Brasil é líder em periculosidade para pessoas trans e travestis, aponta dossiê

Segundo dados apresentados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) nesta segunda-feira (27), o Brasil continua sendo, pela 16ª vez, um dos países mais perigosos para a população trans e transexual. Apesar do perigo consecutivo, o dossiê apresentou uma queda em relação ao ano anterior. Mas, ainda apresenta índices altos, marcados por mortes brutais contra essa população.

A pesquisa

No dossiê apresentado pela Antra , dados revelam que a maioria do público vitimizado tem expectativa de vida de até 35 anos, sendo, em sua maioria, jovens, pessoas carentes e nordestinas.


Presidente da Antra, Bruna Benevides e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – MHC (Foto: reprodução/MDHC/Clarice Castro)

Uma das constatações do estudo é que as mais atingidas são mulheres trans, ou seja, pessoas que se identificam como mulheres, mas foram designadas como homens ao nascer. Além disso, o local mais frequente para a ocorrência da violência são espaços públicos, onde os crimes acontecem com ampla violência e crueldade.

Estados com o índice mais alto

O documento apresentou os estados brasileiros que, por sua vez, têm os índices de violência contra pessoas trans e travestis mais altos do país. Um deles é São Paulo, que registrou 16 casos, seguido por Minas Gerais, que ocupou a 2ª posição, com mais de 10 ocorrências.

Na sequência, o Ceará aparece em 3º lugar, com 11 assassinatos registrados, enquanto o Rio de Janeiro contabilizou 10 casos, ocupando a 4ª posição.

Os estados da Bahia, Mato Grosso e Pernambuco também se destacaram nos números alarmantes, com 8 ocorrências cada. Já os estados de Alagoas, Maranhão, Pará e Paraíba apresentaram índices um pouco menores, sendo 6 e 5 casos respectivamente.

Piauí e Rio Grande do Sul registraram 4 casos cada. Os números seguem caindo em Espírito Santo e Santa Catarina, que contabilizaram 3 assassinatos, seguidos por Goiás, Rondônia e Sergipe, com 2 casos cada.

No Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná, foi registrado 1 caso em cada estado.

Ainda de acordo com os dados do dossiê, não houve registros de homicídios no Acre, Rio Grande do Norte e Roraima em 2024. Por outro lado, o estudo apontou a mesma violência contra brasileiros no exterior, além de 1 caso identificado por brutalidade, sem que a localização exata fosse especificada.

Medidas de solução

Para a solução, a presidente da Antra, Bruna Benevides, destacou que, apesar da diminuição de homicídios no país, a comunidade trans necessita de ações concretas para acabar com a transfobia. Essas ações incluem medidas educacionais, políticas integradas de recursos direcionados e canais de denúncia.

Ela também defendeu que o Estado registre os casos de violência contra pessoas trans, produza dados sobre essa população e fortaleça as instituições sociais para promover a cidadania e garantir os direitos das pessoas trans. Essas estratégias devem garantir igualdade de oportunidades, proteção contra discriminação e desenvolvimento de políticas públicas externas voltadas para a inclusão.

Shawn Mendes fala abertamente sobre sua sexualidade durante show 

O cantor canadense Shawn Mendes, de 26 anos, causou após sua fala viralizar nas redes sociais. O fato aconteceu durante a turnê “For friends and family” em Nova York. Em um show realizado na última semana, o cantor falou pela primeira vez de forma aberta sobre sua sexualidade e revelou que tem sentimentos diferentes.

Segundo Shawn, o motivo pelo qual decidiu compartilhar sobre o assunto, seria para gerar conexões ainda mais fortes não só com os seus fãs, mas também com as pessoas à sua volta. 

Pegos de surpresa

A apresentação que pegou todos de surpresa, foi registrada por uma fã e logo tomou conta em algumas páginas da web, após o cantor dizer que que estava se descobrindo e que isso lhe parece assustador, deixando os curiosos e os fãs nas redes sociais enlouquecidos nos comentários:Que bom que ele tá conseguindo falar abertamente sobre isso”, disse um fã do cantor; Felicidade em ver ele conseguindo se expressar sobre. É realmente um processo”, comentou mais um; “Tomara que ele seja feliz e se sinta mais leve falando sobre isso”, disparou outro fã nos comentários. Confira o vídeo do cantor:


Shawn mendes fala sobre sexualidade (Vídeo: reprodução/X/@shawnmendesBRA)

A publicação também gerou comentários negativos sobre as falas do artista, alguns internautas dizem que essa informação surpreende o total zero pessoas e frases preconceituosas também fazem parte dos comentários da publicação. 

