Software house para influenciadores intensifica presença digital

O universo dos influenciadores digitais não para de crescer no Brasil. Hoje, nomes que começaram apenas no Instagram ou no YouTube já se transformaram em grandes marcas, com alcance que ultrapassa fronteiras e conquista públicos de diferentes idades. Mas, junto com a popularidade, surge também a necessidade de profissionalizar a presença digital, criando soluções que vão além das redes sociais tradicionais.

Nesse cenário, os aplicativos e plataformas próprias começam a ganhar espaço entre celebridades e criadores de conteúdo. Ter um canal exclusivo não só garante mais autonomia, como também abre novas possibilidades de monetização e engajamento. E quem está por trás desse movimento? As software houses, empresas especializadas em desenvolver soluções digitais sob medida.

O papel da software house na carreira dos influenciadores

Para influenciadores que desejam expandir sua marca, uma software house é peça-chave no processo. Empresas líderes no mercado, como a UpSites, oferecem desde o desenvolvimento de aplicativos personalizados até plataformas exclusivas para cursos, assinaturas e comunidades de fãs.

Enquanto as redes sociais são espaços importantes de visibilidade, elas têm limitações claras: mudanças de algoritmo, concorrência intensa por atenção e até restrições de conteúdo que podem afetar o alcance de um post. Com um app próprio ou um site exclusivo, o influenciador passa a ter controle total sobre sua comunicação e monetização.

Imagine, por exemplo, um influenciador fitness que decide lançar uma plataforma de treinos. Com o suporte de uma software house, ele pode disponibilizar vídeos, planos de exercícios personalizados, chat com assinantes e integração com meios de pagamento. Tudo isso dentro de um ambiente seguro e de fácil uso.

O mesmo vale para músicos, atores e personalidades da moda que desejam criar espaços exclusivos para interagir com fãs. Essa independência tecnológica se traduz em mais credibilidade e fortalecimento da marca pessoal.

Do Instagram ao app próprio: por que migrar?

A grande pergunta é: por que um influenciador, que já tem milhões de seguidores no Instagram ou TikTok, precisaria de um aplicativo ou site próprio?

A resposta está na autonomia. Ter um canal exclusivo permite:

  • Fugir das limitações de algoritmos: o conteúdo chega direto ao público, sem depender de engajamento prévio.
  • Monetizar de forma direta: planos de assinatura, conteúdos premium e até e-commerce próprio.
  • Construir uma comunidade fiel: espaço para fãs interagirem sem distrações de outras marcas ou criadores.
  • Proteger dados e conteúdo: tudo fica sob controle do influenciador, sem risco de perder acesso ou sofrer penalizações.

Esse movimento já é realidade no exterior. Celebridades como Kim Kardashian e artistas do mundo da música criaram seus próprios aplicativos para oferecer experiências exclusivas aos fãs. No Brasil, a tendência começa a ganhar força, com influenciadores e artistas explorando esse caminho para se diferenciar.

A importância da personalização: criação de sites por segmentos

Não basta ter uma presença digital, é preciso que ela seja personalizada. É aqui que entra a criação de sites por segmentos, uma estratégia que adapta o design e as funcionalidades às necessidades específicas de cada área.

Para um influenciador de moda, por exemplo, um site pode ser pensado como um catálogo digital, com looks, parcerias e até links para lojas online. Já para um criador da área educacional, a prioridade pode ser a integração de cursos, fóruns de discussão e ferramentas de vídeo.

Essa adaptação garante não apenas uma melhor experiência para o público, mas também resultados mais consistentes em termos de tráfego e conversão. O influenciador passa a ter um espaço feito sob medida, que reflete sua identidade e potencializa seu trabalho.

Influenciadores que já entenderam o movimento

Embora ainda em fase inicial no Brasil, alguns influenciadores já estão se destacando por investir em tecnologia própria. É o caso de profissionais do fitness, da música e da culinária, que criaram plataformas digitais exclusivas para seus seguidores.

Esses exemplos mostram que a tendência vai além da visibilidade: trata-se de construir negócios sólidos, com receitas recorrentes e engajamento mais profundo. O público, por sua vez, valoriza essa exclusividade, já que sente que faz parte de uma comunidade única, com acesso a conteúdos diferenciados.

