Lando Norris conquista seu primeiro título mundial e encerra hegemonia na Fórmula 1

Lando Norris é o novo campeão mundial de Fórmula 1. O britânico da McLaren confirmou o título após uma temporada marcada por regularidade, coragem estratégica e duelos intensos contra Max Verstappen e Oscar Piastri. A conquista encerra um período de domínio prolongado de Verstappen e recoloca a McLaren no topo do automobilismo mundial, fato que não acontecia desde 2008.

O título veio na etapa final em Abu Dhabi, em uma corrida tensa, de ritmo controlado e marcada por momentos de pressão extrema. Norris largou com vantagem matemática e precisou administrar ritmo, pneus e decisões da equipe para evitar riscos desnecessários. Mesmo diante da forte ameaça de Verstappen ao longo da prova, o britânico manteve a calma, cruzou a linha de chegada no pódio e confirmou a taça inédita da carreira.

Temporada de afirmação: de promissor a campeão do mundo

A conquista coroou o melhor ano da trajetória de Norris na Fórmula 1. Desde as primeiras etapas, ficou claro que o britânico havia dado um passo além, mais veloz, mais consistente e com maior capacidade de leitura de corrida. Sua evolução emocional também foi decisiva; em situações críticas, Norris conseguiu evitar erros que custaram vitórias em anos anteriores.

A McLaren desempenhou papel essencial nessa jornada. O desenvolvimento do carro, aliado à harmonia entre os dois pilotos, permitiu que a equipe brigasse de igual para igual com Red Bull e Ferrari. Sem o clima de rivalidade interna visto em outros times, Norris e Piastri protagonizaram disputas limpas e estratégicas que mantiveram a McLaren no centro da disputa até o fim.


Fórmula 1 confirma que Lando Norris irá correr a temporada de 2026 com o número 1 (Mídia: reprodução/X/@F1)


Rivalidade com Verstappen marcou o campeonato

Max Verstappen foi o grande adversário da temporada e o principal obstáculo no caminho de Norris. O holandês, experiente e agressivo, pressionou o britânico em praticamente todas as provas decisivas. Duas vitórias consecutivas de Verstappen no meio do campeonato foram o ponto de maior risco para Norris, que soube responder com constância e estratégias eficazes.

A disputa entre os dois consolidou um dos duelos mais intensos desde Hamilton e o próprio Verstappen, combinando rivalidade esportiva, respeito e estilos opostos. enquanto Verstappen apostou na agressividade e ritmo extremo, Norris recorreu à precisão e à regularidade, fórmula que acabou determinando o campeão.

O título também representa a retomada da McLaren como força do automobilismo mundial. Após anos de instabilidade e reconstrução, a equipe inglesa reaparece como protagonista com um projeto sólido, competitividade técnica e uma dupla de pilotos considerada uma das melhores do grid.

Executivos já celebram o resultado como marco de uma nova fase. A McLaren planeja ampliar investimentos, fortalecer sua estrutura e consolidar o momento que devolveu a equipe aos holofotes. A vitória de Norris é vista internamente como o ponto de virada de um ciclo que começou há quase cinco anos.

Norris entra para a história e mira futuro ainda maior

Aos 26 anos, Lando Norris se junta à lista de campeões britânicos que fizeram história na Fórmula 1, como Lewis Hamilton, Jenson Button e Damon Hill. Além disso, conquista o status de “líder de geração”, sendo o primeiro piloto nascido perto dos anos 2000 a erguer o troféu mundial.

Após cruzar a linha de chegada em Abu Dhabi, Norris comemorou emocionado com a equipe: “Sonhei com isso desde criança. Hoje eu realizei”. O novo campeão agora entra em uma fase inédita de sua carreira, a de defender o título, assumir o papel de referência no grid e continuar seu legado em uma Fórmula 1, que vive constante transformação.

