Juiz nega pedido de P. Diddy para investigar vazamentos ilegais

Um juiz federal negou, nesta segunda-feira (16), um recurso do rapper Sean Combs (P. Diddy) para apurar o envolvimento de agentes federais no vazamento de materiais incriminatórios à imprensa. A acusação era de que o governo teria vazado à CNN um vídeo do músico agredindo sua ex-namorada Cassie Ventura para prejudicar sua reputação.


Rapper Sean Combs (Foto: reprodução/Shareif Ziyadat/Getty Images Embed)


O julgamento

Em entrevista à revista People, o juiz Aron Subramanian disse que Diddy não tem argumentos capazes de sustentar a acusação:

Sobre o vídeo do Hotel Intercontinental, Combs não assumiu seu fardo de provar que o governo vazou à CNN. Ele argumenta que a fonte mais provável de vazamento é o governo, mas não aponta nenhuma base sólida capaz de sustentar esta conclusão

A defesa de Diddy acusou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) de “enfraquecer” o direito do artista a um “julgamento justo”:

Estes vazamentos resultaram em uma danosa e altamente prejudicial cobertura da mídia, que particularmente tornou a investigação sensacionalista e envolveu a família do Senhor Combs

No entanto, os procuradores federais negaram as acusações e afirmaram em uma carta à corte que eles “não tinham acesso às imagens antes da publicação da CNN.” 

O juiz Subramanian concluiu o caso dizendo:

A corte mais uma vez lembra ao governo e seus agentes que se for provada qualquer quebra de informação confidencial, ações serão tomadas. E a corte lembra ao público que se o governo pode provar que Combs é culpado, isso ocorrerá a partir de evidências presentes no julgamento, não em um julgamento de jornais

Imagens vazadas

Esta gravação se refere às imagens de câmeras de vigilância, gravadas em 2016, de um hotel que mostram Sean Combs agarrando Cassie Ventura pelo pescoço, a jogando ao chão, chutando-a e arrastando ela caída pelo corredor.


Imagens de câmera de vigilância que mostram a agressão de Combs. Este vídeo contém cenas fortes (Vídeo: reprodução/X/BNO News)


O vídeo foi vazado pela CNN cinco meses antes da prisão de P. Diddy no dia 16 de setembro, quando foi sentenciado por tráfico sexual, estupro, associação ilícita e promoção da prostituição.

Sean Combs segue preso no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn.

Johnny Depp pode voltar a ser Jack Sparrow em ‘Piratas do Caribe’

Impossível não considerar o Capitão Jack Sparrow um dos personagens mais icônicos dos últimos anos, ou, pelo menos, o pirata mais emblemático do cinema. Lançado em 2003, juntamente com a franquia bilionária da Disney, Piratas do Caribe, Johnny Depp assumiu a embarcação para dar vida ao carismático protagonista, o pirata Jack Sparrow.

No entanto, em 2018, Depp foi acusado de violência doméstica por sua ex-esposa Amber Heard, o que levou ao seu afastamento temporário de Hollywood e à suspensão de sua participação em projetos de grande porte.

Sobre o sexto filme da franquia

Até pouco tempo atrás, parecia que o último Piratas do Caribe, lançado em 2017 com Javier Bardem como vilão, marcaria o fim da franquia, como anunciado na época. No entanto, novos rumores indicam que a Disney está disposta a revisitar esse universo altamente lucrativo e dar continuidade à saga.


Johnny Depp como Capitão Jack Sparrow ao lado de Orlando Bloom como Will Turner III no primeiro filme da franquia (Foto: reprodução/IMDb)

Segundo o portal World of Reel, as filmagens do sexto longa devem começar no final de 2025, em São Vicente e Granadinas, após o roteiro estar pronto antes da greve dos roteiristas. Embora ainda sem título definido, o projeto inicialmente não contava com Johnny Depp, uma vez que, após as acusações de violência doméstica, o ator foi afastado da indústria do entretenimento.

O interesse em reviver a franquia não é uma novidade. Em 2022, Margot Robbie revelou que estava em negociações para um novo projeto dentro do universo Piratas do Caribe, com foco nas personagens femininas. No entanto, a proposta foi descartada.

Johnny Depp contra Amber Heard

Em 2018, Amber Heard acusou seu ex-marido, Johnny Depp, de violência doméstica, e o caso rapidamente se tornou um escândalo midiático que afetou gravemente a carreira de Depp em Hollywood, resultando em seu afastamento de grandes estúdios, incluindo a Disney.

