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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Partido Democrata de pagar US$11 milhões à cantora Beyoncé. A princípio, o pagamento teve finalidade de garantir seu apoio à candidatura de Kamala Harris nas eleições presidenciais de 2024. Trump fez as declarações na rede Truth Social e afirmou que o pagamento configuraria compra de endosso político, o que, segundo ele, é ilegal.
Por outro lado, senadores democratas acusaram Trump de “abuso de poder” por adotar tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. Nesse ínterim, o ex-presidente norte-americano Barack Obama pediu que o Partido Democrata adote uma postura mais firme. Ele também destacou a insatisfação popular e internacional com o rumo que os Estados Unidos têm seguido no novo mandato de Donald Trump, do Partido Republicano.
Acusações e contexto eleitoral
Na publicação, Trump criticou o uso da música Freedom, de Beyoncé, durante a campanha de Harris, que transformou o hit em símbolo dos eventos democratas. Poucos dias antes da eleição, Beyoncé subiu ao palco de um comício e declarou apoio a Kamala Harris com um discurso voltado à maternidade e à representatividade feminina.
Além disso, Donald Trump já havia acusado os democratas de pagarem US$3 milhões a outras celebridades, considerando o ato ilegal e parte de um “golpe eleitoral”. Trump pediu que Kamala Harris e todas as personalidades supostamente beneficiadas sejam processadas.
Beyoncé durante comício de Kamala, em 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)
Reações e rumores desmentidos
No ano passado, durante as eleições presidenciais americanas, Kamala Harris, então candidata democrata, recebeu apoio de celebridades como Oprah Winfrey, Katy Perry e Lady Gaga. Em novembro de 2024, Tina Knowles, mãe de Beyoncé, negou boatos sobre supostos pagamentos à artista. A equipe de Beyoncé também decidiu não comentar as novas acusações.
O episódio ocorre em meio a tensões entre republicanos e democratas após a vitória de Trump em 2024. Assim, permanece um cenário entre senadores democratas criticando o atual presidente por ações consideradas retaliatórias contra opositores, e, de outro lado, o presidente dos EUA pedindo processo às ilegalidades políticas.
O governo Trump sofreu um baque direto nesta terça-feira (1) ao perder a eleição da vaga de juiz para a Suprema Corte do estado de Wisconsin. Com a eleição de Susan Crawford, a ala liberal manteve a maioria democrata no tribunal.
A juíza Crawford derrotou o conservador republicano Brad Schimel, que foi procurador-geral do estado. Schimel reconheceu a vitória em um telefonema à democrata e em um discurso para os seus apoiadores. A vencedora liderou a eleição com 9 pontos de vantagem com uma margem aproximada de 191 mil votos e 88% da contagem dos votos.
Supremas Cortes estaduais
Cada estado americano tem a sua própria Suprema Corte, equivalente à segunda instância da Justiça brasileira. Questões que interferem em regras eleitorais locais, por exemplo, são decididas nessas cortes estaduais. Em 38 dos 50 estados americanos, é o povo que elege os magistrados.
Em Wisconsin, o tribunal é composto por sete juízes. Três mantêm uma linha ideológica próxima ao Partido Republicano, partido do presidente Donald Trump, e quatro eram mais alinhados às políticas do Partido Democrata. Com a abertura de uma vaga, o governo Trump tentou eleger um candidato aliado e manter a maioria da corte a seu favor.
Bilionário derrotado
Susan celebrou ao lado de seus apoiadores em Madison, na capital do estado. “Tenho que dizer a vocês, como uma menina que cresceu em Chippewa Falls, eu nunca poderia imaginar que estaria confrontando o homem mais rico do mundo em favor da justiça e por Wisconsin. E vencemos!”, disse Crawford.
Os democratas consideram a conquista um passo à frente em direção ao seu objetivo de recuperar a maioria na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em 2026.
Esta noite, o povo de Wisconsin rejeitou de maneira firme a influência de Elon Musk, Donald Trump e dos interesses especiais de bilionários.
Ken Martin, presidente do Comitê Nacional Democrata
Segundo a Reuters, aparentemente os eleitores estavam conscientes dos desdobramentos desta eleição em outros estados. O eleitor West Roberts, de 26 anos, antes do encerramento da votação na noite de terça, disse que “apoiar pessoas comuns é mais importante do que apoiar pessoas que estão dando respaldo a Elon Musk ou aos multimilionários”.