Norris reforça espírito de equipe e admite que poderia favorecer Piastri na decisão da Fórmula 1

Às vésperas do GP de Abu Dhabi, última etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, Lando Norris surpreendeu ao declarar que estaria disposto a abrir mão de posição na pista caso Oscar Piastri chegasse à corrida decisiva com chances mais claras de título. A fala, feita durante coletiva de imprensa, repercutiu amplamente no paddock e nas redes sociais, reacendendo debates sobre ordens de equipe e sobre o equilíbrio entre disputa individual e estratégia coletiva em momentos decisivos da categoria.

Norris, que lidera o campeonato com vantagem estreita sobre Max Verstappen e uma margem um pouco maior sobre o próprio Piastri, destacou que, apesar de sonhar com seu primeiro título mundial, entende que a Fórmula 1 também é um esporte de construção coletiva. Segundo ele, quando duas possibilidades de título estão dentro de uma mesma equipe, decisões de pista podem ganhar contornos estratégicos e exigir sacrifícios momentâneos em prol do resultado global da McLaren.

Disputa acirrada aumenta pressão para última corrida da temporada

A temporada de 2025 tem sido marcada por um dos campeonatos mais equilibrados desde 2021, com três pilotos chegando à última prova com chances reais, ainda que desiguais, de conquistar o troféu. Norris tem liderado com consistência, mas Verstappen permanece como uma ameaça constante, especialmente pela experiência em decisões. Piastri, embora mais distante na pontuação, segue matematicamente vivo após uma sequência sólida nas últimas etapas.

Esse contexto intenso faz com que qualquer detalhe possa influenciar diretamente no resultado: uma volta rápida, uma diferença mínima nos boxes ou até a interação entre companheiros de equipe. Por isso, a declaração de Norris não apenas ampliou a discussão esportiva como também levantou a percepção de que a McLaren pode desempenhar um papel crucial, e até determinante, no desenrolar da última etapa do Mundial.


Oscar Piastri fala se ajudaria Lando Norris a conquista o campeonato (Foto: reprodução/X/@F1)


O que Norris, Verstappen e Piastri precisam para serem campeões

A disputa em Abu Dhabi apresenta cenários claros, embora complexos. Norris, por liderar, depende sobretudo de si mesmo: um pódio o coloca em condições muito favoráveis e uma vitória sela o título independentemente dos demais resultados. Contudo, com diferenças tão pequenas na tabela, não há margem para erros mecânicos, toques ou estratégias mal executadas.

Verstappen chega à última prova precisando superar Norris e torcer por resultados desfavoráveis ao rival. O holandês sabe que uma vitória pode colocá-lo na frente caso Norris fique fora das primeiras posições. Por outro lado, Piastri precisa de uma combinação extremamente precisa: quase sempre a vitória e tropeços significativos de ambos adversários. Ainda assim, o fato de estar vivo no campeonato reforça o avanço da McLaren e a força conjunta de sua dupla.

Discussões sobre ética, ordens de equipe e espírito esportivo

A fala de Norris trouxe à tona um debate que acompanha a Fórmula 1 há décadas: até que ponto ordens de equipe são aceitáveis? Para parte dos torcedores, favorecer companheiros é parte natural do esporte, já que os construtores têm seus próprios objetivos. Para outros, esse tipo de ação fere o princípio da competição pura, que deveria ser definida exclusivamente na pista.

Norris deixou claro que não pediria ajuda, caso fosse ele o necessitado, mas que não se oporia a ajudar se a equipe considerasse o gesto necessário. Essa postura, vista por muitos como madura, ressalta o crescimento do piloto não apenas em performance, mas em compreensão estratégica do esporte. Internamente, a McLaren evita confirmar qualquer instrução direta, afirmando que tomará decisões apenas durante a corrida, conforme o desenvolvimento da disputa.

Com três pilotos ainda na disputa, uma McLaren forte e um clima de pressão extrema, o GP de Abu Dhabi promete ser decidido nos mínimos detalhes. A equipe inglesa sabe que tem a oportunidade de conquistar um título que não vem há décadas e, ao mesmo tempo, firmar a reputação de possuir a dupla mais competitiva do grid.

A corrida final, portanto, não será apenas uma disputa por posições, mas um exercício de estratégia, maturidade e controle emocional. E, como Norris antecipou, talvez também um teste de lealdade interna em um dos momentos mais decisivos da história recente da Fórmula 1.