No entanto, em 2022, o processo de difamação movido por Depp contra Amber foi para os tribunais, gerando uma enorme repercussão nas redes sociais. Durante o julgamento, surgiram evidências que sugeriam que a ex-esposa de Depp o havia acusado injustamente, e o ator venceu o caso, o que marcou uma reviravolta em sua trajetória.


Fãs demonstrando apoio ao ator na porta do tribunal onde acontecia o julgamento de Depp contra Heard (Foto: reprodução/Jim Watson/Getty Images Embed)


Com a vitória, Depp saiu do ostracismo imposto pelos estúdios e começou a reconstruir sua carreira. Embora ainda não tenha havido contato oficial, fontes indicam que seu retorno à franquia Piratas do Caribe está sendo altamente cogitado. Embora uma possível reconciliação com o personagem não esteja descartada, isso poderia implicar ajustes no roteiro e um possível atraso na produção.

Onde assistir a franquia

Se você está sentindo nostalgia ou quer se atualizar antes do lançamento do sexto filme da franquia, todos os cinco longas de Piratas do Caribe estão disponíveis no catálogo do Disney+. Basta seguir a ordem dos filmes e embarcar nessa aventura épica!

Diddy Combs: rapper é acusado de tentar influenciar vítimas e o júri

O rapper americano P. Diddy Combs, de 54 anos, enfrenta uma série de acusações nos últimos meses, incluindo a de tentar influenciar jurados e testemunhas enquanto aguarda julgamento por crimes sexuais. Documentos obtidos pelo site Page Six indicam que o produtor musical teria burlado regras da prisão, utilizando telefones de cerca de oito colegas de cela para dificultar o rastreamento das chamadas pela promotoria.

Diddy foi preso em Nova York no dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e agressão, após meses de investigação.

As Ligações

Desta vez, as acusações indicam que o rapper teria utilizado linhas telefônicas direcionadas a contatos não autorizados, violando as regras da prisão. Além disso, Diddy estaria pagando outros detentos para facilitar essas ligações. De acordo com as informações, Combs estaria chantageando vítimas e tentando manipular jurados e testemunhas envolvidos no caso.


https://twitter.com/FrenchRapUS/status/1857808836851065314

Repercussão midiática da notícia (Post: reprodução/X/FrenchRapus)


O objetivo

Os promotores destacaram que Diddy está aproveitando as interações com o mundo externo na tentativa de alterar sua imagem pública, ainda segundo eles os filhos do magnata da música estariam sob uma direção cuidadosa, instruídos a publicarem vídeos em suas redes sociais a fim de instigar no público o sentimento de comoção. 


Ainda de acordo com os promotores do caso, outra estratégia usada seriam publicações anônimas de informações que beneficiam a defesa do rapper. Eles destacaram que essas atitudes deixam bem claro que a intenção é influenciar o júri neste processo criminal.

Por dentro do caso

Sean Diddy Combs foi preso em 16 de setembro e, desde então, várias tentativas de fiança foram realizadas, todas negadas, incluindo a mais recente, em 10 de outubro. A justiça justificou a decisão afirmando que sua liberdade poderia comprometer o andamento das investigações e colocar as vítimas em risco, considerando a possibilidade de coerção devido à influência do artista.

Juíza do TRF-6 absolve Vale, Samarco e BHP no caso do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG)

A decisão da juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), absolveu as empresas Vale, Samarco e BHP Billiton de responsabilidade criminal pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que aconteceu em 2015. Esse desastre, que é considerado um dos maiores acidentes ambientais do Brasil, causou a morte de 19 pessoas, além de impactos severos no meio ambiente e na comunidade local.

Com a decisão, as três empresas foram isentadas de responsabilidade penal no caso, o que significa que o tribunal não encontrou provas suficientes para condená-las criminalmente pelas mortes e destruição associadas ao desastre. No entanto, é importante destacar que essa decisão pode não encerrar todos os processos judiciais ligados ao evento, uma vez que ainda podem existir processos em outras esferas jurídicas, como as áreas cível e administrativa, focadas em indenizações e recuperação ambiental.

A juíza destaca:

A ausência de prova do nexo causal entre omissões e resultados danosos importou na absolvição das pessoas naturais, raciocínio que se estende, por ricochete, à pessoa jurídica.”

