Trump processa The New York Times e pede indenização bilionária

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, moveu uma ação judicial contra o jornal The New York Times no valor de US$ 15 bilhões, cerca de R$ 79 bilhões. Segundo ele, a medida busca reparar danos por suposta difamação e calúnia, tanto a sua imagem pessoal quanto à de sua família e negócios. O anúncio foi feito pelo republicano em uma rede social, nesta terça-feira (16), e confirmado posteriormente pela agência Reuters.

Críticas ao jornal e ao partido democrata

Na publicação em que revelou o processo, Trump acusou o periódico de se transformar em um “porta-voz do partido democrata”. Ele afirmou que o veículo tem usado “um método de mentiras” contra sua figura política, sua família e o movimento America First. O presidente ainda lembrou que o Times manifestou apoio à sua adversária nas eleições de 2024, a democrata Kamala Harris, reforçando a acusação de parcialidade.

Além do jornal, Trump incluiu quatro repórteres e a editora Penguin Random House no processo. Entre os materiais citados está o livro “Perdedor Sortudo: Como Donald Trump Desperdiçou a Fortuna do Pai e Criou a Ilusão de Sucesso”, publicado em 2024. Também foram mencionados artigos e editoriais que questionavam sua aptidão para exercer a presidência. Para os advogados do republicano, tais conteúdos teriam causado “enormes prejuízos econômicos” e danos irreparáveis à sua reputação.


Trump anuncia processo contra o The New York Times (Vídeo: reprodução/Youtube/@uol)


Repercussão e debate político

A ofensiva judicial ocorre em meio à divulgação de reportagens sobre os vínculos de Trump com o financista Jeffrey Epstein. O The Wall Street Journal revelou cartas atribuídas a Trump, incluindo um desenho de uma mulher nua, o que motivou outra ação contra o veículo. Embora o nome do republicano apareça em registros de voos ligados a Epstein nos anos 1990, ele não é investigado no caso. Trump afirma que documentos que citam seu nome são “falsos”.

Até o momento, o The New York Times não comentou a ação bilionária anunciada por Trump. O processo reacende o debate sobre a liberdade de imprensa, a responsabilidade de veículos de comunicação e o uso da Justiça como instrumento de pressão política. Paralelamente, parte da base de apoiadores do presidente cobra maior transparência sobre documentos ligados a Epstein, enquanto críticos veem na ação judicial uma tentativa de silenciar adversários.

Recorde de imigrantes presos nos EUA é ultrapassado

Nesta segunda-feira (11), o número de imigrantes nas prisões do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) bateu seu recorde, segundo o “The New York Times”. Os dados dos imigrantes presos nos Estados Unidos foram obtidos através de documentos internos do ICE.

Imigrantes presos nos EUA

O aumento ocorreu pela ordem de Donald Trump, presidente dos EUA, que intensificou a busca por imigrantes, por meio de uma agenda anti-imigração que prometeu ser a maior deportação da história do país.

Em janeiro, as prisões para imigrantes continham cerca de 39 mil pessoas, e agora passou dos 60 mil. Foi excedido não somente o número inicial desse ano, mas também do primeiro mandato de Trump, quando 55.654 imigrantes foram presos em agosto de 2019, segundo o jornal.

O ICE foi fundado em 2003, e conseguia manter 7 mil imigrantes presos ao mesmo tempo. Com o desejo de Trump, a meta é que 300 imigrantes sejam presos diariamente; um número alto para especialistas e para os agentes, que estão com dificuldade para cumprir a meta.

O desejo de Trump contra os imigrantes

Inicialmente, foi dito que apenas imigrantes que cometeram crimes seriam deportados. Contudo, para atingir o objetivo, qualquer imigrante ilegal está sendo levado por agentes do ICE, e às vezes, até mesmo pessoas que não estão no país ilegalmente.