Música nova

Ao que tudo indica o acontecimento fez parte do lançamento da nova música de trabalho do cantor, intitulada “The Mountain”, e segundo os fãs trata sobre assuntos relacionados à sexualidade do cantor. 

O trecho da nova música inédita de Mendes, fala abertamente em gostar de meninos ou meninas, além de citar também frases como “Alguns dias, mudo o coração. Fale o que quiser dizer. Fale que sou jovem demais. Fale que sou velho demais”, e a letra segue falando dos sentimentos, expressados através da letra da canção.

Segundo Shawn, a previsão para o lançamento da música está programada para o dia 15 de novembro, nas plataformas digitais.

“Caju” de Liniker atinge a marca de 100 milhões de streams no Spotify

O álbum “Caju”, da cantora Liniker é um dos maiores sucessos, sendo quarto álbum da carreira. A cantora foi às redes sociais nesta quarta-feira (23) para comemorar os 100 milhões de streams na plataforma Spotify. O álbum é recheado de músicas profundas e versáteis, o que conquistou os ouvintes.

Sucesso de Caju

“Caju” foi lançado em 2024 e é um álbum marcado por músicas que misturam diversos gêneros musicais. São faixas que incluem soul, jazz e música eletrônica, agradando diversos gostos. As letras falam sobre amor, relações pessoais e identidade. As músicas possuem uma produção de altíssima qualidade com atenção a cada detalhe na sonoridade das músicas.

Liniker exerce uma forte influência no meio LGBTQIA+, o que contribuiu significativamente para a relevância social de seu álbum. O lançamento do disco gerou uma grande expectativa, em grande parte devido a um plano de marketing eficaz que promoveu engajamento por meio de entrevistas e prévias, despertando o interesse e a curiosidade do público.


Liniker é considerada uma renovação da música brasileira (Reprodução/ X/ @tracklist)

O álbum também conta com diversas participações especiais, incluindo Amaro Freitas, ANAVITÓRIA, BaianaSystem, Melly, Lulu Santos, Pabllo Vittar e Tropkillaz. Esses nomes reforçam ainda mais a qualidade e variedade das músicas. Recentemente, foi confirmado que todas as músicas do álbum terão videoclipes.

Quem é Liniker

Liniker tem sido uma das grandes revelações da música brasileira contemporânea. Ela é uma importante voz no meio importante voz no meio LGBTQIA+ e possui uma voz marcante. Em suas músicas traz temas como amor, relacionamentos e a negritude.

 Ela foi a primeira artista trans a ganhar o Grammy Latino. O sucesso começou após o lançamento do EP “Cru”, em 2015. O EP relevou o talento da cantora e serviu de trampolim para a carreira, que hoje se encontra ainda mais consolidada.

Liniker tem representado uma renovação da música brasileira, que tem ganhado ainda mais destaque no cenário internacional com nomes como Pabllo Vittar, Anitta e outros. As músicas da cantora têm trazido uma nova perspectiva para o cenário musical nacional.

Gael Vicci relata apoio da mãe ao revelar sua bissexualidade

Gael Vicci, ator do “Estrela da Casa”, compartilhou um dos momentos mais pessoais de sua vida durante uma conversa com a cantora Leidy Murilho. O carioca relembrou a reação de sua mãe quando, após anos de apreensão e silêncio, decidiu se abrir sobre sua bissexualidade. Em uma conversa franca e cheia de emoção, Gael revelou como o medo inicial de sua mãe se transformou em um abraço acolhedor e uma mensagem de apoio incondicional, que marcou profundamente sua vida e seu caminho para a autoaceitação.

Durante a conversa, ele destacou que, apesar dos receios que sua mãe carregava sobre a realidade cruel enfrentada por pessoas LGBTQ+, o amor materno prevaleceu.


