Rebeca Andrade revela que Paris foi o seu último individual geral olímpico

Depois de conquistar o segundo lugar na prova individual geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos, a brasileira Rebeca Andrade revelou que não irá mas disputar a categoria individual na carreira.

Decisão da ginasta

Em uma entrevista à TV Globo, a brasileira revelou: “eu trabalhei isso na minha cabeça, queria que fosse uma competição especial, porque vai ser o meu último individual geral”.

Rebeca ainda afirmou que só em caso de uma mudança drástica, que ela voltará a disputar a prova em que conquistou duas medalhas olímpicas, além de ouro no Mundial de 2022, em Liverpool, na Inglaterra. A ginasta falou: “fazer o individual geral exige muito do meu corpo, principalmente os membros inferiores, minhas pernas, joelhos. Mas o futuro a Deus pertence. Vai que do nada, dá um ‘tchan’ na minha cabeça e eu corpo melhora”.



Brasileira recordista

Nesta quinta-feira (1), Rebeca Andrade se tornou a mulher do país com mis medalhas, além de ser considerada uma das esportistas brasileiras mais talentosas da história.

Com a conquista da medalha de prata, Rebeca faturou a sua quarta medalha olímpica na carreira: uma de ouro, duas de pata e uma de bronze (por equipes na edição de Paris). Com isso, a ginasta superou a ex-jogadora de vôlei Fofão, que tem uma de ouro e duas de bronze, e a judoca Mayra Aguiar, que possui três de bronze.

Depois da conquista da medalha de prata, Rebeca falou: “estou muito feliz mesmo. Sei que não foi minha melhor competição, e poder estar representando meu país, eu amo representar o Brasil”.

Rebeca Andrade ainda pode aumentar o seu número de medalhas. A brasileira irá disputar nos próximos dias, as finais de salto, do solo e da trave. No individual geral, as norte-americanas Simone Biles e Sunisa Lee ficaram com as medalhas de ouro e bronze, respectivamente.

Gabriel Medina avança para as semifinais nas Olimpíadas de 2024

Gabriel Medina avançou para as semifinais do surfe nas Olimpíadas de 2024, atingindo a maior pontuação do dia, com 8.10 pontos. Em condições adversas em Teahupoo, o tricampeão mundial conseguiu se destacar ao encontrar melhores ondas. João Chianca, outro surfista brasileiro, foi eliminado apesar de suas boas tentativas nas águas da Polinésia Francesa. Na próxima fase, com previsão para acontecer no sábado, dia 3, Medina enfrentará o australiano Jack Robinson.

“Hoje foi uma bateria importante, contra o João, que é meu amigão e tivemos de nos enfrentar. Fico feliz de estar na semifinal. (…) Não gosto de competir contra brasileiro, mas tem tantos hoje em dia…”, declarou Medina após a vitória.

Baterias das semifinais

  • Alonso Correa (PER) x Kauli Vaast (FRA)
  • Gabriel Medina (BRA) x Jack Robinson (AUS)

Confronto brasileiro

Na última segunda-feira (30), as oitavas de final revelaram o potencial das ondas de Teahupoo, mas as condições do mudaram para as quartas de final. Com o mar menor e a ausência dos grandes tubos, Gabriel Medina, favorito ao ouro, não se deixou abalar. Ele abriu a bateria com um tubo em uma onda pequena, conseguindo uma pontuação de 6.67. João Chianca respondeu com uma onda de manobras, mas alcançou apenas 2.33. Em seguida, Medina usou a prioridade para pegar mais um tubo, atingindo 8.10 pontos, deixando Chianca necessitando de duas notas para liderar a bateria.


Gabriel Medina durante bateria das quartas de final (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielmedina)

O tricampeão mundial explicou que, apesar de ter conseguido uma nota alta, foi um dia de competição muito difícil devido às condições adversas do mar.

Na segunda metade da bateria, João Chianca conseguiu melhorar sua pontuação com uma nota de 4.83 em uma onda de manobras. Ele também substituiu sua segunda nota por 4.50, mas ainda precisava de 9.94 para virar a disputa. Gabriel Medina, com a prioridade, bloqueou as tentativas de Chianca. Com um total de 14.77 pontos, Medina avançou para sua segunda semifinal olímpica, eliminando o compatriota da competição.

