Eduardo Bolsonaro recebeu conversa entre Trump e Lula com “otimismo”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou em sua rede X (antigo Twitter) na noite de terça-feira (02), que recebeu com “otimismo” a conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Lula, que ocorreu no mesmo dia. De acordo com informações oficiais dos dois governos, a conversa que durou 40 minutos foi muito produtiva.

“Nenhuma nação estrangeira deseja tarifas, pois elas prejudicam os exportadores, mas a verdade precisa ser dita: foi a instabilidade jurídica criada pelo ministro Alexandre de Moraes que abriu caminho para a ‘Tarifa Moraes’ de 50%, prejudicando trabalhadores, produtores e empresas brasileiras”, escreveu o deputado em postagem na rede X, em 20 de novembro de 2025.


Postagem de Eduardo Bolsonaro sobre ligação de Lula e Trump (Mídia: reprodução/X/@BolsonaroSP)


Em postagem recente, Eduardo Bolsonaro mostra um tom divergente do que mostrado anteriormente em relação a tarifas dos Estados Unidos.

Tarifas dos Estados Unidos ao Brasil

Desde de 1º de agosto de 2025, tarifas de 50% foram aplicadas sobre todos os produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos. Desde o estabelecimento dessas tarifas, os dois governos vem dialogando e buscando uma maneira mais rápida de solucionar esses “problemas”.

Além de tarifas contra produtos brasileiros, o governo americano aplicou contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) e sua esposa, a Lei Magnitsky sob acusações de supostas violações de direitos humanos e abuso de autoridade, Trump também revogou vistos de outras autoridades brasileiras.

No dia 20 de novembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que remove a tarifa adicional de 40% aplicada a diversos produtos brasileiros exportados para o mercado americano.

Relação atual dos Estados Unidos com o Brasil

A relação entre os dois países, especialmente em relação sobre as tarifas destinadas ao Brasil, estão em constante diálogo dos dois lados. Em conversas recentes, é possível perceber uma simpatia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo presidente Lula. Em entrevista no dia (02), Trump diz gostar de Lula.

Postagem por Eixo Politico de fala do Presidente Trump (Mídia: reprodução/Instagram/@eixo.politico)


Lula afirmou em entrevista nesta quarta-feira que vem tendo boas trocas com Trump em relação a compreensão e mudanças das taxações e tarifaço no Brasil. É a terceira vez que os dois presidentes conversam após o tarifaço ser imposto pelo presidente norte-americano. Lula diz que está cada vez mais perto de ouvirmos uma notícia boa.

Trump afirma ter tido “uma conversa muito boa” com Lula sobre comércio e sanções

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2) que teve “uma conversa muito boa” com o presidente Lula, em uma ligação que durou cerca de 40 minutos. De acordo com o Palácio do Planalto, a conversa envolveu assuntos relacionados a comércio, sanções e retiradas das tarifas impostas por Trump ao Brasil.

Em novembro, a Casa Branca anunciou que 238 produtos brasileiros estavam excluídos da lista de tarifaço, incluindo café, frutas tropicais e carne bovina. Além de tratarem sobre as tarifas, os dois presidentes também conversaram sobre uma possível cooperação para o combate ao crime organizado.

Conversa entre Trump e Lula

Em conversa com jornalistas, Trump avaliou a conversa como “muito boa”, afirmando gostar de Lula. “Tivemos algumas boas reuniões, como você sabe, mas hoje tivemos uma conversa muito boa”, disse o presidente norte-americano. Aos jornalistas, Trump também afirmou terem tratado sobre sanções, que de acordo com ele, foi quem impôs as mesmas “relacionadas a certas coisas que aconteceram”.


