TikTok anuncia mega data center no Ceará com investimento de R$ 200 bilhões

O TikTok confirmou nesta quarta-feira (4) a construção de uma gigantesca central de processamento de dados no Ceará, consolidando aquele que será o primeiro data center da plataforma na América Latina. O anúncio, realizado durante evento no Estado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê um investimento total de R$ 200 bilhões ao longo dos próximos anos — o maior já feito pela empresa no Brasil.

A diretora de Políticas Públicas do TikTok no país, Mônica Guise, destacou que o projeto representa um marco estratégico para a plataforma. Segundo ela, o Brasil é um dos mercados digitais mais dinâmicos do mundo, o que justifica o aporte bilionário destinado à infraestrutura tecnológica. Até então, a empresa não havia comentado publicamente o empreendimento, que vem sendo estruturado desde 2023.

Infraestrutura robusta e foco em energia limpa

Localizado no complexo portuário do Pecém, o futuro data center terá sua primeira fase executada em parceria com a Omnia, da gestora Pátria Investimentos, e com a Casa dos Ventos, responsável pela geração de energia renovável. De acordo com o TikTok, toda a operação será abastecida por energia 100% limpa, proveniente de parques eólicos atualmente em construção especificamente para atender o projeto.


TikTok a rede social (Foto: reprodução/Brent Lewin/Bloomberg/Getty Images Embed)


A etapa inicial prevê consumo energético de 300 megawatts (MW) e capacidade de processamento de 200 MW, exigindo um investimento de R$ 50 bilhões  cifra já divulgada anteriormente. As obras devem começar ainda este ano, com início das operações programado para 2027.

A expansão futura do complexo poderá elevar sua capacidade para quase 1 gigawatt (GW), conforme documentos do projeto obtidos pela Reuters. O TikTok, porém, não detalhou oficialmente o limite potencial da estrutura. Parte do investimento total, cerca de R$ 108 bilhões, será destinada à aquisição de equipamentos de alta tecnologia até 2035, além de melhorias adicionais ao longo da década seguinte.

Sustentabilidade e tecnologia de ponta

Com a iniciativa, o Ceará se posiciona como um dos principais polos de infraestrutura digital da América Latina, enquanto o TikTok dá um passo estratégico para ampliar sua presença global e fortalecer sua operação em um dos mercados mais relevantes para a plataforma.

Com autorização para prestar serviços de exportação de dados, o empreendimento deve se tornar o maior data center individual do país quando entrar em operação. O resfriamento das instalações será realizado por meio de um sistema de circuito fechado de reutilização de água, tecnologia que reduz drasticamente o consumo hídrico durante o gerenciamento térmico.

Segundo comunicado da empresa, as estruturas contarão com sistemas baseados em recirculação de água, refrigeração a ar e equipamentos de alta eficiência energética, diminuindo o impacto ambiental e reforçando o compromisso do TikTok com soluções sustentáveis.

Leo Rosenbaum: Duas Décadas de Liderança e Inovação na Advocacia Brasileira

Ao completar vinte anos da fundação do escritório Rosenbaum, Guinsburg e Advogados Associados, em 2004, o Dr. Leo Rosenbaum solidificou sua posição como uma referência no cenário jurídico brasileiro. Sua trajetória, no entanto, difere do advogado tradicional. Com um olhar voltado para a gestão e a inovação, ele redefiniu o modelo de operação de sua banca. Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com pós-graduação em finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Dr Leo Rosenbaum não se limitou à prática forense. Desde o início, atuou como CEO do escritório, assumindo responsabilidades que iam da gestão estratégica e planejamento financeiro à supervisão de equipes e desenvolvimento de novos negócios.

O grande diferencial de sua gestão foi a adoção precoce de tecnologias e metodologias de negócios até então distantes do universo jurídico. Leo foi pioneiro na integração de ferramentas de growth hacking, estratégias de SEO (Otimização para Mecanismos de Busca) e marketing em mídias sociais para ampliar a visibilidade e captação de clientes para o escritório. Internamente, sua liderança focou na otimização de processos digitais para a pesquisa jurídica e gestão de casos, supervisionando áreas de alta complexidade como direito do consumidor, saúde e imobiliário. Esta abordagem resultou em um escritório reconhecido nacionalmente, não apenas por seu sucesso em casos de direito do consumidor e regulatório, mas também por sua eficiência operacional.

