Justiça condena ex-marido de Ana Hickmann a pagar Edu Guedes

Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 60 mil ao chef e apresentador Edu Guedes por danos morais. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (5) pela assessoria de imprensa de Guedes, que atualmente é casado com Ana e por Alexandre, em vídeo publicado nas redes sociais.

Justiça nega danos materiais e mantém condenação por danos morais

A decisão é resultado de um processo movido por Edu, após Alexandre acusá-lo de ter um relacionamento com Ana enquanto ela ainda era casada. Nas redes sociais, Alexandre afirmou que recebeu a condenação com “muita serenidade” e revelou que, além da indenização por danos morais, Edu também havia pedido R$ 500 mil por danos materiais — valor que não foi aceito pela Justiça.

A Justiça avaliou os argumentos apresentados por ambas as partes, rejeitou o pedido de indenização por danos materiais e manteve apenas a condenação por danos morais. Alexandre Correa também informou que seu advogado está analisando a decisão para definir se entrará com recurso ou efetuará o pagamento.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que o processo corre em segredo de Justiça.


Alexandre Correa em vídeo explicando sobre a condenação por danos morais (Vídeo: reprodução/Instagram/@alexandrebellocorrea)


Acusações começaram antes do namoro entre Edu e Ana

A disputa judicial teve início em janeiro de 2023, quando Edu Guedes registrou uma queixa-crime contra Alexandre por difamação. O chef alegou ter sido injustamente acusado de manter um caso com Ana enquanto ela ainda era casada. Na época, ele afirmou que os dois eram apenas amigos.

Mesmo com o processo, Alexandre manteve sua acusação: “Reafirmo: no meu entendimento, há anterioridade nessa relação. Ana e Edu Guedes já se relacionam há algum tempo por uma série de fatores que me dão indicativos claros disso, e não retiro o que eu disse — gostem eles ou não”.

Ana Hickmann e Edu Guedes assumiram publicamente o namoro em março de 2024 e oficializaram o casamento civil em maio. O relacionamento de Ana com Alexandre chegou ao fim em novembro de 2023, após a apresentadora denunciá-lo por violência doméstica. Eles foram casados por 17 anos e têm um filho, Alezinho.

Atualmente, Ana e Alexandre também enfrentam uma disputa judicial relacionada à pensão alimentícia do filho. A apresentadora pediu a prisão do ex-marido por não cumprimento dos valores estipulados pela Justiça, enquanto ele alega enfrentar dificuldades financeiras.

Justiça condena Léo Lins por piadas preconceituosas

A Justiça Federal de São Paulo condenou o comediante Léo Lins a oito anos e três meses de prisão em regime fechado. A sentença veio após a divulgação de um vídeo, publicado em 2022, no qual ele faz piadas consideradas discriminatórias contra diferentes grupos sociais. A decisão, proferida pela 3ª Vara Criminal Federal, também determinou o pagamento de multa de cerca de R$ 1,4 milhão, além de uma indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos.

O Ministério Público Federal (MPF), autor da denúncia, afirmou que o conteúdo do vídeo atinge diretamente minorias como negros, pessoas com deficiência, LGBTQIAPN+, judeus, indígenas, nordestinos, evangélicos e outros. Ainda segundo o MPF, a publicação alcançou mais de três milhões de visualizações antes de ser removida por ordem judicial em 2023.

Condenação destaca desprezo pelas consequências

Durante o show, Léo Lins reconheceu o teor ofensivo das piadas e chegou a dizer que sabia dos riscos jurídicos. Ainda assim, manteve o tom debochado e desrespeitoso ao longo da apresentação. A forma como ele reagiu, de acordo com a decisão, tornou sua conduta ainda mais grave.


Léo Lins é condenado a 8 anos de prisão (Vídeo: reprodução/YouTube/Splash)

A juíza responsável pelo caso ressaltou que, embora o humor seja uma forma legítima de expressão, ele não pode ser usado como escudo para disseminar ódio, intolerância ou preconceito. “O exercício da liberdade de expressão não é absoluto nem ilimitado”, destacou a decisão, que afirmou ainda que, em casos de conflito, a dignidade da pessoa humana e a igualdade devem prevalecer.