Norris relativiza momento da Red Bull na Fórmula 1

O piloto Lando Norris comentou recentemente sobre a fase considerada difícil pela Red Bull na Fórmula 1 e afirmou que o momento foi “superestimado”. Para o britânico, embora existam momentos de oscilação, a equipe rival segue forte e não vive uma crise tão grave quanto muitos veículos apontaram. A declaração surge em meio a debates sobre o equilíbrio de forças no grid e expectativas de recuperação rápida para o time austríaco.

Visão de Norris sobre o momento da Red Bull

De acordo com Norris, comentários sobre “crises” em grandes equipes muitas vezes são exagerados. Ele reconhece que a Red Bull enfrentou resultados menos expressivos em alguns Grandes Prêmios recentes, mas acredita que isso faz parte da dinâmica normal da F1. Para o piloto da McLaren, atribuir “má fase” com tom dramático diminui a percepção do nível técnico do time e reforça uma narrativa de instabilidade que não condiz com a realidade.


Lando Norris em ação com a McLaren (Foto: reprodução/X/@mclarenf1)

Ele ressaltou que a Red Bull ainda tem componentes técnicos sólidos, estrutura de suporte e pilotos experientes que podem reagir rapidamente. A frase “superestimada” indica que o momento difícil, embora exista, foi amplificado pela mídia e pelos fãs, criando uma impressão de colapso que não corresponde ao funcionamento real da equipe.

Implicações para a temporada e rivalidade

As declarações de Norris trazem reflexões sobre como se aborda crises em equipes tradicionais do automobilismo. Em um ambiente tão competitivo quanto a F1, variações de desempenho são naturais — erros de estratégia, desgaste de pneus ou condições climáticas adversas podem gerar resultados atípicos. Mas rotular essas situações como “má fase” permanente pode ignorar fatores externos e o potencial de recuperação.

Para a temporada em curso, isso significa que rivalidades como McLaren x Red Bull devem se pautar mais na consistência e adaptação do que em momentos pontuais. A visão de Norris dá ao público a oportunidade de enxergar crises com mais cautela e menos sensacionalismo, reconhecendo que em grandes equipes existe resiliência estrutural para responder aos desafios com ajustes rápidos e foco no longo prazo.

McLaren questiona punição a Piastri em Silverstone, mas defende comissários da FIA

Andrea Stella, chefe da McLaren, demonstrou insatisfação com a punição de 10 segundos aplicada a Oscar Piastri durante o Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1, no último domingo (6). Embora tenha classificado a penalidade como “muito rígida”, Stella evitou criticar diretamente os comissários e defendeu o trabalho realizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

A McLaren pretende dialogar com a entidade para entender a interpretação adotada no momento da decisão. Durante a coletiva pós-corrida, Stella chegou com quase 20 minutos de atraso, pois investigava os detalhes do incidente que envolveu seu piloto.

Temos uma situação que julgamos como rígida para um dos nossos pilotos. Mas isso não muda nossa opinião de que a FIA e os comissários fazem um trabalho difícil. Todos tentam fazer o melhor possível

declarou o chefe da McLaren.

O dirigente destacou que cada situação possui nuances e que as decisões precisam levar esses fatores em conta. Segundo ele, manter o diálogo aberto com os comissários é essencial para esclarecer dúvidas e buscar mais consistência.

Procuram ser consistentes, mas cada cenário tem sutilezas e muda rapidamente. Tomar decisões certas é sempre difícil, seja para a FIA, comissários ou equipe. O importante é manter o diálogo. Teremos uma boa conversa para entender como essa situação poderia ter sido interpretada de forma diferente

acrescentou.

Entenda o que motivou a penalidade de Piastri

Oscar Piastri liderava a corrida na volta 22, quando o safety-car foi acionado após um incidente entre Isack Hadjar e Andrea Kimi Antonelli. Durante o procedimento de relargada, Piastri desacelerou de forma brusca, o que levou a direção de prova a aplicar a penalidade de 10 segundos. A chuva intensa e o spray levantado pelos carros aumentaram a complexidade do momento.

