Trump endurece regras e veta participação de mulheres trans no esporte feminino dos EUA

A Casa Branca revelou medidas inéditas, restringindo a presença de atletas transgênero em eventos esportivos femininos em solo estadunidense. Em outras palavras, atletas trans inscritas em campeonatos nos EUA enfrentarão barreiras de entrada, essencialmente banindo-as dessas disputas.

Comunicado

Em um comunicado divulgado na segunda-feira passada, dia 4, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) revelou uma alteração em suas normas para a aprovação de benefícios. A nova regra impede que indivíduos reconhecidos por eles como sendo do “sexo masculino” atuem em disputas esportivas femininas dentro do território americano. A nova diretriz proíbe que estrangeiros identificados por eles como do “sexo masculino”, participem de competições femininas no país.

O USCIS está fechando a brecha para atletas estrangeiros do sexo masculino, cuja única chance de vencer esportes de elite é mudar sua identidade de gênero e usar suas vantagens “, resaltou o porta-voz da USCIS, Matthew Tragesser.

E concluiu justificando a decisão dizendo que a medida visa garantir segurança, justiça e integridade nas competições, ressaltando que apenas atletas do sexo feminino devem receber o visto para participar de esportes femininos nos Estados Unidos.

Com o anúncio da medida, o USCIS relatou que a decisão segue o lei assinada por Trump em 5 de fevereiro de 2025 (decreto 14.201), em que impede que mulheres trans paraticipem de disputas femininas. Em julho, ainda como reação ao mesmo decreto, o Comitê Olímpico dos EUA comunicou que mulheres trans estavam impedidas de competir em categorias femininas.


Post sobre mais diversidade no esporte (Foto:reprodução|Instagram|@atletas._.trans)


Postura de Trump

Mesmo antes de ser eleito, Donald Trump já adotava um discurso contrário à pauta transgênero, prometendo “deter a loucura transgênero” desde o primeiro dia de seu mandato. Em 28 de janeiro, pouco mais de uma semana do seu começo de segundo mandato, ele já assinou um decreto que bania pessoas trans nas Forças Armadas dos EUA.

Agora, a expectativa é saber se os Estados Unidos, que sediarão os próximos Jogos Olímpicos em 2028, terão influência para pressionar por medidas de alcance global sobre o tema. O que já se sabe é que a decisão deve impactar diretamente a participação de atletas transgêneros nas competições.

Olimpíadas 2028: Restrição de entrada nos EUA não irá atrapalhar o evento esportivo

Devido às novas ordens assinadas pelo atual presidente Donald Trump, que restringiram a entrada de cidadãos de 12 países no território norte-americano, a realização dos Jogos Olímpicos na cidade de Los Angeles não será prejudicada, segundo afirma o CEO da LA28.

De acordo com a organização, os atletas estão isentos das restrições e poderão participar normalmente do evento. Além disso, os responsáveis garantem que a apresentação olímpica conta com o apoio do governo dos Estados Unidos.

O mais importante é que a administração reconheceu a importância dos Jogos”, comentou Reynold Hoover, CEO da LA28.

O decreto traz uma exceção específica que garante o acesso de atletas, seus familiares e oficiais aos Jogos”, acrescentou, reforçando que as Olimpíadas de 2028 serão abertas a todos.

Decreto de Donald Trump

Os países afetados pelo novo veto incluem: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Outras sete nações Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela enfrentarão restrições parciais. No entanto, a organização da LA28 acredita que essas limitações não causarão grandes impactos.

O presidente do comitê LA28 também reiterou a liberação da entrada de atletas nos EUA e destacou a confiança no relacionamento com o atual governo. Ele agradeceu ainda a atenção especial que foi concedida às Olimpíadas.


Foto destaque: Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)

Copa do Mundo de 2026

O evento esportivo mais aguardado do ano também será sediado nos Estados Unidos. Na verdade, a cerimônia ocorrerá em três países da América do Norte. Segundo Hoover, Donald Trump está comprometido em garantir uma experiência segura e tranquila aos participantes do torneio.

Ele revelou que, durante uma reunião com o presidente na Casa Branca, Trump expressou o desejo de receber a Copa do Mundo da FIFA no país, afirmando acreditar que os EUA estarão preparados para acolher o mundo durante o campeonato.

Hoover finalizou dizendo que mantém diálogo constante com o governo e que, juntos, estão organizando equipes para facilitar o processo de concessão de vistos.