Os Departamentos de Imigração da Flórida e do Texas são os que mais realizaram prisões (Foto: Reprodução/X/@Metropoles)

Inclusive, cidades-santuários, conhecidas por suas políticas a favor de imigrantes, além de terem sido reprovadas pelo presidente dos Estados Unidos, estão sofrendo batidas de imigração, para que o propósito de Donald Trump seja realizado.

Tom Homan, czar da fronteira, alegou nos últimos meses que as prisões dessas pessoas são viáveis, pois elas cometeram o crime de ter entrado ilegalmente no país.

Segundo a análise do “The New York Times”, os registros do ICE contam que 1.100 pessoas foram detidas desde sexta-feira, seguindo uma média de 380 pessoas por dia.

Papa Leão XIV entra para a lista dos mais estilosos de 2025 ao lado de estrelas da cultura pop

A moda de 2025 abraça o inesperado e o Papa Leão XIV é a maior prova disso. O The New York Times acaba de divulgar sua aguardada lista de pessoas mais estilosas do ano até agora, e o líder da Igreja Católica figura entre os destaques. Nome civil Robert Francis Prevost, ele se tornou o primeiro papa norte-americano em maio e, desde então, passou a circular com trajes cerimoniais que chamaram atenção além dos muros do Vaticano.

Segundo o jornal, o impacto visual do pontífice é inegável: os mantos bordados, anéis imponentes e a silhueta imutável dos trajes papais se tornaram inesperadamente relevantes na conversa sobre estilo em 2025. Para o NYT, trata-se de um guarda-roupa que “nenhuma outra pessoa dos Estados Unidos jamais teve“, o que o torna símbolo de exclusividade e tradição num ano marcado pela excentricidade visual.


Papa Leão XIV (Foto: reprodução/Vatican Pool/Getty Images Embed)


Moda sem fronteiras: do altar ao tapete vermelho


A seleção reúne nomes de áreas variadas, como música, cinema, esporte e até personagens fictícios. A rapper Doechii aparece por sua ousadia vibrante; Spike Lee, pelo estilo constante em eventos esportivos e premiações. Também integram a lista: o ator Timothée Chalamet, a estrela do K-pop Lisa, o artista Takashi Murakami, e o rapper Kendrick Lamar, lembrado por seu figurino boca de sino no Super Bowl.
Personagens fictícios e até bonecos também foram incluídos, como os Labubu, sensação entre colecionadores, que viralizaram com seus looks peludos e irreverentes. O NYT mostra que estilo em 2025 é menos sobre tendência e mais sobre identidade e pode surgir nos lugares mais improváveis, inclusive no Vaticano.


Doechii (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)


Espiritualidade ganha força como expressão visual

A presença do Papa Leão XIV entre os mais estilosos de 2025 vai além da surpresa, ela aponta para uma transformação no modo como o estilo é percebido culturalmente. Em uma era em que espiritualidade, espetáculo midiático e identidade visual caminham lado a lado, até os trajes litúrgicos ganham novo significado.

Os mantos ricamente bordados, os tecidos solenes e os acessórios cerimoniais deixam de ser apenas símbolos religiosos e passam a ocupar um espaço estético potente, quase performático. Leão XIV se torna, assim, um ícone de uma elegância que transcende modismos e desafia padrões tradicionais. Sua imagem une solenidade, teatralidade e presença visual impactante. Em 2025, até o sagrado se reinventa como parte do repertório fashion global e com autoridade.

Misseis israelenses atingem base militar no oeste da capital iraniana em novo ataque

Nesta segunda-feira (16), as forças armadas de Israel bombardearam o Irã, atacando uma base militar em Teerã, conforme divulgou a agência de notícias iraniana Fars. O primeiro-ministro de Israel já havia emitido um alerta ao Irã, para que se retirassem da cidade de Teerã, além das forças armadas israelenses já terem também publicado um aviso de evacuação a respeito dessa situação também, direcionado ao distrito 3 na capital iraniana, que se localiza numa região de muitos ministérios e embaixadas. O confronto continua se intensificando entre os países em questão.