Max Verstappen, que vinha logo atrás, também considerou a decisão extrema. Diversas equipes expressaram dúvidas sobre os critérios adotados pela direção de prova, especialmente pelas condições da pista no momento da relargada.

Stella afirmou que a McLaren deseja entender todos os elementos que influenciaram a decisão. Segundo ele, apenas uma análise completa poderá indicar se a penalidade foi justa.

A equipe também espera que a conversa com a FIA ajude a evitar casos semelhantes no futuro. Stella reforçou a importância de considerar os relatos dos envolvidos e as circunstâncias da corrida para criar parâmetros mais claros e objetivos. Apesar da penalização, Piastri completou a corrida. No entanto, o tempo adicional prejudicou suas chances de disputar posições melhores no grid final.


Oscar Piastri foi punido por manobra que infrige uma violação do artigo (Foto: reprodução/X/Portal McLaren Racing)

Próxima etapa será na Bélgica

Com o encerramento da etapa de Silverstone, a Fórmula 1 retorna entre os dias 25 e 27 de julho, no circuito de Spa-Francorchamps, para o Grande Prêmio da Bélgica. Até lá, a McLaren deve abrir conversas com a FIA para esclarecer os critérios usados na decisão contra Piastri.

A equipe pretende abordar diversos pontos, como o tempo de resposta da direção de prova, as condições da pista no momento da relargada e os relatos dos pilotos diretamente envolvidos.

Esse episódio levantou um debate mais amplo sobre segurança, consistência nas punições e comunicação entre equipes e comissários. Portanto, o diálogo se torna ainda mais importante em um cenário que exige respostas rápidas e decisões justas. Stella concluiu que o principal objetivo da equipe não é contestar a FIA, mas colaborar com sugestões e discussões construtivas que contribuam para o desenvolvimento da categoria.

Piastri reconhece limite ultrapassado em manobra contra Norris na Áustria

O piloto australiano Oscar Piastri reconheceu ter ultrapassado os limites durante a disputa com Lando Norris no Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1, realizado no último domingo (29), ao tocar a traseira do carro do companheiro de equipe da McLaren. Apesar de classificar a batalha como limpa, Piastri admitiu que extrapolou a chamada “regra papaia” — termo interno da equipe que define os limites para disputas entre seus pilotos.

Incidente foi o ponto alto da disputa

O embate entre os pilotos ganhou contornos emocionantes logo na primeira volta. Oscar Piastri largou da terceira posição, ultrapassou Charles Leclerc já na primeira curva e iniciou a perseguição ao pole position Lando Norris. O australiano pressionou o colega de equipe e chegou a assumir a liderança momentaneamente na 11ª volta, mas o britânico deu o troco e recuperou imediatamente a posição.

Na volta 20, a batalha interna ganhou seu maior momento de tensão: em uma tentativa arrojada de ultrapassagem na Curva 4, Piastri freou tarde e acabou tocando levemente a traseira do carro de Norris, o que por pouco não ocasionou uma colisão mais séria. A equipe reagiu prontamente com uma chamada de atenção via rádio, no qual Piastri considerou “justa” em suas declarações após a corrida.

Achei que foi um comentário justo. Travar roda e errar a traseira do seu companheiro de equipe por pouco é certamente ultrapassar os limites. Portanto, mesmo que não tivessem me dito nada, não achei que seria sábio tentar fazer isso novamente”, admitiu.


Momento em que Piastri freia tardiamente e quase colide com Norris (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)


Após o primeiro pit-stop, a vantagem estratégica pesou a favor de Norris, que conseguiu abrir diferença suficiente para liderar o restante da prova. Mesmo enfrentando um problema na asa dianteira nas voltas finais, o piloto britânico cruzou a linha de chegada com 2,6 segundos de vantagem sobre Piastri e conquistou a vitória.