Trump em coletiva com jornalistas nesta terça-feira (2) (Mídia: reprodução/X/@eixopolitico)


Após a coletiva com jornalistas, Trump fez um post em sua rede social, a Truth Social, acerca da conversa, reafirmando que a conversa foi produtiva e que discutiram sobre comércio, as sanções impostas a autoridades brasileiras e tarifas. Além disso, Trump também citou o diálogo sobre uma cooperação entre o Brasil e os EUA para o combate ao crime organizado.

No post, Trump também relembrou a reunião entre e Lula nas Nações Unidas, afirmando que o encontro “preparou o terreno para o diálogo e acordos muito bons no futuro”. O presidente norte-americano finalizou o texto dizendo estar ansioso para um reencontro e uma conversa em breve. “Muitas coisas boas virão dessa parceria recém-formada”, escreveu Trump.

Tarifas norte-americanas

Na conversa, os dois presidentes também trataram e reforçaram o assunto das tarifas. Em postagem no seu perfil na rede social X, o presidente Lula afirmou ter indicado a Trump que a decisão dos EUA de retirar a tarifa adicional de 40% a alguns produtos brasileiros foi “muito positiva”. Para Lula, ainda há também outros produtos que devem ser discutidos entre os países, com o Brasil procurando avançar com as negociações.


Postagem de Lula sobre ligação com Trump (Mídia: reprodução/X/@LulaOficial)


Mais cedo, Trump afirmou aos jornalistas que seu governo realizou uma “mágica” para o preço da carne bovina ter baixado nos EUA. Entretanto, o presidente norte-americano não citou o Brasil ou o presidente Lula. “Em relação à carne, nós fizemos uma mágica para ela começar a cair”, afirmou Trump. O Brasil é um dos principais exportadores de carne bovina para os EUA, que foi um dos produtos excluídos das tarifas em novembro.

No início da imposição das tarifas, 36% das exportações do Brasil estavam sujeitas às alíquotas adicionais. Segundo o governo brasileiro, 22% das exportações brasileiras aos Estados Unidos permanecem sujeitas a sobretaxa de 40%, após a retirada de mais de 200 produtos da lista de tarifas.

Isenção de IR até R$ 5 mil deve injetar R$ 28 bilhões na economia, de acordo com governo

Em pronunciamento em rede nacional neste domingo (30) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a isenção do Imposto de Renda para pessoas com renda mensal de até R$ 5 mil deve injetar R$ 28 bilhões na economia brasileira em 2026. Para compensar a perda de arrecadação, o projeto de lei deve também estabelecer taxas para os super ricos.

Projeto de Lei

O novo projeto de lei, sancionado pelo presidente Lula na última quarta-feira (26), amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de também prever descontos para quem recebe até R$ 7.350, o que amplia o alcance do benefício.

Para compensar a queda na arrecadação, o texto define que haja uma taxação mínima de até 10% sobre pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil – os chamados super ricos. De acordo com Lula, a nova lei “ataca a principal causa da desigualdade no Brasil: a chamada injustiça tributária”. Não haverá cortes em outros setores do país, como a educação e a saúde, já que a arrecadação deverá vir somente da taxação dos super ricos.


Lula sanciona lei que amplia isenção do IR (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)


Com a nova regra para o Imposto de Renda, por exemplo, uma pessoa que recebe R$ 4,8 mil mensal deixará de pagar a tributação, o que pode acarretar uma economia de R$ 4 mil ao longo de um ano, segundo cálculos do governo.

Economia brasileira

Em seu pronunciamento, Lula também reforçou como a isenção do Imposto de Renda deve beneficiar diversas áreas da economia. De acordo com o presidente, a arrecadação de R$ 28 bilhões é “um estímulo extraordinário para o comércio, para a indústria, o setor de serviços e o empreendedorismo, que vai gerar mais empregos, mais oportunidades e mais rendas”. O presidente completou que o país como um todo será beneficiado com o projeto de lei.

Segundo o presidente, o alívio no imposto significa “mais dinheiro no bolso”, o que implica maior poder de compra, aumento do consumo e uma reação positiva na economia brasileira. Para Lula, a mudança representa um passo decisivo em busca da justiça tributária e econômica do Brasil.