O conflito

A intensidade entre Israel e Irã chegou a um novo patamar de intensidade. Entrando numa fase delicada, tendo novos riscos e novos desdobramentos regionais, chegando a ter impactos globais da economia. Com algumas áreas residenciais atingidas, principalmente as localizadas em Teerã, e ainda instalações nucleares e de petróleo, sendo atingidas no Irã. Já em Israel, ataques foram feitos em refinarias e cidades, como, por exemplo, em Tel Aviv, atacada, durante o início desta semana, deixando alguns feridos, conforme divulgado por autoridades do Irã.


Pessoas observam local destruído em Teerã 13 de junho de 2025(foto:reprodução/ Majedi Saeed/Getty Images Embed)


Situação caótica

Alguns mísseis israelenses chegaram a atingir o ministério da defesa do Irã, que se localiza em Teerã. Um dos locais atingidos foi o prédio do ministério de relações exteriores, que também foi atacado, deixando feridos, conforme autoridades do Irã. O principal ponto que sofreu com o ataque foi a instalação de urânio de Natanz, localizada em terras iranianas. O ministério de Petróleo da antiga Pérsia comunicou que o depósito de combustível e gasolina de Shahran pegou fogo. Testemunhas relataram que ele foi tomado por um grande incêndio, divulgado pelo “The New York Times”.

Morte de chefe da inteligência

Neste domingo (15), os ataques de Israel em Teerã mataram o chefe da inteligência da guarda revolucionária, Mohammad Kazemi, Hassan Mohaqeq, sendo o vice de Kazemi, e o general Mohsen Baqeri também perderam suas vidas durante seu bombardeio. O chefe da guarda, Hossein Salami, acabou morrendo também nos primeiros bombardeios na sexta-feira (13).

Em entrevista, Miley Cyrus explica por que não deseja ter filhos

Durante uma entrevista dada ao podcast “The Interview”, do jornal americano The New York Times, Miley Cyrus falou abertamente sobre sua decisão de não ter filhos. A cantora, que estava divulgando seu mais novo álbum de estúdio, “Something Beautiful”, falou sobre diversos tópicos de sua vida, desde problemas com a raiva e bullying à sobriedade e terapia.

Maternidade

Quando questionada sobre seu futuro e se ainda tinha o desejo de formar uma família, a artista foi direta. Atualmente com 32 anos, Miley afirmou que nunca se sentiu “apaixonada” pela ideia de ser mãe, e usou uma analogia inusitada como comparação:

“Meu padrasto (o ator Dominic Purcell) me perguntou outro dia: ‘Por que você é a única celebridade que não tem uma linha de maquiagem?’ E eu respondi: ‘Porque isso não é minha paixão’. E ele disse: ‘Essa é a resposta certa’. E tudo fez tanto sentido. É tipo: ‘Eu não tenho uma linha de maquiagem porque não sou maquiadora’”, disse.


Entrevista de Miley Cyrus para o podcast “The Interview” (Vídeo: reprodução/YouTube/The Interview)

Em seguida, a cantora e atriz reforçou que nunca teve o desejo de gerar um filho. Além disso, a cantora comentou que, se um dia se tornar mãe, prefere a adoção: “Na verdade, penso que, olhando para as mudanças climáticas, e a água, e a comida, sinto que, se fosse para fazer algo nesse sentido, eu gostaria de cuidar de alguém que já está neste mundo. Eu amo adoção e acho isso realmente incrível”, afirmou.

Ela concluiu: “Definitivamente não critico ninguém que quer ter filhos. Só, pessoalmente, não acredito que isso seja prioridade na minha vida… Para mim, eu simplesmente não penso muito mais sobre casamento e essas coisas”.

Something Beautiful

Na última sexta-feira (30), aconteceu o lançamento do novo álbum da cantora Miley Cyrus chamado “Something Beautiful”. Com 13 faixas, o nono álbum de estúdio da cantora também irá contar com um lançamento visual, que chegará às telas de cinema no dia 27 de junho.