Caso reacende debate sobre os limites do humor

Com a condenação, o caso reacende um debate já antigo: até onde vai o direito de fazer piada, e quando ele cruza a linha da violência simbólica? Para muitos, o episódio mostra que o riso não deve servir como escudo para discursos de ódio. Alguns, no entanto, enxergam na decisão um risco à autonomia artística e à livre expressão.

Enquanto isso, a assessoria de Léo Lins ainda não se manifestou sobre a decisão. O humorista pode recorrer da sentença, que por enquanto marca uma das decisões mais duras já aplicadas no país envolvendo conteúdo humorístico e preconceito.

Yudi Tamashiro celebra alta do filho recém-nascido

Neste sábado (31), Yudi Tamashiro, de 32 anos, compartilhou com seus seguidores uma notícia carregada de emoção: seu filho, Davi Yudi, recebeu alta do hospital após enfrentar um quadro de icterícia. O bebê, fruto do casamento de Yudi com Mila Braga, de 36 anos, havia sido internado novamente apenas dois dias depois de deixar a maternidade. Agora, finalmente em casa, a família celebra a recuperação do pequeno com muita gratidão.

Publicação do casal

Nas redes sociais, o casal dividiu um pouco desse momento com o público. Em um post cheio de ternura, brincaram com a expressão do bebê ao ser fotografado: “Eu amo quando vou tirar uma foto dele e ele já manda a real com a mão no rosto: ‘Por favor, sem paparazzi’”, escreveram. Nos stories, registraram a saída do hospital e o alívio por poderem levar Davi para casa: “Momento da alta! Finalmente indo pra casa! Glória a Deus!”, compartilharam com alegria.


Yudi, sua esposa e seu filho (Foto: reprodução/x/@Mari_34)

Apesar da felicidade pela melhora do filho, Yudi enfrenta um momento delicado em sua vida pessoal. Em entrevista à revista Quem, o apresentador revelou estar passando por um processo judicial que tem exigido muito de sua força emocional. Ele está sendo processado pelos filhos de seu ex-empresário, já falecido, por conta de um contrato firmado há mais de dez anos, quando tentou iniciar uma carreira como cantor sertanejo. A ação gira em torno de um valor milionário — cerca de R$ 5 milhões — e a última audiência aconteceu na última quinta-feira (29).

Declaração de Yudi

Hoje, como pai, meu coração está dividido entre o berço do meu filho e o peso dessa batalha. Não tenho condições de pagar esse valor. Mas meu espírito está firme. Porque, acima de tudo, eu creio em um Deus que é pai e que não abandona seus filhos”, desabafou Yudi, demonstrando fé em meio às dificuldades.

O momento vivido por ele é, ao mesmo tempo, de renascimento e provação. Entre fraldas, noites em claro e sorrisos tímidos do recém-nascido, Yudi se apega à fé e à família como pilares de sustentação. A chegada de Davi trouxe luz para sua vida, mesmo em meio às sombras de um processo doloroso. E é nesse equilíbrio entre o amor de pai e os desafios da vida adulta que ele segue, acreditando que dias melhores virão.

Justiça do Rio decide manter prisão de MC Poze do Rodo

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro manteve nesta quinta-feira (29) a prisão do MC Poze do Rodo após audiência de custódia. O cantor está no Presídio José Frederico Marques em Benfica, Zona Norte da capital. Agora, as autoridades o transferirão para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó.

Agentes da Polícia Civil cumpriram mandado de prisão temporária na residência do cantor, localizada em um condomínio de alto padrão no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele responde à investigação por apologia ao crime e possível envolvimento com o tráfico de drogas.

Durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (29), o delegado Felipe Curi, secretário estadual de Polícia Civil, afirmou que o artista realizava shows, principalmente, em áreas controladas pelo Comando Vermelho. Segundo a polícia, traficantes armados participavam ativamente desses eventos e financiavam as apresentações.


