Laerte Codonho, empresário conhecido por ser o dono da marca de refrigerantes Dolly, foi condenado por corrupção e crimes ambientais. O julgamento ocorreu em Itapecerica da Serra, São Paulo, e resultou em uma pena de 11 anos e 4 meses de reclusão, além de 4 anos e 10 meses de detenção. Ele também terá que pagar uma multa de R$ 570 mil.
Crimes cometidos
Os crimes ambientais pelos quais Codonho foi condenado aconteceram em 2016, quando ele realizou desmatamento ilegal em uma área de reserva ambiental no município de São Lourenço da Serra. A destruição da vegetação nativa causou impactos significativos na região, levando a inundações e afetando a vida dos moradores próximos. Para tentar evitar problemas com a Justiça, o empresário tentou subornar servidores públicos, buscando autorização para empreendimentos na área degradada.
Em maio de 2018, Codonho foi preso na cidade de Cotia, também em São Paulo. Após anos de processo judicial, o julgamento foi concluído nesta sexta-feira, 14 de março. Agora, ele deverá cumprir sua pena de reclusão em regime fechado, enquanto a pena de detenção será cumprida em regime semiaberto.
Laerte Codonho (Foto: reprodução/Bancada News)
Impacto causado
O caso chamou atenção não apenas pela figura pública envolvida, mas também pelo impacto ambiental causado. O desmatamento ilegal e as tentativas de suborno reforçam a complexidade do crime, que vai além dos danos ecológicos e envolve corrupção no setor público. A condenação de Codonho é vista por especialistas como um marco na luta contra crimes ambientais e na responsabilização de empresários que desrespeitam a legislação para benefício próprio.
Esse episódio reforça a importância da fiscalização ambiental e da atuação rigorosa da Justiça para coibir práticas criminosas. O desfecho do caso serve como alerta para outros empresários que buscam burlar leis ambientais em troca de lucro. Além disso, destaca a necessidade de proteção das áreas de preservação e o impacto de crimes desse tipo.