Tecnologia como aliada da influência

Outro ponto importante é que o investimento em tecnologia traz mais profissionalização para a carreira dos criadores de conteúdo. Ao lançar um site ou aplicativo próprio, o influenciador precisa pensar em questões como experiência do usuário, design, segurança e integração de pagamentos.

Esses elementos, muitas vezes invisíveis para o público, são fundamentais para garantir que a experiência seja positiva. E é justamente aí que entra o trabalho dos softwares houses, que unem técnica, criatividade e visão de mercado para entregar soluções completas.

O futuro digital dos influenciadores

A tendência é clara: nos próximos anos, veremos cada vez mais influenciadores migrando de plataformas públicas para espaços próprios. Isso não significa abandonar as redes sociais, mas sim diversificar os canais e construir ativos digitais mais sólidos.

Nesse processo, as software houses terão papel central, criando desde aplicativos de streaming até comunidades gamificadas para fãs. A personalização, a segurança e a independência tecnológica serão os diferenciais de quem deseja transformar influência em negócio.

Considerações finais

O caminho que vai do Instagram a um app próprio já está traçado para muitos influenciadores. A diferença estará em quem vai saber aproveitar as oportunidades de forma estratégica.

Contar com o suporte de uma software house e investir na criação de sites por segmentos é o passo necessário para quem quer transformar seguidores em clientes e engajamento em receita recorrente.

No fim, a mensagem é clara: no mundo digital, quem controla sua própria plataforma tem mais poder, mais liberdade e mais chances de permanecer relevante em um mercado que não para de evoluir.

A mobilidade urbana está mudando com o impacto da inteligência artificial nos transportes coletivos

Nos últimos anos, a inteligência artificial se tornou cada vez mais presente na vida das pessoas. Seja por meio da qualificação de produtos, ou também através da automação de serviços, a IA é responsável por trazer diversas melhorias para a nossa rotina. No setor automotivo, especialmente no transporte público, também é possível ter acesso a diversas novidades tecnológicas com IA, de modo a facilitar na identificação e localização de rotas de acordo com o caminho que o usuário pretende utilizar.

As tecnologias de inteligência artificial também podem ser vistas nos ônibus elétricos, que estão sendo cada vez mais vistos nas grandes cidades mundo afora. Estes veículos são movidos à energia elétrica limpa, sem o uso do diesel – combustível fóssil altamente poluente. Abaixo, neste texto, você terá acesso a diversas novidades tecnológicas que, por meio da IA, estão revolucionando o transporte público.

História dos ônibus elétricos

Embora atualmente os veículos 100% elétricos estejam mais presentes no dia a dia, sua história é bem mais antiga. O primeiro ônibus elétrico da história surgiu na Alemanha, em 1882. O veículo contava com motores elétricos e cabos conectados à rede de eletricidade, em modelo semelhante aos chamados trólebus, ainda existentes no transporte público em algumas cidades.

No Brasil, a chegada dos ônibus elétricos foi com os trólebus, em 1949, na cidade de São Paulo, adquirido pela Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC). O modelo se popularizou por diversas outras cidades brasileiras. Somente a partir dos anos 2000 que o Brasil recebeu os primeiros ônibus elétricos sem a necessidade de conexão com cabos. Além disso, hoje o país conta com diversas fábricas que realizam a produção de novos veículos.

Atualmente, mais cidades brasileiras já têm feito estudos para adquirir os seus primeiros ônibus elétricos, como em Natal, no Rio Grande do Norte, que está testando veículos movidos com 100% de energia elétrica.

Tecnologias de sucesso nos ônibus elétricos

Um exemplo de tecnologia de inteligência artificial que pode ser usada com ônibus elétricos são os sistemas que conseguem identificar veículo pela placa. Seu funcionamento é voltado para o reconhecimento automático das placas dos veículos em estacionamentos ou terminais com grande circulação de passageiros. Além disso, é possível localizar diferentes veículos por outras especificações, como cor e modelo do ônibus, assim como funcionar como um rastreador para atividades suspeitas, e emissão de sinais de alerta em situações de potencial perigo.