Após duas décadas de crescimento e consolidação no Brasil, fontes do setor indicam que o próximo passo de sua trajetória pode envolver a expansão de seu know-how em tecnologia e gestão para novos mercados. Há sinais de um movimento estratégico voltado para o cenário internacional, com foco particular no competitivo mercado norte-americano.

NotCo acelera expansão no Brasil e projeta crescimento de 45% até 2025 com apoio da inteligência artificial

A foodtech chilena NotCo, reconhecida por desenvolver alimentos à base de plantas com o auxílio da inteligência artificial, vive um momento de forte expansão no mercado brasileiro. Após consolidar sua presença em São Paulo — responsável por 79% das vendas da marca em 2024 —, a empresa aposta em uma estratégia nacional para ampliar seu alcance e prevê um crescimento de 45% em volume de vendas até o fim de 2025.

Novos Pontos

Com operações fortalecidas nas regiões Sudeste e Sul, a NotCo adicionou 1.300 novos pontos de venda neste ano e pretende alcançar 2 mil até dezembro. A meta inclui a ampliação da rede de distribuidores regionais, que deve passar de cinco para oito até 2026, e a entrada nos mercados do Norte e Nordeste, que estão em fase de negociação.

Segundo o CEO da NotCo no Brasil, André Weinmann, o avanço é resultado direto da demanda crescente por produtos mais saudáveis e sustentáveis.

“Nosso desafio agora é ampliar o acesso, garantir escala e permitir que mais pessoas experimentem a NotCo”, afirma o executivo.

Weinmann destaca que o crescimento vem tanto do fortalecimento em São Paulo quanto da chegada a novas praças. A empresa vem apostando em canais alternativos — como lojas menores, redes de produtos naturais e até farmácias , além de melhorar sua execução comercial para reduzir rupturas e garantir disponibilidade dos produtos. O e-commerce segue como peça-chave da estratégia omnichannel, com presença em plataformas como Amazon, Mercado Livre e Shopee, permitindo testes rápidos e lançamentos exclusivos.

Investe em parceria Logísticas

Para sustentar a expansão, a foodtech investe em parcerias logísticas regionais e em estratégias de marketing localizadas. A marca trabalha com influenciadores, nutricionistas e cafeterias de cada região, adaptando o tom da comunicação sem perder sua identidade. Weinmann explica que existem particularidades importantes no mercado; por exemplo, o produto NotCreme apresenta um desempenho especialmente forte no Rio de Janeiro.


 Fernando Machado, CMO da NotCo(Foto:Reprodução/ Eóin Noonan/Sportsfile for Web Summit Rio via Getty Images/Embed)


Com a IA no centro da operação, a NotCo busca manter sua vantagem competitiva frente a gigantes do setor que também investem em alimentos à base de plantas.

“O Giuseppe não cria apenas proteínas vegetais — ele ajuda a reduzir açúcar, sal e aditivos sem comprometer sabor e textura. É um sistema vivo, que aprende continuamente”, completa Weinmann.

A próxima aposta da empresa é explorar novas ocasiões de consumo, como o momento do lanche, com produtos mais naturais e convenientes. Um exemplo é o NotHotDog, lançado no Chile, que promete reinventar um dos itens mais tradicionais do cardápio com uma proposta 100% vegetal e livre de aditivos.

Nobel de Economia 2025 reconhece estudos sobre inovação e crescimento sustentável

O Prêmio Nobel de Economia de 2025 foi concedido nesta segunda (13) aos pesquisadores, Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, em reconhecimento aos seus estudos sobre o papel da inovação no crescimento econômico sustentável. Mokyr foi destacado por sua análise histórica que identifica condições essenciais para o progresso tecnológico, enquanto Aghion e Howitt contribuíram com a formulação da teoria do crescimento baseada no conceito de “destruição criativa” — que significa, o processo pelo qual inovações substituem antigas tecnologias ou práticas.

O projeto

Segundo a Academia Real das Ciências da Suécia, o trabalho desses pesquisadores evidencia que a inovação é essencial não apenas como um marco no progresso, mas também — e talvez sobretudo — como agente de transformação, que exige comunidades abertas a novas propostas e com organizações capazes de lidar com os desequilíbrios gerados.

