingo, conforme informaram os bombeiros, apesar de o incêndio já estar parcialmente controlado.
A fábrica
A fábrica atingida pertence à empresa Moov e está localizada na rua Campo Ribeira. Segundo informações divulgadas pela própria empresa, o fogo não chegou a atingir os tanques de combustível, o que evitou uma tragédia ainda maior. No entanto, a intensa propagação das chamas e a fumaça densa preocupam moradores da região, que relatam dificuldades respiratórias devido à grande quantidade de fuligem no ar.
No primeiro momento, foram acionados três quarteis do Corpo de Bombeiros para conter o incêndio. No entanto, devido à complexidade da situação e ao risco de expansão do fogo, outras equipes foram chamadas, totalizando 65 profissionais e 15 corporações envolvidas na operação. Os bombeiros enfrentaram dificuldades para conter as chamas, principalmente devido à presença de material inflamável na fábrica, o que tornou o combate ao fogo mais desafiador.
Condição do ar
Incêndio na fábrica Moov (Foto: Reprodução/x/g1)
O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) também foi acionado para monitorar a qualidade do ar e avaliar os possíveis impactos ambientais do incêndio. A preocupação das autoridades se concentra principalmente na liberação de substâncias tóxicas na atmosfera e na contaminação do solo e da água com resíduos químicos provenientes da fábrica. Até o momento, não há registro de feridos, mas moradores da região foram aconselhados a evitar exposição prolongada à fumaça. Equipes médicas estão em alerta para atender possíveis casos de intoxicação respiratória. Especialistas alertam que a inalação de fumaça pode causar irritação nos olhos, tosse, falta de ar e outros problemas de saúde, especialmente para pessoas com doenças respiratórias preexistentes.
As causas do incêndio ainda não foram determinadas, e uma investigação será conduzida para apurar o que levou ao incidente. Autoridades locais afirmam que será feita uma análise rigorosa para identificar eventuais falhas de segurança na fábrica e evitar novos episódios semelhantes no futuro. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros segue no local, garantindo que o fogo seja completamente extinto e que os riscos sejam minimizados para a população.
Nesta segunda-feira (3), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria, e por 3 votos a 2, decidiu manter a condenação e a prisão dos quatro réus envolvidos no incêndio da Boate Kiss, que aconteceu em 2013 em Santa Maria (RS). A decisão confirma a ordem anterior do ministro Dias Toffoli, que havia determinado a execução das penas.
Com a decisão já tomada em plenário virtual, ficou determinada a prisão imediata de Elissandro Spohr, Mauro Hoffman, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha.
O julgamento aconteceu no plenário virtual, onde os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin acompanharam o voto de Toffoli, enquanto André Mendonça e Nunes Marques divergiram, votando contra a manutenção da condenação.
As defesas dos réus discordam da sentença
A união da Segunda Turma do Supremo, até o final do dia de ontem (3), não tinha encerrado o sistema virtual, pois ainda não tinham votado, Nunes Marques e André Mendonça, entretanto mesmo que os dois votassem contra a manutenção da decisão, o placar não poderia ser revertido por conta dos votos de Edson Fachin (presidente), Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em setembro de 2022, anulou o julgamento, alegando irregularidades, já em setembro do ano passado (2024), Dias Toffoli acatou os recursos apresentados Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, e relatou que os argumentos das defesas eram “insuficientes para mudar a decisão ora agravada”
Vídeo sobre decisão do STF (Vídeo: reprodução/@recordnews)
As defesas dos réus demonstraram discordância em relação à decisão, mas afirmaram que respeitarão a sentença do STF. A defesa de Elissandro Spohr, um dos réus, declarou que aguardará a retomada do julgamento no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul para análise de outros pontos recursais.
Relembre o ocorrido
O incêndio na boate Kiss ocorreu em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria (RS), durante uma festa universitária. O fogo começou após o uso de um artefato pirotécnico pela banda que se apresentava, causando intensa fumaça tóxica. A tragédia que resultou na morte de 242 pessoas também deixou mais de 600 feridos. Falhas na segurança, como a superlotação e a falta de saídas de emergência adequadas, acabaram por agravar a situação. O ocorrido gerou debates sobre as normas de segurança em estabelecimentos no Brasil.
Nesta quarta-feira (22), novos incêndios florestais devastadores foram registrados na região de Los Angeles, nos Estados Unidos, gerando preocupação e mobilização das autoridades. Em decorrência das chamas, pelo menos 31 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas em busca de segurança, enquanto outras 23 mil residentes receberam avisos de alerta para evacuação. As chamas, que se proliferaram rapidamente em uma área localizada a aproximadamente 80 km de Los Angeles, foram intensificadas por uma combinação de ventos fortes e vegetação extremamente seca, características que favorecem a rápida propagação do fogo.