Em contrapartida, na cidade de Genesse, o aposentado Gary Christenson prometeu votar em Schimel. “Se um liberal entrar aqui, eles vão continuar a tentar destruir os esforços de Trump em enxugar o governo”, disse o eleitor republicano.
O presidente Trump preferiu não comentar sobre a derrota em uma uma rede social. Ao invés disso, comemorou a vitória de uma medida favorável em uma votação à parte no estado que tinha maior importância de identificação com seus eleitores.
Durante a corrida para a vaga na Suprema Corte estadual, o presidente Trump defendeu o patriotismo de Schimel nas redes sociais e acusou Crawford de “liberal de esquerda radical”, acusando-a de libertar pedófilos e estupradores, afirmando que sua eventual vitória seria um desastre.
Empresário Elon Musk compartilha postagem em que Trump acusa Susan Crawford de libertar pedófilos e estupradores (Foto: Reprodução/X/@elonmusk)
Milhões de dólares gastos na campanha
De acordo com o Centro Brennan, da Universidade de Nova Iorque, esta campanha se tornou a competição judicial mais cara na história norte-americana, com gastos que ultrapassaram os 90 milhões de dólares, gastos pelos candidatos, pelos partidos estaduais e outros grupos de apoio. A campanha de Shimel gastou mais de 53 milhões de dólares, enquanto a campanha de Crawford investiu mais de 45 milhões.
O assessor do presidente norte-americano, Elon Musk, foi até Wisconsin e empreendeu esforços para a campanha do candidato de Trump. Com o equilíbrio do tribunal em risco, Musk e grupos políticos aliados investiram mais de 21 milhões de dólares para a campanha do rival de Crawford.
No domingo, dia 31 de março, Musk entregou pessoalmente cheques de um milhão de dólares a eleitores durante um comício da campanha de Brad Schimel, o que os democratas consideram ilegal. No entanto, a ação não foi suficiente e o governo Trump teve o seu primeiro grande fracasso no teste eleitoral do seu segundo mandato.
Elon Musk presentei eleitor com um cheque de $1 milhão de dólares durante evento de campanha em Wisconsin (Reprodução/Jeffrey Phelps/AP)
Apesar do golpe em Wisconsin, Trump e seus aliados puderam comemorar o sucesso de duas eleições suplementares para a Câmara dos Representates na Flórida, que manteve a maioria republicana.
Relevância de Wisconsin na política americana
O estado de Wisconsin, localizado no Meio-Oeste do país, é um dos estados-pêndulos dos Estados Unidos, considerados aqueles que podem dar a vitória para qualquer um dos lados partidários na corrida presidencial e mantém o suspense até o fim da contagem de votos.
Wisconsin é uma velha briga entre democratas e republicanos e foi palco para as vitórias de Barack Obama em 2008 e 2012. Os progressistas dominavam o estado desde o fim dos anos 1980, porém Hillary Clinton inesperadamente perdeu a eleição para Trump no estado em 2016.
Em 2020, Biden derrotou Trump em Wisconsin com uma diferença de apenas 20 mil votos. Desde então, é difícil prever se quem vence ali é o campo conservador ou o progressista.
O progressismo político na história americana nasceu em Wisconsin durante as décadas de 1890 e 1900. O estado é pioneiro na adoção de direitos do trabalho, reformas econômicas, sociais e educacionais, além de ter sido o primeiro estado do país a abolir a pena de morte. Wisconsin também foi pioneiro por ser um grande centro educacional. A primeira universidade norte-americana a aceitar cursos na modalidade a distância, por meio de correspondências, e o primeiro jardim de infância norte-americano foram criados naquele estado.
Wisconsin possui um dos maiores rebanhos de gado bovino e é o maior produtor de queijo e manteiga. Também é o segundo maior produtor de leite dos Estados Unidos. Porém, no momento, as principais atividades que movimentam a economia são a prestação de serviços financeiros e imobiliário, a indústria manufatureira e o turismo.
Neste domingo (22), o então eleito presidente dos EUA, Donald Trump, disse num discurso no Arizona para jovens que iria acabar com o que ele nomeou de “loucura transgênero”. O mesmo anunciou sobre essa questão, enquanto discursava para um grupo em Phoenix. O empresário informou que iria tomar providências em relação a essa questão já logo no início do seu mandato, disse ainda que iria manter na sua política oficial dois gêneros, masculino e feminino.