Um caso de sucesso através da inteligência artificial nos ônibus elétricos vem da cidade de Santiago, capital do Chile. Nos últimos anos, o transporte público local está sendo gerido por um software que faz a programação e o planejamento de 245 ônibus circulares. Este sistema é responsável por fazer o monitoramento real de todos os ônibus que estão à serviço, detectando potenciais riscos, e evitando que os veículos fiquem sem bateria. O software também é responsável por garantir que todo o transporte coletivo funcione com inúmeras variáveis, como o clima, trânsito ou obras pelo caminho.

O exemplo da capital chinesa

Na cidade de Pequim, na China, há um modelo ousado de ônibus elétricos, que compõem a grande rede de transporte público, para atender milhões de pessoas diariamente. São modelos híbridos de veículos, que podem funcionar tanto no modo trólebus, quanto pelo modo de baterias elétricas.

A rede elétrica responsável pela circulação de mais de 1.250 veículos não cobre toda a cidade, para que o seu uso seja no formato de trólebus. Porém, o diferencial é que, quando o ônibus circula fora desta área, ele é movido à bateria elétrica em pleno funcionamento. Ao chegar na fiação, o veículo passa a andar por dentro deste traçado, sendo recarregada a bateria. Toda essa transição ocorre entre 10 a 15 segundos, sem comprometer o fluxo viário.

Conclusão

Através da inteligência artificial, e de tecnologias específicas, é possível melhorar ainda mais o transporte coletivo em diversas metrópoles pelo mundo, inclusive no Brasil. Cidades como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, já estão adotando a IA para facilitar na gestão dos veículos em tempo real, de modo a qualificar o serviço para os usuários.

Cabe agora ao poder público, e as empresas de transporte, a buscar soluções como as citadas nos parágrafos acima, garantindo melhoria para o deslocamento diário da população.

Tesla realiza testes de seus primeiros robotáxis no Texas

No último domingo (22), a montadora americana de veículos elétricos do bilionário Elon Musk, a Tesla, realizou seus primeiros testes com robotáxis na rua, operando na cidade de Austin, no Texas. O teste em pequena escala levou às ruas veículos do tipo Model Y. Agora, o novo desafio da empresa de Musk é implementar um sistema em milhões de veículos no prazo de um ano.

De acordo com analistas do setor de tecnologia, a Tesla possuí vantagens em relação aos seus concorrentes no ramo de veículos elétricos e autônomos. Um dos fatores que pode ser determinante para a aceleração do processo de implantação dos robotáxis é que a Tesla tem capacidade de fabricação em massa, sendo pioneira em atualizações remotas de software.

Além disso, a montadora possui um diferencial em relação às suas concorrentes, especificamente à Waymo. Ela não utiliza sensores radar e lidar, focando apenas em um sistema de câmeras atreladas a um conjunto de inteligência artificial.


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Model Y, veículo da Tesla utilizado no teste do robotáxi (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


O robotáxi da tesla

O experimento realizado pela Tesla na cidade de Austin, no Texas, consistia no envolvimento de uma dúzia de carros não tripulados, com operação em áreas delimitadas e monitores de segurança no banco do passageiro da frente. O teste envolveu também um planejamento estratégico para evitar condições climáticas adversas, além da seleção de influenciadores defensores da marca.

Levando em consideração que os veículos da Tesla utilizam sistemas de IA, o professor de engenharia da computação da Carnegie Mellon University, Philip Koopman, aponta que o principal desafio para o aperfeiçoamento dos veículos da marca será o ‘treinamento’ dos robotáxis para situações extremas e complexas de tráfego. Para Koopman, isso pode levar anos, mas para ele, não há motivo para acreditar que a empresa de Musk fará um desenvolvimento rápido, levando em consideração a Waymo.


Sawyer Merritt, um dos influenciadores convidados a participar dos testes, comenta sobre sua experiência (Vídeo: reprodução/X/@SawyerMerritt)

Os primeiros robotáxis

Esse sistema de táxis autônomos vem sendo trabalhado nos EUA há muito tempo, mais precisamente em 2009, quando o Google iniciou o desenvolvimento de seu veículo não tripulado. O protótipo realizou sua primeira volta em meados de 2015, também na cidade de Austin. 

Desde então, a Waymo desenvolveu uma frota de cerca de 1500 robotáxis em cidades selecionadas no território americano. De acordo com um porta voz da marca, a empresa planeja inserir cerca de 2 mil veículos adicionais nas ruas até o final de 2026.