Após prender MC Poze do Rodo, Polícia Civil divulga vídeo explicando operação nas redes sociais (Vídeo: reprodução/X/@PCERJ)

Segundo delegado, Poze era “instrumento de propaganda da facção

Conforme o delegado Curi afirmou, as músicas de MC Poze do Rodo serviam como propaganda para o Comando Vermelho. Além disso, segundo ele, as letras exaltavam armas de grosso calibre e incentivavam confrontos entre facções criminosas.

Por outro lado, a investigação indica que o cantor realizava shows apenas em áreas controladas pelo Comando Vermelho. Nessas áreas, traficantes armados garantiam a segurança dos eventos. Durante buscas na residência do artista, a polícia apreendeu um carro de luxo, celulares, documentos e joias. Algumas dessas joias tinham símbolos ligados à facção.

Diante desse cenário, a Polícia Civil reforçou que as músicas do MC ultrapassam os limites da liberdade de expressão e configuram crimes de apologia ao tráfico e associação criminosa. Por fim, o delegado Carlos Oliveira, subsecretário operacional da corporação, destacou que a investigação não criminaliza a arte, mas sim o uso da música para atrair jovens para o crime organizado.

O que diz a defesa do cantor

O advogado de MC Poze do Rodo, Fernando Henrique Neves, afirma que a prisão do cantor é injusta e carece de provas concretas para sustentar a acusação de apologia ao crime. Segundo ele, nenhuma arma foi encontrada na residência do artista durante a operação policial.

No entanto, a defesa também questiona a interpretação das letras das músicas, argumentando que elas retratam a realidade das comunidades e não incentivam práticas criminosas. Além disso, o advogado reforça que a prisão é temporária e pretende entrar com um pedido de habeas corpus para garantir a liberdade do cantor.

Entenda o que acontece após sentença dos irmãos Menendez ser revisada

A justiça americana decidiu nesta terça-feira (13) reduzir a pena dos irmãos Erik Menendez e Lyle Menendez. Com a decisão, os irmãos deixam a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade. Agora, passam a cumprir uma pena de 50 anos, com chance de libertação ao final do período.

Dessa forma, a sentença revisada representa a mais recente reviravolta em um caso que há décadas desperta grande atenção nos Estados Unidos. Tanto que, nos últimos anos, advogados, familiares e apoiadores online intensificaram esforços em uma nova campanha pela libertação dos irmãos.

Os próximos passos

Atualmente, os irmãos terão uma audiência com o conselho estadual de liberdade condicional da Califórnia em 13 de junho, como parte de um pedido independente para obter a liberdade. Entretanto, o conselho pode negar o pedido e deixar a decisão nas mãos do governador do estado, Gavin Newsom, que terá 120 dias para analisar o caso.

Além dessa solicitação, os irmãos buscam outras alternativas legais para garantir sua libertação. Eles entraram com um pedido de habeas corpus para tentar um novo julgamento e também solicitaram clemência ao governo da Califórnia.

Juíz reconhece evolução dos irmãos Menendez na prisão

A decisão do juiz Michael Jesic, do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, torna Erik e Lyle imediatamente elegíveis para liberdade condicional, conforme a legislação da Califórnia. Isso ocorre porque, no momento dos assassinatos, ambos tinham menos de 26 anos.

Embora tenham cometido um crime grave, Jesic ressaltou que os irmãos merecem “muito crédito por mudarem suas vidas”. Segundo ele, uma carta enviada por um funcionário da prisão em apoio à nova sentença foi especialmente comovente.


Trailer da série “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, que estreou na Netflix, em setembro de 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)

Grupo de apoio e série na Netflix

Ao longo dos anos, Erik e Lyle Menendez criaram diversos programas na prisão, como um grupo de apoio para detentos com deficiência e idosos. Além disso, arrecadaram mais de US$ 250 mil para um projeto de revitalização do presídio, conforme documentos judiciais anteriores. “Não estou dizendo que eles devem ser soltos, não cabe a mim decidir”, disse Jesic, acrescentando: “um dia eles devem ter essa chance”.

A propósito, o caso dos irmãos foi adaptado para uma série na Netflix. Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, e lançada na plataforma de streaming em setembro de 2024, a produção explora a história real dos irmãos, condenados pelo assassinato brutal de seus pais em 1989. A série “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais” mergulha nos detalhes do crime, do julgamento e das alegações de abuso que marcaram o caso. O elenco conta com Javier Bardem, Chloë Sevigny, Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez.