Gael Vicci, conta a Leidy Murilho sobre a reação da mãe durante conversa sobre sexualidade — (Foto:Reprodução/Gshow/Globo)

0 temor materno diante de um mundo hostil

Desde cedo, Gael Vicci percebeu que sua mãe carregava um medo profundo sobre sua sexualidade. Esse receio não estava relacionado à aceitação de sua orientação, mas sim à dureza do mundo lá fora. Ela temia que o filho enfrentasse preconceito, discriminação e sofrimento. “Não é nem por você”, dizia ela, “a questão é que o mundo é mau, eu sei que você vai sofrer”. Essas palavras refletiam uma preocupação genuína com o bem-estar de Gael, mas também mostravam o peso das pressões sociais que mães de filhos LGBTQ+ muitas vezes carregam.

A transição do medo à aceitação

Quando Gael finalmente encontrou coragem para se abrir com sua mãe sobre sua bissexualidade em 2022, ele estava preparado para qualquer reação — desde o silêncio desconfortável até a desaprovação. No entanto, o que ele recebeu foi muito mais do que ele esperava. A mãe, que durante anos carregou o peso do medo, reagiu com um abraço caloroso e palavras que selaram um novo capítulo na relação entre eles. “Eu vou te amar do mesmo jeito, meu filho”, ela afirmou.Também, ela se mostrou vulnerável, pedindo desculpas por qualquer pressão que pudesse ter exercido sem perceber, deixando claro que o amor materno transcende qualquer preocupação externa. “Desculpa se, de algum jeito, eu te pressionei a não ser você”, disse ela, dando permissão para que Gael pudesse, finalmente, viver sua verdade sem reservas.

Suprema Corte dos EUA rejeita proteção ampliada para estudantes LGBTQIA+ proposta por Biden

Em mais um revés significativo para o governo Biden, que vem enfrentando diversos obstáculos na implementação de medidas que visam proteger estudantes transgêneros e outros grupos vulneráveis em instituições de ensino, a Suprema Corte dos Estados Unidos negou um pedido da administração Biden para aplicar novas proteções a estudantes LGBTQIA+ e grávidas em 10 estados onde essas regras federais estão suspensas por decisões de juízes federais.

Decisão foi divulgada por meio de uma ordem não assinada

Divulgada por meio de uma ordem não assinada, a decisão com a dissidência parcial de três juízes liberais e do conservador Neil Gorsuch vai contra a regra abrangente emitida em abril, que buscava clarificar a proibição de discriminação baseada em “sexo” nas escolas. Conforme estabelecido pelo Título IX, isso também inclui discriminação baseada em identidade de gênero, orientação sexual e “gravidez ou condições relacionadas.”

Apesar do consenso entre os nove juízes em suspender a aplicação da regra em sua totalidade, a juíza Sonia Sotomayor, em sua dissidência, argumentou que o bloqueio completo foi desnecessário. Sotomayor destacou que algumas partes da regra, como as disposições relacionadas à proteção de estudantes grávidas e no pós-parto, poderiam ter sido implementadas sem causar prejuízos aos estados.


Protesto pelo direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos  (Foto: reprodução/AFP/ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/Getty Images Embed)


O bloqueio da aplicação da regra em 10 estados — Tennessee, Kentucky, Ohio, Indiana, Virgínia, West Virginia, Louisiana, Mississippi, Montana e Idaho — representa uma continuação das disputas jurídicas que vêm cercando as tentativas do governo federal de ampliar proteções para a comunidade LGBTQIA+ e outras minorias.

Essa decisão surge em um contexto em que dois processos, movidos por procuradores-gerais republicanos, contestam três disposições específicas da nova regra, argumentando que elas seriam ilegais e ultrapassariam o escopo da lei federal. O tribunal, no entanto, foi além ao suspender a regra inteira enquanto os processos são analisados, o que gerou um apelo do governo Biden à Suprema Corte.

Movimento de Sotomayor foi visto como inesperado

A decisão de Gorsuch em se alinhar parcialmente com a dissidência de Sotomayor foi vista como um movimento inesperado, dado que ele foi o autor de uma decisão histórica em 2020 que afirmou a proteção de trabalhadores gays e transgêneros contra discriminação no local de trabalho com base em “sexo”.

O governo Biden, por meio da procuradora-geral Elizabeth Prelogar, argumentou que as liminares eram excessivas e pediu que a Suprema Corte permitisse a aplicação de partes não contestadas da regra, especialmente aquelas relacionadas à discriminação por gravidez. No entanto, a Corte, até o momento, não acatou esses pedidos, indicando que esse processo ainda deve se prolongar por algum tempo.