Anúncio de “Something Beautiful”, novo álbum de estúdio de Miley Cyrus (Vídeo: reprodução/Instagram/@mileycyrus)


O filme está programado para estrear em 6 de junho de 2025 em Nova York, durante o Festival de Tribeca. O conteúdo visual de cinco faixas do álbum já foram lançadas.

New York Times critica crise na CBF: “Brasil é uma bagunça disfuncional”

O anúncio de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira coincidiu com um novo episódio turbulento dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nesta mesma semana, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, foi afastado do cargo por determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele é acusado de adulterar documentos relacionados à eleição que garantiu sua permanência na presidência em 2022.

Repercussão internacional

Essa não é a primeira vez que Ednaldo é destituído da função. Em dezembro de 2023, ele já havia sido afastado, mas conseguiu reassumir o comando da CBF após obter uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF), no início de 2024.

Com seu novo afastamento, quem assume temporariamente a presidência é Fernando Sarney, atual vice-presidente, cuja missão será organizar novas eleições para a entidade.

A troca na liderança da CBF ocorre pouco antes da convocação para os amistosos contra o Japão, marcados para o próximo mês, e teve grande repercussão na mídia internacional.

O jornal esportivo The Athletic, vinculado ao The New York Times, fez críticas à situação. Em tom irônico, classificou o cenário com a frase: “O Brasil é uma bagunça disfuncional. Boa sorte, Ancelotti”.

Segundo a publicação, a seleção se tornou refém de um “psicodrama contínuo”, resultado do “caos estrutural” da CBF, e o novo técnico chega ao cargo em meio a escândalos e instabilidade política.

Em sua análise, o The Athletic citou problemas como estádios vazios, campos malcuidados, arbitragem fraca e a ausência de um projeto tático consistente, além de uma atmosfera de desânimo generalizado.


Justiça afasta Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)

Críticas à gestão

O jornal também ironizou uma declaração antiga de Ednaldo, que havia chamado a negociação com Ancelotti de “estratégica”. A matéria afirma que “mil palavras poderiam descrever essa busca, mas ‘estratégica’ não é uma delas”, destacando a demora para concretizar a chegada do técnico.

A matéria ainda critica a indefinição na equipe brasileira, mencionando que, a apenas um ano da próxima Copa do Mundo, não há um time consolidado e apenas dois ou três nomes são unanimidades no elenco.

O futuro de Neymar na equipe também é alvo de questionamento. Em processo de recuperação de lesão, o jogador é descrito como uma figura de influência ainda central, apesar de sua participação reduzida nos clubes.

O jornal pondera que, mesmo que ainda possa contribuir, sua presença gera dúvidas sobre o rumo da renovação da Seleção. “Ancelotti terá que decidir se mantém Neymar como pilar ou se rompe com essa dependência”, afirma o texto.

A notícia sobre o afastamento de também repercutiu em outros países. Na Argentina, o jornal Olé apontou a situação como mais um capítulo da crise na CBF, ressaltando as tensões internas entre os dirigentes.

A publicação lembrou que Fernando Sarney, agora no comando interino, era opositor de Ednaldo e não participou da chapa vencedora na eleição por aclamação realizada em março de 2023.

O jornal espanhol AS também destacou o clima de instabilidade, descrevendo a situação como inesperada em uma semana que prometia ser tranquila após a confirmação de Carlo Ancelotti como técnico da seleção.

Marina Sena é destaque nas recomendações da semana do The New York Times

A cantora mineira Marina Sena alcançou reconhecimento internacional com o single “Numa Ilha”, que integrou uma lista de 10 novas músicas pop publicada pelo The New York Times na última sexta-feira (04). A faixa, que faz parte do álbum recém-lançado “Coisas Naturais”, já acumula mais de 14,5 milhões de reproduções, contando só com as views do Spotify.

