Influenciador Gato Preto presta depoimento após acidente em SP

O influenciador Samuel Sant’anna, conhecido nas redes sociais por Gato Preto, prestou depoimento na delegacia 14° Distrito Policial, localizado em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, nesta quarta-feira (20) na parte da tarde, após ser detido por um acidente de carro na capital.

Depoimento prestado

Após ser liberado, por volta das 15h da tarde, o influencer Gato Preto deixou a delegacia pela porta lateral, acompanhado de seguranças e não deu entrevista à imprensa, que o esperava na saída do 14° Distrito. Os seus advogados saíram pela porta principal e também não deram declarações ao público que estava na porta. 

O depoimento foi prestado após Samuel ser preso no bairro do Tremembé por volta das 10h, após se envolver em um acidente de carro pela manhã. Ele deixou o local do acidente sem prestar socorro e não fez o teste do bafômetro no local da ocorrência. 

O influenciador é investigado por lesão corporal culposa (quando há intenção de lesionar outra pessoa) fuga do local do acidente e embriaguez ao volante. 

O ocorrido

Samuel se envolveu em um acidente de carro na Avenida Brigadeira Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, na manhã desta quarta (20), por volta das 06h00. Ele bateu o carro, de modelo Porsche conversível, no cruzamento da avenida. No carro, estavam Samuel e sua namorada, a influencer Bia Miranda. 

Pelas câmeras de segurança do local, foi possível ver que o carro do influenciador atravessou o sinal vermelho, em alta velocidade, e colidiu com a lateral de outro veículo. Testemunhas no local também confirmaram que ele atravessou o sinal vermelho.


Carros envolvidos no acidente após a colisão (Foto: reprodução/Bom dia SP/TV Globo)

Após colidir com o outro veículo, o carro atingiu um poste de semáforo no cruzamento da Rua Ferraz. O carro atingido era um Hyundai HB20 e o passageiro foi levado ao hospital com ferimentos leves.

Nas redes sociais, mesmo com o acidente, Gato Preto e Bia Miranda fizeram postagens. A influenciadora chamou de “lixo” o motorista do outro carro e disse que iria pagar pelo prejuízo da Porsche, avaliado em R$ 1,5 milhão. Samuel postou uma foto de sua mão machucada após o acidente e declarou que só queria voltar para casa quanto antes. 

Ocorrências anteriores

No início do mês de agosto, o influenciador Gato Preto foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que investiga o esquema ilegal de jogos de aposta online, conhecidos como “jogo do tigrinho”. Outros influenciadores também estão sendo investigados na operação. Anteriormente, o influenciador também foi acusado de dever pensões alimentícias e de violência doméstica.

Esquema Milionário com DNA do Tráfico: Conta da esposa de MC Poze é alvo da Polícia

Na manhã desta terça-feira (3), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deu início a uma grande ofensiva contra um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Comando Vermelho. O grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 250 milhões por meio de empresas registradas no nome de Viviane Noronha, influenciadora digital e esposa do funkeiro MC Poze do Rodo. A investigação aponta que os negócios dela funcionavam como fachada para “limpar” o dinheiro vindo do tráfico.

Professor do crime

O nome que mais chamou atenção no inquérito foi o de Fhillip da Silva Gregório, apelidado de “Professor”. Apontado como cérebro financeiro da organização, ele era o idealizador de eventos como o “Baile da Escolinha”, que servia como vitrine para a cultura do tráfico. A Polícia acredita que esses bailes funcionavam como formas de aliciamento e reforço simbólico do poder paralelo nas comunidades. Fhillip morreu nesta segunda-feira (2) e sua morte ainda está sob investigação.

Apesar da morte do “Professor”, a operação não perde ritmo. A Polícia segue focada em rastrear outros envolvidos e desmontar os braços empresariais usados para lavar o dinheiro do tráfico. As instituições envolvidas nas apurações, como a DRE e o Laboratório de Lavagem de Dinheiro, continuam vasculhando as movimentações suspeitas. Para os agentes, mesmo morto, o papel de Fhillip foi fundamental na engrenagem criminosa.

A ação também acendeu o alerta sobre a chamada “narcocultura”, quando festas, músicas e influenciadores são usados para romantizar a vida no crime. A Polícia Civil denuncia o uso estratégico da arte periférica como propaganda do tráfico. “O que muita gente vê como expressão cultural, é, em muitos casos, um disfarce financiado por facções”, afirmaram os investigadores. A realidade das favelas, no entanto, segue marcada por medo, falta de serviços e crianças aliciadas.


