Novo sistema eletrônico de passaporte começa a funcionar na Europa

A partir deste domingo (12), entra em vigor o novo sistema eletrônico que substitui o carimbo nos passaportes de alguns países europeus. A mudança será progressiva e ocorrerá ao longo dos próximos seis meses, com previsão de conclusão até 9 de abril de 2026. Até que toda a transição seja concluída, o selo manual continuará sendo aceito. 

Motivo da mudança

A novidade faz parte de um pacote de ajustes que a União Europeia (UE) está realizando no controle de suas fronteiras. A Comissão Europeia informou que o “EES dará aos agentes fronteiriços e às autoridades policiais acesso a informações importantes sobre os viajantes, ajudando-os a identificar riscos e combater crimes graves e o terrorismo”


Filas e uma certa demora poderão acontecer ao longo da transição (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

O controle digital na movimentação entre os países será utilizado por 29 países europeus, excluindo o Reino Unido, e será realizado por meio do Sistema de Entrada/Saída (EES). O sistema identificará os turistas por meio de reconhecimento facial e impressões digitais, sem custo algum para os visitantes, e monitorará sua permanência durante os 90 dias de estadia no bloco. 

Cidadãos que não sejam da UE e não possuam nacionalidade da Islândia, Liechtenstein, Noruega ou Suíça precisarão do EES para entrar em qualquer um desses 29 países, para estadias de até 90 dias a cada 180 dias. 

Controle de fronteira

Quando o viajante entrar no país, os agentes de fronteira coletarão seus dados pessoais, como impressões digitais e uma imagem do rosto, além de registrar as datas de entrada e saída do país e do bloco. 

Estes dados também poderão ser cadastrados em pontos de autoatendimento nas fronteiras ou por meio de um aplicativo que será disponibilizado pelo país de entrada, caso este recurso esteja disponível. Mesmo tendo feito o pré-cadastro, os dados poderão ser coletados novamente durante a checagem na imigração, se necessário. 

No caso de visitantes com vistos de curta duração, apenas o registro da imagem facial será necessário. As impressões digitais serão armazenadas no momento da solicitação do visto. No caso de viajantes que não têm necessidade de visto, o agente de fronteira cadastra quatro impressões digitais e a imagem do rosto. 

Todos os dados pessoais coletados serão armazenados em um banco de dados europeu unificado e protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados da UE (GDPR), que estabelece limites para o uso e armazenamento dessas informações. 

Mais novidades

A União Europeia também implementará o Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (Etias), que entrará em funcionamento no último trimestre de 2026. O novo recurso exigirá um pré-cadastro eletrônico antes da viagem para permitir uma autorização online. 


A proposta é acabar com as extensas filas nos guichês na imigração (Vídeo: reprodução/YouTube/Times Brasil)

Este recurso tem como objetivo autorizar eletronicamente a viagem de cidadãos de países que não precisam de visto para estadias de até 90 dias na UE, como é o caso dos brasileiros.

Os países que estão aderindo aos novos sistemas são Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça. 

Daniel Alves recupera passaportes após anulação da pena e pode retornar ao Brasil

A possibilidade de retorno ao Brasil foi retomada pelo ex-jogador Daniel Alves nesta sexta-feira (04), após seus passaportes brasileiro e espanhol terem sido devolvidos pela Justiça espanhola. A restituição dos documentos foi autorizada uma semana após a anulação da condenação por estupro, decisão tomada pela Seção de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.

Daniel Alves, que estava em liberdade provisória desde março de 2024, havia sido preso preventivamente em janeiro de 2023, acusado de agredir sexualmente uma jovem em uma boate de Barcelona, na Espanha. A sentença, que o havia condenado a quatro anos e seis meses de prisão, foi anulada por unanimidade pelos juízes do tribunal, sob a justificativa de que havia “lacunas, imprecisões e contradições” no processo.

Condenação é anulada por inconsistências no processo

Segundo os magistrados, as provas apresentadas não foram consideradas suficientes para sustentar a condenação, especialmente diante dos padrões exigidos pela presunção de inocência. Além disso, foram apontadas falhas na verificação do depoimento da vítima e na análise de provas técnicas, como gravações de câmeras e evidências biológicas.

Mesmo com a absolvição, o Ministério Público espanhol e os advogados da vítima anunciaram que recorrerão da decisão. O caso poderá, portanto, ser analisado pelo Tribunal Supremo da Espanha, a instância judicial mais alta do país.


Daniel Alves durante o julgamento na Espanha (Foto: reprodução/Jordi Borras/POOL/AFP)

Com a anulação da pena, Daniel Alves teve revogadas todas as medidas cautelares impostas anteriormente. A restrição de manter distância da vítima foi suspensa, assim como a obrigação de comparecer semanalmente ao tribunal. A fiança de 1 milhão de euros paga pela liberdade provisória também poderá ser reembolsada.