As equipes de combate ao incêndio estão trabalhando para controlar a situação. Helicópteros e aeronaves especializadas estão sendo utilizados para lançar água e retardantes sobre as chamas, enquanto cerca de 1.100 bombeiros foram mobilizados para enfrentar o fogo e minimizar os danos. As autoridades locais continuam monitorando a situação de perto, avaliando os riscos e a necessidade de novas evacuações, enquanto buscam garantir a segurança da população afetada.
Incêndio em Los Angeles (Foto: Reprodução/Instagram/@conexao.america)
Extensão do incêndio
O incêndio, de proporções devastadoras, já consumiu uma extensão alarmante de 32 km², o que corresponde a mais de impressionantes 4 mil campos de futebol. Essa catástrofe em grandes dimensões vem sobrecarregando as equipes de brigadistas, que ainda se empenham incansavelmente no controle das chamas que, tragicamente, resultaram na morte de 28 pessoas nos primeiros dias de janeiro.
Atualmente, o mais recente balanço da situação indica que os dois grandes incêndios, que tiveram início em 7 de janeiro, denominados Eaton e Palisades, estão com níveis de contenção de 91% e 68%, respectivamente. É notável que, em um período de apenas 15 dias, esses dois incêndios juntos consumiram uma área que se aproxima do tamanho da capital dos Estados Unidos, Washington, D.C., um indicativo da gravidade da situação.
Na quarta-feira, a eclosão de novos focos de incêndio forçou a implementação de medidas de contenção adicionais, resultando no fechamento de vários parques.
Chefe dos bombeiros
A região de Los Angeles está sob alerta de bandeira vermelha para risco crítico de incêndio, embora os ventos estejam mais controlados em comparação ao início dos incêndios, permitindo a atuação das aeronaves de combate. O chefe dos bombeiros do condado, Anthony Marrone, destacou que a situação atual é bem diferente da de 16 dias atrás.
A região não teve chuvas significativas há nove meses, o que favoreceu a propagação dos incêndios, mas há previsão de chuva para o fim de semana. A AccuWeather estima que as perdas econômicas ultrapassem US$ 250 bilhões, com mais de 16 mil imóveis destruídos, incluindo empresas e mansões de celebridades.
Southern California Edison (SCE), subsidiária da Edison International, foi alvo de diversos processos judiciais nesta segunda-feira (13). As ações acusam a empresa de ter contribuído para o início do incêndio de Eaton, que devastou áreas no entorno de Pasadena, em Los Angeles. Os processos, movidos no Tribunal Superior de Los Angeles, foram apresentados em nome de moradores, locatários e empresários que tiveram propriedades destruídas pelas chamas. Especialistas acreditam que essas ações sejam apenas o começo, podendo alcançar centenas ou até milhares de processos decorrentes dos incêndios que atingiram o sul da Califórnia, na última semana.
Contexto
O incêndio de Eaton, que começou no sopé das montanhas, a leste de Los Angeles, destruiu aproximadamente 57 km² — uma área quase equivalente à de Manhattan — e tornou-se o segundo mais destrutivo da história da Califórnia, de acordo com uma das denúncias. Desde o início dos incêndios, na última terça-feira, pelo menos 24 pessoas morreram, mais de 90 mil foram forçadas a deixar suas casas e dezenas permanecem desaparecidas, segundo autoridades locais.
Incêndio é o segundo maior da história da Califórnia. (Foto: reprodução/ X/ @Rainmaker1973)
O incêndio de Eaton ainda fica atrás do Woolsey Fire, ocorrido em 2018, em termos de impacto geral. Woolsey Fire consumiu mais de 390 km², destruiu cerca de 1.600 estruturas e deslocou 295 mil pessoas.
Testemunhas relatam origem do incêndio
De acordo com um dos processos judiciais, várias testemunhas oculares relataram ter visto chamas na base de uma torre de transmissão pertencente à Southern California Edison. Apesar disso, a SCE não comentou as acusações de imediato.
Na manhã da última segunda-feira, o presidente-executivo da empresa afirmou, em entrevista televisiva, que a SCE segue investigando as causas do incêndio e que, até o momento, não identificou nenhuma anomalia elétrica nos equipamentos próximos ao local, onde o incêndio de Eaton teve início.
Embora ainda não haja um parecer conclusivo, as acusações marcam o início de um longo processo judicial. A empresa poderá enfrentar uma enxurrada de ações semelhantes, dado o impacto significativo dos incêndios na região.