Câmara dos EUA aprova lei para proibição do TikTok no país

Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprova lei que define proibição para o uso do aplicativo no país. Aplicativo que é comandado pela empresa Chinesa ByteDance, deverá receber um novo dono nos EUA para que app não receba banimento.


Deputado Republicano Mike Gallagher fala com repórteres após votação (Reprodução/Al Drago/Bloomberg/Getty Images Embed)


Sobre a Lei

O Projeto foi aprovado com 352 votos a favor e 65 contra, tendo um alto índice de aceitação por parte dos deputados. A Lei ainda terá que receber aprovação do Senado e sanção do presidente da República para haver continuidade. Joe Biden, o atual presidente dos Estados Unidos, já havia afirmado que projeto receberia sua assinatura. Proposta de proibição também poderá afetar outros aplicativos lançados por empresas estrangeiras.

Os Estados Unidos afirmam que a ByteDance apresenta um enorme risco para a segurança dos EUA. Segundo afirmação feita, a China poderia ter  acesso aos dados dos usuários americanos, por meio da empresa. O TikTok negou a alegação feita pelo País.

Segundo informações da Reuters , agência de notícias britânica, o Tiktok espera que o Senado reconsidere a decisão, escutando seus eleitores antes de decidir qualquer coisa. O porta-voz do aplicativo, comentou a respeito da decisão tomada, ele diz que espera que os Estados Unidos perceba o impacto que poderá ser gerado na economia caso a lei receba aprovação.

Detalhes sobre a Lei

A proposta deverá proibir a distribuição, manutenção ou fornecimento de serviços pela internet por aplicativos de empresas estrangeiras. A lei considera como adversário político aplicativos que tenham operação direta da empresa ByteDance ou pelo Tiktok, ou empresas que são controladas por adversários estrangeiros que possam ser considerados uma ameaça à segurança nacional. Proibição não deverá ser aplicada a aplicativos utilizados para publicações de  análises de produtos, negócios, informações e também viagens.

O Departamento de Justiça receberá autorização para investigações caso haja violação do projeto, fazendo com que haja cumprimento da lei. Empresas que violarem tais ações receberam penalidades civis de acordo com a quantidade de usuários registrados.

A ByteDance terá que encontrar um novo comprador em 6 meses, caso haja a aprovação da proposta, e este não poderá estabelecer relacionamento com a mesma, em caso de recusa, ou não conseguir um candidato, a big techs Apple e o Google serão acionados para remoção do app nas lojas de aplicativos. O Journal New York Times, relatou que a Justiça dos EUA poderá punir empresas que acabem  infringindo essas regras. 

Instagram passa TikTok e se torna aplicativo mais baixado

No meio de uma série de polêmicas envolvendo o TikTok, o aplicativo deixou o posto de mais baixado do mundo, agora ficando atrás do Instagram, que é administrado pela Meta. Segundo uma análise de mercado feita pela Sensor Tower, o número de downloads do Instagram em 2023 foi de 768 milhões, representando um crescimento de 20% em comparação ao ano anterior. Já o TikTok foi baixado 733 milhões de vezes, representando um aumento de 4%, mas ainda é um número inferior ao do Instagram.

Reels foi fator para alta do Instagram

Um possível fator para o aumento de popularidade do Instagram foi a introdução do recurso chamado Reels. Esse recurso foi implementado na plataforma como resposta à plataforma chinesa e sua rápida ascensão de vídeos virais, principalmente entre os usuários da geração Z, sendo um público consumidor importante nesta era cada vez mais digital.


TikTok vem passando por polemicas (Foto:reprodução/Facebook/@TikTok)

Outro número que mostra o crescimento da popularidade do Instagram é que o número de usuários ativos cresceu em 13 milhões no último trimestre de 2023, totalizando agora 1,47 bilhão. Enquanto isso, no mesmoperíodo de tempo, o TikTok sofreu uma queda de 12 milhões de usuários, chegando à marca de 1,12 bilhão.