Clima esportivo olímpico permanece na mira da Dior para Paris Fashion Week


Há poucos dias, o Instagram oficial da Dior compartilhou um vídeo sobre a primeira escultura romana que desembarcou em Paris, no final do século 17. A imagem retrata a deusa da caça Diana – mais conhecida pela sua denominação na mitologia grega, como Artemis  – usando uma toga drapeada e uma bolsa com flechas no ombro. Essa publicação pode ter sido usada com uma prévia do que seria a temática da coleção apresentada pela maison no dia 24, terça-feira, na Paris Fashion Week.


Desfile da coleção primavera/verão 2025 da Dior, nesta edição da Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Marie Claire)

Maria Grazia, diretora criativa da casa, aprofundou seu talento em vangloriar o protagonismo feminino e seus múltiplos arquétipos, durante as coleções mais recentes da Dior. E, com essa, não foi diferente. As criações desfiladas no imperial Museu Rodin a força e o poder das mulheres contemporâneas de uma forma figurativamente representadas pelas guerreiras amazonas.

Inspiração na vitalidade esportiva

O desfile da nova coleção começou com a arqueira Saag Napoli (Sofia Ginevra Giannì) atirando flechas dentro de uma estrutura de ferro e acrílico, bem no centro da passarela. O momento foi de maravilhamento para todos na plateia, menos para os seguranças da primeira dama francesa que assistiu a apresentação ao lado do CEO do grupo LVMH, ao qual a Dior pertence, Bernard Arnault. Talvez o tema esportivo possa ter sido também inspirado no alto investimento que o multimilionário realizou em investimentos nas Olimpíadas de Paris, que aconteceram em junho deste ano.


Desfile da coleção primavera/verão 2025 da Dior, nesta edição da Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Marie Claire)

A interpretação de trajes esportivos nessa coleção é bem mais urbana e funcional do que em momentos passados. Com uma presença forte do preto e branco, as peças empregavam recortes, alfaiataria e tênis reconfigurados em formato de botas, praticamente prontos para qualquer combate da vida cotidiana. No comunicado à imprensa, Grazia declarou que seu intuito era abusar do conforto e praticidade das roupas esportivas, para reinventar peças clássicas do acervo Dior.

Elementos do passado

Durante a apresentação inteira da coleção, os fãs da etiqueta facilmente apontavam peças icônicas de sua história, reapresentadas de madeira moderna e mais utilitária. Um dos principais exemplos, que ao mesmo tempo, fez jus a pauta identitária da coleção, foi o novo modelo do clássico vestido Amazone, do inverno de 1952. A peça foi criada por Christian Dior com inspiração nos looks usados por sua mãe para cavalgar, daí inclusive a origem de seu nome.


Desfile da coleção primavera/verão 2025 da Dior, nesta edição da Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Marie Claire)

Na nova coleção, os decotes assimétricos são inspirações diretas no desenho daquele modelo. 

Outro exemplo, foi uma estonteante jaqueta de couro de temática automobilística, que junto com outras peças de sobreposição da coleção, remeteram a resquícios de algumas peças da coleção de Inverno 2022.


Desfile da coleção primavera/verão 2025 da Dior, nesta edição da Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Marie Claire)

Se o intuito de Grazia era explorar e evidenciar a importância do caráter funcional das vestimentas, com essa coleção, ela juntou o útil ao necessário e mostrou que para as mulheres guerreiras contemporâneas consigam performar no dia a dia, um visual despojada, pensado e calculado, é a resposta.

Mãe biológica de Simone Biles revela por que abandonou a filha e pede perdão

Após o brilhante desempenho de Simone Biles na Olimpíada de Paris, sua mãe biológica, Shanon Biles, fez uma declaração. Em uma entrevista ao Daily Mail, ela explicou os motivos que a levaram a deixar a ginasta durante a infância. Shanon também manifestou o desejo de reconciliação e esclareceu por que espera que o primeiro contato venha de Simone.

Simone Biles enfrentou desafios significativos antes de alcançar 11 pódios olímpicos. A ginasta cresceu em uma família de baixa renda, e sua mãe, Shannon Biles, lutou contra o vício em álcool e drogas ao longo da vida. Anos mais tarde, ela compartilhou seus sentimentos, expressando o desejo de receber o perdão da filha um dia.

Shanon contou ao jornal que a dependência de drogas foi a principal razão para a separação de seus filhos – Simone, Adria, Tevin e Ashley. Ela relatou que as crianças foram inicialmente enviadas para um orfanato e, posteriormente, adotadas por Ronald, seu pai, e sua esposa, Nellie. Eles receberam as crianças em sua casa quando Simone tinha apenas seis anos.