Ainda em seu discurso, Lula reforçou que a mudança na tributação é apenas o primeiro passo, mesmo que decisivo, e que o governo não deve parar por aqui. O objetivo é garantir que o que o seu governo dê “à população brasileira acesso à riqueza que produz”, de acordo com o presidente.

Lula anuncia mais duas novas universidades federais

O atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quinta-feira (27), o Projeto de Lei para que duas novas universidades sejam criadas. Uma será voltada para a população indígena e chamará Universidade Federal Indígena (Unid), e a outra será voltada para práticas esportivas, e receberá o nome de Universidade Federal do Esporte (UFEsporte). O anúncio aconteceu em um evento no Palácio do Planalto e reflete uma promessa do presidente Lula, feita em agosto, em um encontro com atletas da ginástica rítmica: evoluir e incentivar o esporte no Brasil.

A Unid 

Durante o anúncio, Lula disse que irá brigar e lutar para que as duas universidades sejam aprovadas no Congresso Nacional. “Podemos não aprovar no Congresso, porque é um direito de eles querer ou não. Mas, a gente vai mandar e vai brigar. Se tiver que fazer emenda, faça pra melhorar. Piorar, jamais. Mas, melhorar sempre”, disse o presidente. 


 

Evento de anúncio das novas universidades (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)


A Universidade Federal Indígena (Unid) tem como propósito atender uma reivindicação dos povos tradicionais brasileiros. A instituição de ensino superior será gerida por povos indígenas, e visa resgatar linguagens e saberes. Além disso, ela fará o diálogo entre as ciências indígenas e outras ciências, para promover uma educação plural.

A UFEsporte

A Universidade Federal do Esporte (UFEsporte) terá formações relacionadas ao esporte. “Vai ter curso de marketing esportivo, direito esportivo, medicina esportiva, para capacitar para serem grandes técnicos, preparadores e acima de tudo construir um futuro para o esporte nacional”, disse André Fufuca, que ocupa o cargo de ministro do esporte. 

Esta nova universidade cumpre uma promessa feita em agosto pelo Presidente Lula, quando o governante recebeu a Seleção Brasileira de Ginástica Artística. As atletas haviam acabado de disputar o Mundial de Ginástica Rítmica de 2025, e conquistando duas medalhas de prata: o melhor resultado da seleção em campeonatos mundiais. Na ocasião, Lula falou a respeito do Bolsa Atleta, e da criação da UFEsporte.

Bolsa Família divulga calendário de pagamentos

A Caixa Econômica Federal, juntamente com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, divulgou nesta segunda-feira (24), o calendário do benefício Bolsa Família para os pagamentos que ocorrerão agora em dezembro. Segundo informações do canal CNN Brasil, os depósitos começarão a partir do dia 10 de dezembro. O cronograma de pagamentos do Bolsa Família seguirá até o dia 23, conforme escala estabelecida.

Informações e pagamentos

O pagamento continuará seguindo a lógica já habitual do programa: beneficiários com o NIS (Número de Identificação Social) terminados em 1 receberão primeiro, no dia 10, enquanto aqueles com o NIS final 0 encerram a sequência no último dia, 23. O beneficiário consegue visualizar a data exata do pagamento por meio do próprio aplicativo oficial do Bolsa Família. Outra opção é ligar para o número 111 e falar com o Atendimento Caixa ao Cidadão.


Cartão benefício Bolsa Família (Foto: reprodução/Pinterest/@janelpereiraaa)


O pagamento previsto é referente aos valores do mês de novembro, pois os repasses de dezembro seguem uma regra diferente dos outros meses do ano. Apesar de normalmente ocorrerem nos últimos dez dias úteis, eles começam mais cedo para serem concluídos antes das festas de fim de ano.