Vivi Noronha (Foto: reprodução/Instagram/@reservadavivinoronha)


Quando arte e crime se confundem

Enquanto as redes sociais estampam ostentação e discursos de liberdade, a polícia afirma que a rotina nas comunidades segue outra: com toque de recolher não oficial, homens armados em portas de escolas e serviços básicos em colapso. O contraste entre o que se vê nos clipes e a vida real dos moradores é gritante. A operação quer, além de cortar o fluxo de dinheiro, expor essa realidade que muitos preferem ignorar.

Segundo os investigadores, o processo era simples: os criminosos depositavam os valores nas empresas de Vivi, que depois repassavam o dinheiro já “higienizado” para os comparsas. Após a prisão de MC Poze, Viviane foi às redes sociais acusar os agentes civis de furto durante a operação. Ela afirmou que um policial teria finalizado a batida após encontrar uma bolsa de grife e relatou o sumiço de pulseiras de ouro, alimentando ainda mais a polêmica.

Viviane Noronha ainda não foi formalmente acusada, mas segue no radar das autoridades. A Polícia quer entender o grau de envolvimento dela na operação financeira do Comando Vermelho. Já MC Poze, preso na operação, também está sendo investigado, embora seus advogados neguem qualquer ligação com o esquema. O caso segue em andamento e promete novos desdobramentos nos próximos dias, com possíveis quebras de sigilo bancário e novas prisões.

Justiça do Rio decide manter prisão de MC Poze do Rodo

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro manteve nesta quinta-feira (29) a prisão do MC Poze do Rodo após audiência de custódia. O cantor está no Presídio José Frederico Marques em Benfica, Zona Norte da capital. Agora, as autoridades o transferirão para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó.

Agentes da Polícia Civil cumpriram mandado de prisão temporária na residência do cantor, localizada em um condomínio de alto padrão no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele responde à investigação por apologia ao crime e possível envolvimento com o tráfico de drogas.

Durante coletiva de imprensa na manhã de hoje (29), o delegado Felipe Curi, secretário estadual de Polícia Civil, afirmou que o artista realizava shows, principalmente, em áreas controladas pelo Comando Vermelho. Segundo a polícia, traficantes armados participavam ativamente desses eventos e financiavam as apresentações.


Após prender MC Poze do Rodo, Polícia Civil divulga vídeo explicando operação nas redes sociais (Vídeo: reprodução/X/@PCERJ)

Segundo delegado, Poze era “instrumento de propaganda da facção

Conforme o delegado Curi afirmou, as músicas de MC Poze do Rodo serviam como propaganda para o Comando Vermelho. Além disso, segundo ele, as letras exaltavam armas de grosso calibre e incentivavam confrontos entre facções criminosas.

Por outro lado, a investigação indica que o cantor realizava shows apenas em áreas controladas pelo Comando Vermelho. Nessas áreas, traficantes armados garantiam a segurança dos eventos. Durante buscas na residência do artista, a polícia apreendeu um carro de luxo, celulares, documentos e joias. Algumas dessas joias tinham símbolos ligados à facção.

Diante desse cenário, a Polícia Civil reforçou que as músicas do MC ultrapassam os limites da liberdade de expressão e configuram crimes de apologia ao tráfico e associação criminosa. Por fim, o delegado Carlos Oliveira, subsecretário operacional da corporação, destacou que a investigação não criminaliza a arte, mas sim o uso da música para atrair jovens para o crime organizado.

O que diz a defesa do cantor

O advogado de MC Poze do Rodo, Fernando Henrique Neves, afirma que a prisão do cantor é injusta e carece de provas concretas para sustentar a acusação de apologia ao crime. Segundo ele, nenhuma arma foi encontrada na residência do artista durante a operação policial.

No entanto, a defesa também questiona a interpretação das letras das músicas, argumentando que elas retratam a realidade das comunidades e não incentivam práticas criminosas. Além disso, o advogado reforça que a prisão é temporária e pretende entrar com um pedido de habeas corpus para garantir a liberdade do cantor.

Um dos sete investigados no “Caso Vitória” é preso em Cajamar

A Polícia Civil de SP prendeu, no último sábado (8), um dos suspeitos pelo assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que após uma semana desaparecida foi encontrada morta em Cajamar. 

Um homem, Maicol Antonio Sales dos Santos, começou a ser investigado como sendo dono do carro visto na cena do crime. A prisão temporária foi decretada pela justiça após a polícia apresentar “fortes indícios” de envolvimento no crime. Um segundo suspeito, Daniel Lucas Pereira, teve pedido de prisão negado pela justiça, autorizando apenas buscas em sua residência.