Mutilação sexual
Ainda no domingo, em citação durante a fala que ele fazia no pronunciamento, lembrou que iria assinar ordens executivas para finalizar com o que deu o nome de “mutilação sexual”, no caso direcionada para as crianças. O novo líder dos Estados Unidos da América, que assumirá em 20 de janeiro, enquanto pronunciava em conferência para jovens conservadores, lembrou ainda que vai manter homens nos esportes masculinos e mulheres nos femininos.
Donald Trump no Linda Ronstadt Music Hall, no Tucson, enquanto estava em campanha para presidência (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images embed)
Terroristas
Donald Trump, enquanto estava discursando ao grupo de republicanos que estavam no evento, falou ainda que ira classificar os cartéis mexicanos como grupos terroristas, e que será uma medida imediata ao seu governo. Ele já tinha essa iniciativa desde quando presidia o país no seu mandato que durou de 2017 até 2021.
Soberania
Conforme a presidente Claudia Sheinbaum do México, não seria uma boa ideia tornar as máfias do país em que ela preside, por querer evitar que haja uma incursão estrangeira a qual atentaria a soberania do México, No domingo (22), enquanto falava lembrou que tanto os mexicanos quanto os americanos colaboram entre si, lembrando sempre que a soberania se baseia em independência e não em intervencionismo.
Trump assumirá no dia 20 de janeiro de 2025 a presidência dos Estados Unidos da América.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vinha enfrentando as autoridades americanas em dois casos criminais, um de subversão eleitoral e outro sobre a posse ilegal de documentos confidenciais da Casa Branca. Nesta segunda-feira (25), o procurador especial Jack Smith anunciou que desistiu das investigações. Donald Trump se pronunciou após o anúncio.
“Esses casos, como todos os outros casos pelos quais fui forçado a passar, são vazios e sem lei, e nunca deveriam ter sido apresentados”.
– Donald Trump
Pressão para encerrar os processos
O Partido Republicano e a defesa de Donald Trump estiveram, nos últimos dias, pedindo que as acusações contra o presidente eleito fossem retiradas. O pedido foi motivado pela vitória eleitoral do ex-presidente, garantindo que ele possa assumir o cargo em janeiro de 2025.
Defesa de Donald Trump argumenta que processos não faziam sentido após a vitória (Foto: reprodução/ X/ @AlertesInfos)
Em declaração, Trump diz ter vencido todas as possibilidades, ele fez várias críticas ao processo e disse que se tratava de um sequestro político. Em comemoração, ele disse:
“Aindaassim, eu perseverei, contra todas as probabilidades, e GANHEI. FAÇA A AMÉRICA GRANDE DE NOVO!”.
– Donald Trump
As acusações contra Trump foram um recurso bastante utilizado pela campanha democrata. Kamala Harris, que foi procuradora-geral na Califórnia, sempre demonstrou opiniões fortes sobre os processos, ela defendia que o então candidato republicano deveria ser condenado.
Casos estaduais continuam
Trump também enfrenta a Justiça nas cortes estaduais da Geórgia e Nova York. No entanto, ele não pode interferir nesses processos por não fazerem parte da jurisdição federal. Porém, os responsáveis pelos processos irão enfrentar desafios relacionados à imunidade do presidente eleito, o que poderiam impedir eventuais condenações.
O juiz que supervisiona o caso criminal de suborno de Trump em Nova York adiou sua sentença de forma indeterminada. O presidente eleito também enfrenta uma condenação por 34 acusações de falsificações de registros comerciais. As falsificações podem ter sido usadas para encobrir pagamentos de suborno na campanha presidencial de 2016. Os subornos teriam sido feitos para a estrela de filmes adultos, Stormy Daniels, que afirma ter tido um caso anterior com o então candidato, porém Donald Trump nega o caso.
Nesta terça-feira (5), milhões de americanos estão indo às urnas para decidir o futuro do país e o presidente que governará pelos próximos quatro anos. O ex-presidente e atual candidato, Donald Trump, votou à tarde em um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, próximo a uma das mansões dele. Trump chegou por volta das 13h30 e o local foi isolado por agentes do Serviço Secreto e patrulha de helicóptero. Ao falar com a imprensa, Trump falou que está confiante. “Acredito que fizemos um bom trabalho. (…) Me sinto confiante.”
Discurso de vitória
Donald Trump é conhecido por não preparar discursos. O estilo mais improvisado e espontâneo é uma marca do político, ao votar ele deu mais uma confirmação disso. Quando perguntado sobre já ter um discurso de vitória pronto, ele disse não ter elaborado um ainda. “Se eu vencer, logo saberei o que vou dizer“.