Influências latinas e identidade artística

O crítico Jon Pareles, do The New York Times, elogiou “Numa Ilha”, destacando a mistura guitarras de baixa reverberação com a dedilhação staccato e os tambores de bongô da bachata dominicana presentes no arranjo, que segundo suas palavras, é uma combinação que “coloca contentamento em cada síncope”.

Em entrevista a Rolling Stone Brasil, a artista comentou sobre a influência que a cultura latina em sua totalidade geral tem em sua música:​

Foi um trabalho que fiz comigo mesma, de me colocar nesse lugar, principalmente por ser do interior, e a América Latina é o interior, né? Tem mais interior do que qualquer outra coisa na América Latina”, continuou. “Tem muita gente que se comunica no mesmo lugar, que compreende e valoriza as mesmas coisas, com tradições, comportamentos e cosmovisão parecidos”

Marina Sena


Clipe oficial da faixa consagrada (Vídeo: Reprodução/YouTube/@MarinaSenaOficial)

Ela enfatizou a conexão com as tradições e comportamentos compartilhados na região, especialmente por ser do interior, enfatizando sobre como diversos grupos de pessoas têm a capacidade de se comunicarem num mesmo lugar, a partir do ponto que compreende e valoriza as mesmas coisas, com tradições, comportamentos e visões de mundo parecidas.

Recomendados da semana

A lista divulgada na última semana contém nomes dos mais variados tipos na música. Com a presença tanto de novas revelações do meio contemporâneo, como de artistas veteranos, como o americano Bruce Springsteen e o britânico Elton John, que recentemente retornou à cena do mainstream com o lançamento de “Little Richard’s Bible”, em parceria com a cantora Brandi Carille.

Confira a lista abaixo:

  • “Numa ilha” (Marina Sena)
  • “End of the world” (Miley Cyrus)
  • “Rain in the River” (Bruce Springsteen)
  • “Little Richard’s Bible” (Elton John e Brandi Carlile)
  • “Catch these fists” (Wet Leg)
  • “Enough Is Enough” (The Hives)
  • “Azizam” (Ed Sheeran)
  • “Liseki Te” (Kin’gongolo Kiniata)
  • “Tonight” (PinkPantheress)
  • “All the way” (BigXthaPlug e Bailey Zimmerman)

Elton John e Brandi Carille, destaques da semana com “Little Richard’s Bible” (Foto: Reprodução/Cindy Ord/Getty Images embed)


A presença da brasileira numa lista de alto prestígio no mundo das artes faz com que seu reconhecimento no panorama internacional triunfe cada vez mais. Com a ascensão de produções brasileiras em escala global, a exemplo do longa recém-premiado no Oscar “Ainda estou aqui”, o país mostra que está a todo vapor no meio artístico, cativando corações e ouvidos de todos os cantos do planeta.

The New York Times enaltece “Ainda Estou Aqui”: ‘Belo e devastador’

OO longa “Ainda Estou Aqui” é, sem dúvida, um dos maiores sucessos recentes do cinema brasileiro, conquistando tanto o público quanto a crítica ao nível global. Frequentemente, imaginamos que seja difícil para uma produção nacional ultrapassar as fronteiras e alcançar reconhecimento internacional, mas o filme tem desafiado essa percepção com um desempenho impressionante no exterior.

Com uma recepção calorosa tanto no Brasil quanto fora dele, “Ainda Estou Aqui” — ou “I’m Still Here”, como é conhecido internacionalmente — tem sido aclamado por críticos ao redor do mundo, especialmente após a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro 2025. Este feito gerou grande curiosidade entre os estrangeiros, que finalmente puderam conferir a obra.

Uma das primeiras críticas de destaque veio do prestigiado The New York Times, nesta quinta-feira (17), sem poupar elogios e servindo como um excelente termômetro para avaliar a aceitação global do filme de Walter Salles.

