X anuncia venda de nomes de usuários inativos para assinantes Premium

O X, antiga plataforma Twitter, anunciou no último sábado (18) que vai vender nomes de usuários inativos por meio do novo sistema “X Handle Marketplace”. O recurso estará disponível apenas para assinantes Premium+ e Premium Business. A empresa informou que o objetivo é liberar identificadores abandonados e transformá-los em oportunidades exclusivas para marcas e criadores.

Como funcionará a venda dos nomes de usuários

Segundo o comunicado oficial da plataforma, o “X Handle Marketplace” permitirá que assinantes qualificados pesquisem e solicitem nomes de usuários inativos. A redistribuição ocorrerá de duas formas: gratuita e paga. Nomes considerados “prioritários”, compostos por combinações comuns ou genéricas, poderão ser solicitados sem custo. Já os “raros”, curtos, famosos ou com grande relevância cultural serão vendidos.


Rede social X (Foto:reprodução/Cheng Xin/Getty Images Embed)

Os valores desses “@” raros devem começar em US$ 2.500, o equivalente a cerca de R$ 13,4 mil, podendo ultrapassar a marca de um milhão de dólares. A venda será feita em formato de drops públicos ou por meio de convites diretos enviados a usuários selecionados. A decisão sobre quem pode comprar levará em conta critérios como engajamento, histórico na rede e relevância do uso pretendido.

Impactos e polêmicas da nova estratégia

A iniciativa faz parte da estratégia de Elon Musk para monetizar o X e valorizar assinaturas pagas. No entanto, o anúncio já gerou debates sobre ética e segurança digital. Especialistas alertam que a comercialização de identificadores pode aumentar disputas por nomes populares e incentivar práticas como a revenda de perfis por preços abusivos.

Mesmo assim, o X defende que a mudança trará mais organização e transparência ao sistema de usuários. A empresa também confirmou que os nomes adquiridos permanecerão congelados após a compra, impedindo que sejam reutilizados. Em breve, a rede deve lançar uma opção de redirecionamento pago, permitindo que contas antigas levem visitantes diretamente ao novo perfil do comprador. Com isso, o X dá mais um passo rumo à sua transformação em um ecossistema digital baseado em exclusividade e, principalmente, em lucros.

X se torna principal palco para discursos antissemitas, aponta estudo

O X, rede social comandada por Elon Musk, foi identificado como o principal ambiente online para publicações antissemitas. A conclusão vem de um estudo conduzido pelo Centro para Combate ao Ódio Digital (CCDH) em parceria com o Conselho Judaico para Assuntos Públicos dos EUA. A pesquisa durou um ano e apontou que mais de 679 mil postagens com conteúdo antissemita circularam entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, sendo visualizadas quase 200 milhões de vezes.

O levantamento mostrou que a moderação da plataforma falhou em conter a disseminação do ódio. Apenas pouco mais de 1% das postagens mais visualizadas receberam notas comunitárias, mecanismo criado para corrigir desinformação e em 90% dos casos, essas notas surgiram tarde demais, quando o conteúdo já havia viralizado.

Influenciadores lucram com discurso de ódio

O estudo também identificou um novo fenômeno, influenciadores antissemitas verificados. Dez contas concentraram 32% das publicações de ódio analisadas. Dessas, seis tinham selo azul do “X Premium”, modelo de assinatura da plataforma e três estavam autorizadas a vender conteúdos exclusivos, o que significa que monetizavam diretamente o conteúdo antissemita.


Logo do X (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Com milhões de seguidores, esses perfis publicavam teorias conspiratórias, distorções históricas sobre o Holocausto e ataques diretos ao povo judeu. Apesar de o X proibir esse tipo de conteúdo, a aplicação das regras se mostrou ineficiente ou inexistente. Em apenas 36 dos 300 posts mais vistos houve alguma ação por parte da empresa, como exclusão ou redução do alcance.

Liberdade de expressão ou descaso

Elon Musk tem defendido que a liberdade de expressão deve prevalecer, inclusive reativando contas como a de Nick Fuentes, conhecido por negar o Holocausto. Em resposta às críticas, Musk afirmou que é melhor que os discursos estejam visíveis para serem contestados do que ocultos.