Entenda o caso Menendez

Em 1989, os irmãos Menendez mataram seus pais, José e Kitty Menendez, alegando legítima defesa após anos de abuso. No entanto, o caso só ganhou repercussão na mídia, após o julgamento que dividiu a opinião pública entre aqueles que os viam como vítimas dos pais e os que os consideravam assassinos. Assim, em 1996, a Justiça os condenou à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Recentemente, novas evidências e mudanças na legislação da Califórnia levaram à revisão da pena, permitindo que Erik e Lyle solicitem liberdade condicional. Além disso, a história dos irmãos inspirou documentários e séries, que exploram tanto o crime quanto a complexa dinâmica familiar por trás do crime.











Eduardo Costa ganha recurso em caso envolvendo Fernanda Lima

Ao portal Leo Dias, a equipe de Eduardo Costa afirmou, nesta terça-feira (13), que o cantor sertanejo segue executando todas as determinações judiciais relativas a seu caso contra Fernanda Lima. Ainda segundo a equipe do cantor, os serviços comunitários foram suspensos por causa de uma decisão judicial que sua defesa conquistou.

Eduardo Costa vem executando todas as determinações judiciais que lhe são imputadas. Inclusive, estava indo semanalmente ao Rio de Janeiro para cumprir as prestações de serviços. Apenas suspendeu o cumprimento da reprimenda porque houve uma decisão judicial, que, ao receber um recurso da defesa, determinou a suspensão do cumprimento da prestação de serviços. Eduardo está à disposição da justiça, aguardando as decisões posteriores”, declarou a nota.

Risco de prisão

Depois que o cantor sertanejo descumpriu a decisão judicial relacionada ao caso, a juíza responsável determinou, então, que a defesa do cantor fosse notificada para apresentar explicações no prazo de até cinco dias. Além disso, o 4º Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Rio de Janeiro condenou Eduardo Costa em fevereiro deste ano.


Foto: Eduardo Costa em show (Foto: reprodução/Instagram/@eduardocosta)

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o artista teria iniciado e depois interrompido as atividades em uma instituição da qual ele mesmo teria indicado. Isso configura descumprimento da decisão judicial. Então, na semana passada, a Promotoria encaminhou à Justiça um pedido formal de prisão ao cantor.

Entenda o caso

Em novembro de 2018, o cantor sertanejo Eduardo Costa fez diversos comentários ofensivos em suas redes sociais contra Fernanda Lima. A apresentadora falou, em um episódio do programa “Amor & Sexo”, sobre a batalha das mulheres contra estereótipos e opressões da sociedade.


Foto: Fernanda Lima posa para fotos (Foto: reprodução/Instagram/@fernandalima)

Na ocasião, Eduardo a chamou de “imbecil” e ainda afirmou que Fernanda apresentava um programa direcionado à “maconheiro, bandido e esquerdista derrotado”. Costa também passou a incitar um boicote ao programa pelo público.

Diante da situação, Fernanda Lima ingressou com ações judiciais nas esferas cível e criminal contra o cantor sertanejo. Como resultado, a Justiça condenou Eduardo Costa por difamação, aplicando-lhe uma pena de oito meses de serviços comunitários, além do pagamento de 26 multas, cada uma equivalente a um salário mínimo.

Em entrevista à Rede TV, o sertanejo se retratou e pediu desculpas publicamente à atriz e apresentadora. O cantor reconheceu o erro e afirmou que não deveria ter dito tais palavras.

Kanye West acusa Kim Kardashian de negligência e exploração dos filhos

North West, de apenas 11 anos, virou mais uma vez peça central no litígio entre Kanye West que acusa Kim Kardashian. O rapper enviou à ex-mulher uma notificação extrajudicial acusando-a de negligência e de usar os filhos para autopromoção, sobretudo nas redes sociais.

A gota d’água desta vez teria sido o Met Gala deste ano, que ocorreu na última segunda-feira (5). De acordo com Kanye, Kim deixou a filha sozinha em um carro por horas enquanto participava do evento.