Fenômeno dentro e fora das telas

O longa, que está em cartaz nos cinemas brasileiros desde o início de novembro do ano passado, só será lançado nos cinemas internacionais amanhã, dia 17 de janeiro. No entanto, a crítica especializada internacional já teve acesso ao conteúdo antes mesmo de sua estreia no mercado global, gerando grande expectativa em torno da recepção do filme fora do Brasil.

Um dos principais e mais influentes veículos de comunicação globais, o The New York Times publicou uma crítica repleta de elogios, tanto ao longa-metragem quanto à atuação de Fernanda Torres. O veículo destacou a qualidade da produção e a intensidade da performance da atriz, reconhecendo seu talento em dar vida ao papel de forma marcante e impactante de uma história que emociona qualquer um, independentemente da nacionalidade.


Eunice e Rubens Paiva antes dos acontecimentos retratados em “Ainda Estou Aqui” (Foto: reprodução/Instituto Vladimir Herzog)

Além disso, a crítica foi além das telas, enaltecendo a verdadeira Eunice Paiva, interpretada magistralmente por Fernanda Torres. A crítica descreveu Eunice como fascinante, destacando sua complexidade e profundidade emocional, elementos que a tornam uma presença inesquecível na trama.

“Este é o momento em que o filme gira em torno de Eunice, que não é apenas a heroína no filme, mas também na vida real. Este filme é a história dela: ela é uma mulher cuja vida foi despedaçada, decidindo que não será intimidada. Ela não apenas criará uma vida para seus filhos sob imensas probabilidades repressivas, mas também se dedicará a mudar o mundo.”

No entanto, o paralelo com a realidade não parou por aí. O jornal também destacou a representação da política brasileira no período retratado no filme, traçando conexões com outros grandes longas latinos, como “Argentina, 1985”. Além disso, não deixou de comentar o impacto atual de “Ainda Estou Aqui”, que continua a gerar discussões e agitar temas políticos pertinentes, trazendo à tona questões ainda vivas e relevantes no cenário contemporâneo brasileiro.

‘Fernandas’ e o The New York Times

Antes mesmo de toda a comoção e a curiosidade internacional em torno da identidade de Fernanda Torres, nós, brasileiros, já a considerávamos um verdadeiro tesouro nacional há décadas. A eterna Fátima de “Tapas e Beijos”, que, aliás, fez seu legado crescer ainda mais após sua vitória no Globo de Ouro, viu o número de espectadores de suas produções disparar nos serviços de streaming. A consagração de Torres, tanto no Brasil quanto no exterior, só reafirma a importância de seu trabalho e o impacto duradouro de sua carreira.


Fernanda Torres e Fernanda Montenegro estampando matéria do The New York Times em dezembro de 2024 (Foto: reprodução/The New York Times) 

Entretanto, além do reconhecimento dos brasileiros, o jornal norte-americano também demonstrou uma verdadeira obsessão por Fernanda. Em dezembro de 2024, publicaram uma matéria sobre ela e sua mãe, Fernanda Montenegro, na qual destacavam a possibilidade de Fernanda filha “vingar” a mãe na corrida pelo Oscar — uma referência à derrota de sua mãe, que perdeu o prêmio, que estava sendo indicada por “Central do Brasil”, também de Walter Salles, para Gwyneth Paltrow em 1999. O artigo, carregado de emoção e reverência, ressaltava a conexão entre as duas gerações e a chance de redenção de Torres no cenário internacional.

Advogados de Blake Lively voltam a falar sobre comportamento de Justin Baldoni

Uma batalha judicial entre a atriz Blake Lively e o ator Justin Baldoni revelou acusações sérias e polêmicas sobre o comportamento de Baldoni nos bastidores do filme “É assim que acaba”. Nesta segunda-feira (06), a equipe jurídica de Blake compartilhou a má conduta de Justin e sua reação à polêmica. Os advogados de Lively afirmaram à revista People, que o ator vem usando a tática de culpabilizar a vítima. 