Porém, organizações alertam que o X falhou em seu dever de proteger os usuários. Segundo os autores do estudo, a plataforma virou um terreno fértil para o antissemitismo moderno, ampliando vozes antes marginais. O caso reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e responsabilidade digital em tempos de polarização e desinformação.

Musk volta a confrontar Trump e cita lista de Epstein dessa vez

Elon Musk voltou a confrontar Donald Trump publicamente em sua conta na rede social X, nesta segunda-feira (7), ao compartilhar um meme associando o presidente norte-americano à lista Epstein. No chamado meme postado pelo CEO da Tesla, é insinuado que o governo atual do país, dirigido por Trump, estaria dificultando o processo de investigações.

O apoio público de Musk a Trump se iniciou em sua campanha a candidatura para presidente dos EUA e logo após tomar posse do cargo, Donald colocou Elon como chefe do Departamento de Eficiência Governamental. O empresário deixou o cargo em maio e desde então ataques mútuos vem acontecendo por meio de redes sociais entre os ex-aliados políticos.

Início dos embates públicos

Em 5 de junho, Musk republicou em sua rede social no X uma postagem antiga onde dizia estar incrédulo com que os republicanos – partido oposto ao de Donald Trump – aumentariam o teto da dívida do governo. Ele cutucou o presidente ao escrever que eram palavras sábias, porque Trump quer eliminar o limite do teto. O presidente norte-americano deu uma resposta ao empresário através de uma entrevista na Casa Branca, insinuando que Musk, na verdade, estaria incomodado com relação aos créditos de veículos elétricos.

Musk vem realizando diversas postagens onde ataca Donald Trump, fazendo acusações desde envolvimento do presidente com Jeffrey Epstein até pedidos de impeachment do governo. Entre ataques, o CEO voltou algumas vezes atrás e pediu desculpas por postagens, mas em junho, os confrontos voltaram a acontecer, novamente iniciados por Musk. Trump chegou a rebater os ataques, dizendo uma vez que poderia deportar Elon Musk.


Trump e Musk juntos na Casa Branca (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


Criação de partido político

No final de junho, Musk veio novamente às suas redes sociais, desta vez para defender a ideia de que criaria um novo partido político, contrário tanto aos Democratas – partido opositor de Trump -, quanto aos Republicanos, que estão no poder atualmente. Chamado de “Partido América” por Musk, o empresário diz garantir que o partido defenderia o verdadeiro interesse dos americanos. 

No último sábado (5), Musk diz ter lançado o partido, mas não está claro se esse registro ocorreu formalmente. Trump rebateu no dia seguinte, criticando a ideia de Elon, através de uma publicação na rede social criada pelo Trump Media.

UFRJ reage após comentário de ex-professor sobre filha de Roberto Justus gerar repercussão nas redes

A divulgação de uma imagem de Roberto Justus e Ana Paula Siebert ao lado da filha Vicky, de cinco anos, gerou controvérsia nas redes sociais. O ponto de discussão foi o fato de a criança aparecer com uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil.

Entre os comentários, uma publicação feita por Marcos Dantas Loureiro, professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), teve uma grande viralização, que escreveu em um tuite a frase “Só guilhotina”. A declaração foi interpretada por muitos como uma incitação à violência, incluindo contra a própria criança, que ultrapassava os limites do debate público.

UFRJ emite nota e se posiciona sobre o caso

Diante da polêmica, a Universidade Federal do Rio de Janeiro divulgou um comunicado oficial esclarecendo que Marcos Loureiro está aposentado desde 2022. A instituição ressaltou que o conteúdo publicado em redes sociais pelo ex-docente representa exclusivamente suas opiniões pessoais.


Roberto Justus e Ana Paula Siebert se pronunciam após ataques direcionados a filha (Vídeo: reprodução/X/@Metropoles)

A UFRJ e a Escola de Comunicação também reforçaram o repúdio a qualquer manifestação que estimule a violência ou ataque indivíduos. “A universidade é historicamente comprometida com a construção de um projeto nacional baseado no conhecimento, na ciência, na educação e no diálogo”, declarou a nota, reforçando os valores humanistas da instituição.