TikTok ainda tem maior engajamento

No entanto, mesmo com o impacto sofrido, o TikTok ainda tem um nível de engajamento maior, principalmente se comparado a outras plataformas, não apenas ao Instagram. Os usuários passam em média 95 minutos na plataforma, um número impressionante quando comparado com outras plataformas. No Instagram, a média é de 62 minutos, no X é de 30 minutos e no Snapchat é de 19 minutos.

Lembrando que recentemente o TikTok vem sofrendo com o risco de ser banido dos Estados Unidos devido às possíveis ligações com o governo chinês. A Câmara do país votará ainda este ano sobre a possível proibição do aplicativo, exigindo a venda do mesmo em até 6 meses após a decisão.

TikTok pode ser banido nos Estados Unidos por projeto de lei aprovado

Nesta quinta-feira (7) foi aprovado pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Estados Unidos um projeto de lei que obriga o TikTok a tomar uma decisão: ou a rede social se desvincula da China, ou o aplicativo será banido no país.

O projeto de lei foi aprovado em Washington com unanimidade, com 50 votos a favor, e ainda resta o Senado aprovar a medida para torná-la lei. O texto diz se justificar na base da “proteção da segurança nacional dos Estados Unidos contra a ameaça apresentada por aplicativos controlados pelo adversário estrangeiro.”

Caso o TikTok não queira ser banido nos Estados Unidos, a sua empresa responsável, ByteDance (ligada à China), deve vender a plataforma com mais 170 milhões de usuários norte-americanos em até 165 dias, ou cerca de cinco meses e meio. Trata-se de uma medida rígida contra o que o país vê como uma possível ameaça de espionagem, nos quais os dados de usuários poderiam ser encaminhados para o governo chinês.

Eleições nos EUA

O projeto de lei já foi criticado, entre outros, pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) por se tratar de um esforço “barato” para ganhar pontos políticos em um ano de eleição, recorrendo ao principal adversário geopolítico dos EUA.

O principal adversário da América não tem lugar controlando uma plataforma dominante de mídia nos Estados Unidos,” disse Mike Gallagher, um Republicano de Wisconsin. Concordou com ele o Democrata de Illinois, Raja Krishnamoorthi, que afirmou que o TikTok é uma “ameaça crítica,” porque sua empresa é deve colaborar com a liderança política chinesa.

Além de ser uma interferência governamental e protecionista no mercado (que pode afetar aplicativos semelhantes, de outras empresas e países), foi apontado que a medida pode prejudicar usuários que atualmente utilizam a plataforma não somente para a comunicação, como também para o comércio, com perfis de empresas e criadores de conteúdo que perderiam sua base de anúncios e seguidores.


Protestantes contra a proibição do TikTok(reprodução/The New York Times/Shuran Huang)

Resposta do TikTok

Em resposta, a plataforma passou a utilizar seu aplicativo para notificar as pessoas justamente de tais problemas. Na advertência, que foi veiculada a milhares de usuários, afirma-se que o projeto de lei “retira de 170 milhões de americanos seu direito constitucional à liberdade de expressão”.

Isso prejudicará milhões de empresas, destruirá os meios de subsistência de vários criadores em todo o país e negará audiência aos artistas,” o TikTok declarou em notificação pop-up, o que para alguns deputados demonstrou o poder indevido da plataforma.

Como resultado da notificação em massa, vários membros da Câmara tiveram seus telefones públicos inundados com chamadas de usuários do TikTok protestando contra o projeto de lei. O deputado Mike criticou a ação da empresa, dizendo que demonstrava justamente um exemplo de interferência com o processo legislativo dos Estados Unidos, o qual não poderia ocorrer especialmente em um ano de eleição.

Bianca Andrade rebate críticas ao namorado nas redes sociais

Na última terça-feira (5), Bianca Andrade rebateu comentários que chamavam seu novo namorado de interesseiro, nas redes sociais. A empresária assumiu o namoro com o modelo italiano, Luca Daffrè, no último fim de semana.