“Todo mundo sabia o quão bem e longe eu podia ir. Eu também sabia disso. Infelizmente, minha bateria tinha o Gabriel junto na disputa, ele também era um dos favoritos e um dos grandes nomes candidatos à medalha olímpica”, afirmou João Chianca.


João Chianca durante bateria das quartas de final (Foto: reprodução/Instagram/@joaochumbinho)

Os brasileiros já se enfrentaram três vezes antes, com Gabriel Medina saindo vitorioso em todas as ocasiões: duas no Circuito Mundial e uma etapa classificatória em Saquarema em 2022. Em 2023, eles competiram novamente em  Margaret River.. E em 2024, em El Salvador, quando Chianca retornou às competições.

Olimpíada: provas do surfe são adiadas devido às condições do mar em Teahupoo

As provas do surfe que estavam previstas para acontecer na última quarta-feira (21) nas Olimpíadas de Paris foram mais uma vez adiadas. Desta vez, o adiamento foi por conta das condições do mar em Teahupoo, no Taiti, que é a maior ilha da Polinésia Francesa.

O que foi adiado?

Na quarta-feira seria disputada as baterias das oitavas de final no feminino. As surfistas brasileiras Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Taina Hinckel entrariam no mar, visando uma vaga na próxima fase.

Uma chamada foi realizada no fim da tarde desta quarta que oficializou que as baterias ainda não serão realizadas.

O site oficial dos Jogos Olímpicos informou: “estão canceladas as competições de surfe previstas para esta quarta-feira, dia 31 de julho, quando seriam disputadas as baterias das oitavas de final da chave feminina”.

Ainda não foi divulgada a data em que as baterias femininas serão disputadas. Nesta quinta-feira (1), estão previstas as quartas de final do masculino, mas, nenhuma mudança na programação foi informada até o momento.

Weston-Webb seriam a primeira a entrar em ação, contra Caitlin Simmers, a norte-americana, às 22h (de Brasília). Logo em sequência, Luana e Taina se enfrentariam.

O primeiro adiamento do surfe aconteceu nas oitavas de final no feminino, que estavam previstas para acontecer nesta última terça (30), no horário local, segunda (29), à noite no Brasil. Mas, as condições climáticas impediram.

Brasileiros no surfe

O Brasil ainda tem cinco de seus seis representantes em ação na busca das medalhas no surfe olímpico. O único que foi eliminado até o momento foi Filipe Toledo, que perdeu nas oitavas de final. Os surfistas masculinos que avançaram para as quartas de final foram Gabriel Medina e João Chianca. Os brasileiros se enfrentam e disputam a vaga para as semifinais.



As mulheres que estão nas oitavas são Tainá Hinckel, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva. A Weston-Webb enfrentará a norte-americana Caitlin Simmers. E a Luana Silva e Tainá Hinckel se enfrentam disputando a vaga para a próxima fase da competição.

Brasil depende de si para ir às quartas do vôlei masculino

As derrotas para a Itália por 3 sets a 1 e para a Polônia por 3 a 2 impediram que a seleção se classificasse como líder ou até mesmo em segundo lugar no grupo B. Para a classificação o Brasil busca ser um dos dois melhores terceiros colocados. O jogo contra o Egito será na próxima sexta feira (02), às 8 horas.

Uma vitória por 3 a 1 ou 3 a 0 seria impossível ser alcançado por Canadá ou Sérvia, que se enfrentam na última rodada do grupo A. Os sérvios têm o mesmo número de pontos que os brasileiros, mas menos sets vencidos. No critério de desempate, a famosa razão de sets, a Sérvia sairia prejudicada. O Canadá por outro lado só pode chegar a 3 pontos.


Brasil contra Itália (Foto: reprodução/Instagram/portal_volei)

Situação dramática para o Brasil

Se a Argentina derrotar a Alemanha por até 3 sets a 1 na rodada final do grupo C o Brasil pode se classificar como o melhor terceiro colocado. Ou para os Estados Unidos fazerem 3 a 0 sobre o Japão (caso seja 3 a 1, a seleção verde e amarela precisará emplacar um 3 a 0 em seu jogo).

Para se classificar vencendo por 3 a 2 seria necessário algumas contas para passarmos para as quartas de final. Vitória da Sérvia sobre o Canadá por 3 x 2; Vitória do Canadá sobre a Sérvia; Vitória da Argentina por 3 x 0.

O técnico Bernardinho falou um pouco sobre esse jogo:“Vamos seguir buscando. Agora nossa final é contra o Egito. (São) quatro finais até a busca pela medalha de ouro, e o Egito é a primeira delas”, disse após o revés para a Polônia.