Relembre o acidente

O rompimento da barragem em 2015 marcou profundamente a história local e nacional, sendo considerado o maior desastre ambiental do Brasil. A estrutura se rompeu, despejando mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, devastando o vilarejo, matando 19 pessoas e causando destruição ambiental extensa, com efeitos que chegaram a outros estados. Após nove anos, o impacto do desastre continua evidente, e as ações judiciais para responsabilização e compensação dos danos ainda tramitam, refletindo a complexidade e a gravidade das consequências para as vítimas e o meio ambiente. Cerca de 600 pessoas foram desabrigadas. 

Consequências a longo prazo


Árvores que morreram por contaminação causada pela lama (Foto: reprodução/
NurPhoto/ Getty Images Embed)


A contaminação dos rios e do solo com metais pesados e resíduos de mineração afeta a biodiversidade local, reduzindo a fauna e a flora. Mesmo após anos, a recuperação dos ecossistemas é lenta, e muitos habitats permanecem comprometidos.
As populações que tiveram contato com a água contaminada podem apresentar doenças respiratórias, problemas de pele e outras condições associadas à exposição prolongada a metais pesados. Além disso, o estresse e os traumas psicológicos têm gerado aumento nos casos de depressão e ansiedade nas comunidades.

Começa o julgamento do STJ para recurso que discutirá autorização do cultivo de cannabis medicinal

Nesta quarta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciará o julgamento para autorização para importação e plantação de sementes de cannabis sativa para fins medicinais ou farmacêuticos. O debate, que reunirá dez ministros da Primeira Seção que julga questões de direito público, não envolverá a legalização da maconha.

Objetivo do recurso

O recurso a ser analisado é de uma empresa de biotecnologia que deseja a autorização para importar e cultivar, uma variável da cannabis sativa, a fim de serem usados para a medicina com a fiscalização do Ministério da Agricultura e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Segundo a empresa, a substância industrial possui baixas quantidades de tetrahidrocanabinol (THC), substância capaz de criar sensações de euforia ou prazer, o que impediria o uso de forma recreativa. Portanto, o uso farmacêutico seria incapaz de causar efeitos colaterais ou psicotrópicos.

Além disso, a empresa também utiliza o argumento de que a Anvisa já autorizou a importação para quem planeja importar e vender produtos derivados da cannabis. No entanto, pela dificuldade na importação dos insumos, as mercadorias possuem um valor muito alto, por isso, a autorização no país pode mudar este panorama.

Por mais que o TCH possua a capacidade de gerar sensações como prazer e euforia, o tetrahidrocanabinol também é utilizado para fins terapêuticos, no uso em remédios antidepressivos, anticonvulsivos e estimulantes de apetite.

Já o canabidiol (CBD) possui efeito relaxante e funciona, na medicina, como analgésico, sedativo e anticonvulsivo. O CBD pode auxiliar no tratamento de esclerose múltipla, epilepsia, Parkinson, esquizofrenia e dores crônicas. Além disso, um estudo feito recentemente pelo Hospital Universitário de Brasília, apontou que 70% das pessoas com autismo apresentaram melhora a partir do tratamento com o canabidiol.

O processo do julgamento

O processo será julgado por ministros da Primeira Seção, especializados em processos que envolvem o Poder Público. A relatora do caso é a ministra Regina Helena Costa e contará com entes públicos da União, da Anvisa e do Ministério da Agricultura.


A ministra Regina Helena é a relatora do caso (Foto: reprodução/Emerson Leal/STJ)

Caso entenda que o processo envolve direitos constitucionais, será viável recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também será possível embargos de declaração, um recurso judicial que permite às partes envolvidas questionar o juiz sobre inconsistências na decisão. 

Caso Marielle Franco: assassinos são condenados pelo Tribunal do Júri

Após 6 anos do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, o 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro proferiu a sentença nesta quarta-feira (30). O crime, que abalou o Brasil e gerou indignação em todo o mundo, ainda ecoa nos corações e mentes de muitas pessoas, refletindo a luta por justiça e a busca por melhores condições de segurança e democracia no país.

O ex-policial militar, Ronnie Lessa, considerado o autor dos disparos fatais na noite de 14 de março de 2018, foi condenado a uma pena de 78 anos e 9 meses de prisão. Já Élcio Queiroz, também ex-PM, que assumiu a direção do veículo Cobalt utilizado no atentado, recebeu uma pena de 59 anos e 8 meses de detenção.