Acusado de ser interesseiro

O perfil “Millano Check”, do TikTok, publicou um vídeo na rede social afirmando que Luca Daffrè, apesar de possuir trabalhos relevantes como modelo, é conhecido na Itália como “caça fama”, por participar de inúmeros realities shows.

O internauta responsável pelo perfil chegou a comparar o modelo com figuras brasileiras como Lipe (“De Férias com o Ex”)  e Bill Araújo (“BBB”), também conhecidos pelas diversas participações em programas de televisão estilo reality show.

Também foi dito que Luca Daffrè participou de um reality show de relacionamentos na Itália e chegou a escolher uma participante para firmar um relacionamento, porém, o romance chegou ao fim com menos de 8 horas de duração. A participante veio a público e recebeu várias mensagens de ódio nas redes sociais e o modelo foi acusado de não defendê-la.

Para finalizar o vídeo, o internauta ainda declara que acredita que o namoro de Luca e Bianca Andrade é uma espécie de estratégia da empresária, visto que ela está para lançar sua nova linha de maquiagem. Bem como que um estaria usando o outro e que a relação seria uma troca de favores, ou interesse, já que ambos sairiam ganhando. “É a fome com a vontade de comer”, diz o responsável pelo perfil do TikTok.

Confira o vídeo:


@milano.check Qual a fama do italiank Luca Daffre aqui na Italia? Influencer boca rosa postou uma serie de fotos e videos com o modelo nas ultimas horas #italiano #modelo #bocarosa #biancaandrade ♬ som original – Milano Check

Bianca sai em defesa de Luca

O vídeo foi repostado pela página do Instagram “Segue a Cami”.

Bianca Andrade viu a publicação e rebateu os comentários negativos de forma bem-humorada.


Comentário de Bianca Andrade (Foto: reprodução/ Instagram/ @segueacami)

Apesar de tudo, Bianca contou nas redes sociais que está muito feliz e vivendo algo gostoso ao lado de Luca Daffrè. A empresária também disse que tem vivido dias incríveis e que o modelo tem estado ao seu lado nos momentos em que ela não estava bem ou com muitas tarefas do trabalho.

Sem acordo, TikTok inicia remoção de catálogo da Universal Music Publishing

Na tarde desta terça-feira (27), o TikTok deu início à remoção do conteúdo da gravadora Universal Music Publishing Group (UMPG) de sua plataforma após não conseguirem chegar em um acordo. O aplicativo favorito dos influencers também começou a silenciar os vídeos com canções escritas por qualquer artista que tenha contrato com a UMPG.

A batalha, que se iniciou no dia 31 de Janeiro deste ano, pode afetar grandes nomes da indústria musical que possuem contratos com outras gravadoras, como Warner Music e Sony Music, já que as negociações não avançaram positivamente.

Remoção dos conteúdos 

Segundo a Variety, o TikTok provavelmente irá excluir todo o conteúdo da gravadora até o fim do mês. A plataforma, no entanto, divulgou que tem entrado em contato com a gravadora e ainda está disposta para negociar um novo acordo.

O TikTok informou que o catálogo da UMG e da UMPG atinge entre 20% a 30% das músicas mais populares no aplicativo, e que variam dependendo do local.


Lucian Grainge, CEO do Universal Music Group (Foto: reprodução/Variety)

Sobre a gravadora 

A UMG é responsável por controlar a UMPG, que representa uma longa lista de estrelas do cenário musical como Taylor Swift, Mariah Carey, Adele, Ariana Grande, Harry Styles e entre outros. Em 2021, a empresa havia realizado um acordo com o TikTok, onde permitia aos usuários do aplicativo acrescentar clipes do seu catálogo nos vídeos na plataforma.

Em carta aberta, publicada no dia 30 de Janeiro, no site da Universal, o presidente da empresa Lucian Grainge revelou que a plataforma representa apenas 1% do total de seu receita.

“Em nossas negociações de renovação de contrato com o TikTok, temos pressionado-os em três questões críticas, compensação adequada para nossos artistas e compositores, protegendo artistas humanos de os efeitos nocivos da IA e a segurança virtual para os usuários da plataforma. Com relação à questão da remuneração de artistas e compositores, o TikTok propôs pagar aos nossos artistas e compositores uma taxa que é uma fração da taxa que as principais plataformas sociais em situação semelhante pagam”.

