Homem é preso após tentar abrir a porta de um avião

Na última quarta-feira, 26 de março, um passageiro foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após tentar abrir a porta de um avião em pleno voo. O homem, um brasileiro que havia sido deportado da França, demonstrou comportamento agressivo logo após a decolagem e precisou ser contido por outros passageiros e pela tripulação.

Após se deportado o homem se revoltou

De acordo com as autoridades, o passageiro teve sua entrada na França negada pela imigração e foi deportado no domingo, 23 de março. Assim que o avião decolou de Paris com destino ao Brasil, ele se irritou e tentou abrir a porta da aeronave, colocando em risco a segurança de todos a bordo. Diante da situação, os passageiros e a equipe de voo agiram rapidamente para conter o homem, imobilizando-o e algemando-o ao assento. A tripulação, então, comunicou a Polícia Federal sobre o incidente.


Porta de um avião de viagens internacionais (Foto: reprodução/x/@marco9)

Ao desembarcar em Guarulhos, o passageiro foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia da Polícia Federal, onde foi iniciada uma investigação sobre o caso. Ele responderá pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, previsto no Código Penal brasileiro. Se condenado, pode pegar até cinco anos de prisão.

Protocolos de segurança

Casos como esse demonstram a importância dos protocolos de segurança adotados pelas companhias aéreas e pelas autoridades aeroportuárias. Embora abrir a porta de um avião em pleno voo seja fisicamente impossível devido à pressurização da cabine, qualquer tentativa desse tipo representa uma ameaça à tranquilidade e à segurança dos passageiros e da tripulação. A rápida ação dos envolvidos foi essencial para evitar um tumulto maior e garantir que o voo chegasse ao seu destino sem maiores problemas.

A Polícia Federal segue investigando o caso para entender os motivos que levaram o passageiro a agir dessa forma e se há histórico de comportamento semelhante em viagens anteriores. A companhia aérea responsável pelo voo não divulgou detalhes sobre o ocorrido, mas reforçou que medidas de segurança foram tomadas para proteger os demais passageiros durante a viagem.

Diretor do documentário, Leaving Neverland 2, fala sobre a repercussão entre os fãs

Leaving Neverland 2: Sobrevivendo a Michael Jackson continua a história de Wade Robson e James Safechuck, que acusaram Michael Jackson de abuso sexual infantil no documentário de 2019. Enquanto o primeiro filme focava nas alegações e nos abusos que sofreram, a continuação mergulha nas consequências de expor essas denúncias publicamente.


Capa do documentário com a foto de Michael Jackson (Foto: reprodução/x/@veja)

O foco agora está nas batalhas judiciais enfrentadas por Robson e Safechuck contra o espólio de Jackson, além das dificuldades emocionais que ambos enfrentam enquanto tentam reconstruir suas vidas após a enorme exposição. Ambos falam sobre como a reação pública, especialmente o forte backlash dos fãs de Jackson, afetou suas relações e a maneira como eles lidaram com a dor e a vergonha. As ameaças e ataques que receberam, principalmente das legiões de fãs do cantor, foram extremamente difíceis de lidar, e o documentário também explora como essas experiências impactaram suas famílias.

Opinião do diretor

Dan Reed, o diretor, acredita que muitos fãs de Michael Jackson não levarão o documentário a sério, já que há uma devoção quase religiosa ao cantor. Para ele, qualquer acusação contra Jackson será automaticamente desacreditada por aqueles que ainda o veem como um ícone intocável. Essa divisão de opiniões é algo que o diretor já esperava e que, de alguma forma, é um reflexo de como o fandom do cantor lida com o legado dele.

Mais sobre as acusações

Michael Jackson faleceu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, devido a uma overdose de anestésico administrado por seu médico. Sua morte abalou o mundo inteiro, deixando milhões de fãs tristes, mas também trouxe à tona um legado complicado, marcado por controvérsias e acusações. As primeiras denúncias de abuso infantil contra ele surgiram em 1993, quando o garoto Jordan Chandler, de 13 anos, acusou Jackson, mas o caso nunca foi a julgamento, já que houve um acordo financeiro. Em 2005, Jackson enfrentou novo julgamento, mas foi absolvido.

Após sua morte, surgiram novas acusações, especialmente com o documentário Leaving Neverland (2019), no qual Wade Robson e James Safechuck afirmam ter sido vítimas de abuso quando crianças. O documentário reacendeu o debate sobre seu legado, dividindo opiniões e criando um debate que ainda perdura até hoje.

