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O governo dos Estados Unidos está investigando Jack Smith, ex-procurador que abriu dois processos contra Donald Trump. As autoridades querem saber se ele usou seu cargo de forma política, o que é proibido pela Lei Hatch. Smith foi escolhido em 2022 para investigar Trump por guardar documentos sigilosos e tentar mudar o resultado da eleição de 2020. Os dois casos foram encerrados em 2024, depois que Trump venceu a eleição.
A Lei Hatch é uma regra dos Estados Unidos criada em 1939 que proíbe funcionários do governo de usarem o cargo para fazer campanha política ou ajudar candidatos enquanto estão trabalhando. Eles podem ter opiniões políticas e participar de partidos, mas só fora do horário de trabalho e sem usar nada do governo. Quem desrespeita essa lei pode ser punido com advertência, suspensão ou até demissão. A ideia é manter o trabalho do governo justo e sem influência política.
Senador acusa Smith de interferência política
A investigação começou depois de um pedido do senador republicano Tom Cotton, do estado de Arkansas. Ele acusou Smith de tentar atrapalhar a campanha de Trump para as eleições de 2024. Nas redes sociais, Cotton disse que Smith age como se fosse um político, mesmo sendo funcionário público, e pediu que o caso fosse analisado com urgência.
O órgão que está cuidando da investigação é o Gabinete do Conselheiro Especial (OSC). Ele é independente, ou seja, não faz parte de nenhum partido. Não pode apresentar acusações criminais, apenas investigar se houver alguma conduta errada.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta terça-feira (14) ao Congresso o relatório da investigação sobre a tentativa de Donald Trump de se manter no poder após perder a eleição de 2020. O promotor especial Jack Smith afirmou que Trump se envolveu em um… pic.twitter.com/OGsJxuMVHj
Matéria sobre a investigação e a renúncia de Jack Smith em janeiro de 2025 (Vídeo: reprodução/X/@GloboNews)
Investigações contra Trump foram suspensas
Jack Smith ficou conhecido por comandar duas investigações contra Trump. A primeira dizia que ele guardou documentos confidenciais de forma ilegal. A segunda examinava as tentativas do ex-presidente de mudar o resultado das eleições de 2020, o que acabou levando ao ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021.
Nenhum dos casos foi julgado. Os dois foram adiados por causa de disputas na Justiça e por uma decisão da Suprema Corte que deu mais proteção legal a ex-presidentes. Depois que Trump venceu a eleição, Smith decidiu encerrar os processos. Ele explicou que, de acordo com as regras do Departamento de Justiça, não se pode processar um presidente enquanto ele estiver no cargo.
Mesmo encerrando os casos, Smith divulgou um relatório no início do ano dizendo que tinha provas suficientes para condenar Trump. O ex-presidente nega qualquer crime e afirma que está sendo perseguido por razões políticas.
No último domingo (29), a Coreia do Sul vivenciou uma de suas maiores tragédias aéreas. Um voo da Jeju Air bateu contra um muro no Aeroporto Internacional de Muan. Com 181 pessoas a bordo, apenas duas pessoas sobreviveram.
As investigações sobre o que levou ao acidente devem levar anos, de acordo com o ministério do transporte da Coreia.
Como aconteceu o acidente
A aeronave partiu de Bangkok, na Tailândia, e enfrentou dificuldades para pousar. Segundo investigações, a falha de pouso aconteceu devido uma colisão com pássaros. Um alerta sobre os pássaros foi dado, porém, poucos minutos depois o piloto pediu ajuda.
O ministério afirma que a pista não contribui para a tragédia e que, após uma falha no trem de pouso por conta da primeira tentativa, o piloto fez um pouso forçado e colidiu com o muro, causando explosões.
Imagens do local são sensíveis, exibindo os destroços espalhados, fogo e fumaça e equipes de resgate trabalhando em busca das vítimas.