Norris acirra a briga pelo título

Este foi o segundo incidente consecutivo entre os pilotos da McLaren. No GP anterior, disputado em 15 de junho no Canadá, uma situação semelhante ocorreu, mas com papéis invertidos. Na ocasião, Norris acertou a traseira de Piastri e precisou abandonar a corrida.


Norris causou a colisão com Piastri e abandonou a corrida anterior, no Canadá (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)


Com os 18 pontos conquistados pelo segundo lugar na Áustria, o líder Piastri chegou a 216 no campeonato, mas viu sua vantagem sobre Norris cair para apenas 15 pontos. O britânico, vencedor da prova, somou 25 e agora tem 201. O desempenho da dupla garante à McLaren ampla liderança no Mundial de Construtores, com 417 pontos, contra 210 da Ferrari e 209 da Mercedes.

Em sequência de rodada dupla no calendário, a próxima etapa da Fórmula 1 acontecerá já neste domingo, 6 de julho, no tradicional circuito de Silverstone, na Inglaterra.

No primeiro dia de treino em Mônaco, Piastri colide e Leclerc fecha na ponta, Bortoleto é 14°

Nesta sexta-feira (23), começou o final de semana de uma das corridas mais icônicas e emblemáticas do calendário, o tradicional Grande Prêmio de Mônaco. No primeiro dia de treino em Monte Carlo, o destaque ficou por conta do piloto da casa, Charles Leclerc, além de Oscar Piastri em 2° e Hamilton fechando a dobradinha da Ferrari. Bortoleto com sua Sauber ficou em 14° ao final do 2° treino.

Treino Livre 1

Apesar de uma colisão com Lance Stroll, da Aston Martin, na primeira etapa do treino, o piloto da casa sobrou e terminou na 1ª posição com uma volta de 1m11s964, superando Max Verstappen e Lando Norris.

O incidente envolvendo o monegasco e o canadense foi investigado pelos diretores da prova e constataram que Stroll teve responsabilidade na colisão, já que o mesmo foi avisado pelo rádio que o carro da Ferrari estava próximo.

A punição para o piloto da Aston Martin foi a perda de uma posição no grid de largada. Na primeira sessão, o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em 18°. 


https://www.youtube.com/watch?v=chi8UZOhxIU&pp=ygUJZ3AgbW9uYWNv
Confira o momento da colisão entre Lance Stroll (Aston Martin) e Charles Leclerc (Ferrari) (Vídeo: Reprodução/YouTube/Esporte na Band)

Treino Livre 2

Já na segunda parte do treino, duas bandeiras vermelhas em apenas 30 minutos de prova: Isack Hadjar e Oscar Piastri acabaram batendo, mas conseguiram retornar às pistas. O piloto inglês Oliver Bearman, da Haas, recebeu uma punição após ultrapassar Carlos Sainz durante uma das bandeiras vermelhas da sessão, o que acarretou a perda de 10 posições no grid de largada, além de 2 pontos da superlicença. 

Leclerc seguia sobrando em relação aos demais pilotos e sua volta de 1m11s355 foi o suficiente para terminar o primeiro dia de treinos na frente do pelotão. Bortoleto, que começou a sessão em 15° lugar, conseguiu ganhar uma posição, terminando o dia em 14° lugar, 2 posições à frente de seu companheiro de equipe Nico Hülkenberg.


– Charles Leclerc, da Ferrari, desfilando em Mônaco (Foto: Reprodução/Glenn Dunbar/getty images embed)


Retrospecto

No mundial de pilotos, a dobradinha da McLaren lidera, com Oscar Piastri a frente com 146 pontos, 13 a menos que Lando Norris, seu companheiro de equipe. O atual campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull Racing, está na 3ª posição, com 124 pontos após sua vitória no GP de Emilia-Romagna.

Na última etapa em Monte Carlo, Charles Leclerc conseguiu a sua primeira vitória em casa após pouco mais de 6 anos no grid principal da F1. O maior vencedor do Circuito é o brasileiro Ayrton Senna, detentor do apelido ‘rei de Mônaco’. O Grande Prêmio de Mônaco, disputado entre os dias 23 e 25 de maio, conta com transmissão da Band TV, Bandsports e F1TV.