Outra forma de defesa usada é tentar inverter os papéis, transformando a vítima no agressor… O que foi dito na mídia não vai mudar as alegações sérias feitas pela nossa cliente. Vamos seguir com a ação nos tribunais, onde a justiça será feita, não em ameaças e boatos.

Equipe jurídica de Blake Lively

A interferência de Baldoni 

Para a People, advogados de Blake Lively afirmam que o diretor estaria abusando de sua influência, para intimidar pessoas e manipular a situação publicamente.

Não estamos falando de uma “rixa” ou algo do tipo. A Sra. Lively apenas tentou se proteger e proteger os outros no set de filmagem, e em resposta, o que vimos foi uma tentativa de desacreditar dela por meio de ataques e mentiras. Assédio sexual e retaliação são crimes e não podem ser tolerados em qualquer ambiente de trabalho.

Equipe jurídica de Blake Lively


Notícia exclusiva da People, com o depoimento dos advogados (Foto: reprodução/Instagram/@people)


A briga entre os atores do romance 

Blake Lively acusou Baldoni de comportamentos inadequados nos bastidores do filme “É assim que acaba”, adaptação do livro da autora Colleen Hoover, onde interpretam um par romântico. Blake Lively alega que o ator cometeu assédio sexual e tentou destruir sua reputação com o público. O advogado de Baldoni afirmou que as acusações são falsas. 

“The New York Times, em uma reportagem, reforçou as acusações, e dias depois Baldoni entrou com um processo de 250 milhões de dólares contra o jornal. O processo segue em andamento na justiça,

Fernanda Torres é cotada por imprensa internacional para concorrer ao Oscar 2025

Na terça-feira (17), Fernanda Torres comemorou a menção do seu nome em um artigo do “The New York Times”, que a destacou como grande candidata ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2025, por sua performance em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles.

Brasil no Oscar 2025

Após uma avaliação dos resultados dos festivais de Veneza, Telluride e Toronto, o jornal norte-americano ressaltou que Fernanda Torres se destaca como uma das principais concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz, desafiando Nicole Kidman que venceu a categoria em Veneza por sua atuação em “Babygirl”, como informa o Gshow.

O prêmio de Veneza pode ajudar Nicole Kidman a impulsionar sua campanha para uma sexta indicação ao Oscar (ela venceu por ‘As Horas’), mas ela enfrentará concorrentes de peso na categoria de Melhor Atriz, que também se destacaram nos festivais de outono: Angelina Jolie como Maria Callas em ‘Maria’; Fernanda Torres, estrela brasileira de ‘Ainda Estou Aqui’“, publicou o jornal.

A atriz compartilhou o artigo do “The New York Times” em uma publicação no seu Instagram, recebendo mensagens de Fábio Porchat, Ivete Sangalo, Karine Teles, Alinne Moraes e outros artistas que a parabenizaram.


Fernanda Torres celebra a menção no jornal em suas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)


Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” disputa o prêmio no Oscar com outros cinco filmes brasileiros: “Cidade Campo”, de Juliana Rojas; “Levante”, de Lillah Halla; “Motel Destino”, de Karim Aïnouz; “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges; e “Sem Coração”, de Nata Normande e Tião. A obra escolhida para representar o Brasil será anunciada no dia 23 de setembro.

Prêmio de Melhor Roteiro em Veneza

Em setembro, o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza. Na ocasião, a obra foi ovacionado por 10 minutos pelo público ali presente e chegou à final do festival como favorito.


Confira o trailer do filme Ainda Estou Aqui (Reprodução/YouTube/Sony Pictures Brasil)

Entre os dias 19 e 25 de setembro, “Ainda Estou Aqui” será exibido no Cine Glauber Rocha, em Salvador, primeira sala do país a receber o longa. O filme, que é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, narra a história de Eunice Paiva, mãe do autor, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, e seu impacto na história do Brasil. O elenco também conta com Selton Mello no papel de Rubens Paiva.