Sobreviventes
Um dos sobreviventes da queda, é um comissário de bordo da Jeju Air, de 33 anos. Ele está consciente e teve múltiplas fraturas, segundo o hospital onde ele está internado. O mesmo disse que acordou após ter sido resgatado. A outra sobrevivendo também é comissária de bordo, uma mulher de 25 anos, do qual não foi informado detalhes do seu estado, apenas que está estável.
Investigações
O diretor da aviação do Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes, Ju Jong-wan informou que as caixas-pretas foram recuperadas e isso pode auxiliar nas investigações. Em comunicado, foi compartilhado que as investigações podem ser longas, pois a aeronave foi fabricada fora do país e será necessário consultar as origens das peças do avião.
Link da midia:
Imagens do acidente foram compartilhadas na Internet (Reprodução/Instagram/@avioes.historias)
Governo coreano declarou emergência para as investigações e decretou sete dias de luto no país.
A Polícia Federal (PF) revelou neste sábado (14), mensagens trocadas por Walter Souza Braga Netto, general e ex-ministro do governo Bolsonaro, que levantam suspeitas de interferência em investigações. O conteúdo foi detalhado em uma decisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes. As conversas, recuperadas no âmbito de inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF), indicam que o militar teria buscado informações sigilosas e tentado coordenar uma narrativa entre investigados.
O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, figura central no governo Bolsonaro, é alvo de investigações da Polícia Federal (PF) relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado. Preso no Rio de Janeiro, Braga Netto será mantido sob custódia do Exército.
Tentativa de controle da narrativa
Nas mensagens, Braga Netto teria orientado pessoas próximas a alinhar discursos para evitar contradições em depoimentos e preservar aliados políticos. A PF acredita que o objetivo era limitar os impactos das investigações, que miram a organização e o financiamento de atos que contestaram o resultado das eleições de 2022.
Nessas mensagens, Braga Netto aparece em grupos e conversas individuais, onde discutia estratégias para mobilizar apoiadores e autoridades militares. O general também buscou obter informações confidenciais sobre o avanço das apurações. Apesar das evidências apresentadas, a defesa do ex-ministro nega as acusações, alegando que as mensagens foram retiradas de contexto.
Consequências jurídicas
A decisão de Alexandre de Moraes destaca que o conteúdo das mensagens pode configurar crimes como associação criminosa e tentativa de obstrução de investigação judicial. O ministro autorizou novas medidas para aprofundar as investigações, incluindo a análise de outros dispositivos eletrônicos apreendidos.
O caso agrava a situação de Braga Netto, que já era alvo de críticas por sua atuação durante o governo Bolsonaro. Agora, o general enfrenta maior pressão pública e legal, com a possibilidade de ser formalmente acusado pelos atos revelados. A investigação segue em ritmo acelerado, com novos desdobramentos esperados para os próximos dias.
Braian Nahuel Paiz, suspeito de ter fornecido drogas para Liam Payne, se pronunciou pela primeira vez após a morte do cantor. Em entrevista ao Telefe Notícias, o garçom admitiu ter usado drogas com Liam, mas negou ter levado os entorpecentes para o hotel.Ele também revelou que teve “algo íntimo” com o artista.
Braian conta que conheceu o ex-integrante do One Direction no dia 2 de outubro, no restaurante em que trabalhava. Liam estava acompanhado da namorada e de outras duas pessoas. Segundo o garçom, o cantor estava sob efeito de drogas naquela noite.
Durante a entrevista, o rapaz de 24 anos revelou que trocou contatos com o cantor no restaurante e que se encontraram novamente na mesma noite. “O primeiro contato de Liam comigo foi no meu local de trabalho. Trocamos contatos e nos vimos mais tarde naquela noite. Foi tudo normal. Ele desceu do quarto para me buscar porque eu tinha me perdido,” relatou o garçom.
Braian relata, também, que, durante seu encontro, Liam mostrou algumas músicas que iria lançar, e admite ter fumado maconha enquanto o cantor usava cocaína. Mas nega ter vendido entorpecentes ou ter aceitado dinheiro do artista.