Pior desempenho nos últimos 30 anos

A seleção brasileira masculina de vôlei não perdia os dois primeiros jogos em Olimpíadas desde Atlanta 1996, quando perdeu para Argentina e Bulgária. Mesmo se recuperando e avançando às quartas de final, o Brasil foi eliminado pela Iugoslávia e não chegou às semifinais.

França e Argentina se enfrentam nas quartas de final da Olimpíada de Paris 2024

A rivalidade entre França e Argentina, que se acentuou após a final da Copa do Mundo de 2022 e se agravou recentemente com os incidentes de racismo durante a comemoração do título da Copa América, está prestes a ser renovada.

As duas seleções se reencontrarão nas quartas de final do torneio de futebol masculino nas Olimpíadas de Paris 2024. A partida está marcada para sexta-feira (02), às 16 horas (horário de Brasília).

Outras partidas das quartas de final

Além do duelo entre França e Argentina, as quartas de final do torneio de futebol masculino prometem grades emoções com outros confrontos importantes. A próxima sexta-feira (02) começa com Marrocos enfrentando os Estados Unidos às 10h (horário de Brasília), em Paris. Em seguida, o Japão encara a Espanha às 12h (horário de Brasília), em Lyon. Posteriormente, terá o embate entre Egito e Paraguai, marcado para às 14h (horário de Brasília), em Marselha.

Treinadores em confronto: Henry vs Mascherano

O embate entre França e Argentina nas quartas de final também coloca frente a frente dois ex-jogadores que foram rivais nos campos europeus: o francês Thierry Henry e o argentino Javier Mascherano. Ambos, agora na posição de técnicos, trazem para este confronto a bagagem de uma rivalidade histórica vivida durante suas carreiras como atletas.

A França confirmou seu status de favorita ao dominar o Grupo A, vencendo a Nova Zelândia por 3 a 0 e assegurando o primeiro lugar. Os Estados Unidos, com uma vitória por 3 a 0 sobre a Guiné, garantiram a segunda posição do grupo.

No Grupo B, a Argentina, apesar de uma vitória por 2 a 0 sobre a Ucrânia, terminou em segundo lugar. O Marrocos, que também conquistou uma vitória de 3 a 0 sobre o Iraque, terminou na liderança do Grupo B devido ao melhor saldo de gols.

“O grupo conseguiu se sobrepor às diferentes situações da primeira rodada, ganhando os outros dois jogos. Venha o rival que vier, vamos enfrentar como estamos fazendo até agora”, declarou Mascherano após partida contra a Ucrânia.


Jogadores da seleção francesa comemorando gol de Mateta (Foto: Reprodução/Instagram/@equipedefrance)

Surpresas e destaques

A grande surpresa da última rodada foi a vitória do Egito sobre a Espanha por 2 a 1, que garantiu à equipe africana a liderança do Grupo C, enquanto os espanhóis ficaram com o segundo lugar. Sob o comando do técnico brasileiro Rogério Micale, campeão olímpico com o Brasil no Rio em 2016, o Egito mostrou força.

No Grupo D, o Japão, já classificado, consolidou a primeira posição ao vencer Israel por 1 a 0. O Paraguai também avançou, após derrotar Mali por 1 a 0.

    Tom Cruise quer expandir a família e está em busca da “mulher perfeita”

    Tom Cruise está considerando expandir sua família, apesar dos desafios anteriores e da sua relação delicada com sua filha Suri. Aos 62, Cruise está supostamente interessado em ter mais filhos, com um foco especial na ideia de formar uma família com uma mulher britânica.


    Tom Cruise com seus filhos adotivos, Connor e Isabella (Foto: Eric Charbonneau/Getty Images)

    Uma fonte próxima ao ator disse à In Touch que Cruise está esperando pacientemente que a pessoa certa entre em sua vida, indicando que ele está aberto a novos começos. No início desse ano, Tom Cruise e a socialite russa Elsina, de 36 anos, terminaram o relacionamento.

    Relação de Tom Cruise com a filha biológica

    Apesar do ator ainda expressar um grande desejo de ter mais filhos, ele não é visto como um pai presente. Recentemente, ele escolheu ir a um show da cantora Taylor Swift ao invés de participar da formatura de sua filha biológica Suri, na LaGuardia High School, que aconteceu na mesma data.