Casal decide acionar a Justiça após ataques

Após a repercussão, Roberto Justus e Ana Paula Siebert se manifestaram em vídeo publicado nas redes sociais, comunicando que tomarão medidas judiciais contra os autores das ofensas. Segundo o casal, raramente reagem a críticas públicas, mas desta vez consideraram que os comentários ultrapassaram qualquer limite aceitável.

“Instigar a violência e desejar a morte não é algo que se possa normalizar”, disseram os dois, em tom firme. Ana Paula destacou a importância de responsabilizar quem ultrapassa o direito à liberdade de expressão: “Não é porque estamos na internet que tudo pode ser dito impunemente”, declarou.

Roberto Justus também demonstrou indignação com o teor dos comentários que surgiram após a publicação da foto. O empresário mencionou que não apenas o ex-professor, mas também outros profissionais, como uma psicóloga, fizeram declarações agressivas sobre a imagem da filha. Para ele, os comentários extrapolaram todos os limites do bom senso.

Problemas com o PIX são relatados por clientes da Caixa

Nesta segunda-feira(16), clientes da Caixa econômica, relataram problemas ao fazer PIX, alegando que não estão recebendo estornos das transações feitas que não foram concluídas, eles afirmam que o dinheiro está saindo na conta em operações que não estão sendo finalizadas, com registros aumentando na tarde no início desta semana, conforme os dados da plataforma downdetector, monitorando a estabilidade de serviços online.o Horário que teve um aumento de casos relacionados a essas reclamações por volta das 12:30 de hoje, em torno de 250 casos de falhas em relação a isso.

Relatos de problemas

Alguns usuários, relataram em redes sociais, que fizeram transações e chegaram até a ir em agências do banco estatal, porem foram orientados a esperar até o final do dia, quando a falha deveria ser normalizada, “Fiz um PIX de 1.000 reais ontem no caixa tem e o dinheiro desapareceu, não aparece nem o comprovante e consta que saiu da conta, mas não chegou ao destinatário”, trecho de um relato de um usuário que comentou a respeito do problema em que vivenciou ao fazer uma transação no aplicativo do banco, ele disse que na sua conta não está aparecendo mais o valor em questão.


Foto de pessoas numa agência da Caixa Econômica em 2017(foto:reprodução /Dado Galdieri/Getty Images Embed)


Esclarecimento da caixa econômica

A Caixa econômica federal, informou que, alguns aplicativos haviam passado por uma instabilidade, e que já estão operando normalmente agora. Ela não chegou a informar quantos clientes foram afetados, durante o momento que ocorreu esta situação, apenas foi dito que já se normalizou o ocorrido. Ocorreram inúmeras criticas aos aplicativos do banco, no X(antigo Twitter) vários usuários questionaram o Caixa tem, e reclamaram a respeito desta situação, a ponto de alguns clientes irem em agências da caixa econômica ainda, para ver o que esta acontecendo.

Pendências regularizadas

Conforme o divulgado pela caixa econômica, as pendências ocorridas, serão regularizadas, após o ocorrido com os clientes, após ter havido questionamento sobre a transparência da instituição, e quanto a ausência de suporte em relação ao suporte efetivo durante o pane. Chegou a ocorrer 648 reclamações as 12:52 desse domingo, chegando a números de 222 relatos na tarde desta segunda-feira.

Elon Musk perde US$25 bilhões após briga com Trump

O empresário Elon Musk viu um declínio abrupto em seu patrimônio, nesta quinta-feira (5). Após sua saída do governo de Donald Trump, Elon tem criticado medidas e atitudes do presidente americano, o qual também retruca ao bilionário. Essas provocações ocasionaram uma queda brusca nas ações da Tesla, o que impactou diretamente na fortuna de seu CEO.

A queda da fortuna de Elon Musk

O CEO da Tesla, Elon Musk sofreu, nesta quinta-feira (5), uma queda repentina de sua fortuna, avaliada em cerca de US$420,5 bilhões. Em apenas uma tarde, o patrimônio de Musk caiu em US$25,5 bilhões, fazendo com que o número chegasse a US$395 bilhões.