Confira a programação para o final de semana

Sábado, 24 de maio

Treino livre 3: 08h30 – Bandsports e F1TV

Classificação: 11h – Band TV, Bandsports e F1TV

Domingo, 25 de maio

Corrida: 10h – Band TV e F1TV

McLaren anuncia entrada na classe dos hipercarros do WEC a partir de 2027

A McLaren anunciou oficialmente nesta quinta-feira (10) que vai ingressar na principal categoria do Mundial de Endurance (WEC) em 2027. A equipe competirá na classe dos hipercarros (Hypercar), que abriga os protótipos mais avançados do endurance mundial. O projeto marca o retorno da fabricante britânica às 24 Horas de Le Mans e reforça seu objetivo de conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo — composta por vitórias no GP de Mônaco (F1), nas 500 Milhas de Indianápolis (Indy) e nas 24 Horas de Le Mans (WEC).

Parcerias Estratégicas e Desenvolvimento Técnico

Para viabilizar sua entrada na classe Hypercar, a McLaren está avaliando colaborações estratégicas. Embora detalhes específicos sobre parceiros técnicos e operacionais ainda não tenham sido divulgados, a empresa reconhece a importância de alianças sólidas para o sucesso no WEC. A United Autosports, por exemplo, já operou modelos da McLaren em competições anteriores, sugerindo uma possível continuidade nessa parceria.


Anuncio oficial da McLaren no WEC (Video: reprodução/Instagram/@mclaren)


Em busca da Tríplice Coroa no Endurance

A McLaren possui um histórico relevante nas corridas de longa duração. A vitória nas 24 Horas de Le Mans em 1995, logo na primeira tentativa com o modelo F1 GTR, marcou época no automobilismo. A equipe ainda disputou a prova em 1997 e 1998, mas desde então esteve afastada da principal classe. Em 2024, retornou ao Mundial de Endurance na categoria LMGT3 com o modelo 720S GT3 Evo, operado pela United Autosports.

Agora, com o anúncio da entrada na classe dos hipercarros a partir de 2027, o objetivo é ainda mais ambicioso: conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo — composta por vitórias em Le Mans, nas 500 Milhas de Indianápolis e no GP de Mônaco da Fórmula 1 — com presença simultânea nas três categorias. A meta reflete não só um desafio esportivo , mas também o desejo da marca de reafirmar sua tradição e excelência nas pistas.




Ferrari admite superioridade da McLaren, mas segue confiante

A McLaren voltou com força total na Fórmula 1 ainda na temporada passada, desde o GP de Miami o time garantiu bons resultados e brigou até a última corrida pelo Mundial de Construtores com a Ferrari, porém as duas equipes já começaram 2025 com níveis extremamente diferentes.

Nessa nova temporada, o time britânico mostrou sua força e venceu o GP da Austrália com Lando Norris e viu Oscar Piastri dominar com tranquilidade o GP da China, realizado neste domingo e garantir a 50ª  dobradinha da história da equipe em Xangai.


McLaren celebra dobradinha de Lando Norris e Oscar Piastri em GP da China (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)

Enquanto o time britânico está se apresentando com força nas duas primeiras corridas do ano, os italianos enfrentam problemas com o novo carro e seus dois pilotos foram desclassificados do GP da China.

A FIA identificou que o carro de Leclerc estava abaixo do peso mínimo exigido; assim, a infração foi levada aos comissários, que optaram por excluí-lo da prova. Já a punição de Hamilton teve um motivo diferente: a prancha localizada na parte de baixo do carro estava com espessura menor que o tamanho mínimo exigido pelo regulamento.


Pronunciamento da Ferrari sobre a desclassificação de ambos pilotos no GP da China (Foto: reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

Vasseur admite que McLaren está na frente

Mesmo com todos os acontecimentos, desde problemas de estratégia até as punições, o chefe da Ferrari, Fréderic Vasseur, não está pessimista e garante que muita coisa ainda vai acontecer no campeonato.