Governo Russo autoriza criação de novo aplicativo de mensagens estatal

Nesta terça-feira (24), foi aprovado um novo projeto de lei pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tem como objetivo autorizar a criação de um novo sistema de mensagens estatal, visando que o governo russo se torne menos dependente de aplicativos ocidentais, como WhatsApp e Telegram.

A Rússia busca alcançar soberania e independência digital, após ver diversas startups e empresas de tecnologia deixarem o mercado de ações russos mediante às invasões ucranianas, em 2022. Com isso, a solução encontrada por Putin é de desenvolver com seus próprios recursos novas tecnologias capazes de substituir aplicativos de mensagem ocidentais, por exemplo, entre outros meios de comunicação e aplicativos.

O novo App

De acordo com legisladores russos, o aplicativo que está sendo desenvolvido, cujo nome ainda não é conhecido, deve oferecer além das funcionalidades básicas já presentes em outros aplicativos (como WhatsApp e Telegram), como mensagens de texto, de áudio, imagens e vídeo chamadas. Outras funcionalidades exclusivas devem estar presentes no aplicativo, segundo os russos.

No entanto, especialistas de segurança apontam que, pelo fato do governo exercer um controle 100% estatal sobre o app, pode acarretar um risco à privacidade e à liberdade dos cidadãos russos. O governo brasileiro também teve a ideia da criação de um aplicativo de mensagens estatal, porém, seu direcionamento foi apenas aos funcionários públicos federais.


Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou projeto de lei para criação de novo aplicativo de mensagens estatal (Foto: Reprodução/Gavriil Grigorov/Getty Images Embed)


Medidas do governo

De acordo com Mikhail Klimarev, diretor da Sociedade de Proteção à Internet, é estimado que a Rússia tome providências para que as pessoas migrem dos aplicativos de mensagem tradicionais para esse novo sistema. Uma das estratégias utilizadas é a diminuição da velocidade do WhatsApp e do Telegram no país, por exemplo.

Em um cenário hipotético, caso o aplicativo do governo atinja um número considerável de usuários, o governo russo pode fazer uma mudança radical, bloqueando os demais aplicativos de mensagem ocidentais, gerando um cenário de migração obrigatória da população para o novo serviço.

Em meio à baixa demanda, Ferrari adia lançamento de novo modelo elétrico

Uma das mais conhecidas e renomadas marcas do mercado automobilístico, a italiana Ferrari acabou adiando seu novo lançamento, um veículo elétrico. Conhecida pelos seus motores a combustão e seus icônicos veículos esportivos e de luxo, a montadora italiana estaria desenvolvendo um projeto de um veículo elétrico, com previsão de lançamento inicial para 2026, que acabou sendo adiado para 2028.

De acordo com a Reuters, o motivo do adiamento no lançamento do veículo seria por conta da baixa demanda que o mercado de veículos elétricos de luxo de alto desempenho vem apresentando. A Ferrari trabalha com a comercialização de veículos com motorização híbrida desde o ano de 2019, quando a marca italiana introduziu ao mercado a Ferrari SF90 Stradale. O veículo foi o primeiro híbrido da marca a contar com produção em série.


Ferrari SF90 Stradale, modelo com motorização híbrida da marca italiana. (Foto: reprodução/Martyn Lucy/Getty Images Embed)


A chegada dos veículos elétricos

A Ferrari está desenvolvendo um veículo elétrico que deverá ser apresentado ao público nos próximos meses. O plano da marca italiana é introduzir a motorização elétrica em seus modelos esportivos e de luxo. Por conta da baixa procura, um segundo modelo elétrico da marca acabou sendo adiado.

A nova era da marca consiste na introdução dos veículos livres de emissão de CO², com um planejamento de lançamento em três estágios. A tendência é que o estágio final seja concluído apenas na primavera do próximo ano. A marca espera fazer a revelação no Capital Markets Day 2025, que acontece em outubro.

Por que não comprar um elétrico

Alguns fatores fazem com que os compradores da marca italiana não estejam à procura de adquirir um veículo esportivo elétrico. O principal fator se deve ao seu ronco, pois por ser um veículo elétrico, não emitirá o mesmo som que a exaustão de um veículo à combustão, por exemplo. 