Ex-jogador ainda não confirma retorno ao país

Apesar da permissão legal, ainda não foi informado se Daniel Alves pretende retornar ao Brasil nos próximos dias. Atualmente, o ex-lateral vive em Barcelona ao lado da esposa, a modelo Joana Sanz. O último registro da presença do jogador em solo brasileiro ocorreu durante a preparação para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.


Daniel Alves está liberado para voltar ao Brasil (Foto: reprodução/Lluis Gene/AFP)

A anulação do processo reacendeu protestos e manifestações. Em São Paulo, movimentos feministas realizaram um ato em frente ao Consulado Geral da Espanha nesta sexta-feira (04/04), em repúdio à decisão do tribunal catalão. Para os grupos, a revogação da pena representa um retrocesso na luta contra a violência sexual.

Lily Allen é criticada após revelar que devolveu cachorrinha adotada

Lily Allen está no centro de uma controvérsia após um comentário polêmico em seu podcast “Miss Me?”. No episódio da última quinta-feira (22), a cantora revelou que devolveu uma cachorrinha adotada porque o animal “destruiu os passaportes da família”.

Durante uma conversa com o coapresentador convidado, Steve Jones, que mencionou a vontade de adotar um novo animal de estimação, a artista compartilhou sua experiência pessoal, desanimando-o com seu relato.

Uma adoção que não deu certo

Lily Allen contou que ela e seu marido, David Harbour, adotaram um cachorro durante a pandemia de Covid-19. “Você sabia? Nós já adotamos um cachorro juntos, mas ele comeu meu passaporte, então eu o devolvi ao abrigo”, revelou a cantora de “Smile”.


Marys cachorrinha adotada pela cantora (Foto: reprodução/Instagram/@its_marys_world)

Segundo Lily, a cachorrinha não apenas destruiu seu passaporte, mas também os de suas filhas, Ethel, de 12 anos, e Marnie, de 11. “Ela destruiu todos os nossos três passaportes, que também tinham nossos vistos”.

Uma pessoa comentou no X (antigo Twitter) que “A forma como alguém trata seus animais revela muito sobre seu caráter”, em resposta às declarações de Allen.

usuário acrescentou: “Ela não teve a responsabilidade de manter os passaportes longe do filhote? Em vez disso, se livrou do cachorro. Que pessoa horrível”.

PETA critica ação da cantora

Até mesmo a organização de defesa dos direitos dos animais, PETA, se pronunciou sobre o caso. Em suas redes sociais, a PETA marcou o perfil de Lily Allen e expressou sua decepção com a atitude da cantora.

Até o momento, Lily Allen não se pronunciou sobre o assunto.

Criticas constantes marcam sua trajetória

Lily Allen tem enfrentado uma série de críticas ao longo de sua carreira, com cada novo episódio gerando novas controvérsias. Em abril deste ano, a cantora chamou atenção novamente ao revelar que, durante uma breve viagem a Londres, ela viajou na primeira classe enquanto sua filha mais velha ficou na classe econômica. Essa decisão provocou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos questionando a falta de equidade no tratamento entre mãe e filha

Maldivas proíbem entrada de israelenses no seu território 

O Gabinete do presidente Mohamed Muizzu decidiu, neste domingo (02), que as Maldivas irão proibir a entrada de cidadãos israelenses em seu território. O comunicado evidenciou que a decisão é uma forma de protesto contra os ataques em Gaza.

O anúncio realizado pelo ministro da Segurança Interna e Tecnologia das Maldivas, Ali Ihsaan, e confirmado pelo governo do país ainda não definiu quando a nova lei será colocada em prática. 

De acordo com o comunicado, a implantação da proibição de cidadãos israelenses nas Maldivas será acompanhada por um comitê. Um subcomitê também pode ser criado para promover a supervisão da regra e algumas leis podem ser alteradas para a execução da nova ordem.

Apoio das Maldivas à Palestina

Uma campanha nacional chamada “Maldivianos em Solidariedade com a Palestina”, também foi anunciada por Muizzu, pretende arrecadar fundos para auxílio de refugiados em Gaza. Os valores serão destinados a partir da análise de necessidades prioritárias palestinas através de um enviado especial.  

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) está em parceria com o presidente na campanha e visa promover uma manifestação nacional das Maldivas em solidariedade aos palestinos. 


Gaza após ataques. (Foto: reprodução/Instagram/@saher_alghorra)


Resposta de Israel 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, afirmou que o ministério deu a recomendação para que os israelenses evitem viajar às Maldivas, mesmo para aqueles que possuem passaporte estrangeiro. 

O ministério também aconselha aos israelenses que já estão no território a considerarem a possibilidade de deixar as Maldivas.

Guerra entre Israel e Palestina

O confronto em Gaza começou pelo ataque do grupo palestino Hamas a Israel no dia 07 de outubro deste ano, os confrontos se intensificaram e civis também foram feitos de refém em Gaza. 

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, apontou que aproximadamente 36.050 pessoas já haviam sido mortas no território até o fim do mês de maio.