Pronunciamento de Shanon

Foi difícil abrir mão dos meus filhos, mas eu tive que fazer o que precisava ser feito. Eu não estava em condições de cuidar deles. Eu ainda usava [drogas] e [meu pai] não queria que eu entrasse e saísse da vida deles, enquanto eu não estivesse bem”, disse Shannon ao Daily Mail.

A mãe biológica de Simone complementou: “Eu gostaria de fazer as pazes com Simone pessoalmente – estou apenas esperando por ela e [sua irmã mais nova] Adria. Eu falo mais com Adria do que com Simone. Eu apenas pediria que ela me perdoasse. Podemos seguir em frente? Não me julgue pelo meu passado. Vamos seguir em frente”, disse.

Na entrevista, Shanon foi questiona do porquê não ligar para sua filha. Shanon disse que possui um número direto, mas decidiu não o utilizar, preferindo que ela lhe procure.


Imagem de Simone Biles via redes sociais (Reprodução/Instagram/@simonebiles)

Carreira de Simone Biles

Simone Biles é uma ginasta americana considerada uma das maiores atletas da história. Sua carreira é marcada por várias conquistas notáveis, incluindo o início na ginástica aos seis anos e a conquista de sua primeira medalha de ouro em 2013, na Copa do Mundo de Ginástica. Nos Campeonatos Mundiais, Biles acumulou 25 medalhas até 2019 e se destacou nas Olimpíadas de Rio 2016, levando para casa quatro medalhas de ouro e uma de bronze, solidificando sua posição como um ícone da ginástica.

Além de suas vitórias, Biles é uma defensora da saúde mental dos atletas, destacando especialmente a importância desse tema na Olimpíada de Tóquio 2020, quando priorizou seu bem-estar. Ela quebrou recordes ao ser a primeira mulher a ganhar cinco campeonatos mundiais consecutivos, inspirando muitas jovens a seguir seus sonhos e a falar sobre questões relevantes no esporte.

Ana Patrícia e Duda conquistam ouro histórico do vôlei de praia

Mais um ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris! Nessa sexta-feira (9), na Arena da Torre Eiffel, a dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda superaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson conquistando sua primeira medalha olímpica juntas. O resultado final foi de 2 sets a 1.

Primeiro set disputado 

O início do primeiro set foi desafiador para as brasileiras, que viram as canadenses abrirem uma vantagem de 8 a 2. Contudo, a dupla brasileira reagiu e conseguiu empatar a partida em 17 a 17. O set seguiu equilibrado, mas com um ponto decisivo de Duda, que fez uma manchete impressionante, o Brasil fechou a primeira parcial com 26 a 24.

O segundo set teve uma dinâmica diferente, começando com um ponto para cada lado. O Brasil assumiu a liderança no 6 a 5, mas as canadenses reagiram, virando o placar para 11 a 10. Com duas boas jogadas de Wilkerson, o Canadá abriu 15 a 11 e fechou o set em 21 a 12, forçando o tiebreak.

Jogo foi para o desempate

No set decisivo, Ana Patrícia e Duda dominaram a partida, mantendo-se à frente o tempo todo. Com destaque para Duda, que se destacou com defesas espetaculares e ataques precisos, a dupla brasileira venceu o terceiro set por 15 a 10, garantindo a medalha de ouro.


Ana Patrícia e Duda conquistaram a medalha de ouro (Reprodução/Michael Reaves/Getty Images)


Além do ouro olímpico, Ana Patrícia e Duda já haviam conquistado o Campeonato Mundial em 2022, a prata em 2023 e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023. Com essa conquista, o Brasil soma oito medalhas no vôlei de praia feminino em Olimpíadas, incluindo o ouro de Sandra Pires e Jaqueline Silva na estreia, e outras pratas e bronzes conquistados por diferentes duplas ao longo dos anos.

Ministério se desculpa após ‘apagar’ Rebeca de foto histórica no pódio das Olímpiadas

Após publicação realizada nas redes sociais, O Ministério das Comunicações pediu desculpas na manhã desta terça-feira (6) após postar uma publicação onde na imagem eles excluem ginasta olímpica Rebeca Andrade.

A foto original viralizou nas redes sociais após Rebeca Andrade conquistar o tão sonhado ouro nas Olimpíadas de Paris. Na foto em questão a atleta é reverenciada no pódio por suas companheiras de competição.