    Suri Cruise é fruto do relacionamento de Tom Cruise com a atriz e diretora Katie Holmes. Eles se casaram em 2006 e, no mesmo ano, em abril, tiveram Suri, que atualmente tem 18 anos. Foi um dos casamentos mais comentados, na época.


    Tom Cruise e Katie Holmes (Foto: reprodução/Getty Images)

    No entanto, a relação enfrentou dificuldades e culminou em um divórcio em 2012. Desde então, Tom nunca mais foi visto com sua filha Suri, mas continua a manter contato regular com Connor e Isabella, seus filhos adotivos com a atriz Nicole Kidman.

    Tom Cruise também esteve presente nas Olimpíadas

    Tom Cruise também esteve presente nas eliminatórias da ginástica artística durante as Olimpíadas de Paris 2024, realizadas neste domingo (28). Ao chegar à Bercy Arena, o astro foi cercado por fãs e atendeu a muitos pedidos de selfies.


    Tom Cruise tirando selfie com os fãs nas Olimpíadas (Foto: reprodução/O Dia)

    Vestido com uma camisa polo branca e calça jeans, o galã fez questão de parar para tirar foto com os fãs, provocando grande entusiasmo nas arquibancadas. Após ser orientado por seu segurança, ele então se dirigiu ao seu assento.

    Rio Sena é considerado impróprio para banho desde 1923

    A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e a ministra francesa dos Esportes, Amelie Oudéa-Castéra, pretendiam provar ser seguro nadar no rio Sena ao mergulharem em suas águas poucas semanas antes das Olimpíadas de Paris-2024. No entanto, por dois dias consecutivos, em 29 de julho, o treino de natação para o evento de triatlo foi cancelado devido a preocupações com a qualidade da água e questões de segurança do rio. O horário previsto para o início do Triátlon Olímpico de 2024 é às 4h do horário padrão de Brasília desta terça-feira (30), mas ainda não há clareza se ele seguirá ou não como planejado em meio a essas incertezas.


    Rio Sena (Foto: Reprodução/Bertrand Guay/Getty Images Embed)


    Durante meses, a questão de saber se a qualidade da água poderia melhorar a tempo para a competição mundial foi debatida e a maioria dos testes de qualidade encontrou altos níveis de coliformes fecais e bactérias perigosas para a saúde humana. Enquanto isso, as autoridades de Paris culparam a chuva e alegaram que a via fluvial estaria limpa para os Jogos Olímpicos.

    Histórico do rio Sena

    Durante os Jogos Olímpicos de 1900, o rio Sena sediou eventos de natação. No entanto, desde 1923 que o banho de rio é proibido devido à poluição e aos perigos do tráfego de barcos. Desde então, tornou-se uma importante rota de transporte de mercadorias e pessoas por barcos na cidade. Com o tempo, o principal rio de Paris também começou a receber águas residuais não tratadas.

    Em 2015, o município assumiu o compromisso de limpar o rio e investiu € 1,4 bilhão em um projeto de limpeza. Entre as medidas tomadas estavam a construção de um reservatório para capturar o excesso de água da chuva e evitar que as águas residuais fluíssem para o rio, a renovação da infraestrutura de esgoto e a modernização das instalações de tratamento de águas residuais.

    Os primeiros testes para as Olimpíadas de Sena começaram em 20 de agosto do ano passado, quando quatro dias de testes estavam programados para acontecer no local. Apenas dois dias receberam atletas antes que os testes de qualidade da água indicassem níveis mais altos de bactérias do que o permitido.

    Em 2024

    Em fevereiro deste ano, o presidente Emmanuel Macron prometeu nadar no rio, mas não forneceu uma data específica. Dois meses depois, a Surfrider Foundation coletou 14 amostras de água durante dias secos e chuvosos, e apenas uma indicou que era segura para nadar. Mais uma vez, o resultado mostrou a presença de poluição fecal que representa riscos à saúde dos nadadores. As autoridades locais ficaram surpreendidas com essas descobertas e justificaram que o rio é impróprio para banhos de setembro a junho — permitido apenas durante as temporadas de verão.


    Rio Sena (Foto: Reprodução/Aurelien Meunier/Getty Images Embed)


    Um novo reservatório subterrâneo foi inaugurado em maio, com capacidade equivalente a 20 piscinas olímpicas e localizado perto da estação ferroviária de Austerlitz. Seu objetivo era coletar o excesso de água e evitar que as águas residuais entrassem no rio Sena. No entanto, testes diários de qualidade da água realizados em junho ainda mostraram altos níveis de bactérias nas amostras.