Outro ponto que deve ser levado em consideração por quem planeja adquirir um veículo esportivo elétrico, é que suas baterias são muito pesadas e limitam a potência do veículo. O adiamento por parte da Ferrari permitirá a empresa realizar estudos quanto a parte tecnológica e implementar melhorias esportivas em seu novo lançamento.

Hermès entra no universo tech com fones exclusivos

O universo da moda de alto luxo continua a expandir suas fronteiras para o mundo da tecnologia. A mais nova aposta vem da grife francesa Hermès, que acaba de anunciar o lançamento de um par de fones de ouvido inspirado em um de seus maiores ícones: a bolsa Kelly. O item marca a entrada da maison no segmento de lifestyle tech, reforçando uma tendência crescente entre marcas de luxo que buscam unir tradição, sofisticação e funcionalidade.

Da alta-costura ao design de som

Desenvolvidos pelo laboratório criativo Ateliers Horizons, os fones de ouvido refletem o espírito artesanal que define a Hermès há quase dois séculos. Revestidos com couro de altíssima qualidade e finalizados manualmente, os acessórios contam com detalhes metálicos inspirados no fecho da clássica Kelly Bag, que ganhou fama nos anos 1950 ao ser usada pela princesa Grace Kelly, tornando-se um símbolo de elegância atemporal.


Kelly Bag clássica (Foto: reprodução/GettyImages Embed/Edward Berthelot)


Além do design sofisticado, o produto aposta na exclusividade: será vendido por US$15 mil, em diferentes cores. Com isso, a marca não apenas entra no setor de tecnologia vestível, como também reforça sua posição como sinônimo de luxo e excelência em cada detalhe, mesmo quando se trata de algo tão cotidiano quanto ouvir música.

Luxo funcional: uma nova era de consumo

A movimentação da Hermès está alinhada com uma tendência mais ampla no mercado de luxo: a de transformar objetos do dia a dia em peças de desejo altamente sofisticadas. Em março deste ano, a Lamborghini chamou atenção ao lançar um carrinho de bebê de alta performance. Chanel, Louis Vuitton e Dolce & Gabbana também vêm apostando em produtos de tecnologia premium, como fones de ouvido estilizados e até caixas de som de luxo.

Essa fusão entre funcionalidade e sofisticação reflete o desejo dos consumidores por um estilo de vida que une conforto, tecnologia e identidade visual. Os fones da Hermès são mais do que um acessório: são um manifesto de que o luxo, hoje, pode, e deve acompanhar a rotina.

Google anuncia que Meet terá ferramenta de tradução simultânea em português

De acordo com o anúncio feito pela Google no evento ‘Google for Brasil 2025’, realizado nesta terça-feira (10), às ferramentas da empresa no Brasil contarão com algumas novidades importantes para o decorrer do ano. A principal delas fica por conta da adição da tradução simultânea para português nas reuniões realizadas via Meet. As novidades estarão disponíveis nas próximas semanas para assinantes do Google One, e até o final deste ano para os clientes corporativos do Workspace.

De acordo com o Google, essa nova ferramenta fará a tradução conforme o idioma favorito de seu ouvinte, praticamente em tempo real. Foi reforçado pela empresa norte-americana que as características de fala durante a tradução serão o mais próximo possível de uma conexão humana, fazendo com que a experiência pareça familiar e clara.

Como utilizar a tradução simultânea

Caso o usuário esteja em uma reunião em que algum dos participantes fale um idioma que o usuário não conheça ou não tenha familiaridade, poderá iniciar a tradução simultânea, fazendo com que seja possível ouvir a pessoa em seu idioma de preferência, com a voz, o tom e a emoção dela se refletindo.

Se por um acaso tiver mais de um usuário de língua estrangeira na reunião, também é possível utilizar o recurso. Você passa a ouvir cada um em seu idioma de preferência, fazendo com que a identificação durante a chamada fique mais fácil e compreensível.


Veja como irá funcionar a ferramenta de tradução simultânea, divulgada nesta terça-feira (Vídeo: reprodução/YouTube/Google Cloud LATAM)

Novos recursos chegando

Além do recurso de tradução, o evento trouxe outras novidades da empresa para seus usuários brasileiros, o próprio Meet ganhou uma outra ferramenta, chamada de ‘anota para mim’. A função permite que o usuário faça anotações automaticamente durante videoconferências.