Trump também foi questionado sobre o reconhecimento de uma possível derrota. Acontece que em 2020, quando o democrata Joe Biden venceu as eleições contra Trump, ele contestou o resultado das eleições, alegando fraude no processo eleitoral, sobretudo quanto às inconsistências apontadas em relação aos votos antecipados e votos pelo correio. Quanto às eleições de 2024 Donal Trump afirmou que irá respeitar o resultado se as eleições forem justas.
A corrida eleitoral
As últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos têm sido marcadas por uma extrema polarização. Donald Trump é visto como uma renovação do partido Republicano, representando os interesses conservadores. Ao lado dele estão nomes como Elon Musk, que recentemente chegou a oferecer sorteios de 1 milhão de dólares para eleitores indecisos que decidirem votar em Trump nos “estados pêndulo”, que não possuem histórico de preferência por partido ou candidato.
Trump e Harris são os favoritos na disputa pela Casa Branca em 2024 (Foto: reprodução/ X/ @Encuestando)
Do outro lado da disputa está Kamala Harris, que assumiu a campanha dos Democratas após a saída do atual presidente americano Joe Biden, que deixou a disputa, após polêmicas envolvendo a suposta senilidade dele, que possui atualmente 81 anos. Harris representa pautas mais progressistas e possui em sua campanha diversas celebridades, como Taylor Swift e membros do elenco dos Vingadores, da Marvel.
O resultado das eleições americanas deve ser apresentado nas próximas semanas e tende a mostrar uma disputa bastante acirrada de acordo com as últimas pesquisas, onde frequentemente Harris ou Trump aparecem com uma pequena vantagem em relação ao oponente.
Durante esta semana o Partido Democrata está realizando a convenção que formalizará a candidatura de Kamala Harris. E neste evento irão acontecer discursos de republicanos, contra Donald Trump.
A estratégia dos democratas é de levarem figuras muito associadas aos republicanos como John Giles, prefeito de Mesa, e Geoff Duncan, que foi vice-governador da Geórgia. Este movimento tem como intenção conseguir votos de eleitores republicanos que não estão mais satisfeitos com Donald Trump.
Outra pessoa que deve discursar no evento é Olivia Troye, ex-funcionária de segurança nacional da Casa Branca do governo de Trump, ela se juntou a campanha democrata poucos dias antes de Joe Biden deixar a corrida eleitoral.
Kamala Harris discursando no primeiro dia da convenção democrata (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
O primeiro dia da convenção democrata
O primeiro dia do evento marcou a passagem de bastão de Joe Biden a Kamala Harris. Quando foi discursar na convenção, Biden ficou emocionado por ser ovacionado por quatro minutos antes de iniciar seu discurso. Em seu discurso, Joe Biden fez críticas ao candidato republicano, Donald Trump, e passou uma enérgica mensagem a Kamala Harris e seu companheiro de chapa, Tim Walz.
Hillary Clinton, adversaria de Donald Trump nas eleições de 2016, teve um dos discursos mais inflamados da noite, em um dos principais momentos de seu discurso foi quando declarou que as pessoas que a apoiaram em 2016 “votaram por um futuro onde não há limites para nossos sonhos”.
Também discursaram no primeiro dia de convenção a primeira-dama, Jill Biden e a filha do casal, Ashley Biden. E, quebrando o protocolo, Kamala Harris falou rapidamente no evento.
A corrida eleitoral segue acirrada
A disputa eleitoral segue acirrada, a mais nova pesquisa da The Washington Post-ABC News-Ipsos, aponta que Kamala Harris está quatro pontos a frente de Trump. Harris aparece com 49%, enquanto Trump está com 45% neste levantamento.
Em outras pesquisas eleitorais mostram que a eleição está disputada por conta dos swings states. Esses estados são chamados de roxos, por serem estados que a cada eleição podem ser republicanos ou democratas.
Nesta sexta-feira (02), a vice-presidente dos Estados Unidos da América, filiada ao partido Democrata, revelou ter angariado aproximadamente o valor de 310 milhões de dólares no período do mês anterior.
Após diversas polêmicas envolvendo os democratas, como a desistência de Joe Biden como candidato a presidência dos EUA, e disputas internas entre vários membros do próprio partido, a advogada e política norte-americana Kamala Harris, de 59 anos, está sendo um dos nomes mais cotados para assumir o papel como candidata principal dos democratas na corrida presidencial.