A teoria de destruição criativa mostra que, embora novas tecnologias traga diversos avanços, elas também provocam descontinuidade: empresas ou setores que não acompanham as mudanças tendem a perder relevância ou desaparecer no mercado.


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Publicação sobre premiação do Prêmio Nobel de Economia (Foto: reprodução/Instagram/@NobelPrize)

Mokyr investigou registros históricos para diferenciar inovações práticas de avanços baseados em entendimento científico, apontando que ambos são importantes, mas que sem investigação, crença na ciência e capacidade de adquirir e distribuir novos conhecimentos, o progresso econômico sustentável fica comprometido.

Prêmio Nobel

O Nobel de Economia de 2025 reforça, assim, uma mensagem de extrema importância para a sociedade: o crescimento econômico moderno depende não só da descoberta de novas tecnologias, mas também de políticas, instituições e ambientes sociais que permitam que essas inovações floresçam, superem resistências e que sejam capazes de substituir modelos antigos com excelência e eficiência.

O anúncio da premiação foi feito pela Academia Real das Ciências da Suécia, e o valor do prêmio somou um total de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 6,4 milhões na cotação atual). Metade desse montante será destinada a Mokyr, principal pesquisador do projeto e a outra metade será dividida entre Aghion e Howitt que contribuíram juntamente com o ideal apresentado.

Jade Picon brilha em Paris e estreia em novela Vertical da Globo

Paris respira moda, e Jade Picon sabe exatamente como roubar a cena. A atriz e influenciadora brasileira marcou presença no desfile da Balmain durante a Semana de Moda de Paris com um visual poderoso e cheio de atitude. Apostando em botas statement, uma das maiores tendências das passarelas internacionais, Jade mostrou que sabe mesclar ousadia e sofisticação como poucas.

Mas os holofotes não pararam por aí. No dia seguinte, ela surgiu no desfile de Stella McCartney com um look que respirava delicadeza e feminilidade. Um vestido rosê, de seda, com leve decote e caimento impecável foi a escolha da atriz. Os cabelos presos e os sapatos em tom azul bebê completaram a produção com um toque de leveza e modernidade. Em sua publicação no Instagram, ela escreveu: “@stellamccartney summer 26 🎀”, reforçando seu entrosamento com o universo fashion global.

Do Tapete vermelho às telinhas Verticais

De Paris direto para as telas, agora na vertical. Jade Picon está de volta às produções da Globo com um projeto inovador e feito sob medida para a era digital. A atriz integra o elenco de uma novela criada especialmente para as redes sociais, como TikTok e Instagram. Com episódios curtos, de até cinco minutos, o formato batizado de “microdrama” é uma aposta ousada da emissora para dialogar com o público jovem e mobile-first.


Jade Picon (Foto: reprodução/Instagram/@Jadepicon


Na trama, Jade interpreta Soraia, uma personagem envolvente e calculista que arma para tomar o lugar da melhor amiga, Paula (Débora Ozório), tanto no amor quanto na herança. O triângulo amoroso é completado por Lucas (Daniel Rangel), o noivo cobiçado. A direção é de Adriano Melo, conhecido por seu trabalho em Malhação, Toda Forma de Amar.

Moda, drama e inovação



Jade Picon segue rompendo barreiras entre o mundo fashion e o audiovisual. Com estilo afiado e olhar atento às tendências, ela representa uma nova geração de artistas que transitam com naturalidade entre as passarelas, as telas e as redes sociais. Seja com um vestido de seda em Paris ou em um drama envolvente no celular do público, Jade mostra que está sempre um passo à frente, e com muito estilo.

 

Fendi celebra legado e reforça diversidade em desfile histórico

A Fendi abre mais um capítulo de sua história centenária com a apresentação da nova coleção feminina assinada por Silvia Venturini Fendi, que permanece à frente das criações enquanto o sucessor de Kim Jones ainda não é anunciado. Fiel à tradição de reunir nomes consagrados e revelações em ascensão, a maison italiana reuniu na passarela um casting de impacto, capaz de traduzir tanto a força de sua herança quanto a relevância contemporânea da marca.