Já no Google Docs, será possível criar um documento completo utilizando inteligência artificial. O ‘quero ajuda para criar’ torna possível o usuário criar um documento completo com a ajuda do Gemini, utilizando apenas um único comando para isso. Já o ‘quero ajuda para analisar’ estará presente no Google Planilhas e, possivelmente, pode chegar também no Gemini e no Google Chat. A função promete simplificar a automação de planilhas, sintetizando as informações mais importantes.

Startup desenvolve tecnologia que facilita adequação de empresas à reforma tributária

Com a promulgação da Emenda Constitucional 132/2023, que institui um novo modelo tributário no Brasil baseado no Imposto sobre Valor Agregado (IVA dual), empresas de todos os portes se deparam com a necessidade de rever rotinas contábeis, ajustar processos internos e atualizar sistemas de gestão fiscal. A transição, prevista para ocorrer de forma gradual até 2033, modifica a estrutura de tributos como ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins, e exige novas estratégias de adequação operacional.

Nesse contexto, soluções tecnológicas têm ganhado espaço como alternativa para lidar com a complexidade do sistema tributário e os impactos da reforma. Entre as iniciativas recentes, a startup cearense SmartLedger AI LTDA passou a oferecer uma plataforma baseada em inteligência artificial e análise de dados fiscais, voltada para automação contábil e identificação de créditos tributários.

Fundada em 2024, a empresa desenvolveu um sistema em nuvem que realiza cruzamentos entre dados bancários, trabalhistas e fiscais — como os gerados via e-Social e DCTFWeb — e automatiza tarefas como conciliações, checagem de inconsistências e geração de relatórios. A tecnologia também vem sendo utilizada para mapear oportunidades de recuperação de créditos previdenciários e tributários.

Segundo dados informados pela própria empresa, a plataforma contribuiu para a movimentação de mais de R$ 200 milhões em créditos tributários no período de um ano, envolvendo empresas de diferentes setores da economia. A atuação concentra-se, principalmente, em apoio ao cumprimento de obrigações acessórias e à adaptação de escritórios contábeis e departamentos financeiros ao novo cenário fiscal.

“A reforma tributária muda o jogo, e exige que as empresas tenham acesso a informações precisas, rápidas e integradas. A tecnologia permite não apenas acompanhar essas mudanças, mas antecipá-las com base em dados concretos”, afirma Luiz Eduardo Macedo, um dos sócios da SmartLedger.

Adaptação e riscos no período de transição

Com a entrada em vigor do novo sistema de IVA, a expectativa é de que coexistam, nos próximos anos, dois regimes tributários — o antigo e o novo —, o que deve aumentar a carga administrativa sobre os setores fiscal e contábil. Especialistas apontam que, nesse período, o risco de inconsistências e retrabalho tende a crescer, especialmente em empresas que não adotarem soluções digitais para monitoramento e controle das obrigações.

Além disso, o volume de dados exigido para apuração correta dos tributos deverá ser maior, exigindo não apenas atenção ao preenchimento de informações, mas também capacidade de análise em tempo real. Ferramentas baseadas em automação e inteligência artificial passam a ser consideradas aliadas na redução de erros e na antecipação de riscos.

Tecnologia no centro da discussão tributária

A digitalização da contabilidade e do controle fiscal não é uma novidade no Brasil, mas ganha novo impulso com a reforma. O movimento acompanha uma tendência já observada em países com sistemas tributários complexos, onde a tecnologia tem papel central na administração e no planejamento fiscal das empresas.

Soluções como a da SmartLedger ilustram uma mudança de postura em relação à contabilidade tradicional. Em vez de reações pontuais, o modelo tecnológico busca oferecer respostas contínuas e baseadas em dados, dentro de uma lógica de prevenção de passivos e melhoria da eficiência operacional.