Mulher acusada de praticar aborto é presa no Texas

Uma parteira foi presa no estado de Texas, EUA, por praticar o aborto em várias mulheres, sem licença, e em casos normais, o que não é permitido pelas leis do estado, que só permitem a interrupção de gravidez em casos em que a vida da mulher está em risco. Ela pode ter uma sentença de até 20 anos de prisão.

O caso da prisão

María Margarita Rojas, de 48 anos, foi acusada de realizar procedimentos de aborto em uma rede de clínicas que atendia o norte de Houston e regiões próximas. A parteira pode pegar até 20 anos de prisão, pela violação das leis do estado de Texas, nos Estados Unidos, onde um profissional da área de medicina deve ter uma licença para realizar os processos de interrupção de gravidez, e só deve fazê-los em casos em que a vida mulher está em risco. As informações do caso foram divulgadas pelo gabinete do procurador-geral do Texas, Ken Paxton, nesta segunda-feira (17).


Foto do procurador-geral do Texas, Ken Paxton (Foto: reprodução/Justin Lane-Pool/Getty Images Embed)


Rojas, uma parteira que se fazia chamar por ‘Dra. María’, foi detida no condado de Waller e acusada da prática ilegal de um aborto, um crime grave de segundo grau, assim como de exercer a medicina sem licença”, foi informado no comunicado.

A Procuradoria do Texas comandou o fechamento da rede de clínicas, pois segunda a acusação, foram empregadas pessoas sem licenças, que se passaram por profissionais da área de medicina, para oferecer tratamento médico. Essas violações são referentes à de Proteção da Vida Humana do Texas, que entrou em vigor em 2022.

A AFP tentou entrar em contato com a rede de clínicas, porém não obteve retorno.

A legislação antiaborto

Desde quando a Suprema Corte anulou a proteção federal do direito ao aborto, cabe a cada estado americano legislar sobre a prática. O estado de Texas decidiu vetar o aborto, sendo apenas permitido em casos de risco à vida da mãe. Entretanto, segundo denúncias feitas por ativistas, a falta de clareza quanto às exceções ocasionam os médicos a não atenderem às pacientes, com risco de serem processados, o que pode levar as pacientes à morte.

Ken Paxton afirma que no Texas a vida é sagrada e que fará tudo que for possível para proteger os não nascidos e punir aqueles que realizarem procedimentos que colocam a vida das pessoas em risco.


Frascos de Misoprostol, medicamento utilizado para interrupção de gravidez (Foto: reprodução/Natalie Behring/Getty Images Embed)


As mulheres que desejam interromper a gravidez, incluindo vítimas de abuso sexual, são obrigadas a viajar para outros estados ou pedir pílulas abortivas que vem de outras jurisdições. Apesar de todas as punições a quem realiza a prática do aborto, as mulheres que interrompem sua gravidez não são punidas.

Um dos maiores ladrões de bancos do Brasil é preso no Rio de Janeiro

No último sábado, 15 de março, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Denis Galdino, considerado um dos maiores ladrões de bancos do Brasil. Ele foi capturado em Campo Grande, na zona oeste da cidade, após um trabalho intenso de investigação. Acusado de assaltar agências bancárias em 17 estados do país, Galdino já era um nome conhecido pelas autoridades e estava foragido desde o início de 2024.

Reconhecimento por meio de câmeras de segurança

A prisão foi possível, graças às imagens de câmeras de segurança que registraram um dos crimes cometidos pelo suspeito. Os vídeos mostravam Denis Galdino e seu comparsa em ação, executando o roubo e carregando sacolas de dinheiro até o carro utilizado na fuga. O crime mais recente do criminoso aconteceu em Santa Catarina, onde ele assaltou uma agência do Banco Santander. No entanto, sua ficha criminal já se estendia por diversos outros estados, tornando-se um dos criminosos mais procurados do país.


Denis Galdino sendo preso em uma agência bancária (Foto: reprodução/X/@g1)

Em um dos casos mais emblemáticos, Denis utilizou a identidade de um jornalista para cometer um assalto, o que resultou em uma longa batalha judicial para o profissional de comunicação que teve seus dados usados indevidamente. O jornalista passou dois anos tentando provar sua inocência e limpar seu nome.

Denis era protegido por traficantes

Após um dos assaltos cometidos no Rio de Janeiro, onde levou mais de R$ 500 mil de uma agência bancária, Denis se refugiou no Complexo da Penha, na zona norte da cidade. No local, ele recebeu proteção de criminosos da região, dificultando o trabalho da polícia. A captura só aconteceu, quando ele tentou realizar um evento religioso, momento em que os investigadores conseguiram localizá-lo e efetuar a prisão.