Grainge

Vale lembrar que a Universal Music é a maior empresa da indústria fonográfica do mundo. Até o momento, a batalha “UMG x TikTok” segue sem um acordo definitivo.

União Europeia abre investigação sobre possível quebra de transparência do TikTok

Depois da recente pressão enfrentada pelos Estados Unidos, o TikTok agora está sob a mira da União Europeia, que decidiu formalizar o início das investigações contra a plataforma administrada pela empresa chinesa ByteDance. As investigações têm como foco verificar se a plataforma infringiu as diretrizes da UE para proteger crianças e garantir a transparência de seus anúncios online.

Digital Services Act entrou em vigor no último sábado

O chamado Digital Services Act entrou em vigor no último sábado, representando uma resolução do bloco europeu para exigir que as grandes plataformas online combatam conteúdos digitais ilegais que possam representar um risco à segurança pública. Isso ocorre em um momento em que várias plataformas, especialmente o TikTok, enfrentam uma série de órgãos reguladores que buscam entender cada vez mais os riscos dessas plataformas.


Thierry Breton durante convenção da UE (reprodução/X/@EU_Social)

Segundo o comissário da União Europeia para o mercado interno, Thierry Breton, a decisão de investigar o TikTok foi tomada após a empresa enviar um relatório curto sobre sua análise de risco e suas respostas aos pedidos de informação feitos pelo órgão europeu.

No próprio X, ele escreveu sobre o início das investigações: “Hoje abrimos uma investigação contra o TikTok sobre suspeitas de quebras de transparência e obrigações para proteger menores: design viciante e limites de tempo de tela, efeito ‘toca do coelho’, verificação de idade e configurações de privacidade”.

Foco no algorítimo do TikTok

O principal foco da investigação feita pela União Europeia será a análise dos algoritmos do TikTok, que, segundo o órgão, geram vícios comportamentais e o efeito conhecido como “toca do coelho”, no qual o usuário fica cada vez mais viciado em um determinado assunto ao consumir incessantemente conteúdos sobre ele, gerando um loop onde passa cada vez mais tempo dentro da plataforma.

Caso seja considerada culpada, a plataforma pode receber uma penalidade financeira que corresponderá a uma multa de até 6% de sua receita global. As investigações devem prosseguir nos próximos meses, revelando o que possivelmente foi descoberto pela UE.

Artistas como Justin Bieber, Harry Styles e Taylor Swift têm músicas removidas do TikTok

Nesta quinta-feira (01), alguns artistas como como Taylor Swift, Harry Styles, Drake e Bob Dylan tiveram suas músicas removidas da rede social TikTok. Isso ocorreu pelo fato de que a plataforma de vídeos e a Universal Music Group não entraram num acordo para renovar o licenciamento das faixas.

Remoção relâmpago

A rede social com 4,8 bilhões de usuários em todo o mundo executou a atitude de remover as faixas de diversos artistas da Universal Music Group logo após a data do antigo contrato acordado ter se encerrado, no dia 31 de janeiro. A Universal Music Group não realizou a renovação do contrato por acusar o TikTok de tentar intimidar a empresa e assim forçá-la firmar um novo acordo com valor inferior ao recém encerrado, além de citar que a plataforma também não demonstrou estar disposta a abordar temas como Inteligência Artificial e pirataria.


Edição de alguns dos artistas com músicas licenciadas pela UMG (foto: reprodução/g1.globo)

Em resposta, o TikTok lançou um comunicado afirmando que a narrativa da empresa detentora dos direitos das músicas removidas é falsa, além de pontuar que é “triste e decepcionante que o Universal Music Group tenha colocado sua própria ganância acima dos interesses de seus artistas e compositores.”