O francês admite que a equipe papaia descartou a chance de desistir da disputa e fez questão de recordar que na temporada passada, a Red Bull estava com um ritmo muito superior que os demais times do grid e mesmo assim foi ultrapassada no fim do campeonato.

“Se voltássemos à coletiva de imprensa da segunda corrida do ano passado, você provavelmente me perguntaria: ‘Você acha que eles (Red Bull) serão campeões?” disse Vasseur, que finalizou afirmando que a McLaren está um passo à frente, mas não é o fim da temporada.

O “rookie” do dia

Apesar de todas as agitações do último GP, não foi nenhum piloto da Ferrari ou McLaren escolhido como “Piloto do dia”, mas foi Kimi Antonelli que garantiu o resultado, que nem ele mesmo acreditou, da votação.

O piloto italiano, que terminou a corrida em oitavo lugar, sendo promovido para sexto após as desclassificações dos dois carros da Ferrari e de Pierre Gasly da Alpine, recebeu 20,7% dos votos dos fãs


Kimi Antonelli é o novato mais procurado da temporada de 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@kimi.antonelli)

E, mesmo com a estranheza do piloto, o resultado não foi nenhuma surpresa, pois conforme o Google Trends, após analisar as buscas mundiais dos fãs da F1, entre os novatos Gabriel Bortoleto, Jack Doohan, Ollie Bearman, Isack Hadjar e Kimi Antonelli, é o italiano que lidera os demais as pesquisas na plataforma.

O pico de buscas de Andrea Kimi Antonelli foi com o GP da Austrália, que abriu o campeonato, onde o jovem piloto largou da 16ª colocação, mas fez uma corrida consistente, chegou em quarto lugar e estreou na F1 somando 12 pontos e sendo o único dos novatos a concluir a prova.

Próxima fase do calendário

Depois do GP da China, os pilotos da Fórmula 1 vão ter uma semana livre para descansar, mas voltarão a competir no GP do Japão, programado para acontecer entre os dias 3 e 6 de abril. A corrida vai ser realizada no tradicional circuito de Suzuka e será a terceira da temporada.

Na quinta-feira, 3 de abril, acontece o primeiro treino livre às 23h30 no horário de Brasília, os outros dois treinos livres ocorrem às 03h e 23h30 da sexta-feira (4). Já as classificações acontecem no sábado às 03h da manhã e a corrida apenas no domingo (6) as 02h.

Norris conquista a pole para o GP da Austrália 

A temporada competitiva da Fórmula 1 começou neste sábado (15), e confirmou o poder da McLaren. A atual campeã da F1 conquistou a primeira classificação do ano com a liderança do inglês Lando Norris no Grande Prêmio da Austrália, que ocorreu no Circuito Albert Park, em Melbourne. 


McLaren é destaque no GP da Austrália (Foto: Reprodução/Instagram/@mclaren)

Esta foi a décima pole da carreira do automobilista britânico. Norris realizou uma volta de 1 minuto, 15 segundos e 96 milésimos de segundos e colocou 84 milésimos de segundos na frente do colega de equipe Oscar Piastri, piloto da Austrália que terminou comemorado pela torcida australiana. Além da dobradinha da McLaren, o brasileiro Gabriel Bortoleto ficou em 15º lugar e o britânico Lewis Hamilton, que estreou pela Ferrari, terminou em 8º.

Performance de Bortoleto

O estreante conseguiu superar o desempenho do companheiro de equipe Nico Hulkenberg, que ficou em 17º lugar. Com isso, o brasileiro conseguiu superar o Q1 e levou a Sauber para o primeiro Q2 da temporada. 

Bortoleto passou uma primeira impressão positiva e conseguiu desbancar calouros que estavam em carros melhores como o italiano Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes, e o neozelandês Liam Lawson, da Red Bull Racing. Mesmo com uma boa performance, o paulista acabou tendo uma escapada da pista, o que comprometeu sua volta no segmento intermediário e resultou na sua posição em 15º.