Saque do benefício

Para realizar o saque, o beneficiário conta com diferentes ferramentas à sua disposição como: o aplicativo Caixa Tem, internet banking da Caixa, caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Em novembro deste ano, mais de 18 milhões de famílias serão contempladas com o Bolsa Família, totalizando um repasse de cerca de R$ 12,6 bilhões, o que equivale, em média, a R$ 683 por família.

O Programa Bolsa Família foi criado em 2003, no primeiro ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo um programa social fundamental para famílias brasileiras de baixa renda. Para estar apto ao auxílio, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), ter renda limitada e cumprir alguns requisitos, como manter os filhos frequentando a escola e com a vacinação em dia.

EUA retiram tarifa extra de 40% e aliviam pressão sobre exportações brasileiras

A decisão do governo dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros trouxe um novo horizonte para a relação comercial entre os dois países. A medida, anunciada em Washington e com efeito retroativo ao dia 13 de novembro, beneficia diretamente setores como café, frutas, cacau, carnes e derivados, duramente atingidos pelo chamado “tarifaço” aplicado anteriormente por Donald Trump.

Quando o tarifaço começou e agora os EUA voltaram atrás

O chamado “tarifaço” imposto por Trump ao Brasil ganhou repercussão internacional em julho, quando o governo norte-americano anunciou uma taxa total de 50% para diversos produtos brasileiros. A medida era parte de uma política mais ampla de proteção econômica. A resposta do governo brasileiro veio pouco depois, por meio da regulamentação da chamada Lei da Reciprocidade Econômica, que estabeleceu parâmetros para retaliações comerciais em casos de tarifas consideradas abusivas.

A reversão ocorre após semanas de negociações diretas entre Washington e Brasília. Para analistas, o retrocesso não se trata de uma mudança ideológica, mas de uma tentativa de aliviar tensões diplomáticas e evitar retaliações econômicas brasileiras que poderiam afetar setores estratégicos dos EUA.


 

Donald Trump (Vídeo: reprodução/ X / @CNNBrasil)


Durante o período de maior fricção política, a reação internacional também foi intensa. Figuras como Hillary Clinton chegaram a criticar abertamente o tarifaço.

Impacto no agronegócio brasileiro 

Com a retirada da tarifa adicional, articulações dentro do governo brasileiro apontam para uma rápida retomada do fluxo exportador. Setores de frutas, café e proteínas animais devem sentir o alívio imediatamente. Em ocasiões anteriores, a InMagazine já havia noticiado movimentos do governo para mitigar perdas significativas às exportações brasileiras.

Especialistas avaliam que a decisão norte-americana é positiva, mas não encerra o clima de incerteza. Temas como reciprocidade e proteção industrial devem continuar no radar das relações bilaterais. Ainda assim, o recuo dos EUA representa um passo importante para restabelecer previsibilidade ao comércio internacional, e, principalmente, para fortalecer a posição do agronegócio brasileiro no mercado global.

Lula sanciona lei que proíbe linguagem neutra em órgãos públicos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na segunda-feira (17), em Brasília, a lei que proíbe o uso de linguagem neutra em órgãos públicos de todo o país. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, determina que a administração pública passe a adotar padrões de comunicação mais simples e diretos, com o argumento de que isso vai facilitar a compreensão das informações oferecidas ao cidadão.

Logo após a publicação, a medida passou a fazer parte da Política Nacional de Linguagem Simples, uma iniciativa criada pelo governo para reduzir a dificuldade que muitas pessoas enfrentam ao tentar entender comunicados, formulários e orientações de serviços federais, estaduais e municipais. Segundo o Planalto, a mudança quer garantir que todo brasileiro consiga interpretar as informações oficiais sem precisar de explicações adicionais.

O que muda para a população?

A partir de agora, todos os órgãos públicos precisam seguir regras específicas ao produzir conteúdos destinados à população. O governo orienta que os textos tenham frases curtas, voz ativa e explicações claras, evitando termos complicados ou jargões técnicos que façam o leitor perder tempo tentando entender o significado.