Outras medidas podem ser tomadas

Com a falta de um acordo entre a UMG e o TikTok, além da remoção das músicas da plataforma, vídeos de usuários que contenham o som das músicas licenciadas pela empresa, serão silenciados. Ainda, no caso de posteriormente um acordo não ser firmado entre as duas diretrizes, o TikTok também deverá remover o conteúdo licenciado do catálogo do Universal Music Publishing Group, que é uma editora musical global pertencente à UMG, classificada pela Billboard a editora musical nº1 em participação de mercado.

Além dos já citados, outros artistas que tiveram suas músicas removidas do TikTok por também fazerem parte da UMG são: Bad Bunny, Sting, The Weeknd, Alicia Keys, SZA, Steve Lacy, Billie Eilish, Kendrick Lamar, Rosalía, Ariana Grande, Drake, Adele, U2, Elton John, Coldplay, Pearl Jam, Bob Dylan e Post Malone.

TikTok perde músicas de Taylor Swift, Justin Bieber e mais; veja

Nesta terça-feira (30), a Universal Music, empresa da indústria da música anunciou o fim do contrato com o aplicativo de mídia, já que este estaria tentando enriquecer “sem pagar um valor justo” aos artistas. Assim, nomes como Taylor Swift, Justin Bieber, The Weeknd, Drake, Billie Eilish, Harry Styles, Bob Dylan e Adele serão retirados da interface do TikTok e do TikTok Music a partir de amanhã, dia primeiro (1º) de fevereiro.

Em carta aberta, a UMG declarou a defesa por uma remuneração adequada a artistas e compositores. Nela, três motivos são expostos pela companhia como responsáveis pelo desacordo contratual: o uso da IA, a segurança da imagem dessas celebridades e o devido pagamento de royalties — uma quantia muito menor ou uma “fração de taxa” comparada a dos concorrentes.

Segundo a gravadora, apenas 1% de sua receita é proveniente do TikTok.


The Weeknd será um dos retirados do TikTok a partir de amanhã, quinta-feira (Foto: reprodução/ O Globo)

A maneira como a inteligência artificial é tratada pela mídia social incomoda a UMG, enquanto há um incentivo para a criação de músicas por IA. Além disso, não há o combate ideal às deepfakes, o que pode sujar a imagem de celebridades.

Em resposta, um porta-voz da plataforma acusou a Universal de contar uma narrativa falsa e colocar a sua ganância acima da carreira dos cantores, com ações egoístas. “Eles optaram por abandonar um apoio poderoso de um aplicativo com bilhões de usuários, que serve como veículo gratuito de promoção e descoberta do talento artístico”, a nota rebate.

Recentemente, a ByteDance lançou seu próprio streaming de música, o TikTok Music, o que mostra um maior investimento nessa área pela empresa.

O vínculo entre ambas as partes tinha sido firmado em fevereiro de 2021, numa parceria que permitia a inclusão de clipes nos vídeos feitos pelos usuários, como ocorre no Instagram, por exemplo.

CEOs da principais redes sociais falam sobre segurança de menores em suas empresas

Cinco das principais empresas de mídia social estarão em Washington nesta quarta-feira (31) para testemunhar em uma audiência do Comitê Judiciário do Senado sobre segurança infantil. O grupo enfrentará os parlamentares para falar sobre seus esforços na proteção dos adolescentes que utilizam seus serviços.


Senado dos EUA vai debater sobre a segurança nas redes sociais
(foto: reprodução/Instagram/@ussenatephoto)

Grupo de peso

O grupo será composto por Mark Zuckerberg, CEO da Meta; Evan Spiegel, CEO da Snap; Shou Chew, CEO da TikTok; Jason Citron, CEO da Discord; e Linda Yaccarino, CEO do X (antigo Twitter). Eles irão enfrentar os legisladores e discutirão seu histórico de exploração infantil em suas plataformas. Isso ocorre num momento em que o Congresso dos Estados Unidos está cada vez mais atento às plataformas de mídia social.

A medida visa proteger os jovens e adolescentes, à medida que surgem cada vez mais evidências sobre como as redes sociais podem prejudicar a saúde mental dos jovens e disseminar conteúdos muitas vezes prejudiciais, com o cyberbullying sendo um dos temas a serem debatidos na audiência.