Agora, as investigações continuam para identificar possíveis comparsas e outros crimes cometidos pelo assaltante. A polícia busca reunir mais provas e mapear sua rede de contatos, a fim de desmantelar qualquer estrutura criminosa que ainda possa estar ativa. Denis Galdino, enfim, foi retirado das ruas, representando uma importante vitória no combate ao crime organizado no Brasil.

Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerante Dolly, é condenado por corrupção

Laerte Codonho, empresário conhecido por ser o dono da marca de refrigerantes Dolly, foi condenado por corrupção e crimes ambientais. O julgamento ocorreu em Itapecerica da Serra, São Paulo, e resultou em uma pena de 11 anos e 4 meses de reclusão, além de 4 anos e 10 meses de detenção. Ele também terá que pagar uma multa de R$ 570 mil.

Crimes cometidos

Os crimes ambientais pelos quais Codonho foi condenado aconteceram em 2016, quando ele realizou desmatamento ilegal em uma área de reserva ambiental no município de São Lourenço da Serra. A destruição da vegetação nativa causou impactos significativos na região, levando a inundações e afetando a vida dos moradores próximos. Para tentar evitar problemas com a Justiça, o empresário tentou subornar servidores públicos, buscando autorização para empreendimentos na área degradada.

Em maio de 2018, Codonho foi preso na cidade de Cotia, também em São Paulo. Após anos de processo judicial, o julgamento foi concluído nesta sexta-feira, 14 de março. Agora, ele deverá cumprir sua pena de reclusão em regime fechado, enquanto a pena de detenção será cumprida em regime semiaberto.


Laerte Codonho (Foto: reprodução/Bancada News)


Impacto causado

O caso chamou atenção não apenas pela figura pública envolvida, mas também pelo impacto ambiental causado. O desmatamento ilegal e as tentativas de suborno reforçam a complexidade do crime, que vai além dos danos ecológicos e envolve corrupção no setor público. A condenação de Codonho é vista por especialistas como um marco na luta contra crimes ambientais e na responsabilização de empresários que desrespeitam a legislação para benefício próprio.

Esse episódio reforça a importância da fiscalização ambiental e da atuação rigorosa da Justiça para coibir práticas criminosas. O desfecho do caso serve como alerta para outros empresários que buscam burlar leis ambientais em troca de lucro. Além disso, destaca a necessidade de proteção das áreas de preservação e o impacto de crimes desse tipo.

Pai de Vitória Regina se torna suspeito da investigação

O pai de Vitória Regina de Souza agora é um dos suspeitos do crime. A jovem de 17 anos desapareceu no dia 26 de fevereiro e foi encontrada morta em 5 de março, em Cajamar–SP, com sinais de violência extrema. A polícia investiga o possível envolvimento de facções criminosas e já prendeu um suspeito. Além disso, o ex-namorado e outras sete pessoas estão sob investigação.

Motivos que tornaram o pai suspeito

Os investigadores confirmaram a suspeita sobre o pai, Carlos Alberto Souza, usando os mesmos critérios aplicados aos outros possíveis envolvidos. Durante a investigação, seu comportamento foi considerado estranho, e diversas contradições surgiram em seus depoimentos. Um dos fatores que levantaram suspeitas foi um pedido de casa feito por ele ao prefeito da cidade logo após a confirmação da morte da filha. Esse pedido foi visto como uma atitude suspeita, levando os investigadores a aprofundarem as análises sobre seu possível envolvimento.


Carlos Alberto, pai de Vitória (foto: reprodução/x/g1)

Nesta semana, a polícia pretende ouvir novas testemunhas para esclarecer as motivações dos investigados. O comportamento frio de Carlos Alberto diante da morte da filha também tem chamado atenção. No entanto, seu advogado afirma que a suspeita é infundada, já que ele ainda não foi ouvido formalmente pela polícia. Mesmo assim, o fato de Carlos ter omitido ligações feitas para Vitória no dia do desaparecimento é visto como um indício relevante para as investigações.

Prisão de Maicol

Maicol Antônio Sales dos Santos foi preso no sábado 7 de março, sendo apontado como o principal suspeito. A investigação revelou que, minutos antes do desaparecimento de Vitória, um carro dirigido por Maicol a perseguiu. O depoimento da esposa do suspeito trouxe mais inconsistências, levando a Justiça a decretar sua prisão preventiva. Enquanto a mulher afirmou que estava longe do marido no momento do crime, Maicol disse que os dois estavam juntos, levantando ainda mais dúvidas sobre sua versão dos fatos.

As investigações seguem em andamento, e a polícia espera reunir mais provas para esclarecer todos os detalhes do crime e identificar os verdadeiros responsáveis.