    No começo deste mês de julho, um ensaio para a cerimônia de abertura precisou ser cancelado por conta da presença elevada de bactérias fecais. A Prefeitura de Paris culpou novamente a chuva pelo ocorrido. Em 26 julho, testes foram realizados e comprovaram que a água não era segura durante o mergulho realizado pela prefeita parisiense no local.

    Brasil vence com tranquilidade o Quênia na estreia do vôlei feminino em Paris

    A seleção brasileira de vôlei fez sua estreia contra o Quênia nesta segunda-feira (29/07), o Brasil derrotou por 3 sets a 0 a seleção queniana.

    O Brasil conseguiu corresponder às expectativas para esse jogo e dominou de maneira tranquila a seleção do Quênia. E assim começou sua caminhada positivamente no grupo C. No outro jogo do grupo, a Polônia derrotou o Japão por 3 sets a 1.


    A Seleção Brasileira em sua vitória contra o Quênia (Reprodução/Christian Petersen/Getty Images Embed)


    Uma vitória tranquila

    O jogo começou equilibrado com a seleção queniana conseguindo fazer alguns pontos, porém a seleção brasileira começou a ganhar ritmo e conseguiu 15 ataques, certos e quatro bloqueios. Assim, fecharam o primeiro set por 25 a 14.

    Com bom ritmo desde o começo, as brasileiras estavam ainda mais confiantes e sem nervosismo para fechar o segundo set sem sustos, com 25 a 13. Neste segundo set o Brasil conseguiu fazer 6 bloqueios.

    O terceiro set foi mais tranquilo ainda, com um ritmo de treino a seleção ganhou o terceiro set por 25 a 12. E assim fechou 3 sets a 0 na estreia do vôlei feminino.

    Os próximos passos na fase de grupos

    Após uma boa estreia em Paris, as brasileiras têm mais dois jogos na fase de grupos. O próximo jogo será na próxima quinta (01/08), contra o Japão. E o último jogo será no domingo (04/08), contra Polônia.

    Com boa exibição na estreia, a seleção brasileira de vôlei mostra que pode brigar por medalha nas Olimpíadas de Paris 2024. Nas Olimpíadas Tóquio 2020, as brasileiras chegaram na final contra os Estados Unidos, no entanto, o Brasil perdeu para as americanas conseguindo assim, uma medalha de prata.

    Nas olimpíadas, as duas melhores seleções de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas passam de fase. Os jogos das quartas de final vão ser feitas através do ranking da primeira fase.

    Desempenho Olímpico e terapias: A real eficácia de osteopatia, crioterapia e placebos

    Os Jogos Olímpicos exibem um alto número de terapias e produtos, como osteopatia, crioterapia com nitrogênio líquido e adesivos para dor, mesmo que a eficácia científica muitas vezes seja criticada. Embora essas práticas sejam comuns no esporte de alto nível, muitas ainda carecem de comprovação científica sólida.

    O neurologista especialista em dor Didier Bouhassira afirma: “No esporte, há uma grande propaganda das medicinas alternativas, e isso gera uma alta demanda por parte dos atletas.”

    Melhorar o desempenho, aliviar a dor e combater o cansaço são razões comuns em terapias alternativas entre atletas, especialmente durante os Jogos Olímpicos esse tipo de tratamento ganha mais destaque. Cada edição dos Jogos revisitam novas tendências. No Rio 2016, a técnica de terapia com ventosas, ou “cupping”, ganhou destaque quando o nadador Michael Phelps a elogiou. Apesar de ter recebido uma alta visibilidade, ela ainda carece de uma confirmação científica.


    Phelps na Rio 2016 (foto: reprodução/instagram/@m_phelps00)

    Alta Demanda de Gelo e Osteopatia nas olimpíadas

    Durante os Jogos Olímpicos, mais de 1.500 toneladas de gelo foram solicitadas pelas federações, embora apenas 600 toneladas estejam disponíveis, um aumento significativo em relação aos Jogos de Tóquio em 2021. Apesar de os banhos de gelo mostrarem benefícios em situações específicas, como recuperação de insolação, seu uso para obter benefícios não comprovados é criticado. Além disso, a produção e preservação dessas grandes quantidades de gelo têm um impacto ambiental considerável. No entanto, a osteopatia continua sendo a terapia alternativa mais popular entre os atletas. Terapias para dores nas costas mostram benefícios clínicos mínimos

    Terapias para dores nas costas mostram benefícios mínimos

    Um estudo publicado em 2021 pela Jama Internal Medicine comparou a osteopatia com técnicas placebo em pacientes com dores nas costas, e concluiu que a diferença entre os tratamentos não teve um aumento significativo na melhora dos atletas. Pascale Mathieu, presidente do grêmio de cinesiologistas, afirmou que os osteopatas oferecem aos atletas principalmente “bem-estar sem propriedades curativas”.