Entre os destaques, a pluralidade de gerações foi evidente: modelos como Bethany Nagy e Chantall McCann dividiram espaço com rostos que conquistaram o público jovem nas redes sociais, como Alex Consani, Amelia Gray e Gabbriette. Ao mesmo tempo, ícones que marcaram décadas da moda, entre eles Karen Elson, Mariacarla Boscono, Natasha Poly, Edie Campbell e Adwoa Aboah, reforçaram a conexão da Fendi com sua própria trajetória de vanguarda.

Passarela promove representatividade

Em um momento em que o mercado da moda ainda apresenta sinais de retrocesso na representatividade, a Fendi caminhou em sentido oposto ao incluir modelos que ampliam a narrativa da diversidade. Paloma Elsesser e Devyn Garcia foram presenças marcantes, lembrando que a pluralidade de corpos não deve ser exceção, mas parte essencial da construção estética atual. Essa decisão, mais do que simbólica, aponta para um esforço consciente da maison em abraçar identidades variadas, reforçando que a beleza não está em padrões únicos, mas na multiplicidade de formas, histórias e experiências.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)


Ao abrir espaço para essa representatividade, a grife italiana envia uma mensagem clara ao setor: a moda deve refletir a sociedade em sua totalidade, e não apenas reproduzir estereótipos. Nesse sentido, o desfile da Fendi se destaca como um manifesto visual de inclusão, sem perder o refinamento característico de sua identidade.

Herança de cem anos inspira futuro

Completando cem anos em 2025, a Fendi não apenas celebrou sua tradição como também lançou sinais de continuidade e renovação. O desfile deixou claro que a marca enxerga sua herança como base sólida para experimentar novas linguagens, equilibrando códigos clássicos com olhares frescos. Sob a direção de Silvia Venturini Fendi, o espírito da maison se mantém vibrante, sem abrir mão da sofisticação que a tornou referência no cenário global.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Estrop/Getty Images Embed)


Assim, o mais recente desfile reafirma a relevância da Fendi no presente e projeta sua permanência no futuro, em sintonia com os movimentos culturais e sociais que moldam a moda. Mais do que uma simples celebração estética, a apresentação se consolidou como uma vitrine de intenções: valorizar a tradição, dialogar com a atualidade e, sobretudo, propor caminhos para os próximos anos. Ao investir em diversidade, em múltiplas gerações de modelos e em uma narrativa que une inovação e memória, a maison demonstra que não se limita a acompanhar tendências, mas busca antecipá-las.

China lança carros voadores e lidera corrida global por inovação automotiva

A China, que já teve suas ruas tomadas por bicicletas e veículos estrangeiros, vive hoje uma transformação inédita em sua indústria automotiva. Em menos de três décadas, o país construiu uma indústria tecnológica sólida e acelerou a transição para veículos elétricos, autônomos e, mais recentemente, voadores. Impulsionada pelo apoio estatal, a China viu surgir mais de 100 montadoras próprias, consolidando seu protagonismo em inovação e acesso no setor automotivo.

China acelera e vira referência em inovação automotiva

Nos últimos anos, os carros chineses deixaram de ser vistos como cópias e passaram a ditar tendências. Graças a altos investimentos, passaram a ser lançados veículos com telas touch, comandos por voz, bancos com massagem e estilos exclusivos. Na Feira do Automóvel de Xangai, esses avanços têm chamado a atenção e impressionado o setor automotivo mundial.


Publicação de Auto News TV (Foto: reprodução/Instagram/@autonewstv)


Além disso, a infraestrutura elétrica foi expandida em ritmo acelerado. Já existem 11 milhões de carregadores no país, entre públicos e residenciais, número muito superior ao dos Estados Unidos. Essa base sólida tem sustentado o crescimento das vendas de veículos eletrificados em todo o território chinês.

O avanço foi impulsionado por uma política industrial estratégica, que priorizou a produção local de chips, baterias e motores. Dessa forma, as montadoras chinesas conquistaram independência tecnológica e reduziram custos significativamente.

Carros voadores e táxis autônomos viram realidade na China

Os testes e a fase inicial de operação dos carros voadores já foram iniciados. Em Cantão, uma empresa foi autorizada a iniciar os voos com passageiros, e outras três montadoras estatais aguardam aprovação. O objetivo traçado é ousado, alcançar cem mil carros voadores em circulação nos céus da China até o ano de 2030.