Presidente Lula (Foto: reprodução/Mauro Pimentel/Getty Images Embed)


A ideia é que qualquer pessoa, mesmo com pouca familiaridade com documentos oficiais, consiga interpretar o que está sendo pedido logo na primeira leitura. Além disso, os órgãos poderão usar tabelas, listas e exemplos sempre que isso ajudar no entendimento. Outro ponto importante é que toda comunicação deve seguir as regras tradicionais da língua portuguesa, sem o uso de variações neutras como “todes” ou “elu”. Essa parte da lei foi a que mais gerou debate, já que envolve questões de identidade, inclusão e representatividade.

Como a lei será implementada e quem deve fiscalizar?

Cada esfera de governo, federal, estadual e municipal, terá autonomia para definir como vai aplicar as novas regras no dia a dia. Isso inclui revisar sites, atualizar formulários, treinar equipes e criar manuais internos para garantir que todos os materiais sigam o padrão definido pela Política Nacional de Linguagem Simples.

Os órgãos públicos também deverão testar os novos conteúdos com cidadãos, para verificar se as informações estão claras e se o texto realmente cumpre o objetivo de facilitar a vida de quem busca serviços. Essa etapa será fundamental para evitar que a lei vire apenas uma recomendação teórica. A medida também prevê atenção especial às comunidades indígenas. Sempre que possível, os órgãos deverão oferecer versões das informações na língua de origem desses grupos, ampliando o alcance da comunicação e respeitando as especificidades culturais.

Filha de Lula é internada após mal-estar em Niterói

A filha mais velha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lurian Cordeiro Lula da Silva, foi internada neste sábado (15) após sentir um mal-estar acompanhado de outras dores no peito. Lurian foi levada a um hospital na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, onde permaneceu em observação pelos médicos de plantão.

Mal-estar súbito

De acordo com os familiares, o episódio ocorreu de forma súbita, o que levou à busca praticamente imediata para atendimento médico de Lurian. A internação foi realizada às pressas, e Lurian passou por avaliação de cardiologistas. Segundo as informações, seu estado é considerado estável, e até o momento não há indicação de complicações ou outras dores de Lurian. O presidente Lula ainda não se pronunciou, e o nome do hospital onde ela está internada também não foi divulgado.


Homenagem de dia dos pais de Lurian para seu pai, Presidente Lula (Vídeo: reprodução/Instagram/@lurianlula)


Segundo o portal G1, Lurian está acordada, consciente e conversando ao telefone com familiares e amigos. Outras fontes afirmam que o mal-estar pode ter sido desencadeado por um abalo emocional que Lurian sofreu, porém, o motivo não foi confirmado oficialmente até o momento

Estado de saúde

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) ainda não divulgou nota oficial sobre o caso. Também não há informações detalhadas sobre a equipe médica responsável pelo atendimento ou sobre quaisquer outras informações além da internação. O que se sabe, até o momento, é que Lurian segue sob observação em uma unidade hospitalar de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Lurian, de 51 anos e filha de Miriam Cordeiro, atua como jornalista e é coordenadora de Direitos Humanos do Partido dos Trabalhadores na cidade de Sergipe. É a única filha mulher entre os cinco filhos do presidente Lula. Além de Lurian, Lula é pai de Luís Cláudio, Fábio Luís, Sandro Luís e Marcos Cláudio.

Câmara tenta votar o Projeto Antifacção em meio a impasses

Nesta terça-feira (18), a Câmara dos Deputados prevê a votação do projeto de lei denominado Projeto Antifacção. Apesar de ser uma pauta do governo Lula, o relator do projeto é o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), atualmente licenciado do cargo de secretário de Segurança do Estado de São Paulo para estar a frente do projeto.
Ao que tudo indica, o PL anti facção será a única pauta em votação na Câmara.