Ainda durante a entrevista, o argentino afirma ter vivido “algo íntimo” com o cantor no segundo encontro. “Passamos a noite juntos e usamos drogas, porque a verdade é que algo íntimo aconteceu. Ele não foi agressivo, se comportou muito bem comigo”, contou Braian.
O último encontro
O garçom se encontrou com o cantor em três ocasiões. O último encontro aconteceu poucos dias antes da morte de Liam. Braian conta que queria que Liam conhecesse sua melhor amiga, que é uma grande fã do cantor.
Ele relata que Liam foi até o lado de fora da sua casa, onde tiveram um breve encontro. De acordo com Braian, o cantor os convidou para irem ao hotel, mas ele recusou o convite, pois teria que trabalhar. O garçom afirma que essa foi a última vez que viu o artista.
O ex-integrante do One Direction faleceu após cair do terceiro andar de uma sacada de hotel na Argentina. No dia 16 de outubro, a polícia foi chamada para conter um homem que estaria supostamente sob o efeito de drogas e álcool. Segundo o comunicado da polícia argentina, o cantor caiu da sacada após a chegada dos policiais.
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos–SP na última sexta-feira (08). Meses antes de sua morte, durante uma entrevista, Antônio relatou ter sofrido ameaças de morte. O empresário mencionou um plano organizado por membros do PCC e disse ter sido sequestrado pela facção e ameaçado após ter sido acusado de desviar milhões de reais do grupo.
Conexão com o crime organizado
Segundo os relatos do empresário, o mesmo foi acusado de desviar R$ 100 milhões e também de ter envolvimento no assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, um integrante do PCC conhecido como “Cara Preta”. Após ter sido sequestrado e ameaçado, Gritzbach decidiu colaborar com a Justiça em uma delação premiada e revelou os detalhes sobre a lavagem de dinheiro do grupo, incluindo ligações com várias empresas de agenciamento de jogadores de futebol. A colaboração do empresário foi homologada em 2024.
Assassinato do empresário Gritzbach
Gritzbach foi morto a tiros na tarde de sexta-feira (08), durante desembarque no aeroporto de Guarulhos. Segundo o registro da polícia local, ocorreram cerca de 29 disparos. O empresário levou dez tiros, sendo atingido por quatro tiros no braço direito, dois no rosto, um nas costas, um na perna esquerda, um no tórax e um entre a cintura e a costela. Outras três pessoas também foram baleadas durante os disparos.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach é assassinado no aeroporto de Guarulhos (Foto: reprodução/Instagram/@omundoecapitais)
Investigações
A execução de Gritzbach levanta suspeitas sobre represálias da facção, considerando que o empresário era uma testemunha em casos de lavagem de dinheiro e possuía informações privilegiadas sobre as ações da facção.
O carro usado pelos criminosos foi encontrado abandonado próximo ao aeroporto. A polícia segue investigando a conexão entre o depoimento do empresário e sua morte recente, levantando possibilidades de retaliação e operações internas do PCC.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales, que teve três mandatos consecutivos no país (2009-2019), afirmou que agentes do Estado teriam tentado o assassinar durante um ataque que sofreu, com tiros sendo disparados contra seu veículo neste último domingo (27). O ataque ocorreu no centro de Cochabamba, deixando o motorista dele ferido. O episódio foi então comunicado por Morales para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Sobre o ataque
Evo disse no comunicado que seu veículo foi atacado com 14 disparos, e que os tiros foram efetuados por homens “encapuzados”. Ele se locomovia para realizar seu programa semanal na rádio Kawsachun Coca, na região do Chapare.
Em seu discurso na rádio, o ex-presidente disse o ataque ocorreu enquanto o governo reativava operações conjuntas entre forças policiais, militares e paramilitares para dirigir a repressão e atentar contra a vida de irmãs e irmãos nos pontos de bloqueio e protesto social.