Contradições e novas provas

Segundo a investigação, o depoimento dado por Maicol apresentou contradições. Ele informou à polícia que estava em casa junto a esposa quando ocorreu o crime, mas a mulher, no entanto, desmentiu e relatou que não estava com ele. Testemunhas informaram uma movimentação diferente na casa, com idas e vindas constantes de seu carro durante a noite do desaparecimento de Vitória. A suspeita aumentou quando vizinhos notaram que o veículo permaneceu guardado na garagem, algo incomum para um carro que dormia na rua.

Buscas na casa de Maicol e Daniel foram autorizadas para encontrar possíveis provas, como armas ou outros objetos relacionados ao crime. A Justiça também permitiu a quebra do sigilo telemático dos aparelhos eletrônicos apreendidos, para aprofundar a investigação.

Câmeras registraram os últimos momentos de Vitória

Imagens de segurança mostram Vitória saindo do shopping onde trabalhava e caminhando até um ponto de ônibus. Durante o trajeto, ela enviou mensagens a uma amiga relatando que estava com medo de dois homens em um carro que a assediaram e de outros dois rapazes que entraram com ela no coletivo. Segundo testemunhas, a adolescente desceu sozinha no ponto final, no bairro de Ponunduva, onde morava com sua família. Após isso, desapareceu.

O corpo de Vitória foi encontrado uma semana depois, em uma área de mata fechada a cinco quilômetros de sua casa. Ela estava nua, com ferimentos de faca e sinais de violência. A cabeça raspada e os machucados reforçam a hipótese de tortura antes do homicídio.


Adolescente que foi assassinada aos 17 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Até o momento, sete pessoas estão sendo investigadas por possível envolvimento no crime, incluindo o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius. A polícia considera as hipóteses de vingança ou ameaça como motivações do crime. Três veículos foram apreendidos e periciados. As investigações continuam na Delegacia de Cajamar, que segue coletando depoimentos e provas para esclarecer o caso.

Motorista de caminhão suspeito de causar acidente em Minas Gerais se entrega à polícia

Nesta segunda-feira (23), em Teófilo Otoni, o motorista do caminhão suspeito de ter causado um grave acidente na BR-116 em Minas Gerais, se entregou a polícia. O acidente, que envolveu outros dois veículos, ocorreu neste sábado (21), levando a óbito pelo menos 41 pessoas. O homem não teve a sua identidade divulgada, porém a Polícia Civil indicou que ele é natural do Espírito Santo e dirigia um caminhão com um carregamento de granito. Ele se apresentou com a presença de advogados na unidade policial.

Situação crítica

Conforme a Polícia Civil, o motorista do caminhão fugiu do local do acidente e estava com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apreendida há pelo menos dois anos. A habilitação foi apreendida quando ele passou por uma blitz policial no Vale do Rio Doce e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

A principal teoria para o acidente seria do caminhão trafegar com excesso de peso. A carga era de granito, havendo a possibilidade de alguma pedra ter de soltado e causado a colisão com veículos de que vinham atrás. Se envolveram no acidente um ônibus e um carro de passeio.


41 pessoas foram vitimadas com acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais (Foto: reprodução/X/@plocsocial)

O ônibus, de propriedade da empresa Emtram, pegou fogo após a colisão, causando múltiplas fatalidades. Os sobreviventes, que estavam no veículo de passeio, contam a versão de que o pneu traseiro do caminhão teria estourado.

Antes do acidente

Conforme a investigação, o caminhão saiu do Ceará e seguia para o Espírito Santo. O acidente ocorreu na madrugada, às 3h30.

O ônibus saiu de São Paulo no terminal do Tietê na sexta-feira (20), com o destino sendo a cidade de Elísio Medrado, na Bahia. Estavam previstas algumas paradas no estado da Bahia antes de chegar ao destino. A Polícia Civil de Minas Gerais segue investigando o caso e deve revelar mais detalhes em breve.

Rock in Rio: cerca de 214 celulares foram furtados nos primeiros dias do festival

O Rock in Rio teve seu sétimo e último dia de festival neste ultimo domingo, (22), e até o momento, segundo relatório da polícia civil, só nos dois primeiros dia de evento houveram ao menos 214 furtos de celular dentro da cidade do rock, mas esse numero pode ainda ser maior se for contabilizado todos os sete dias de festival.