Textos e votações

O projeto prevê o endurecimento das leis que tratam de organizações criminosas, sobretudo facções. Leis como a de Execução Penal e a Lei de Organizações Criminosas podem sofrer alterações caso o texto seja aprovado.
Porém, a Câmara vem enfrentando dificuldades para chegar a um consenso sobre as versões apresentadas, o que tem impedido a votação. O texto não agrada a nenhum dos lados políticos: nem aos partidos alinhados ao governo Lula, nem à oposição.


Câmara dos Deputados (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


A princípio, a votação deveria ter ocorrido na última quarta-feira, mas, após alguns líderes não chegarem a um acordo, a sessão foi adiada. Governadores e outros políticos tentaram o adiamento de 30 dias para uma nova análise, porém, sem sucesso.

Divergências

Há diversas questões em debate que dificultam um acordo entre governo e oposição. Uma das críticas da oposição diz respeito ao afastamento do objetivo original e principal do projeto, que buscava equiparar facções criminosas a organizações terroristas. Já o governo afirma que o relatório apresentado pelo relator apresenta falhas técnicas, que podem abrir brechas ou até enfraquecer o papel da Polícia Federal no cenário. Alguns especialistas em segurança pública também criticam trechos do projeto, alegando que não adianta elevar penas sem realizar reformas estruturais no sistema prisional.

Mesmo com ambos os lados tentando marcar uma nova data para discutir o texto do PL, o presidente da Câmara, Hugo Motta, mantém — até o momento — a votação marcada para a próxima terça-feira (18).

Pedido de Bolsonaro é negado e processo de julgamento continua

Jair Bolsonaro (PL), teve seu pedido de revisão negado de forma unânime pela Primeira Turma do STF, fazendo com que a ação relacionada ao plano golpista avance para a fase final do processo. Com essa decisão, pelo menos quatro cenários distintos passam a se abrir para a execução da pena de 27 anos e três meses de reclusão, a serem cumpridos em Brasília.

Bolsonaro foi sentenciado por comandar uma tentativa de desmontar por meios violentos o Estado Democrático de Direito, configurando tentativa de golpe. Na última sexta-feira (7), os integrantes do colegiado rejeitaram o primeiro recurso protocolado pelos advogados do ex-presidente.

Alternativas para Bolsonaro

Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo que apura a articulação golpista, decidir em qual local Jair Bolsonaro deverá cumprir as penas impostas, assim que o caso for definitivamente encerrado. Especialistas em direito e figuras do meio político apontam quatro caminhos possíveis na capital federal.


Bolsonaro já está em prisão domiciliar (Vídeo: reprodução/Youtube/O Liberal)


A primeira seria prisão domiciliar para dar continuidade do modelo já adotado. Desde 4 de agosto (2025), Bolsonaro permanece sob custódia em sua casa, em Brasília. Também existe a sala de Estado-Maior, ambiente específico e regulamentado, normalmente situado em dependências da Polícia Federal ou em áreas militares, destinado à retenção de autoridades ou oficiais de alta patente.

No presídio comum o cenário em que a punição seria executada no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.  Já a instalação militar seria a alternativa que prevê o cumprimento da pena em área das Forças Armadas, semelhante ao regime aplicado ao general Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente.

Saúde pode ser ponto determinante

A prisão domiciliar aparece entre as alternativas mais bem avaliadas em razão do quadro clínico do ex-presidente. Desde 4 de agosto (2025), Bolsonaro cumpre medida em casa e precisou deixar o local em três oportunidades para receber atendimento médico.

Pelo fato de ter ocupado a Presidência da República, discute-se ainda a possibilidade de ele ser mantido em uma área reservada ou em uma dependência especial da Polícia Federal em Brasília como forma de garantir sua integridade e evitar conflitos políticos. Situação semelhante ocorreu com o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que permaneceu custodiado por 580 dias, entre 2018 e 2019, na sede da Polícia Federal em Curitiba.