Met Gala, TikTok e acusações de descuido

Um documento extrajudicial enviado pelos advogados diz que Kim não está cumprindo os acordos de custódia. Então, a influencer teve a acusação de expor a imagem de North em plataformas como o TikTok, contrariando a vontade do pai. Além disso, ele denuncia que o contato com os filhos tem restrições sem justificativa. Ye diz não ver Saint há semanas e afirma que seu acesso a Chicago e Psalm também está com limitações impostas pela famosa.


Influenciadora durante o Met Gala 2025 (Fotos: reprodução/X/@KimKardashian)

Mais uma vez, a movimentação reacende velhas tensões entre o ex-casal, que desde o divórcio em 2022 travam uma guerra sobre os rumos da educação dos filhos. Kanye, conhecido por declarações públicas misóginas contra sua ex, acusa Kim de impedir sua presença ativa na vida das crianças. Isso, segundo ele, agravaria um suposto quadro de alienação parental.

A escalada de um conflito público

Em resposta, fontes próximas à empresária alegam que ela nunca bloqueou o convívio entre pai e filhos. Pelo contrário: Kanye teria abandonado visitas e falhado em manter contato frequente. Por sua vez, o rapper se defende dizendo que não tem qualquer controle sobre as decisões que envolvem os filhos. Nem mesmo sobre o uso de seus nomes e imagens, um tema que considera central.


Kim e a filha nas redes sociais (Vídeo: reprodução/X/@KimKardashian)

O episódio envolvendo o Met Gala e a crescente presença de North em vídeos e eventos gerou revolta pública de Kanye. No entanto, ele também já incluiu a filha em uma de suas faixas musicais. A incoerência entre discurso e prática alimenta ainda mais a controvérsia.

Esfera Judicial: Kanye West acusa Kardashian e vice e versa

Com o envio da notificação e o agravamento do impasse, há rumores de que Kim estuda entrar com um pedido de guarda total das crianças. Em entrevistas recentes, ela admitiu estar sobrecarregada e criando praticamente os filhos sozinha.

Desta forma, a disputa entre os dois ícones da cultura pop ultrapassa o drama familiar. A questão entre eles esbarra em temas mais amplos, como a exposição infantil, racismo estrutural e os limites da fama.

Caso de Daniel Alves é reaberto e brasileiro será julgado pelo Tribunal Supremo da Espanha

O Ministério Público de Barcelona recorreu da absolvição de Daniel Alves, nesta quarta-feira (7). O caso de estupro contra o jogador foi anulado em março por falta de provas. Este recurso se une ao outro apresentado pela vítima em abril, que reabriu o caso. Com a decisão, o ex-jogador da seleção brasileira será julgado novamente, mas desta vez pela instância mais alta do país.

O julgamento

Daniel Alves foi condenado por estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022. Contudo, o caso foi anulado, pois o Tribunal Superior da Catalunha alegou inconsistências no depoimento da vítima. Nesta quarta, a promotoria apresentou um recurso e afirmou que a anulação havia “condenado moralmente” a jovem.


Daniel Alves estava em liberdade provisória desde março de 2023 (Foto: reprodução/Ulisses Ruiz/AFP)

A sentença da condenação de quatro anos e meio de prisão foi feita pela Audiência de Barcelona, a instância de justiça mais alta da cidade. A defesa de Daniel Alves entrou com recurso e o caso passou para o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, quando foi anulado de forma unânime, em março. A Catalunha é a região onde fica localizada Barcelona, onde a jovem alega ter sido estuprada.  Este é um tribunal de segunda instância que esgota as possibilidades no âmbito regional. O Tribunal Supremo tem a prerrogativa de analisar e rever as decisões de qualquer instância judicial do país.

O caso

Uma jovem espanhola que frequentou a mesma boate onde o jogador estava, acusa Daniel de tê-la estuprado no banheiro da área VIP, na noite de 30 de dezembro de 2022. Funcionários que trabalhavam no dia do ocorrido corroboraram a versão da vítima em depoimento. Exames de corpo de delito detectaram sêmen na vagina da mulher. Porém, a acusação foi considerada insuficiente para manter a condenação de Daniel, que foi absolvido. 