O post divulgado no Instagram do Ministério das Comunicações, o lugar de Rebeca é substituído por computador que exalta um programa do governo. Esse programa é uma conquista sobre a era de inclusão digital, com a doação de 5,6 mil computadores e 600 pontos de inclusão digital em todo o país.

Nas redes sociais

A publicação não foi muito bem vista pelos internautas e gerou muitos comentários negativos.

Os internautas criticaram e consideraram um grande desrespeito com a ginasta presente nas Olimpíadas de Paris em conquista de medalhas para o Brasil. Alguns dos comentários dizia “tiraram a imagem de uma mulher negra do pódio?” “Que desrespeito com quem está trazendo o ouro para o nosso país”.

O propósito da publicação era que relacionasse as políticas públicas com as Olimpíadas, assim como já tinha sido feito com outra foto bastante icônica de Gabriel Medina, cujo meme circulou pelas redes sociais e foi muito bem aceito pelo público.

Pedido de desculpas

Após os comentários negativos, o Ministério das Comunicações realizou uma nova publicação, onde na imagem original, aparece Rebeca Andrade ocupando o lugar seu lugar no Pódio olímpico. “ESSE É O POST. Todos nós, do Ministério das Comunicações, reverenciamos Rebeca Andrade”, afirmou o texto.


Nova postagem feito pelo Ministério das Comunicações Sociais em retratação – (Foto: Reprodução/Instagram/@mincomunicacoes)

Leia a nota

O Ministério das Comunicações reconhece que a postagem não foi adequada e permitiu interpretações que não condizem com o sentimento e o trabalho do Governo Federal, nem com a magnitude desta conquista histórica de Rebeca Andrade. Dessa forma, pedimos desculpas sinceras à atleta e a todos os brasileiros e brasileiras pela postagem, especialmente às mulheres negras, que estão tão bem representadas no pódio de Rebeca Andrade.

O objetivo era criar uma publicação que relacionasse políticas públicas com as Olimpíadas, assim como já havia sido feito com a foto icônica de Gabriel Medina, cujo meme circulou pelo Brasil. A legenda da pasta explicava que a obra em questão homenageia Rebeca e é inspirada por ela.

Uma nova publicação demonstra a admiração que o Ministério das Comunicações tem por Rebeca Andrade e suas conquistas, que tanto representa para o país como uma mulher negra medalhista olímpica. O Ministério das Comunicações reverencia Rebeca Andrade. Ela não só entrou para a nossa história, ela é a nossa história. O Ministério das Comunicações reverencia Rebeca Andrade. Ela não só entrou para a nossa história, ela é a nossa história.

Conheça Tatiana Weston-Webb surfista brasileira medalhista em Paris

Com 28 anos, a surfista brasileira nasceu no Rio Grande do Sul e se mudou para o Havaí ainda pequena, aos dois meses de vida. Filha do surfista inglês Douglas Weston-Webb e da bodyboarder Tanira Guimarães. 

Tatiana Weston-Webb fez história nas Olimpíadas de Paris, a atleta possui dupla nacionalidade e escolheu representar o Brasil nas competições de surfe desde 2018. 

Sua primeira competição de surfe foi nas Olimpíadas de Tóquio, a surfista entregou muita garra e vontade de ganhar, mas deixou a competição nas oitavas de final.


Foto destaque: Tati Weston-Webb conquista medalha de prata para o Brasil (Foto: reprodução/William Lucas/COB)

Sua história

Nascida em 1996, em Porto Alegre, a gaucha pratica surfe desde a infância. A estreia profissional de Tati aconteceu em 2015, aos 19 anos, onde conquistou seu primeiro título de “estreante do ano”. Em 2016, mais um título, em Huntington Beach, na Califórnia,Tati venceu a havaiana Malia Manuel e recebeu seu primeiro troféu da WSL. 

Em 2021, o segundo título da carreira veio, a surfista ganhou a etapa Margaret River do Circuito Mundial derrotando a atual octacampeã mundial da época, a australiana Stephanie Gilmore. 

Na elite do surfe desde 2015, seu melhor desempenho da carreira foi em 2021, onde foi vice-campeã mundial. Na época, Tati defendia o Havaí, chegou aos Finals, mas foi derrotada por Clarissa Moore na decisão, ficando em segundo lugar e levando a medalha de prata. 

Olimpíadas de Paris 

Em abril de 2023, Tatiana foi a primeira brasileira a conseguir a classificação pela posição no ranking mundial. A surfista era a quinta colocada. 