Diante disso, a democrata tem ganhado força e acelerado a marcha durante as campanhas realizadas em período eleitoral, para conquistar o apoio popular e adquirir uma nova safra de eleitorado. E a soma de tais fatos tem proporcionado o alavancamento exponencial na aquisição de recursos financeiros para o partido dos democratas.
Kamala Harris tem conseguido grandes arrecadações para campanha do partido (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)
Ganhando apoio político e força durante as eleições
Com uma imagem fortalecida após a declaração pública de apoio do ex-presidente estadunidense Barack Obama e sua esposa Michelle Obama, Kamala tem se consolidado cada vez mais como uma forte figura política e uma grande rival para a oposição na disputa pela Casa Branca.
Aumento nas arrecadações
Desde que Kamala Harris se tornou um dos nomes mais proeminentes a assumir a liderança da campanha para eleições presidenciais, pelo partido Democrata, após Biden abandonar a disputa, segundo informações do próprio partido, foram obtidos aproximadamente 200 milhões de dólares de arrecadação.
A democrata é um nome forte contra o rival republicano (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)
Diante de tais fatos e da mudança abrupta de cenário político, com o recuo de Joe Biden, a democrata conseguiu o feito de angariar uma quantia maior do que a obtida em quase quatro meses, quando o atual presidente ainda era o candidato principal das eleições.
Enquanto isso, a campanha dos republicanos anunciou nesta semana, que já arrecadaram cerca de 139 milhões de dólares, durante o mês anterior, a qual se revelou ser uma grande quantia, contudo, um pouco menor em comparação ao arrecadado por Harris.
Mudança de cenário
Após o péssimo debate de Joe Biden, as arrecadações para a campanha democrata haviam se tornado um desastre, em pleno o período inicial do mês anterior.
Entretanto, com a saída de Biden, as novas angariações de fundos melhoraram bastante, fazendo com que assim, a campanha do partido Democrata, conseguisse, pelo segundo mês seguido, certa vantagem em relação aos republicanos.
No último domingo (14), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viajou rumo a convenção republicana, que ocorre em Milwaukee, onde o candidato republicano das eleições é oficializado no final da semana. A convenção, que tem início nesta segunda-feira (15), terá segurança reforçada pelo presidente Joe Biden, após o atentado contra Trump, ocorrido no último sábado (13), algo que todos pensaram que adiaria a presença do ex-presidente no evento.
Trump falou sobre a convenção
Após o atentado sofrido por Donald Trump, era esperado que o republicano adiasse sua presença na convenção, porém o ex-presidente fez o contrário e falou no último domingo (14) sobre o assunto:
“Com base nos terríveis eventos de ontem, eu ia adiar minha viagem para Wisconsin e a Convenção Nacional Republicana por dois dias, mas acabei de decidir que não posso permitir que um ‘atirador’ ou potencial assassino force mudanças no cronograma, ou em qualquer outra coisa. Portanto, partirei para Milwaukee, como planejado, às 15h30 HOJE. Obrigado!”
Donald Trump, sobre a viagem para a convenção.
Trump ainda agradeceu as energias e orações enviadas para ele após o episódio de sábado (13), acrescentando que está ansioso para seu discurso na convenção dos republicanos, que começa hoje, em Wisconsin.
Vídeo sobre o atentado contra Trump (Vídeo: Reprodução/YouTube/BBC News)
O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso breve na Casa Branca, sobre o ocorrido com Donald Trump. Biden falou que haverá uma investigação independente do atentado, além de aumentar a segurança ao ex-presidente, disponibilizando todos os recursos necessários para isso.
O atentado contra Trump
Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato, num comício feito na Pensilvânia, onde Trump estava discursando para o público presente no local. Após os tiros, uma pessoa faleceu, além do atirador que também foi morto. O ex-presidente e outros presentes ficaram feridos após o ataque.
Um projeto de lei da Casa Branca com a responsabilidade de apresentar o reconhecimento do direito legal a métodos contraceptivos foi barrado no Senado norte-americano. Com isso, persiste a batalha decisiva relacionada ao controle de natalidade da maior potência mundial.
Controle de Natalidade
Caminhando por uma extensa e decisiva batalha relacionada à natalidade do país, os Estados Unidos passam por uma crise polarizada quando o assunto é a luta pelo direito a métodos contraceptivos para os indivíduos.