Julgamento foi retomado nesta quinta-feira (31), com a sentença definida um dia antes (Reprodução/Instagram/@tjrjoficial)


Crimes

Ronnie e Élcio foram condenados pelos seguintes crimes:

  • Duplo homicídio triplamente qualificado;
  • Tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves;
  • Receptação do Cobalt prata.

Apesar das sentenças, Lessa e Élcio devem ser liberados da prisão antes do esperado devido a um acordo de delação premiada que auxiliou nas investigações sobre os mandantes do crime.

No acordo, Élcio Queiroz pode ficar preso por até 12 anos e Ronnie Lessa por até 18 anos em regime fechado, com mais 2 anos em regime semiaberto. Os prazos começam a contar a partir da prisão deles em 12 de março de 2019, o que resultará em um desconto de 5 anos e 7 meses de suas penas. Assim, Élcio pode ser liberado em 2031, enquanto Lessa pode ir para o semiaberto em 2037 e ficará livre em 2039.

O crime

Em 14 de maio de 2018, a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada a tiros no Estácio, Rio de Janeiro. Ela levou quatro tiros na cabeça, enquanto o motorista Anderson Pedro Gomes também foi baleado e faleceu. Fernanda Chaves, que estava no banco de trás, foi ferida por estilhaços. Os assassinos, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, perseguiam Marielle em um carro Cobalt prata durante cerca de 4 quilômetros, disparando ao se aproximarem do veículo dela antes de fugir sem roubar nada.

Sean Diddy mantém fortuna mesmo após prisão

Embora esteja enfrentando acusações graves de tráfico sexual e extorsão, o magnata da música e empresário Sean “Diddy” Combs ainda mantém um patrimônio multimilionário, que preocupa promotores e advogados devido ao risco de fuga antes do julgamento. Avaliado em cerca de US$ 400 milhões pela Forbes, seu portfólio sofreu quedas enormes desde o auge em 2019, quando sua fortuna estava estimada em US$ 740 milhões. Esse declínio foi causado por uma série de processos, parcerias quebradas e perdas financeiras, impactando a imagem do império que Diddy construiu ao longo de décadas.

Fortuna em declínio e perda de parcerias

Mesmo com a queda de sua fortuna, Combs ainda é dono de um patrimônio milionário que pode ajudar em uma possível tentativa de fuga. Diddy, além de ser um dos grandes nomes do hip-hop dos anos 90, também construiu um império com múltiplos investimentos, principalmente no setor de bebidas e mídia. No entanto, com o avanço das denúncias e processos envolvendo acusações de abuso sexual, ele decidiu encerrar sua parceria com a gigante de bebidas Diageo, com quem mantinha a marca de tequila DeLeón. A Diageo preferiu cortar relações, comprando as ações de Diddy em um acordo avaliado em cerca de US$ 200 milhões. Esse rompimento, junto à pressão pública e à repercussão das acusações, também levou o magnata a se afastar da presidência de sua empresa de mídia, Revolt, com o objetivo de tentar reduzir o impacto negativo sobre suas empresas.

Com a saída de grandes parcerias, ele viu uma grande redução em sua receita, que depende agora dos empreendimentos restantes e de seu legado musical. Mesmo com uma fortuna considerável, a perda de contratos e marcas têm diminuído seu alcance e influência nos setores onde antes dominava. A origem da fortuna de Diddy está em sua gravadora, Bad Boy Records, que foi lar de artistas icônicos como The Notorious B.I.G. e Faith Evans. Apesar de um legado musical, sua coleção de direitos autorais tem gerado uma receita baixa em comparação com o passado. Estimativas recentes apontam que seu catálogo gera cerca de US$ 1,25 milhão por ano, um valor que reflete a publicidade negativa ao redor de seus problemas judiciais e os recentes casos.


P.Diddy junto com Kanye West e os príncipes Willian e Harry em 2007 no evento “Concert for Diana” em 2007 (Foto: Reprodução/Tim Graham Picture Library/Getty Images Embed)


Riqueza, conexões e risco de fuga

Os advogados de Combs enfrentam desafios em convencer o tribunal a aceitar uma fiança milionária, dado o tamanho de sua fortuna e suas extensas conexões na indústria. Com várias propriedades de luxo, incluindo mansões em Los Angeles e Miami, e milhões de dólares em contas bancárias e reservas de dinheiro, promotores dizem que ele ainda possui recursos para planejar uma fuga. Enquanto ele aguarda julgamento em uma prisão no Brooklyn, suas posses e história de vida são agora as principais evidências de acusação e defesa.