Embora no passado tenham ocorrido audiências com o mesmo propósito, estas não demonstraram resultados claros. Esta será a primeira vez em que Spiegel, Yaccarino e Citron serão ouvidos diretamente para abordarem a segurança de suas redes.

Chew já foi ouvido anteriormente em uma audiência que, na época, teve grande visibilidade midiática. Os legisladores questionaram sobre o histórico de segurança do TikTok e suas ligações com a China no passado, chegando até mesmo a ameaçar o banimento do aplicativo nos Estados Unidos, num momento de alta tensão entre os dois países.

CEO da Meta deve ser um dos mais pressionados

Zuckerberg, que já tem certa prática com esse tipo de audiência, deve ser o mais pressionado pelos legisladores. Documentos do processo alegaram que a Meta fez vista grossa para crianças menores de 13 anos que estavam utilizando seu serviço e que a empresa fez pouco para impedir que adultos assediassem sexualmente crianças e adolescentes no Facebook. Esta deve ser a acusação mais grave debatida na audiência.


Mark Zuckerberg CEO da Meta deve ser um dos mais pressionados
(foto: reprodução/Instagram/@zuck)

O caso continuará por um tempo, já que, mesmo após audiências anteriores, as redes nunca demonstraram claramente quais medidas foram tomadas para melhorar a proteção de menores de idade que usam seus produtos.

Fundadora do TikTok lança programas de IA

A startup chinesa lançou os programas nos últimos três meses, mirando usuários de mercados menores e fora da China. As três primeiras plataformas permitem a criação e o compartilhamento de chatbots pelas pessoas, e o último cria enredos e textos de ficção conforme a escolha dos leitores. 

Tanto no site, quanto nos aplicativos, não há menção à bilionária ByteDance. Segundo Jodi Seth, porta-voz da empresa, à Forbes, os programas contam com a tecnologia GPT da OpenAI, dona do ChatGPT, acessado por meio de uma licença da Microsoft Azure. Na administração, três delas passam pela Spring (SG) Pte. Ltd., e outro pela Poligon Pte., ambas subsidiárias da poderosa corporação.

Processo inicial

Dos quatro, apenas Coze está disponível nos EUA, e nenhum foi liberado na União Europeia. De acordo com Seth, os softwares estão “ainda em fase de testes”, sem dar muitos detalhes sobre planos. Além disso, não ficou claro se os projetos serão integrados futuramente ao TikTok. Vale lembrar que um recente teste incorporou um chatbot de IA, chamado “Tako”, à rede social.


Jodi Seth, porta-voz da ByteDance, disse que os aplicativos estão “ainda em fase de testes” (Reprodução/LinkedIn/JodiSeth)

A ByteDance tem um histórico de desativação de apps com um funcionamento aquém do esperado. Por exemplo, antes de liberar o TikTok nos Estados Unidos, a companhia disponibilizou plataforma de curiosidades, de gifs e um de notícias. Após testes, todos foram desligados.

Problemas regulatórios

Alguns órgãos fiscalizadores no Ocidente estão preocupados com a chance do governo chinês coletar dados sensíveis através desses aplicativos, ou ainda, usar dos próprios programas para transmitirem mensagens pró-China. Fora isso, ainda há o medo de possíveis roubos de propriedade intelectual de empresas estrangeiras. 

Nas políticas de privacidade, está permitido o compartilhamento de informações dos usuários com outras “entidades dentro de todo o grupo corporativo”. Jodi Seth também confirmou a possibilidade de acesso dos dados pelos funcionários da ByteDance na China.

A corrida da inteligência artificial

Essas inovações fazem parte de uma competição no mundo da IA generativa. A startup chinesa já lançou uma ferramenta geradora de vídeos curtos e tem planos para construir um gerador de imagens, semelhante ao Midjourney. O Facebook já possui sua linha de chatbots, e o Snap fez uma integração de um chatbot ao Snapchat. Google, Amazon e Microsoft são outras gigantes que não querem ficar para trás nesse cenário.