    Bolsa Atleta é crucial para atletas brasileiros na Olimpíada de Paris

    Nas próximas duas semanas, 276 atletas brasileiros competirão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Destes, 9 em cada 10 contaram com o auxílio do programa Bolsa Atleta durante a preparação, um apoio financeiro fundamental para suas carreiras.

    Importância do Bolsa Atleta

    O Bolsa Atleta é um auxílio financeiro criado para apoiar atletas de alto rendimento que se destacam em competições nacionais e internacionais.


    Presidente Lula decreta reajuste durante o encontro com os atletas brasileiros das Olimpíadas na França (Foto: reprodução/Getty Images embed)


    Em 2024, 241 dos 276 atletas brasileiros receberam essa bolsa, proporcionando “condições mínimas” para que se dedicassem exclusivamente ao esporte.

    O valor do auxílio foi reajustado pela primeira vez em 14 anos, com um aumento de 10,8%, totalizando um investimento de R$ 148,9 milhões pelo governo.


    Novos valores com o reajuste do Bolsa Atleta – Fonte: Ministério do Esporte e parceria com IPIE/UFPR
    (Foto: reprodução/Secretaria de Comunicação Social/GOV.BR)

    Desafios e limitações

    Apesar do reajuste, especialistas afirmam que o valor ainda é insuficiente para cobrir todas as despesas dos atletas.

    Hugo Parisi, quatro vezes atleta olímpico, destaca que a bolsa é significativa como ajuda de custo, mas insuficiente para cobrir todos os gastos necessários para a prática esportiva em alto nível.


    Campeã olímpica e mundial no judô, Rafaela Silva
    (Foto: reprodução/Pedro Ramos/CBJ)

    Hugo também sugere a inclusão de um plano de saúde e a obrigatoriedade de capacitação profissional para os atletas.

    André Arantes, ex-atleta de triatlo e um dos idealizadores do Bolsa Atleta, reforça que o programa é crucial para democratizar o acesso ao esporte, mas reconhece suas limitações.

    O esporte brasileiro precisa de muito mais do que a bolsa. Ela é um ‘plus’ para garantir que o atleta possa se manter“, avalia André Arantes.


    Rayssa Leal, do skate, é uma das 153 mulheres na delegação brasileira
    (Foto: reprodução/Alexandre Loureiro/COB)

    Impacto e futuro do Programa

    Desde sua criação em 2004, o Bolsa Atleta já investiu cerca de R$ 1,7 bilhão em bolsas para mais de 37 mil atletas. Em 2023, o programa contemplou 8.292 esportistas e, em 2024, alcançou um recorde de mais de 9 mil beneficiados.

    O programa oferece seis categorias de auxílio, com valores que variam de R$ 410 a R$ 16.629 mensais, dependendo da categoria e experiência do atleta. O programa é especialmente importante para atletas de modalidades como atletismo e vôlei, que têm grande representação na delegação brasileira.


    Caio Bonfim, principal atleta da marcha atlética do país, há 17 anos com o Bolsa Atleta
    (Foto: reprodução/Abelardo Mendes Jr./GOV.BR)

    O ex-atleta Hugo Parisi enfatiza que, além do apoio financeiro, o governo precisa investir em centros de treinamento e infraestrutura esportiva para proporcionar melhores condições de preparação aos atletas.

    Apesar de desempenhar um papel fundamental no suporte aos atletas brasileiros, ainda há espaço para melhorias no Bolsa Atleta.


    Isaquias Queiroz é esperança de medalha para o Brasil na canoagem
    (Foto: reprodução/Fábio Canhete/CBC)

    Com ajustes e investimentos adicionais, o programa pode oferecer um suporte ainda mais robusto. Isso contribuiria para o desenvolvimento do esporte nacional e para o sucesso dos atletas brasileiros nas competições internacionais.