O atual presidente da Bolívia e ex-aliado de Morales, Luis Arce, também falou sobre o ataque a Morales através do X (antigo Twitter) e disse sobre instruir uma investigação imediata e minuciosa para esclarecimento do ocorrido.
O ataque aconteceu um dia após o anúncio de Arce em substituir as lideranças militares do país, após simpatizantes de Morales promoveram um bloqueio de estradas em protesto contra uma investigação judicial que ocorre contra ele.
Comunicado do Governo Boliviano sobre o atentado ao ex-presidente Evo Morales (Reprodução/Instagram/@evomoralesayma)
Segundo nota do Movimento Ao Socialismo (MAS), partido fundado pelo ex-presidente, o ataque ocorreu na entrada de um quartel militar em Cochabamba, onde indivíduos com armas longas e vestidos completamente com roupas pretas abriram fogo contra os veículos que formavam a comitiva de Morales.
Em um vídeo transmitido pela rádio Kawsachun Coca, é possível ver três buracos no para-brisa do carro que Morales estava, o motorista do ex-presidente sendo atingido na cabeça e uma mulher pedindo que se apressem para ajudá-lo e chamando a emergência local.
Bolívia sofreu tentativas de golpe de Estado
A Bolívia enfrentou uma série de desafios políticos e sociais nos últimos anos, incluindo conflitos violentos entre o governo e a oposição. A crise atual é vista por muitos como uma continuação das tensões iniciadas com as disputadas eleições de 2019, que levaram à renúncia do presidente Evo Morales e à subsequente ascensão de Jeanine Áñez ao cargo de presidente interina.
Confrontado em relação às elevadas tensões, o governo de Luis Arce tentou fortalecer a confiança pública e a coesão nacional. O presidente anunciou a criação de uma comissão independente para investigar as denúncias de tentativa de golpe e prometeu total transparência no processo.
O presidente Lula, que esteve no país em julho, condenou veementemente a recente tentativa de golpe no país, classificando-a como um ato imperdoável em um discurso na época, ao lado do presidente boliviano Luis Arce.
Em novas informações divulgadas a respeito da investigação do caso envolvendo Djidja Cardoso e sua família, foi descoberto o planejamento para a criação de numa vila na Zona Norte de Manaus a fim de ampliar o grupo religioso fundado e comandado por eles. O envolvimento indiscriminado de cetamina também fazia parte das motivações da família.
Cenário do caso
Após a conclusão do inquérito policial sobre o caso, foi divulgado nesta quinta-feira (20), mais informações sobre o aterrorizante caso envolvendo a ex-sinhazinha do Boi Garantido e sua família. A descoberta do terreno comprado a fim de promover atividades ilegais selou um dos principais cenários do caso.
De acordo com o laudo da necropsia, a morte da empresária Djidja Cardoso foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”. A polícia ainda investiga se o quadro pode ter sido causado por overdose de cetamina — anestésico de uso humano e veterinário; a droga se tornou ilícita na década de 1980 e só pode ser vendida com receita.
Pelas palavras do delegado Cícero Túlio, as investigações relataram que a família da empresária, responsável pela fundação de uma seita que incentivava o uso da droga, queria criar um lugar para que indivíduos viciados no anestésico pudessem usar de forma indiscriminada.
Segundo as investigações, Djidja foi vítima de tortura praticada por Cleusimar, sua mãe.
Djidja Cardoso em fotos pessoais (Foto: reprodução/ Instagram/ @djidjacardoso)
“Eles almejavam a criação de uma comunidade, a partir da compra de um terreno na Região Norte aqui de Manaus, para criar uma espécie de vila onde as pessoas iriam ali residir naquele ambiente e fazer uso indiscriminado da cetamina, além de promover os cultos de forma criminosa”
Cícero Túlio, delegado do caso.
Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão respectivamente, foram indiciados por doze crimes além de tráfico de drogas e tortura com resultado de morte. Mais nove pessoas com envolvimento no caso também foram indiciados.
Algumas delas eram pessoas próximas de Djidja, como o ex-namorado, Bruno Rodrigues além de Hatus Silveira, apresentado como personal da ex-sinhazinha. Além deles, funcionários de uma rede de salões de beleza comandado pela família e funcionários de um petshop.
Como exposto pelo delegado, os funcionários do salão envolvidos são: Claudiele Santos da Silva; Verônica da Costa Seixas; e Marlisson Vasconcelos Dantas. Todos eles operavam o esquema criminoso, promovendo a realização de cultos religiosos com a utilização de entorpecentes. Espera-se que o Ministério Público deva denunciá-los à justiça.
Ainda segundo Cícero, o grupo queria criar uma comunidade ou algo próximo, para fomentar as práticas da seita na utilização de cetamina. Também fazia parte dos planos montar uma clínica veterinária para facilitar o acesso e a compra de medicamentos de uso controlado com ajuda dos donos das clínicas, Sávio Pereira, José Máximo de Oliveira e Roberleno Fernandes.
A polícia também apontou Hatus Silveira como elo entre os autores e fornecedores das drogas, principalmente José Máximo, Sávio e Roberlano. De acordo com o titular do 1º DIP, ainda existe entre os indiciados um indivíduo identificado como Emicley, este que teria ajudado na dissimulação de provas durante buscas em uma das clínicas veterinárias.
A polícia também atuou pela conversão da prisão temporária em preventiva de Bruno Rodrigues, ex-namorado de Djidja, nesta semana, com base nas provas coletadas em seu aparelho celular que indicam participação do indiciado também na gestão da seita criminosa.
“Bruno também integrava a seita religiosa, atuando como auxiliar durante as meditações. Foi por meio dele que a família conheceu Hatus, que serviu de ponte de ligação entre a família e um dos fornecedores, José Máximo. Hatus já utilizava substâncias usadas no ramo veterinário, facilitando a aquisição dos entorpecentes para que a família pudesse continuar com as atividades da seita“
Cícero Túlio, delegado do caso.
Crimes atribuídos e presos do caso
Os quatorze crimes atribuídos aos indiciados são: tráfico de drogas; associação para o tráfico; perigo para a vida ou saúde de outrem; falsificação, adulteração ou corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais; aborto provocado sem consentimento da vítima; estupro de vulnerável; charlatanismo; curandeirismo; sequestro e cárcere privado; constrangimento ilegal; favorecimento pessoal e real; exercício ilegal da medicina além de tortura com resultado de morte.
Quanto aos envolvidos, já foram presos: Ademar Farias Cardoso Neto, irmão da ex-sinhazinha; Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja; Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme; Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do mesmo salão; Claudiele Santos da Silva, também funcionária do salão; Bruno Roberto, ex-namorado da empresária; Hatus Silveira, o então identificado como personal trainer de Djidja além de José Máximo de Oliveira, dono da clínica veterinária suspeita de fornecer a substância para a família Cardoso.
Outros dois funcionários da clínica veterinária também foram presos mas sem nomes divulgados.
Nesta quinta-feira (13), o corpo do cantor brasileiro de pop, brega, rap, e MPB, Nahim, foi encontrado dentro da própria casa, localizada no bairro Jardim Bom Tempo, na região metropolitana de São Paulo, na cidade de Taboão da Serra.
Em conversa com o canal de notícias CNN, o delegado responsável pelo caso, Helio Bressan, disse que não elimina a hipótese de que o cantor brasileiro possa ter sido empurrado das escadas de sua própria casa. Entretanto, as investigações ocorrem em sigilo, conforme o avanço do trabalho da polícia civil.