Nesta semana, o Senado norte-americano barrou o projeto de lei da Casa Branca voltado ao reconhecimento legal de tais métodos. Os senadores do Partido Republicano são os maiores responsáveis pelo acontecimento, visto que foram maioria durante a votação, apesar da casa ser tomada por políticos do Partido Democrata. Apenas duas da oposição, mulheres, apoiaram o projeto de lei, contudo eram necessários 60 votos.
Sabe-se que o texto transformaria o direito dos indivíduos de usarem e comprarem métodos contraceptivos em legislação federal, assim, tais meios como pílulas anticoncepcionais, também conhecida como “pílula do dia seguinte”, preservativos, DIU e outras opções disponíveis poderiam ser receitadas por profissionais de saúde e clínicas sem preocupações com a constituição estadual.
O líder da Maioria, do Partido Democrata, Chuck Schumer, fez uma declaração no plenário:
“Em um mundo ideal, não deveria ser necessário um projeto de lei dizendo que alguém pode ter acesso a métodos anticoncepcionais sem a interferência do governo […] Mas diante do retrocesso dos direitos reprodutivos nos EUA hoje em dia, o texto é absolutamente vital“.
Chuck Schumer
Outro acontecimento referente ao assunto se trata do famoso caso “Roe vs. Wade”, de 1973. A Suprema Corte dos EUA derrubou a jurisprudência ditada no caso, onde era estabelecido o aborto como direito constitucional no país. Tal decisão foi tomada há quase dois anos, quando a maioria da corte era composta por conservadores. Os magistrados usaram como argumento que uma decisão como essa não deveria ser da União, e sim dos estados, a menos que o governo federal apresentasse ao Congresso para enfim estabelecê-la de forma nacional.
Manifestantes a favor do direito ao aborto concentrado em frente a Suprema Corte dos EUA, Washington (reprodução/ Chip Somodevilla/ AFP)
Atualmente, pelo menos mais duas votações sobre o tema estão previstas para os meses seguintes. Enquanto alguns estados adotam medidas garantindo o direito à interrupção, outros abraçaram o controle mais estrito dos procedimentos.
De acordo com a Casa Branca, dos 50 estados estadunidenses, 21 aprovaram ações de restrição ao aborto desde a redução no número de situações previstas até no período da gestação indicado. Também houve cerca de 380 projetos de leis estaduais determinando o controle à saúde de reprodução.
Em fevereiro, a Suprema Corte do Alabama declarou que embriões para fertilização in vitro eram seres humanos e deveriam ser protegidos pela lei, impossibilitando assim o uso de inseminação artificial. A decisão foi arduamente criticada, inclusive, por Donald Trump, que faz parte do Partido Republicano.
Casos durante eleição
Visto que a cada dia mais se aproxima de um dos momentos mais importantes da política norte-americana e do mundo geopolítico, os casos relacionados à contraceptivos são o de maior destaque nos debates da corrida presidencial.
Desde que a Suprema Corte decidiu derrubar o direito constitucional do aborto, em 2022, o assunto ganhou assento principal no âmbito político. Além disso, essa é uma das principais bandeiras democratas para as eleições de novembro. Devido ao último obstáculo imposto pelo Senado na recusa de acessibilidade para os meios, o atual presidente e candidato à presidência deste ano, Joe Biden, se pronunciou destacando o veto como inaceitável:
“Os senadores republicanos acabaram de se recusar a proteger o direito das mulheres ao controle de natalidade […] Meu governo, ao lado dos democratas no Congresso, continuará a lutar para proteger o acesso à saúde reprodutiva e para fortalecer o acesso a métodos contraceptivos de alta qualidade“.
Joe Biden
Em pesquisa divulgada pelo Pew Research Center, em maio, 63% dos americanos concordam que o aborto deve ser legalizado seja em todos ou na maior parte dos casos. O índice chega a ser de 41% entre os republicanos e 85% entre os democratas. A respeito dos métodos contraceptivos, segundo a Gallup, em junho de 2023, 88% dos americanos dizem que o controle de natalidade é aceitável de forma moral.
Para a CNN, a senadora Joni Ernst afirmou ter exibido outro projeto, que deixava de fora a pílula do dia seguinte. “Muitos colegas na direita consideram o método uma forma de aborto. Há uma grande distinção. Queremos evitar uma gestação, não encerrar gestação“, explicou.
Em comentários sobre o veto do projeto, republicanos do senado ressaltam que não são contra os métodos, mas sim contra a intenção mostrada no texto.