Mesmo encarcerado no Brooklyn, as conexões de Diddy e sua imensa fortuna, fazem parte das discussões entre promotores e advogados sobre a concessão ou não da fiança. Com várias propriedades de luxo, incluindo mansões em Los Angeles e Miami, e milhões de dólares em contas bancárias e reservas de dinheiro, promotores dizem que ele ainda possui recursos para planejar uma fuga. Para a defesa, no entanto, Diddy é retratado como um empresário que, apesar dos erros, ainda possui interesse em provar sua inocência e recuperar parte de sua reputação, mesmo que todas as provas atuais e sua relação com outros famosos como Tupac, Eminem e 50 Cent digam o contrário. O julgamento de Sean Combs foi marcado para 5 de Maio de 2025.

50 Cent comenta caso Diddy: “eu já avisava há 10 anos”

Sean “Diddy” Combs, atualmente detido e aguardando julgamento por acusações graves, incluindo tráfico sexual e prostituição, está na mira do rapper 50 Cent há muito tempo, conhecido por sua rivalidade com Diddy, ele finalmente comentou sobre o caso em uma entrevista à revista “People”, afirmando que já alertava sobre os crimes do artista há mais de uma década. Com uma série de novas acusações contra Diddy e um documentário em produção, a situação se torna cada vez mais tensa.

As acusações contra Diddy

A denúncia formal contra Sean ‘Diddy’ Combs, também conhecido como Puff Daddy, detalha uma série de crimes que vão desde incêndio criminoso até obstrução da justiça. Com um dossiê de 14 páginas, as autoridades descrevem as festas exclusivas promovidas por Diddy como verdadeiros “shows de horror”. Esses eventos, segundo a acusação, envolviam não apenas o uso excessivo de drogas, mas também sexo forçado, com participantes precisando frequentemente de fluidos intravenosos para se recuperar. Além disso, Combs teria utilizado gravações das festas como forma de chantagem, impedindo qualquer tentativa de denúncia por parte dos envolvidos. Atualmente, ele se encontra detido em uma prisão de Nova York e se declarou inocente das acusações, enquanto seu julgamento foi marcado para 5 de maio de 2025.

A relação de 50 Cent e Diddy

A carreira de 50 Cent é marcada não apenas por seus sucessos musicais, mas também por sua postura provocadora em relação a P.Diddy. A rivalidade entre eles começou em 2006, após 50 Cent lançar a faixa “The Bomb”, onde fez acusações de envolvimento de Diddy no assassinato de Notorious B.I.G. Desde então, o rapper não hesitou em criticar Combs em várias ocasiões, usando suas redes sociais para expor os problemas sérios de caráter e comportamento de Diddy, outro cantor que se opôs a ele é o próprio Eminem, que citou em diversas músicas, crimes que ele pode ter cometido, como o envolvimento na morte de Tupac. Em sua entrevista recente, 50 Cent falou que muitos na indústria do entretenimento têm medo de se pronunciar sobre Diddy por conta de possíveis consequências, afirmando que muitos já estavam envolvidos em suas festas e podem ter algo a perder.


Os amigos 50 Cent e Eminem dividem a mesma rixa e opiniões sobre Diddy (Foto: reprodução/Albert L. Ortega/Getty Images Embed)


Documentário e relação com as vítimas

Além de suas declarações, 50 Cent está produzindo um documentário que promete explorar mais a fundo as acusações contra Diddy. Os lucros do projeto serão destinados às vítimas de agressão sexual, mostrando como ele tem a intenção de responsabilizar Diddy por suas ações, enquanto dá voz para as vítimas. 50 Cent revelou que já vinha denunciando os supostos crimes de Diddy há mais de dez anos, e ele percebeu que muitos têm relutado em se manifestar, temendo as consequências de suas associações com Diddy, especialmente após a avalanche de acusações que surgiram após o processo movido por Cassie Ventura contra o rapper, fazendo esse caso continuar no centro das atenções da mídia.