Cantor foi encontrado sem vida dentro de casa (Foto: reprodução/Record)
Como Nahim foi encontrado
O corpo do artista de 71 anos foi encontrado quando operários de uma companhia de fibra ótica, se depararam com a visão de Nahim caído dentro de casa, durante um procedimento de vistoria e conserto que realizavam em um poste. Logo em seguida, a polícia militar foi informada da ocorrência e o corpo de bombeiros arrombou a entrada da residência, para que os profissionais pudessem adentrar o local.
Aparentemente tudo estava no devido lugar, sem evidências de arrombamento, invasão ou qualquer tipo de atividade violenta, como também, um aparelho de TV estava ligado no segundo andar, as luzes acesas, a porta da casa trancada pelo interior, com a chave disposta na fechadura. Conforme o boletim de ocorrência, o corpo do cantor foi encontrado deitado sobre o próprio ventre, com aspectos cadavéricos, e desacompanhado.
O serviço de resgate determinou que a morte de Nahim aconteceu, nesta quinta-feira (13), no horário das quatro e meia da madrugada. A ocorrência foi definida como morte suspeita e o caso ainda segue em investigação. Segundo as informações fornecidas ao público até o momento, as principais hipóteses sobre a morte do artista, são desde um mal súbito, até mesmo um acidente doméstico. Porém, somente a partir dos resultados dos laudos fornecidos pelo IML e pela perícia, é que se poderá chegar à conclusão do caso.
O cantor marcou uma geração
Paulista, o cantor Nahim iniciou sua carreira musical aos 10 anos, trilhou uma longa trajetória no mundo da música e da TV, participou de vários reality shows, como também, atuou como jurado em outros programas televisivos.
Nahim possuía uma longa carreira artística (Foto: reprodução/AGNews)
Despedida
De volta às raízes, o corpo de Nahim será sepultado nesta sexta-feira (14), às 16h, no município de Miguelópolis, São Paulo, onde o artista nasceu. O velório do cantor ocorreu nestaa quinta-feira (13) na Assembleia Legislativa de SP.
Nesta quarta-feira (31), foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela PF, um relatório que aponta abuso de poder econômico e violação ao direito do consumidor por parte de empresas de tecnologia, como Google e Telegram.
Busca por evidências da ação
Após realizarem uma grande investigação, foi concluído pela PF (Polícia Federal) que a Google e o Telegram, executaram o ato de abuso de poder econômico e violação ao direito do consumidor em maio de 2023 ao lançarem uma campanha opositora à aprovação de um projeto chamado, PL das Fake News, que tem como objetivo regulamentar as redes sociais.
Os investigadores analisaram não apenas textos anteriormente divulgados pelas big techs, mas também colheu depoimentos de seus representantes e examinaram um estudo feito pelo Laboratório de Estudos de Internet e Mídia Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Agente e unidade da Polícia Federal (foto: reprodução/diariodonordeste.verdesmares)
Através das pesquisas realizadas, a PF foi capaz de afirmar que as empresas envolvidas no caso realizaram o uso de “artifícios” em campanha contra o projeto de lei, que por sua vez deixam seus anunciantes e usuários vulneráveis ao visar resguardar seus interesses econômicos.
Ações carregadas de desinformação
Em maio do ano passado, as empresas de tecnologia citadas publicaram uma mensagem recheada de desinformação aos seus usuários, criticando o tema do projeto, mensagem essa com alto grau de manipulação.
“O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão. O PL 2630/2020 dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia” – divulgou o Telegram na época, enquanto a Google também incorporava em sua página inicial uma mensagem contra a aprovação do projeto, dizendo que este iria “aumentar a confusão entre o que é verdade e mentira no Brasil” e que sua aprovação serviria para “proteger quem produz desinformação, resultando na criação de mais desinformação”.
Após a análise de todos os dados fornecidos e encontrados, a Polícia Federal concluiu que as ações das “big techs” não apenas são questionáveis com base nas éticas comerciais, como também apresentam abuso de poder econômico, possível violação contra a ordem consumerista e manipulação de informações, como já citado.