Um terremoto na Rússia de magnitude 7,8 atingiu nesta quinta-feira (18) a Península de Kamtchatka, no extremo leste do país. O epicentro ficou a cerca de 120 quilômetros de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade de 165 mil habitantes. O tremor ocorreu a cerca de 10 quilômetros de profundidade e, por isso, levou autoridades a emitir alerta de tsunami para áreas litorâneas próximas.
Impactos do terremoto na Rússia em Kamtchatka
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o abalo foi sentido em diversas localidades do Pacífico Norte. Como ocorreu em baixa profundidade, o risco de deslocamento do fundo do mar aumentou, favorecendo a formação de ondas perigosas. Além disso, ao menos cinco réplicas acima de magnitude 5 se seguiram em menos de uma hora.
Até agora, não há registros de feridos ou danos graves em construções. No entanto, as autoridades locais orientaram moradores das zonas costeiras a deixar suas casas de forma preventiva e buscar abrigo em áreas mais altas.
Alerta de tsunami e resposta internacional ao terremoto na Rússia
O governo regional de Kamtchatka colocou imediatamente os serviços de emergência em prontidão. Escolas, hospitais e prédios públicos receberam protocolos de evacuação rápida para agir em caso de agravamento da situação. Enquanto isso, equipes de monitoramento acompanham a movimentação do mar e reforçam que a população deve evitar praias e portos até o fim do alerta.
No cenário internacional, Estados Unidos e Japão também reagiram. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico emitiu avisos para o Havaí e o Alasca. Por outro lado, parte desses comunicados foi reavaliada ao longo do dia, reduzindo o risco para regiões mais distantes.
Riscos e orientações após o terremoto
A Península de Kamtchatka integra o Círculo de Fogo do Pacífico, área de forte atividade sísmica e vulcânica. Em julho, um terremoto de magnitude 8,8 na mesma região provocou ondas de até 4 metros, destruiu construções costeiras e obrigou centenas de moradores a sair de casa. Embora não tenham ocorrido mortes, a lembrança recente reforçou a preocupação atual.
Especialistas destacam que abalos dessa intensidade podem ter efeitos além da área imediata. Desse modo, pequenas alterações de maré podem atingir países vizinhos e atrapalhar atividades pesqueiras e portuárias. Portanto, centros de monitoramento mantêm acompanhamento em tempo real para avaliar se novos avisos serão necessários.