P. Diddy enfrenta novos processos civis por abuso sexual, incluindo caso de menor de idade

O rapper P. Diddy, conhecido mundialmente por sua carreira na música, foi alvo de seis novos processos civis, ampliando as acusações de abuso sexual, violência e sequestro que já o cercam. Um dos processos envolve uma vítima que afirma ter sido drogada e abusada pelo artista quando era menor de idade. Segundo o site CNN, três celebridades são mencionadas nos documentos, mas seus nomes, assim como os dos denunciantes, permanecem em sigilo.

Acusações abrangem mais de 20 anos

Os processos relatam crimes cometidos entre 2000 e 2022 em cidades como Nova York, Los Angeles e Las Vegas. As vítimas são três homens e três mulheres, com apenas uma delas afirmando não ter sido drogada. Uma das denúncias mais graves descreve o caso de uma jovem que, aos 13 anos, foi levada a uma festa de Diddy após o MTV Video Music Awards de 2000. Segundo o relato, a adolescente foi drogada, tentou se esconder em um quarto, mas acabou sendo abusada pelo rapper e por um amigo famoso. Além disso, uma celebridade feminina também estaria presente no local durante o crime.

As ações judiciais incluem alegações de estupro, violência sexual, agressão e encarceramento, somando-se a um crescente número de acusações contra o músico. A imprensa internacional já contabiliza mais de 120 pessoas que afirmam ter sido vítimas de Diddy, reforçando a gravidade das acusações.


P. Diddy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Samir Hussein)


Negativa das acusações e prisão

As autoridades americanas acusam o rapper de liderar um “empreendimento criminoso” que envolve tráfico sexual, sequestro e abuso físico. Diddy nega todas as acusações. Seu julgamento está marcado para 5 de maio de 2025, e ele permanece detido desde o dia 16 de setembro, no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, após a Corte Federal de Manhattan negar seu pedido de fiança de US$ 50 milhões. Enquanto o caso avança na justiça, o futuro do rapper permanece incerto, mas o impacto das denúncias já se faz sentir, envolvendo cada vez mais figuras da indústria do entretenimento.

Sean “Diddy” é acusado de vingança sexual após ligação com caso Tupac

Sean “Diddy” Combs, uma das maiores figuras da música americana, enfrenta novas acusações graves. A denunciante Ashley Parham registrou uma queixa na Justiça da Califórnia, alegando que o rapper a estuprou como “vingança” por ela fazer comentários ligando-o ao assassinato de Tupac Shakur, ocorrido em 1996. Parham afirmou que, além da agressão sexual, Diddy a ameaçou com uma faca, prometendo cortar seu rosto como represália por suas declarações.

Encontro com Diddy e ameaça

Conforme os documentos apresentados na Justiça nesta terça-feira, Parham contou que conheceu Diddy em 2018, por meio de um amigo em comum. Durante uma chamada de vídeo organizada pelo amigo para impressioná-la, ela recusou participar ao expressar que acreditava no envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac. Segundo ela, o comentário foi ouvido pelo artista, que garantiu que ela “pagaria por isso”.

Parham afirmou que, mais tarde, esse mesmo amigo a convidou para sua casa com a justificativa de precisar de ajuda com medicamentos para câncer. Quando chegou ao local, Diddy teria aparecido de surpresa, já segurando uma faca. Ele então ameaçou cortá-la no rosto, referindo-se a um “sorriso de Glasgow”, uma prática de desfiguração, e em seguida, a violentou com um controle remoto.


Tupac, Diddy e Big (Foto: reproduçaõ/Instagram/@iamdiddy)

Tentativa de silenciamento

Parham relata que tentou fugir diversas vezes, mas sem sucesso. Ela também alegou que, após o ataque, foi oferecido dinheiro para que afirmasse que a relação sexual foi consensual. Os vizinhos, que ouviram a confusão e acionaram a polícia, foram os primeiros a intervir. No entanto, segundo Parham, as autoridades não tomaram medidas significativas na época.

Agora, Parham está processando Diddy e outras seis pessoas por crimes como agressão sexual, cárcere privado e sequestro. Ela pede que os envolvidos sejam levados a julgamento. Diddy, até o momento, não se pronunciou sobre as acusações, mas tem negado consistentemente qualquer envolvimento no assassinato de Tupac ou em crimes sexuais. O julgamento do ex-membro de gangue Duane “Keffe D” Davis, que alegou ter recebido US$ 1 milhão de Diddy para matar o rapper, está marcado para março de 2025.