Enquanto isso, cidades como Wuhan já adotaram robotáxis totalmente autônomos. Chamados via aplicativo, esses carros não possuem motorista e são ativados por comandos de voz. O custo de fabricação também impressiona, apenas 27 mil dólares por unidade, enquanto modelos similares dos EUA ultrapassam 200 mil. A mobilidade urbana foi, portanto, reinventada.

OpenAI lança ChatGPT-5 e promete IA com raciocínio de nível doutorado

A OpenAI revelou o tão aguardado ChatGPT-5 em uma semana histórica para a inteligência artificial, com uma promessa de oferecer raciocínio profundo e precisão quase profissional. O fabricante ainda promete que a precisão das respostas devem ser de nível doutorado, consolidando sua posição no centro das operações corporativas.

Em meio a anúncios de concorrentes como Anthropic e Google, o lançamento do GPT-5 surpreendeu o mercado pelo anúncio inesperado, marcando uma mudança de imagem e estratégica da OpenAI. Ao invés de múltiplos modelos fragmentados, a empresa lança uma solução com sistema unificado. De acordo com Matías Duarte, CTO da Setplix, o GPT-5 conta com uma ferramenta que pode lidar desde bate-papos básicos até raciocínios complexos, que envolvam diversas etapas. 

Sistema unificado com roteamento inteligente

O GPT-5 introduz uma nova arquitetura inovadora que decide automaticamente qual versão do modelo utilizar a depender do tipo de tarefa delegada. Esse roteador interno tem capacidade de avaliar a complexidade da consulta, a necessidade de ferramentas e a intenção explícita do usuário, oferecendo assim uma resposta mais rápida e detalhada para o pedido. Conforme os usuários interagem, através de correções de pedidos ou feedbacks, o mecanismo aprende, otimizando sua performance, eficiência e adequação às necessidades.

Outros avanços no mecanismo da IA incluem melhoria substancial na elaboração de relatórios, e-mails e documentos. O objetivo da OpenAI não é somente criar um mecanismo mais inteligente, mas também um que forneça respostas mais naturais e de forma mais econômica em escala. A criação de uma ferramenta mais econômica, com custo menor,  possibilita o uso dela em ambientes corporativos. 


 Sam Altman, CEO da OpenAI (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Concorrência acirrada entre as empresas

Cada vez mais a inteligência artificial adentra o cotidiano da sociedade e com isso, a corrida das empresas pelo mecanismo de tecnologia aumenta. A OpenAI posiciona o GPT-5 como seu modelo principal, enfrentando modelos como Grok 4 da xAI; Gemini 2.5 do Google; Claude 4 da Anthropic; e o V3 da DeepSeek, empresa chinesa. Elon Musk, por exemplo, afirmou que o Grok 5 será lançado ainda em 2025 e será “incrivelmente bom”. 

Para Sofía Guidotti, da Oracle, o valor real de uma IA está nos novos casos de uso empresarial. O foco, de acordo com ela, não é mais em usar a tecnologia porque se é “interessante” e sim, porque ela pode permitir que façamos coisas que antes não podíamos. Apesar de não sabermos quem irá prevalecer no cenário das inteligências artificiais, está claro que a corrida está cada vez mais acirrada entre as empresas de tecnologia, na busca por produzir o melhor mecanismo e se tornar fonte da inovação corporativa.

Gucci antecipa estreia de Demna e promete agitar Milão

Nesta quinta-feira (31.07), o calendário oficial da Milão Fashion Week foi divulgado com uma reviravolta inesperada: a Gucci está confirmada para encerrar o primeiro dia do evento, em 23 de setembro, com um desfile que reunirá suas coleções feminina e masculina.

Segundo informações do portal WWD, esse será o primeiro vislumbre da nova era da marca sob o comando de Demna, estilista georgiano conhecido por sua estética provocadora e por sua atuação à frente da Balenciaga. A surpresa vem do fato de que o próprio Demna havia declarado, em julho, à jornalista Suzy Menkes, que sua estreia na Gucci aconteceria apenas em março de 2026. A mudança repentina levanta questões sobre os bastidores da casa italiana e o futuro da grife no cenário da moda de luxo.