No Carnaval de Salvador, Aritana Maroni é presa por tráfico de drogas

Na madrugada desta terça-feira (3), a influenciadora Aritana Maroni, conhecida por já ter participado de vários reality shows, foi presa em flagrante por tráfico de drogas, enquanto frequentava bloco de Carnaval, em Salvador, com duas amigas.

O caso da prisão

Aritana Maroni, conhecida por já ter frequentado reality shows, como “MasterChef Brasil” e “A Fazenda”, foi presa nesta madrugada de terça-feira (3), durante bloco no Carnaval de Salvador.

Ela estava com duas amigas quando foi flagrada em bloco no Circuito Dodô (Barra-Ondina), quando foi flagrada e presa. Ainda não há detalhes sobre a prisão. A Polícia Civil conduz o caso que permanece sob sigilo. Também não houve um pronunciamento oficial nas redes sociais por parte da assessoria da influenciadora.

Após a prisão, as três amigas foram levadas para a Central de Flagrantes. Lá tiveram o caso registrado e foram encaminhadas para a DEATI (Delegacia Especial de Atendimento ao Idoso), onde estão custodiadas.


Aritana Maroni durante Nômade Festival (Foto: reprodução/Miguel Schincariol/Getty Images Embed)


Sobre Aritana

Filha de Oscar Maroni, empresário da noite paulistana, Aritana ficou conhecida por ter participado de vários reality shows, apesar de não ter sido vitoriosa em nenhum deles. Aritana cresceu no Bahamas Hotel Club, na zona sul da capital paulista.

O lugar se trata da principal casa de entretenimento adulto da cidade. Quando criança, acreditava que o local era apenas uma boate normal, mas ao crescer, percebeu do que realmente se tratava. Ela trabalhou no lugar entre desde seus 15 até seus 37 anos. Chegou a trabalhar em inúmeras funções, inclusive dentro da cozinha, principalmente após participar do MasterChef.


Foto de Aritana Maroni (Foto: reprodução/X/@toprealitybr)

Ela fez sua estreia na segunda edição do “MasterChef Brasil”, em 2015. Dois anos depois, participou de “A Fazenda”, em uma edição com apenas ex-participantes de outros realities. No ano seguinte, participou do “Power Couple Brasil, com seu marido, Paulo Rogério. E em 2019 fez parte do “Troca de Esposas”. Ainda participou do “Cozinhe se Puder”, em 2022.

Entenda o que é crime de Favorecimento Pessoal, motivo da prisão do rapper Oruam

O rapper Oruam foi preso nesta quarta-feira (26) em flagrante pelo crime de favorecimento pessoal. A polícia realizava uma investigação na casa do cantor por causa do ocorrido no fim do ano passado, quando Oruam realizou disparos com armas de fogo em um condomínio fechado em São Paulo. No entanto, enquanto realizavam a busca, os policiais encontraram Yuri Pereira Gonçalves, traficante foragido da Justiça, na casa do rapper. Oruam foi preso e imediatamente conduzido à delegacia junto com Yuri, mas assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro feito em casos de crimes com menor relevância, e foi liberado por volta das 10h40.

O que é crime de Favorecimento Pessoal?


Oruam é preso por Favorecimento Pessoal (Foto: Reprodução/G1)

De acordo com o Artigo 348, crime de favorecimento pessoal consiste em “auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão”. Ou seja, é ilegal ajudar uma pessoa que é foragida da Justiça. Favorecimento pessoal é considerado um Crime contra a Administração da Justiça e a pena é de detenção que pode variar de um a seis meses. No entanto, se o foragido não for alvo de prisão a pena diminui para detenção de quinze dias a três meses com multa.

Contudo, a lei afirma que, se a pessoa que está prestando auxílio possuir algum grau de parentesco (ascendente, descendente, cônjuge ou irmão) com o foragido a pessoa torna-se isenta da pena. No caso de Oruam, a polícia não revelou nenhum grau de parentesco.

Oruam deixa a delegacia


Oruam deixa a delegacia (Foto: Reprodução/TV Globo)

Durante sua saída nesta manhã, Oruam afirmou que a bala usada no dia do disparo no condomínio em São Paulo era de borracha e que Yuri não é traficante. Além disso, o rapper demonstrou alegria ao dizer que voltaria tranquilamente para a sua casa e que o seu álbum recém lançado estava “bombando” do jeito que ele gostaria. Oruam vai responder pelo crime no Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Oruam é solto pela polícia após abrigar foragido da Justiça em sua casa

O rapper Oruam foi solto pela polícia na manhã desta quarta-feira (26) por volta das 10h40. O artista foi enquadrado por “favorecimento pessoal” mas deixou a delegacia após assinar um termo circunstanciado. Oruam – nome artístico para Mauro Davi dos Santos Nepomuceno – é filho de Marcinho da VIP, que está preso por homicídio, tráfico e formação de quadrilha. Além disso, o pai do rapper também é apontado pelo ministério público como um dos chefes do Comando Vermelho.