Filha de Elon Musk diz sofrer preconceito do pai sobre sua identidade de gênero

Em uma entrevista com a NBC News, a filha de Elon Musk, Vivian Jenna Wilson, abordou tópicos delicados em relação a seu pai e sua transição de gênero, desde a infância até os dias atuais. Vivian compartilhou experiências e desabafos, trazendo questões que até hoje estavam longe do público.

A jovem afirmou que seu pai, Elon Musk (CEO da Tesla e do X – antigo Twitter), nunca foi presente em sua vida. Segundo ela, durante a infância, o bilionário esteve ausente na maior parte do tempo. Apesar de ter guarda compartilhada, Vivian relata que ele estava presente talvez uns 10% do tempo.

Porém, em 2022, aos 18 anos, a jovem emitiu seus novos documentos e deixou de se chamar Xavier, seu nome de nascimento. Em um de seus relatos, ela se declarou gay pela primeira vez na oitava série e afirmou que seu pai estava ciente de todos os efeitos colaterais de seu tratamento médico.

Elon Musk e a relação distante com sua filha Vivian Jenna Wilson

A relação de Elon Musk com sua filha está em crise há anos, eles não se falam há quatro anos. Vivian afirma que a presença paterna foi mínima em sua infância. Durante a pandemia em 2020, a jovem começou sua transição de gênero, um processo difícil que envolvia bloqueadores de puberdade e terapia hormonal.


Elon Musk e Vivian Jenna Wilson (Foto: reprodução/NBC News)

Vivian Jenna Wilson expõe suas magoas

Vivian descreveu as frustrações e dores causadas ela ausência de seu pai. “Essa coisa toda é completamente inventada e há uma razão para isso. Ele não sabe como eu era quando criança porque ele simplesmente não estava lá“, afirmou ela. Vivian também disse que o pouco tempo que passou com seu pai enquanto estava presente, “ela foi implacavelmente assediada por minha feminilidade”.

Quem é Elon Musk

Elon Reeve Musk nasceu em 28 de Junho de 1971, em Prétoria, na Africa do Sul. Naturalizado americano, o empresário é fundador e CEO da empresa foguetes SpaceX; CEO da marca de carros elétricos Tesla; fundador e CEO da neuralink (que implantou um chip no cérebro de humanos); cofundador, presidente da SolarCity (especilaizada em serviços de energia solar) e proprietário da rede social X ( ex Twitter).

Grindr bloqueia funções do aplicativo para atletas na Vila Olímpica

Juntamente a chegada de atletas na Vila Olímpica em Paris para os Jogos Olímpicos de 2024, veio também uma chuva de relatos de diversos usuários do Grindr, um aplicativo de relacionamento direcionada à comunidade LGBTQIA+, apresentava algumas funções bloqueadas, e isso chamou atenção de alguns usuários do X. 


Louis Pisano mostra o bloqueio do Grindr na Vila Olímpica em Paris (Foto: reprodução/g1/X/@louispisano)

O aplicativo conta com uma funcionalidade que permite que seus usuários explorem outros usuários do app por perto através de um mapa. Esse mapa é o que não está funcionando nas proximidades do alojamento dos atletas.

Posicionamento do Grindr

Em entrevista ao g1, a empresa confirmou a medida que causou muita discussão nas redes sociais e explicou em seu próprio site o porquê da medida tomada. Um dos principais motivos que o aplicativo deu ênfase é na privacidade dos atletas olímpicos. 

“Caso um atleta não seja assumido, ou ainda se ele pertencer a um país onde é ilegal ou perigoso ser LGBTQIA+, a utilização do aplicativo coloca o atleta em risco de ser exposto a seu país por indivíduos curiosos que pretendem identificar atletas e expô-los por estarem no Grindr” justificou a empresa.

Histórico de polêmicas

A medida tomada tem justificativa já que, em 2016, durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, um artigo escrito por um jornalista britânico expunha os atletas LGBTQIA+. Nico Hines é o jornalista responsável e ele se utilizou de aplicativos de encontros justamente para encontrar e identificar atletas da Vila Olímpica que não eram heterossexuais. 

Já em 2022, durante as Olimpíadas de Inverno em Pequim, o Grindr optou por desabilitar recursos do aplicativo baseados em localização para quem estivesse dentro da Vila Olímpica e demais locais esportivos onde as disputas seriam feitas. 


