Donald Trump afirma que EUA e China se encontrarão para discutir acordo comercial

O presidente americano Donald Trump afirmou que autoridades dos Estados Unidos e da China se reunirão em Londres. O objetivo do encontro é discutir um novo acordo comercial entre os países. A reunião acontecerá na segunda-feira (9).

De acordo com Trump, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial dos Estados Unidos, embaixador Jamieson Greer participarão do encontro.


Trump anuncia reunião e participantes que estarão presentes (Foto: Reprodução/Truth Social/@realDonaldTrump)

A reunião deverá ocorrer com grande sucesso.”, afirmou o presidente em postagem no Truth Social nesta sexta-feira (6)

Conversa de Trump e Jinping

A declaração foi feita no dia seguinte da conversa entre o republicano e o presidente da China, Xi Jinping, sobre o tarifaço. Trump declarou que os dois resolveram as “complexidades” do acordo comercial sobre as tarifas de importação e afirmou que a conversa teve um desfecho positivo para os dois países.


Donald Trump e Xi Jinping (Foto: reprodução/G1)

Nesta quinta-feira (5), o americano falou que as negociações entre os países continuam e estão em “boa forma“. O presidente chinês disse que o país cumpriu o acordo definido em Genebra com seriedade e sinceridade.

Ele ainda destacou que “diálogo e cooperação são a única escolha correta para a China e os Estados Unidos”. Xi Jinping ainda reforçou que os dois países devem buscar uma solução que os beneficie mutuamente, respeite as preocupações dos dois lados e mantenha a relação de igualdade.

Negociações após o “tarifaço”

Desde o anúncio em abril do “tarifaço”, Trump mantém um cabo de Guerra com Pequim. O pacote de tarifas impactou vários países, principalmente a China.

Os dois países definiram um trato temporário no dia 12 de maio em que ficou definida uma redução das tarifas por um período de 90 dias. A oficialização do acordo aconteceu em um encontro entre as delegações em Genebra, na Suíça.

Desde então, os países encontraram empecilhos para chegar a um consenso nas negociações. No dia 30 de maio, por exemplo, Trump afirmou que a China violou o acordo. O Ministério do Comércio da China respondeu e disse que as acusações eram “infundadas”. O órgão ainda afirmou que o país tomaria medidas para proteger seus interesses.

Na segunda-feira (2), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o presidente americano pretendia conversar com o chinês a fim de resolver os impasses nos acordos. Na quarta-feira (4) Trump postou em seu perfil no Truth Social que gostava de Xi Jinping, mas que negociar com o presidente era “muito difícil”.

Nova tensão tarifária entre EUA e China promete estremecer o mercado

O governo chinês foi acusado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter violado os termos do acordo celebrado pelo país asiático com seu país, no último dia 12 de maio, em Genebra, na Suíça. O relato foi feito em um post na rede social Truth Social na manhã de hoje, sem detalhar o que de fato teria ocorrido. Ficou definido no acordo que as tarifas cobradas por ambos os países teriam uma redução de 115% em suas tarifas originais.

O Republicano destacou que somente celebrou o acordo com o intuito de ajudar a China, salvando o país de grave perigo econômico:

Há duas semanas, a China corria grave perigo econômico! As tarifas altíssimas que estabeleci tornaram praticamente impossível para a China vender no mercado dos Estados Unidos, que é, de longe, o número um do mundo. Muitas fábricas fecharam e houve, para dizer o mínimo, ‘agitação civil’. Eu vi o que estava acontecendo e não gostei. Para eles, não para nós. Fiz um acordo rápido com a China para salvá-los do que eu pensava que seria uma situação muito ruim, e eu não queria que isso acontecesse

Donald Trump

Algumas horas após a publicação de Trump, a Embaixada da China publicou um comunicado através do porta-voz Liu Pengyu, pedindo aos Estados Unidos para acabar com as restrições discriminatórias impostas ao país asiático:

Desde as negociações econômicas e comerciais entre a China e os EUA em Genebra, ambos os lados têm mantido comunicação sobre suas respectivas preocupações nos campos econômico e comercial em várias ocasiões bilaterais e multilaterais em vários níveis

Liu Pengyu

Retaliações ao governo chinês

Diante destes acontecimentos, Stephen Miller, Vice-Chefe de Gabinete de Políticas da Casa Branca, afirmou que o governo americano está preparando novas sanções contra a China: “Isso abre todo tipo de ação para os Estados Unidos garantirem conformidade futura”.


Stephen Miller (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


E continuou, em fala concedida separadamente à CNN:

Há medidas que já foram tomadas, há medidas que estão sendo tomadas, há medidas que estão sendo consideradas. Seria incrivelmente imprudente da parte da China continuar nesse caminho e não buscar, em vez disso, o caminho da cooperação.”

Stephen Miller

Abalo ao mercado

Índices do mercado de ações americano recuaram nesta manhã, diante das preocupações comerciais de violação do acordo tarifário. O principal índice de desempenho do mercado de ações dos Estados Unidos, o S&P 500, caiu 0,2% e o Nasdaq Composite, índice do mercado de ações que inclui quase todas as ações listadas na bolsa de valores de mesmo nome, caiu 0,4%.