Confira o resultado final

  • Lando Norris (McLaren) – 1m15s096
  • Oscar Piastri (McLaren) – 1m15s180
  • Max Verstappen (RBR) – 1m15s481
  • George Russel (Mercedes) – 1m15s546
  • Yuki Tsunoda (RB) – 1m15s670
  • Alexander Albon (Williams) – 1m15s737
  • Charles Leclerc (Ferrari) – 1m15s755
  • Lewis Hamilton (Ferrari) – 1m15s973
  • Pierre Gasly (Alpine) – 1m15s980
  • Carlos Sainz (Williams) – 1m16s062
  • Isack Hadjar (RB) – 1m16s175
  • Fernando Alonso (Aston Martin) – 1m16s453
  • Lance Stroll (Aston Martin) – 1m16s483
  • Jack Doohan (Alpine) – 1m16s863
  • Gabriel Bortoleto (Sauber) – 1m17s520
  • Andrea Kimi Antonelli (Mercedes) – 1m16s525
  • Nico Hulkenberg (Sauber) – 1m16s579
  • Liam Lawson (RBR) – 1m17s094
  • Esteban Ocon (Haas) – 1m17s147
  • Oliver Bearman (Haas) – Sem tempo registrado.

Lewis Hamilton no GP

O britânico Lewis Hamilton não conseguiu se sobressair neste sábado. O automobilista chegou a ter uma passagem consideravelmente tranquila para o top 10, diferente do que aconteceu nos seus últimos momentos na Mercedes. No entanto, ele chegou a rodar no meio da classificação. Hamilton irá representar a Ferrari no pelotão intermediário do grid junto com seu colega Charles Leclerc, que finalizou em 7º lugar. 



F1 divulga detalhes da temporada 2025: saiba onde assistir

A Fórmula 1 realiza nesta terça-feira (18) o F1 75 Live, evento que comemora os 75 anos da categoria. A celebração acontece na Arena The O2, em Londres, e terá transmissão ao vivo pelos canais BandSports, BandPlay e YouTube da F1. Pela primeira vez, a categoria promove um evento oficial para apresentar a nova temporada.

O evento contará com a presença das 10 equipes e dos 20 pilotos do grid de 2025. A festa será comandada pelo ator Jack Whitehall e terá shows do rapper Machine Gun Kelly, do cantor country Kane Brown, do compositor Brian Tyler e da banda britânica Take That. A cerimônia terá duração de duas horas e começará às 17h (de Brasília). Cada equipe terá sete minutos para se apresentar, seguindo um roteiro previamente aprovado.

F1 75 Live: ordem de apresentação das equipes

A Sauber, equipe do brasileiro Gabriel Bortoleto e do alemão Nico Hülkenberg, será a primeira a subir ao palco. A ordem segue a classificação inversa do campeonato de construtores de 2024. Assim, a McLaren será a última a se apresentar.


Gabriel Bortoleto ao lado de Mattia Binotto, chefe de equipe da Sauber (Foto: reprodução/Andy Hone/Sauber/Lance)

Antes do evento, a Williams foi a primeira equipe a revelar seu carro para 2025. O lançamento ocorreu em Silverstone, na última sexta-feira (14). Embora tenha apresentado o design do modelo, a pintura exibida era promocional. Outras equipes também farão eventos próprios. A Ferrari apresentará seu carro no dia 19 de fevereiro, a Aston Martin no dia 23 e a Mercedes no dia 24.

Próximos eventos da F1

  • 18/02 – F1 75 Live (todas as equipes)
  • 19/02 – Apresentação da Ferrari
  • 23/02 – Apresentação da Aston Martin
  • 24/02 – Apresentação da Mercedes

Hamilton estreia na Ferrari

Um dos momentos mais aguardados do F1 75 Live será a primeira aparição pública de Lewis Hamilton com o macacão da Ferrari.


Hamilton e Charles Leclerc foram fotografados usando o novo uniforme da Ferrari (Foto: reprodução/Ferrari/Lance)

O heptacampeão britânico se juntou à equipe de Maranello após 12 anos na Mercedes e estará ao lado de Charles Leclerc no evento. Além disso, a cerimônia marcará o retorno do Brasil à F1, com Gabriel Bortoleto como piloto da Sauber.