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Usuário demonstra bloqueio de Grindr nas ferramentas de busca (Vídeo: reprodução/X)

Funcionalidades do aplicativo

Os recursos “Explorar” e “Roaming” do aplicativo estão desabilitados para quem está na Vila Olímpica, bem como a funcionalidade “mostrar distância”. Entretanto, ainda é possível para os usuários compartilhar sua distância aproximada caso decidam ativá-la. 

O Grindr incluiu para esses atletas mais controle de privacidade como: mensagens que aparecem, cancelamento do envio de mensagens, desativação de capturas de tela (prints) para as fotos de perfil e mídias no bate-papo, e acesso ao recurso de denúncia de um bate-papo recente.

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: confira alguns famosos não-binários

No dia 28 do mês de junho, é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. É muito importante reconhecer que as identidades não-binárias enfrentam uma invisibilidade significativa dentro das conversas sobre diversidade e inclusão, e para promover uma celebração verdadeiramente inclusiva e representativa no Dia Internacional do Orgulho, e em outras datas, é essencial que todas as vozes sejam ouvidas e todas as identidades sejam reconhecidas.

Entenda o significado de não-binário

A definição de gênero não binário como um termo “guarda-chuva” é muito apropriada. Ele engloba uma variedade de identidades de gênero que não se enquadram na tradicional dicotomia masculino/feminino, desafiando assim a binaridade e a cisnormatividade (a suposição de que todos são ou devem ser cisgêneros).

Famosos que são considerados não-binários

Bárbara Paz

A citação de Bárbara reflete uma reflexão profunda sobre identidade de gênero e como as pessoas podem se perceber em um espectro além das categorias tradicionais de masculino e feminino. Ela sugere que dentro de si mesma, há uma multiplicidade de aspectos masculinos que ela reconhece e sente de maneira significativa. “Sou uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não-binária. Descobri que sou não-binária há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi’’, relata a atriz ao podcast ‘’Almasculina’’, de Paulo Azevedo, em 2021.


Atriz Bárbara Paz se reconheceu recentemente como não-binaria (Foto: reprodução/Instagram/@barbararaquelpaz)

Demi Lovato

A revelação de Demi Lovato sobre sua identidade não-binária e a decisão de adotar pronomes neutros (they/them) representam um passo significativo na visibilidade e na aceitação das identidades de gênero fora da binariedade tradicional. Ao compartilhar essa informação em suas redes sociais, Lovato não apenas afirmou sua própria identidade, mas também trouxe maior conscientização e representação para a comunidade não-binária.


Demi Lovato supreendeu ao se declarar não-binário (Foto: reprodução/Instagram/@ddlovato)

Sam Smith

A revelação de Smith como não-binário e a escolha de utilizar os pronomes elu/delu são passos importantes na expressão da sua identidade de gênero fora da binaridade tradicional. Ao compartilhar essa informação durante uma entrevista com Jameela Jamil e posteriormente em um programa australiano, Smith destacou a importância de ser reconhecide e respeitade em sua identidade.


Sam Smith revelou sua não-binaridade durante entrevista (Foto: reprodução/Instagram/@samsmith)

‘’Minha vida amorosa melhorou com isso, me sinto adorável. Me sinto confortável na minha pele, visto o que quero vestir. Desde que mudei meus pronomes, parecia uma volta para casa“, explicou. Sam, disse que sua via amorosa tem melhorado muito depois que se assumiu.

Maria Casadevall fala sobre sua sexualidade e antigo namoro com Caio Castro

Maria Casadevall revelou em entrevista para a Marie Claire que demorou 31 anos para entender sua sexualidade e os desconfortos de relacionamentos heterossexuais que já viveu. Questionada sobre seu relacionamento com Caio Castro, com quem atuou em “Amor à Vida” (2013) e “I Love Paraisópolis” (2015), ela revelou que sentia que algo estava errado, até se declarar lésbica em 2020.

“Tive uma vida afetiva de relacionamentos com homens cisgênero, mas como não sabia identificar essa pressão, encarava com naturalidade o desconforto que vinha como consequência das minhas escolhas. Não sabia nomear, mas sabia que alguma coisa estava meio fora do tom, fora do lugar”.