Ilustração do índice S&P 500 (Foto: reprodução/ Justin Tallis/AFP/Getty Images Embed)


Já o índice do dólar americano, que é calculado levando em consideração as taxas de câmbio de outras seis moedas estrangeiras (o euro, a libra esterlina, o iene japonês, o dólar canadense, a coroa sueca e o franco suíço) valorizou hoje, e talvez encerre o mês em alta, quebrando uma sequência de quatro meses em queda.

China realiza maiores manobras militares ao redor de Taiwan, aumentando tensões na região

Nesta segunda-feira (14), a China realizou as maiores manobras militares já registradas em torno de Taiwan, conforme o Ministro da Defesa taiwanês. Durante os exercícios, foram detectados 125 aeronaves e 17 navios de guerra chineses, incluindo bombardeiros H-6K carregados com munição. Apesar de o governo chinês afirmar que não houve exercícios de fogo real e que não houve invasão do espaço aéreo taiwanês, as manobras sinalizam um aumento nas tensões entre Pequim e Taipei.

Críticas a militarização da China

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as ações da China, destacando preocupações sobre a escalada militar na região. Paralelamente, a Rússia enviou seu ministro da Defesa a Pequim no mesmo dia, embora não tenha esclarecido se a visita estava ligada aos exercícios militares. Essa nova fase de manobras representa um desafio significativo para a segurança regional e as relações entre as potências envolvidas.


Guarda Costeira de Taiwan observa um navio da Guarda Costeira chinesa à distância (reprodução/Guarda Costeira de Taiwan/AFP Photo)

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos qualificou os exercícios militares chineses em torno de Taiwan como uma “operação de pressão militar irresponsável, desproporcional e desestabilizadora”. Em resposta, o governo chinês afirmou que as manobras servem como um “aviso” aos “atos separatistas” de Taiwan e caracterizou os exercícios como uma ação legítima para proteger a soberania e a unidade nacional. Este foi o primeiro grande exercício militar chinês na região desde o início do ano.

China realiza exercícios militares Joint Sword-2024B em torno de Taiwan

Os exercícios militares chineses Joint Sword-2024B duraram cerca de cinco horas e ocorreram ao longo do Estreito de Taiwan e nas regiões ao redor da ilha. A China afirmou que as manobras testaram a capacidade operacional de suas tropas. O Ministério da Defesa de Taiwan criticou os testes como “comportamento irracional e provocativo” e destacou que enviou “forças apropriadas” para proteger sua liberdade e soberania.

Volkswagen Revela Conceito Futurista ID.Code no Salão do Automóvel de Pequim

A Volkswagen (VW) deslumbrou o mundo automobilístico com a revelação do seu mais recente conceito, o Volkswagen ID.Code, durante o Salão do Automóvel de Pequim. Este modelo, meticulosamente projetado para atender às demandas específicas do mercado chinês, não apenas introduz uma nova era de SUVs para a VW, mas também redefine os padrões de luxo, tecnologia e sustentabilidade.

Assistente de condução

Em uma ousada demonstração de inovação, a VW equipou o ID.Code com um avançado sistema de assistência à condução, prometendo uma experiência autônoma de nível 4. Isso significa que os motoristas poderiam desfrutar de total liberdade dentro do veículo, até mesmo girando os assentos 180 graus para interagir com os passageiros durante a viagem.

Além de sua propulsão elétrica, uma característica notável é o sistema de abertura de portas, também alimentado eletricamente. Adentrando o interior, os ocupantes são recebidos por um ambiente semelhante a um lounge, adornado com materiais ecológicos e veganos, refletindo o compromisso da VW com a sustentabilidade.


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Apresentação Volswagen ID.Code (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Blommberg)


Segurança e higiene

Os assentos individuais, reminescentes dos encontrados em aeronaves, não apenas proporcionam conforto excepcional, mas também são totalmente ajustáveis, permitindo uma entrada e saída suaves, além de reclinarem para proporcionar o máximo de conforto durante a jornada.

O ID.Code também incorpora inovações de segurança e higiene, como janelas semitransparentes que projetam informações importantes e um sistema de iluminação que pode se comunicar com outros usuários da estrada. O modo Higiene, ativado após a saída dos ocupantes, utiliza luz ultravioleta e filtros antibacterianos para purificar o ar, enquanto um aspirador robô chamado “Lupo” realiza a limpeza interna do veículo.

O visual futurista do ID.Code é acentuado pelo “Center Pilot”, que retrai o volante, transformando a cabine em uma cápsula de inovação. Um avatar assistido por inteligência artificial atua como co-piloto digital, fornecendo informações essenciais diretamente para os ocupantes.

Com centenas de LEDs integrados, o ID.Code pode “conversar” com outros usuários da estrada, garantindo uma comunicação eficaz e segura, mesmo em modo autônomo. Esta obra-prima da engenharia automotiva exemplifica a visão da Volkswagen para o futuro da mobilidade, onde luxo, tecnologia e sustentabilidade se fundem harmoniosamente.