Segundo o levantamento da Secretaria da Defesa do Consumidor junto a Polícia Civil, que disponibilizou o atendimento na área interna do festival, durante o primeiro dia foram registrados 41 furtos de celulares, já no segundo dia, foram constatados 78 de maneira remota e 95 dentro do festival.

Relatos de furtos

Durante o primeiro final de semana, Leonardo Augusto Garcez, de 34 anos, estava curtindo o show da banda Incubus, no Palco Sunset, no seu segundo dia de festival e foi empurrado por outras pessoas e tendo sua bermuda puxada.

Leonardo relatou: “Quando consegui me equilibrar e coloquei a mão no bolso já vi que tinham tirado meu celular. E o meu bolso tem zíper! Vim com essa bermuda já por segurança e não adiantou”

Um rapaz, de 26 anos, precisou ser encaminhado a outro setor do festival, por não ser morador do estado do Rio. Em seu relato, ele disse que estava participando de uma roda punk quando sentiu que a pochete foi puxada, e levada com seus pertences dentro.

Já o criador de conteúdos digitais Marcelo Rocha, de 26 anos, disse que na sua ida entre o show da Katy Perry para a apresentação de Xuxa, só se deu conta de que tinha sido furtado quando pegou foi pegar seu celular para registar o momento: “Eu até senti que tinha levado um esbarrão, mas achei que tinha sido uma situação comum. Quando vi a minha pochete estava aberta e o celular não estava mais. É uma situação muito chata porque a gente vem para se divertir e acontece isso. E eu ainda trabalho com o celular“, disse Marcelo se lamentando.


celular filmando show no rock in rio (Reprodução/Instagram/@rockinrio)

Policia Civil monta esquema especial

Segundo a Polícia Civil, este ano a unidade policial preparou um esquema especial para os dias do Rock in Rio. Sendo instalada, uma projeção da delegacia da Barra da Tijuca dentro do festival, com policiais atuando para dar o devido acolhimento as pessoas em situação de vulnerabilidade.

Declara a Polícia Civil: A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) atuou com esquema especial durante os sete dias de Rock in Rio. Ao todo, foram 1.675 agentes mobilizados, sendo 714 exclusivamente no interior do evento, um aumento de 30% em relação à edição anterior. Na Cidade do Rock, foi instalada uma projeção da 16ª DP (Barra da Tijuca) para atender às ocorrências que porventura aconteçam”.

Ainda conforme os relatos policiais, os agentes atuaram em sete pontos de atendimento dentro do evento, onde foi também foi disponibilizado tablets para registros para ocorrências on-line.

Polícia divulga prejuízo causado por esquema comandado por Nego Di

No último domingo (14), Nego Di foi preso por caso envolvendo estelionato. Onde eram vendidos produtos virtualmente, porém não eram entregues para os compradores. Segundo levantamento da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o esquema de Nego Di, atingiu 370 vítimas e causou um prejuízo de mais de 5 milhões de reais. O influenciador foi preso numa casa em um condomínio em Santa Catarina, na Praia de Jurerê Internacional.


Vídeo sobre o caso Nego Di (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Prisão de Nego Di

Na manhã de domingo (14), o influenciador gaúcho Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi detido pela polícia num condomínio de alto padrão, no estado de Santa Catarina, em Jurerê Internacional.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou os números causados pelo esquema de estelionato do humorista. Como foi dito pela polícia, 370 vítimas tiveram um prejuízo conjunto de 5 milhões de reais. Nego Di já passou por audiência de custódia e ainda nesta segunda-feira (15), deve ser direcionado para a Penitenciária de Canoas (Pecan).

Entenda o esquema

O esquema que fez o influenciador ser acusado de estelionato, consistia em vender produtos como celulares, televisões e outros eletrônicos e eletrodomésticos, por um valor abaixo do mercado, que acabava chamando atenção de quem via os preços.

Anderson Boneti, visto como dono por suas postagens, além de quem garantia a entrega das compras, se encontra foragido. Boneti teve a prisão preventiva decretada, após a descoberta do funcionamento do esquema.

Algumas vítimas declararam compras de telefones celulares e ar-condicionado, que tinham um prazo de entrega de cinquenta dias, além do valor bem abaixo do mercado. Neste tempo de 50 dias, os donos do esquema aproveitavam para fazer mais promoções e captarem mais clientes.

Na quebra de sigilo bancário, Nego Di e Anderson Boneti foram expostos, apontando um ganho de R$ 300 mil reais, deixando claro o crime de estelionato.