Maria Casadevall

Maria Casadevall e Caio Castro (Foto: reprodução/TV Globo)

Dificuldade em se aceitar

A atriz também mencionou que nunca reprimiu seu desejo por mulheres, mas acreditava que a homoafetividade nunca faria parte de sua vida. Ela explicou que desde cedo percebia a atração por mulheres, mas devido à heteronormatividade em que cresceu, sempre viu o desejo por homens como uma “regra” e seu desejo por mulheres como uma “experiência para ser vivida“.

“Eu nunca reprimi [a atração], mas mantinha ele à parte de qualquer reconhecimento, por nem cogitar que houvesse espaço ou possibilidade da homoafetividade assumir um lugar central na minha vida. Tanto pessoal, quanto pública, e isso tem nome: heteronormatividade compulsória”.

Maria Casadevall

Casadevall também compartilhou que levou anos para seu autoconhecimento. Segundo ela, foi só em seus 31 anos de idade, por meio de muito afeto e aprendizado, que ela compreendeu que era vítima de uma estrutura que obriga a sociedade a enxergar a heteronormatividade como uma via única de “sucesso amoroso”.

Autoconhecimento

A atriz foi inspirada por muitas mulheres que vieram antes, abrindo caminhos e, principalmente, por suas contemporâneas que continuam a lutar por esses espaços. Maria ainda contou que foi natural se assumir como parte da comunidade LGBTQIA+ e que, desde então, passou a se conhecer melhor. Ela refletiu sobre a jornada de autoconhecimento, descrevendo-a como um processo contínuo ao longo da vida, e não apenas um evento isolado.

Glória Groove anuncia “Alô, Alô Euro Tour 2024” com dez shows pela Europa

Glória Groove, a renomada artista brasileira, está prestes a conquistar a Europa com sua “Alô, Alô Euro Tour 2024”. Com uma carreira marcada por sucessos e inovações, a turnê promete ser um marco na trajetória da cantora e drag queen.

Bastidores e preparativos

A preparação para a turnê tem sido intensa. Glória Groove tem compartilhado os bastidores em suas redes sociais, mostrando a dedicação e o profissionalismo que a acompanham. Em um recente vídeo divulgado no Instagram, a artista revelou detalhes dos ensaios e da produção das fotos promocionais, destacando a importância de cada detalhe para entregar um show impecável ao público europeu.

O envolvimento de Glória em todos os aspectos da turnê, desde a escolha dos figurinos até a direção artística, reflete seu compromisso com a qualidade e a inovação. A artista, conhecida por hits como “Bumbum de Ouro” e “Coisa Boa”, está ansiosa para levar sua música e cultura para novas audiências.


Bastidores (Foto: reprodução/Instagram/@gloriagroove/Montagem por Nathália de Melo)

Agenda de shows

A “Alô, Alô Euro Tour 2024” inclui dez shows em várias cidades europeias. A turnê começa em Lisboa, no dia 10 de julho, passando por capitais como Madrid, Paris, Berlim e Londres, antes de encerrar em Amsterdã no dia 30 de julho. Cada apresentação promete uma experiência única, mesclando música, dança e visuais impressionantes.

Confira a agenda completa:

  • 10/07: Lisboa, Portugal
  • 12/07: Madrid, Espanha
  • 15/07: Paris, França
  • 18/07: Berlim, Alemanha
  • 20/07: Viena, Áustria
  • 23/07: Milão, Itália
  • 25/07: Zurique, Suíça
  • 27/07: Bruxelas, Bélgica
  • 29/07: Londres, Reino Unido
  • 30/07: Amsterdã, Países Baixos

O ícone Gloria Groove

Nascida em São Paulo, Daniel Garcia Felicione Napoleão, mais conhecida pelo nome artístico Glória Groove, começou sua carreira como atriz mirim, participando de programas de TV e dublagem. Em 2016, ela se destacou no cenário musical com o lançamento do single “Dona”. Desde então, vem acumulando prêmios e reconhecimento, tanto no Brasil quanto internacionalmente.


Gloria Groove (Foto: reprodução/Instagram/@gloriagroove/Montagem por Nathália de Melo)

Com uma voz potente e um carisma inegável, Glória Groove se tornou um ícone da comunidade LGBTQIA+ e uma figura de destaque na música pop brasileira. Sua capacidade de se reinventar e de trazer temas relevantes para suas canções faz dela uma artista completa e admirada. A “Alô, Alô Euro Tour 2024” é mais um passo na brilhante carreira de Glória Groove, levando seu talento e energia para além das fronteiras brasileiras.