Com a consolidação da reforma, a demanda por esse tipo de solução tende a crescer. A questão que se impõe agora para o mercado é como pequenas e médias empresas, especialmente fora dos grandes centros, terão acesso a essas tecnologias — e como o setor contábil vai se reorganizar para acompanhar as exigências do novo modelo tributário

Estudo indica que 93% dos brasileiros conectados utilizam IA no dia a dia

Está cada vez mais comum tratar sobre o assunto de inteligência artificial no nosso cotidiano. Com o avanço tecnológico e a praticidade que as IAs oferecem, tem se tornado comum que ela faça parte do cotidiano não só dos brasileiros, mas de todos os usuários da internet. De acordo com um estudo Conversion, em parceria com a ESPM, divulgado com exclusividade pela Forbes Brasil, aponta que 93% dos brasileiros utilizam algum tipo de ferramenta de inteligência artificial em seu dia a dia.

Dados do estudo

Foi realizado um levantamento com cerca de 400 entrevistados que utilizam a internet. A pesquisa foi realizada em maio de 2025, através de questionário online com 25 perguntas, onde aponta que 93% dos entrevistados utilizaram ferramentas mais conhecidas, como o ChatGPT, Gemini e Copilot. Além disso, 98% dos entrevistados conhecem esse tipo de tecnologia.

De acordo com o estudo, a IA ultrapassou o campo da curiosidade e já se faz presente no cotidiano dos usuários. Dados da pesquisa apontam que 49,7% dos entrevistados utilizam ferramentas de IA todos os dias, e 86,4% ao menos uma vez por semana. Quanto às informações geradas por IA,  62% alegam confiar totalmente em informações geradas através de inteligência artificial, número próximo dos 65,2% que responderam o mesmo sobre os buscadores tradicionais, além de 45% que dizem que os dois são igualmente confiáveis.


Cidade do Para utilizou inteligência artificial para a criação de anúncio da festa junina da cidade. (Vídeo: Reprodução/X/@brains9)

Relação entre IA x buscadores

Com o crescimento das IAs, a busca por informação vem mudando de centro. 27,4% dos entrevistados consideram o Google mais confiável para buscar informações contra 25,5% que consideram a IA mais confiável. Esse dado é interessante para mostrar essa descentralização dos meios tradicionais como fonte de informações.

Os brasileiros entrevistados entendem que a IA é um complemento para os buscadores tradicionais, afinal, 71,2% dos usuários apontam que a principal vantagem está relacionada à economia de tempo utilizando as IAs, utilizando-as principalmente na busca de informações específicas, no auxílio em tarefas profissionais e no aprendizado de novos assuntos.

A influência das inovações digitais na vida urbana

As inovações digitais têm redefinido os modos de vida nas grandes cidades. Tecnologias como inteligência artificial, blockchain, internet das coisas (IoT) e redes 5G estão moldando novas dinâmicas sociais, transformando desde o transporte público até os hábitos de consumo e formas de interação social. Essas transformações são particularmente visíveis em grandes centros urbanos como São Paulo, onde a digitalização está integrada ao cotidiano de milhões de pessoas.

No contexto das finanças urbanas, por exemplo, a popularização das criptomoedas e a facilidade nas transações digitais têm impulsionado o uso de plataformas como o P2P bitcoin. Em São Paulo, onde o comércio digital e os pagamentos por aproximação já são amplamente utilizados, o sistema peer-to-peer (P2P) se consolidou como uma alternativa ágil, segura e sem intermediários para a compra e venda de criptoativos.

Mobilidade urbana e tecnologia

Aplicativos e veículos inteligentes

A mobilidade urbana em São Paulo passou por uma verdadeira revolução com o surgimento de aplicativos de transporte, como Uber, 99 e aplicativos de caronas compartilhadas. Essa mudança trouxe maior flexibilidade para os deslocamentos e incentivou o uso de soluções multimodais, onde o cidadão pode combinar diferentes meios de transporte — ônibus, bicicletas elétricas, metrô e carros por aplicativo — de forma integrada.

Além disso, há investimentos crescentes em veículos autônomos e inteligentes, que usam sensores e algoritmos para otimizar trajetos e reduzir o trânsito. Essa realidade ainda está em fase experimental, mas já começa a ser testada em centros de inovação e polos de mobilidade da capital paulista.

IoT no transporte público

A integração da internet das coisas no transporte público tem permitido um controle mais eficaz das frotas, monitoramento em tempo real e comunicação direta com os passageiros. Em São Paulo, o sistema de ônibus e metrô tem adotado soluções de big data para melhorar a eficiência das linhas, ajustando a oferta à demanda em tempo real e reduzindo o tempo de espera dos usuários.