No início dos jogos olímpicos, o mar de Teahupo’o não estava favorável para a brasileira. Em sua estreia na bateria, Tati ficou em segundo lugar e precisou disputar a repescagem antes de ir de fato para às oitavas. Já na repescagem, a surfista venceu a nicaraguense Candelaria Resano.

Se o mar não estava favorável na classificação, na fase eliminatória a surfista brasileira achou a onda perfeita. Tati começou dominando a bateria contra a americana Caitlin Simmer nas oitavas. Garantiu um 12.34 a 1.93. 

Nas quartas de final, o mar não estava bom, mas mesmo assim a brasileira levou a bateria da espanhola Nadia Erostarde e avançou para semifinal, onde venceu a costa-riquenha Brisa Hennessy com muita calma, por 13.66 a 6.17.

Na final, a decisão ficou bastante acirrada. Tati lutou e brigou até o fim pelo ouro, quase conseguindo virar na última onda. Mas, a americana conseguiu uma onda com direito a tubo e teve vantagem na bateria. A surfista brasileira terminou a decisão com 10.33 contra 10.50 da americana Caroline Marks. Sendo assim, conquistando a medalha de Prata para o Brasil. 


Tatiana Weston-Webb medalhista em Paris (Reprodução/Instagram/@timebrasil)


Essa foi sua segunda participação em Jogos Olímpicos, Tatiana se tornou a primeira brasileira medalhista na modalidade. As outras medalhas conquistadas vieram do Ítalo Ferreira em Tóquio 2020, e do Gabriel Medina, inclusive um bronze conquistado nas ondas de Teahupo’o.

Gabriel Medina sofre com faltas de ondas e vai a disputa da medalha de bronze

Na tarde dessa segunda feira(05), Gabriel Medina foi derrotado na semifinal do Surfe em Paris pelo australiano Jack Robinson, com um placar de 12.33 a 6.33. Isso significa que o Brasil não terá a chance de conquistar o bicampeonato olímpico no surfe masculino. Em Tóquio 2020, Ítalo Ferreira foi o grande campeão.

Medina nascido e criado em São Paulo, aos 30 anos, chegou com bons resultados para disputar a semifinal, mas enfrentou dificuldades devido a um mar de poucas ondas no Taiti, onde estão ocorrendo as competições de surfe nas Olimpíadas. Medina conseguiu surfar apenas uma onda.

O surfista no entanto tem a chance de conquistar a medalha de bronze para o Brasil. Medina irá competir contra o peruano Alonso Correa.

Chance da medalha de ouro para o Brasil

No entanto a surfista Tatiana Weston-Webb está na briga pela medalha de ouro. A surfista avançou para a semifinal e irá competir a medalha contra à americana Caroline Marks. Durante a bateria da disputa feminina, Brisa não percebeu que Tati estava remando em direção à onda. Assim que se deu conta de que estava interferindo, tentou se afastar. A brasileira se manifestou abrindo os braços, mas não conseguiu aproveitar a prioridade na manobra.


Gabriel Medina (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielmedina)

Carreira de Medina

Gabriel começou a surfar muito jovem, incentivado por sua família, especialmente por seu pai, que também é surfista. Iniciando sua trajetória no surfe ainda jovem, ele rapidamente se destacou nas competições amadoras, conquistando o Campeonato Mundial de Surf Amador em 2010.

Em 2014, Medina fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a ganhar o título do World Surf League Championship Tour (WSL). Desde então, tem demonstrado um desempenho consistente, vencendo diversas etapas do circuito e se tornando destaque no surfe profissional.

Participou também dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, marcando a estreia do surfe nas Olimpíadas.

Rebeca Andrade é notícia na imprensa internacional

A ginasta brasileira Rebeca Andrade fez história ao conquistar a medalha de ouro na modalidade solo da ginástica artística, superando as americanas Simone Biles e Jordan Chiles. Seu desempenho espetacular na última segunda-feira (5) garantiu-lhe o topo do pódio e a admiração de suas adversárias, que a reverenciaram no pódio olímpico.

A imagem desse gesto de respeito circulou mundialmente, aparecendo em diversos veículos de comunicação. Além da reverência, as reportagens destacaram a trajetória de superação de Rebeca, que enfrentou três graves lesões no ligamento cruzado anterior do joelho desde 2015. A primeira lesão ocorreu durante um treino para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando rompeu o LCA do joelho direito. Em 2017, a mesma lesão se repetiu durante um treino para o Mundial de Montreal. Em 2019, Rebeca torceu o joelho novamente durante uma prova do Campeonato Brasileiro, necessitando de mais uma cirurgia.