O jogador ficou mais de um ano preso por ser condenado em primeira instância em janeiro de 2023. Ele entrou em liberdade provisória após pagar a multa de um milhão de euros na época.

A anulação da condenação não significa que a versão de Alves seja verdadeira sobre a relação ser consensual. Os juízes explicaram que, pelas inconsistências no depoimento da vítima, não seria possível comprovar a acusação de estupro. A jovem afirmou ter sido estuprada desde o início do caso. Já o jogador, mudou de versão três vezes e alegou nem conhecer a mulher em determinado momento. 


Justiça manda Instagram reativar conta com 378 mil seguidores desativados de forma arbitrária, explica advogado

O advogado Maciel de Carvalho, conhecido no Instagram como @drmacielcarvalho, teve sua conta profissional com mais de 378 mil seguidores desativada de forma arbitrária, sem qualquer justificativa plausível por parte da plataforma.

Após inúmeras tentativas de resolver o problema por vias administrativas, ele decidiu atuar em causa própria e ingressou com ação judicial contra o Facebook Meta (Instagram).


O ocorrido (Foto: reprodução/Instagram/@nacaojuridica)


A Justiça reconheceu o abuso na conduta da empresa, determinou a reativação do perfil e fixou multa diária, que já atingiu o valor de R$ 20 mil. Como a decisão transitou em julgado e ainda não foi cumprida, a empresa poderá sofrer medidas como bloqueio de valores via SISBAJUD, com acréscimo de 10% de multa e honorários advocatícios, conforme o art. 523 do CPC.


Maciel de Carvalho (Foto: reprodução/divulgação)


Esse caso reforça a importância de conhecer seus direitos digitais, especialmente para quem utiliza as redes como ferramenta de trabalho.

Em situações semelhantes, procure sempre um advogado de sua confiança para garantir seus direitos!

Brasil concede asilo à ex-primeira-dama do Peru após condenação

A ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia Alarcón, chegou ao Brasil na tarde desta quarta-feira (16). Ela e o filho menor de idade terão asilo diplomático, concedido pelo Itamaraty.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que os dois seguirão para a regularização de imigrantes no Brasil. Ambos chegaram a Brasília, pouco antes de meio-dia de hoje.

A permissão para asilo em território brasileiro acontece no mesmo dia em que a Justiça do Peru a condenou juntamente com o marido, ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, a 15 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso da Odebrecht.


Itamaraty confirma asilo a ex-primeira-dama do Peru e ao seu filho (reprodução/X/@ItamaratyGovBr)

Campanha para presidência do Peru

Apesar de alegarem ser vítimas de perseguição política, a ex-primeira-dama e o ex-presidente do Peru foram condenados por lavagem de dinheiro durante a campanha para a presidência em 2011.

Dessa forma, a Suprema Corte Peruana investigou e, por meio de provas, concluiu que os dois receberam dinheiro por meio de um esquema de caixa dois da Odebrecht, que financiou parte da campanha eleitoral. Com isso, sentenciou-o.

Além disso, ex-membros da empreiteira desempenharam um papel crucial na sentença. Eles revelaram que pagaram propina a governos sul-americanos e detalharam os valores entregues ao casal chefe de Estado do Peru.

Peru e o histórico de presidentes presos

Contudo, este não é o primeiro caso de prisão de presidente no Peru. O país possui um longo histórico de condenações. Primeiramente por Alberto Fujimori, que governou de 1990 a 2000, e foi condenado por violações de direitos humanos e corrupção, cumprindo pena até 2023.

Além do mais, Alejandro Toledo, Alan García, o próprio Ollanta Humala, marido da agora asilada pelo governo brasileiro, Nadine Heredia.

Deputados de oposição reagem

No entanto, os deputados da oposição criticaram a decisão. Para eles, é inaceitável oferecer refúgio a uma pessoa condenada por corrupção em seu país de origem, especialmente em um caso relacionado à Odebrecht.

Eles também condenaram o uso de recursos públicos, já que a Força Aérea Brasileira enviou uma aeronave para buscar Nadine Heredia e seu filho no Peru.