Mudança de planos

A decisão de antecipar o primeiro desfile de Demna pode estar diretamente ligada aos desafios financeiros enfrentados pela Gucci. O grupo Kering, que controla a marca, divulgou recentemente uma queda de 25% nas vendas da grife no último trimestre, mais um sinal alarmante para uma empresa que representa quase metade do faturamento total do conglomerado francês.


Clássica bolsa Gucci Bamboo (Foto:reprodução/X/@gucci)

Diante desse cenário, a Gucci parece ter optado por acelerar sua resposta criativa ao mercado. A estreia de Demna em setembro pode ser interpretada como uma tentativa estratégica de reposicionar a marca e gerar repercussão imediata, tanto na mídia quanto entre os consumidores e investidores.

Expectativas altas para a nova fase

Com uma estética marcante e frequentemente controversa, Demna pode representar exatamente o choque criativo de que a Gucci precisa. A aposta em um desfile unificado e antecipado sinaliza que a maison está disposta a correr riscos para se reinventar. A expectativa é que o estilista traga uma fusão entre sua assinatura disruptiva e os códigos clássicos da casa italiana. Em um momento em que grandes marcas buscam diferenciação para sobreviver às instabilidades do mercado de luxo, a Gucci se coloca no centro das atenções com uma movimentação ousada que promete redefinir seu posicionamento global.

Agentes de IA enfrentam alto índice de fracasso, mas promessa de transformação ainda permanece

O futuro do trabalho está cada vez mais ligado à autonomia tanto dos profissionais quanto dos sistemas que os auxiliam. Nesse contexto, os agentes de inteligência artificial (IA) despontam como ferramentas capazes de executar tarefas de forma autônoma, aprender com o tempo e tomar decisões sem intervenção humana. No entanto, o avanço dessa tecnologia não vem sem desafios.

Muitos projetos de IA devem ser cancelados

Segundo projeções da consultoria Gartner, mais de 40% dos projetos envolvendo agentes de IA deverão ser cancelados até o fim de 2027. As causas vão desde o alto custo de implementação até resultados pouco definidos e estruturas organizacionais despreparadas para essa nova realidade.


Inteligência Artificial (MANAURE QUINTERO/AFP/Getty Images Embed)


Apesar do entusiasmo inicial, os dados mostram que a adoção prática ainda é tímida. Em uma pesquisa realizada pelo Gartner com mais de 3.400 profissionais de tecnologia em janeiro de 2025, apenas 19% afirmaram ter feito investimentos significativos em agentes de IA. Outros 42% investem com cautela e 31% permanecem indecisos. A maioria das empresas, portanto, ainda está avaliando se vale a pena embarcar nessa transformação.

De acordo com Anushree Verma, diretora analista sênior do Gartner, o mercado vive um descompasso entre expectativa e entrega.

Muitos casos de uso apresentados como agentes não exigem, de fato, implementações de agentes. A tecnologia ainda não está madura o suficiente para entregar o valor de negócio que as empresas esperam”, afirma.

Outro ponto crítico é o próprio mercado fornecedor. Com o crescimento da demanda, muitas empresas passaram a rotular tecnologias existentes como assistentes virtuais ou chatbots como “agentes de IA”, sem que essas soluções atendam aos critérios técnicos da definição. O Gartner estima que, entre milhares de fornecedores que se dizem atuantes na área, apenas cerca de 130 oferecem soluções que realmente se encaixam no conceito.

O custo elevado também pesa. Além do desenvolvimento e da integração tecnológica, as empresas precisam investir em infraestrutura, treinamento de equipes, conformidade regulatória e reestruturação de processos internos. Muitas vezes, os sistemas legados não comportam a automação plena proposta pelos agentes, exigindo uma reengenharia completa. Sem métricas claras de retorno sobre investimento, os projetos acabam paralisados ainda nas fases piloto, comprometendo a confiança das equipes e drenando os orçamentos.

Cautela no presente, otimismo no futuro

Apesar das dificuldades iniciais, a perspectiva de longo prazo para a IA agêntica permanece positiva. O Gartner prevê que, até 2028, cerca de 15% das decisões rotineiras nos negócios serão tomadas por agentes autônomos — número que hoje é praticamente insignificante. A consultoria estima ainda que um terço dos aplicativos corporativos contará com algum nível de integração com esses agentes.