Finanças e inclusão digital

Bancarização através da tecnologia

Em uma cidade como São Paulo, onde há grandes desigualdades sociais, as inovações digitais têm desempenhado um papel importante na inclusão financeira. Aplicativos de banco digital, carteiras virtuais e plataformas de pagamentos instantâneos, como o Pix, permitiram que pequenos empreendedores e autônomos passassem a operar financeiramente com muito mais autonomia.

A democratização do acesso ao crédito, a possibilidade de receber pagamentos com QR Code e a rápida abertura de contas bancárias digitais são fatores que impulsionam o desenvolvimento econômico local e fortalecem os pequenos negócios.

Criptomoedas como nova forma de transação

Com o crescimento do mercado de criptomoedas no Brasil, São Paulo tornou-se um polo de negociações. A cidade abriga uma ampla rede de usuários, investidores e comerciantes que aceitam criptos como forma de pagamento. Plataformas peer-to-peer, como a mencionada anteriormente, têm facilitado transações sem intermediários, ampliando a autonomia dos usuários e incentivando o uso de ativos digitais na vida cotidiana.

Cidades inteligentes e gestão pública digital

Uso de dados para melhorar serviços

A prefeitura de São Paulo tem investido em iniciativas voltadas para cidades inteligentes, com foco no uso de dados para melhorar os serviços públicos. Projetos de iluminação pública inteligente, sensores de monitoramento ambiental e sistemas de vigilância integrados estão sendo implementados para otimizar recursos e garantir maior segurança e qualidade de vida aos cidadãos.

Além disso, os dados recolhidos por sensores e aplicativos permitem uma análise preditiva de problemas urbanos, como enchentes e congestionamentos, possibilitando ações preventivas mais eficazes.

Participação cidadã e plataformas digitais

O acesso à informação e à participação cidadã também foi ampliado com o uso de plataformas digitais. Aplicativos da prefeitura permitem aos moradores de São Paulo registrar reclamações, sugerir melhorias e acompanhar o andamento de projetos públicos. Essa transparência contribui para a construção de uma cidade mais participativa, onde a população tem voz ativa na gestão urbana.

Educação, saúde e trabalho na era digital

Ensino a distância e acesso à informação

A pandemia acelerou a transformação digital no setor educacional, e em São Paulo isso foi visível com a expansão de plataformas de ensino remoto. Escolas, universidades e cursos técnicos adotaram ferramentas digitais para garantir a continuidade da aprendizagem, mesmo em tempos de distanciamento social.

Atualmente, o acesso a conteúdos online é uma das principais formas de aprendizado complementar, especialmente entre jovens que buscam capacitação para o mercado de trabalho digital.

Saúde conectada

A área da saúde também se beneficiou com a digitalização. O agendamento online de consultas, a digitalização de prontuários e o uso de inteligência artificial para diagnóstico estão otimizando o sistema de saúde. Em São Paulo, aplicativos da rede pública permitem que os cidadãos agendem exames, acompanhem resultados e até façam consultas com médicos por videoconferência, desafogando os postos de saúde.

O desafio da acessibilidade digital

Apesar dos avanços, a transformação digital também expõe desigualdades. Em São Paulo, uma parcela significativa da população ainda não possui acesso estável à internet ou dispositivos adequados. Isso limita o alcance das soluções digitais e reforça a necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão digital, principalmente nas periferias.

Projetos como Wi-Fi gratuito em praças públicas, cursos de capacitação digital e doações de equipamentos são fundamentais para que a transformação urbana seja, de fato, acessível a todos.

A influência das inovações digitais na vida urbana é inegável, especialmente em uma metrópole como São Paulo. A cidade tem se destacado como referência em transformação tecnológica, com iniciativas que vão desde a mobilidade inteligente até o uso de criptomoedas e ferramentas de participação cidadã.

Contudo, os avanços só terão impacto real se forem acompanhados por políticas de inclusão, educação e infraestrutura digital. A tecnologia tem o poder de melhorar a vida nas cidades — desde que seu acesso e uso sejam democratizados. O futuro urbano passa necessariamente por uma integração inteligente entre inovação, sustentabilidade e inclusão social.