Rebeca Andrade ovacionada (reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)


A disputa pela medalha de ouro foi acirrada. Rebeca Andrade somou 14.166 pontos, apenas 0.033 a mais que Simone Biles, que ficou com a prata com 14.133 pontos. Jordan Chiles completou o pódio, levando o bronze com 13.766 pontos.

A conquista de Rebeca foi notícia nos principais veículos de mídia internacionais como The Guardian (Inglaterra), Expresso e Correio da Manhã (Portugal), Clarín (Argentina), Marca (Espanha), L’Equipe (França), ESPN (Estados Unidos) e The New York Times (Estados Unidos).

The Guardian (Inglaterra)


Simone Biles perde ouro no solo enquanto Andrade deslumbra no último dia da ginástica olímpica” (Reprodução/X/@guardian)

Expresso (Portugal)


Jornal Expresso em seu Instagram (reprodução/Instagram/@jornalexpresso)


Correio da Manhã (Portugal)


Correio da Manhã em seu X (Reprodução/X/@cmjornal)

Clarín (Argentina)


O verdadeiro espírito olímpico (Reprodução/Instagram/@clarincom)


Marca (Espanha)


Mais um fotão de #Paris2024 (reprodução/X/@marca)

L’Equipe (França)


Rebeca Andrade é notícia em Lequipe (Reprodução/Instagram/@lequipe)


ESPN (Estados Unidos)


Simone Biles e Jordan Chiles explicaram porque se curvaram para Rebeca Andrade e como planejaram isso naquele momento no pódio ?” (reprodução/Instagram/@espn)


The New York Times (Estados Unidos)


The New York Times fala de Rebeca Andrade (Reprodução/X/@thenewyorktimes)

“Rebeca Andrade, do Brasil, ganhou ouro no solo feminino de ginástica na segunda-feira, e Simone Biles, dos EUA, ganhou prata. “Tenho muito respeito por ela”, disse Biles sobre Andrade em uma entrevista após o evento.” (reprodução/X/@nytimes)

Com esta vitória, Rebeca Andrade tornou-se a atleta brasileira com o maior número de medalhas olímpicas, ultrapassando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco medalhas cada. Rebeca agora soma seis medalhas olímpicas: duas de ouro, três de prata e uma de bronze, sendo que quatro dessas medalhas foram conquistadas nos Jogos de Paris 2024.

Viola Davis festeja vitória de Rebeca Andrade após ouro nas Olimpíadas: ‘Você é luz’

Na manhã desta segunda-feira (5), Viola Davis foi mais uma das celebridades que vibraram com a vitória de Rebeca Andrade após a jovem se consagrar como a melhor competidora no solo das Olimpíadas e conquistar a medalha de ouro. Através de suas redes sociais, Davis publicou uma linda homenagem à brasileira em seu Instagram e e celebrou o espírito esportivo entre as competidoras no pódio.

“Eu celebro você, Brasil! Rebeca, você é uma luz!. Esta é a imagem mais bonita de espírito esportivo, respeito e amor”, escreveu a atriz EGOT festejando a vitória de Rebeca e rasgando elogios a Simones Biles (2º lugar) e Jordan Chiles (3º lugar).


Viola Davis em suas redes (Foto: reprodução/Instagram/@violadavis)

Interação de Davis 

Nos últimos dias, após conquistar sua segunda medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, Rebeca havia feito uma postagem comemorando e agradecendo seu treinador Francisco Porath Neto por todo apoio e dedicação com ela durante este período.

Ao ver a postagem, Viola se mostrou feliz e escreveu na língua portuguesa. “Eu te amo, Rebeca!!”, declarou a atriz. Após tomar conhecimento do comentário, Rebeca disse que ficou muito feliz e que quase desmaiou com o carinho da atriz a qual é muito fã. A atleta ainda contou que quase ligou para Tais Araújo para encontrar com ela e conhecer Davis, quando a atriz esteve presente aqui no Brasil para divulgar o filme “A Mulher Rei”

Maior medalhista brasileira 

Com a vitória no solo conquistada essa manhã, Rebeca Andrade, de 25 anos, se tornou a competidora brasileira com mais medalhas na história das Olimpíadas. Rebeca ultrapassou os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt.

Ao decorrer de sua participação nos Jogos Olímpicos, a jovem ganhou a prata no individual geral e ouro no salto nas competições de Tóquio, e, agora em Paris, prata no individual geral, prata no salto, ouro no solo e medalha de bronze na competição por equipes.