Investigação na casa de Oruam

Oruam foi levado para a delegacia enquanto a polícia realizava uma busca em sua casa no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por conta de um episódio ocorrido no fim do ano passado, quando Oruam realizou disparos em um condomínio fechado em São Paulo.


Oruam deixa a delegacia (Reprodução/TV Globo)

Oruam estava em uma casa em SP, com diversas pessoas, em uma espécie de festa. Instigado por outros, pegou uma arma calibre 12 e realizou um disparo”, descreveu o delegado.

No entanto, enquanto realizavam a busca, a polícia encontrou Yuri Pereira Gonçalves, amigo do rapper, que estava foragido da justiça por tráfico de drogas e organização criminosa. O traficante possuía uma pistola 9mm com kit-rajada e munição. Por isso, Oruam foi enquadrado por “favorecimento pessoal”.

Oruam deixa a delegacia

Por volta das 10h40 da manhã, Oruam deixou a delegacia após assinar um termo circunstanciado. Além disso, o rapper afirmou que o amigo não é traficante e a bala usada no dia dos disparos no condomínio em São Paulo era de borracha.

Ele não é traficante. Ele é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido. Naquele dia, era bala de borracha”, disse Oruam.

Vale lembrar que a investigação realizada hoje não tem relação com a prisão do rapper na semana passada, dia 20, após dar um “cavalo de pau” na frente de uma viatura da Polícia Militar. Na ocasião, Oruam foi preso mas pagou a fiança de 60 mil e foi solto.


Oruam mostra o dedo médio após pagar a fiança e deixar a delegacia na semana passada (Foto: Dilson Silva / AgNews)

Durante a sua saída da delegacia na manhã de hoje, o rapper afirmou que iria “voltar tranquilo para casa” e que o seu álbum recém lançado está “bombando” do jeito que ele queria.

Oruam anuncia novo álbum “Liberdade” após prisão

No início da madrugada desta sexta-feira (21), o trapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, considerado uma das revelações do trap nacional, pública em seu Instagram imagens do seu novo projeto após ter sido preso ontem, quinta-feira (20), na Barra da Tijuca zona oeste do Rio de Janeiro.

O irmão da cantora gospel Débora Gama, foi preso por direção perigosa e pagou uma fiança de 60 mil reais.


Oruam sendo escoltado pela polícia (Foto: reprodução/Instagram/@oruam)

Novo álbum

Nas imagens, o ex-estudante de psicologia da faculdade Estácio de Sá em Jacaré Pagua, posa ao lado de sua família, todos vestindo uma camiseta com a palavra “Liberdade” estampada, seguida pela foto pai, Marcinho VP, líder do Comando Vermelho preso desde 1996 por tráfico e homicídio.


Ensaio de Oruam e sua família para novo álbum (Foto: reprodução/Instagram/@oruam)

O álbum surpresa, conta com 15 faixas e tem participações de grandes nomes da cena atual como: Orochi, Mc Cabelinho, Chefin, Ryan SP, Vinicin, Borges e Didi.

Na web, comentários apontando uma possível estratégia de marketing baseada em irresponsabilidade, alegam em uma teoria que sua prisão na quinta-feira foi orquestrada para casar com o lançamento do novo álbum na sexta: “Se realmente orquestrou essa situação para promover seu álbum, ele não só colocou vidas em risco como pode enfrentar consequências legais sérias. O entretenimento nunca pode estar acima da lei. Que a justiça siga seu curso! “ Comenta uma internauta.

Seguida por outros comentários como: “É óbvio q ele ( Oruam) fugiu da blitz pra poder ser preso de propósito” e “A estratégia para divulgação do álbum foi longe demais”

Em resposta as alegações de “puro marketing”, seguido de uma falta de respeito com a cara das autoridades o rapper se pronunciou em seu Instagram: “Eu sou traper de verdade cara eu não faço marketing eu mandei a (…..) chapa na frente da viatura”

Entenda quem é o pai de Oruam

O patriarca da família, Marcinho VP, é formado em direito, tem 55 anos, é casado com Márcia Gama, tem seis filhos, dois netos e três livros publicados de dentro da prisão. Oruam, nascido e criado na Cidade de Deus, uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro, já clamou publicamente pela liberdade do pai, líder do Comando Vermelho, em várias ocasiões, incluindo um show no Rock in Rio.