Esse declínio abrupto se deve à oposição que tem exercido contra o governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Depois de sair do governo, Elon tem feito várias críticas às ações econômicas do presidente. Trump, em resposta, tem também criticado o empresário. Essa discussão chegou a gerar até ataques pessoais.


Elon Musk e Donald Trump no Salão Oval, durante a despedida de Musk do governo (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


Por conta disso, a Tesla teve uma queda em suas ações, que foram reduzidas em 17%, subtraindo US$55, por ação, do antigo valor, o que resultou no preço de US$277, por cada ação. Isso ocorre em um momento delicado para a Tesla, visto que o restante do mercado se mantém estável.

Essa queda brusca é totalmente destoante do preço que teve em dezembro de 2024, após a eleição do presidente Trump, quando era pensado que o apoio de Elon Musk poderia impulsionar um maior sucesso da empresa.

O conflito Musk x Trump

Após deixar seu cargo no governo dos EUA, no dia 29 de maio, Elon Musk começou a fazer várias críticas a Donald Trump e suas medidas econômicas.

Em uma reunião no Salão Oval, com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump afirmou que Elon estaria insatisfeito com ele e disse que o bilionário sofre de “síndrome de aversão a Trump.” Musk não gostou nada dessa fala e retrucou, declarando que sem seu apoio, durante a campanha à presidência, Trump nunca teria sido garantido.


Celulares exibindo posts da briga entre Donald Trump e Elon Musk (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Além de críticas relacionadas ao trabalho dos dois, Musk e Trump também partiram para ofensas pessoais, o que esquentou muito o embate. Com toda essa polêmica, o presidente dos EUA, em reposta ao dono da Tesla, sugeriu que o governo deveria considerar cortar todos os contratos governamentais que os dois têm.

Trump e Musk: Briga pública com troca de acusações e ameaças de retaliação agitam as redes sociais 

O magnata Elon Musk e o presidente americano Donald Trump agitaram as redes sociais na data de ontem, quinta-feira (05). O conflito de interesses se tornou confronto público com troca de acusações, ameaças de corte de verbas e contratos, pesquisa de opinião pública para criação de um novo partido político e exposição dos bastidores do poder e da vida particular de ambos.

O início

Em 28 de maio (2025), após 128 dias à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), o empresário Elon Musk, que ocupava o cargo de Conselheiro Sênior da Casa Branca, pediu demissão. O acordo previa que Musk permanecesse no cargo por 130 dias com a tarefa de diminuir os gastos públicos. A cerimônia de saída do cargo ocorreu no salão oval da Casa Branca. Com troca de elogios e agradecimentos de ambos os lados.

No entanto, especulações de que havia um conflito de interesses entre Elon Musk e Donald Trump tomaram corpo na última terça-feira (03). Quando o empresário criticou abertamente a política orçamentária de Trump e o seu “Projeto Grande e Belo”, chamando-o de “uma abominação repugnante”.


Publicação de Elon Musk sobre a política orçamentária do presidente Donald Trump (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Em resposta às críticas do bilionário, Donald Trump informou que Musk está irritado porque a Casa Branca não deu continuidade ao “mandato do carro elétrico”. Este projeto incentiva a produção de carros sustentáveis, interesse da empresa Tesla, focada em tecnologia e veículos elétricos, da qual Musk é diretor executivo. Trump declarou, ainda, estar “ muito decepcionado” com Elon Musk e que “o ajudou muito”. Porém, não sabe se a relação dos dois “poderá ser como antes”.


Resposta de Donald Trump às críticas de Elon Musk (Vídeo: reprodução/X@cb_doge)

A partir das falas do presidente americano, o empresário utilizou sua rede social X, (antigo Twitter), do qual é proprietário, e fez uma sequência de posts em relação a Donald Trump. O presidente, por sua vez, também utilizou sua rede social “Truth”, semelhante ao X, para responder ao magnata.

Sequência de publicações

Desde a tarde de ontem, quinta-feira (05), Elon Musk tem publicado em seu perfil oficial declarações suas e de outros usuários ironizando as falas de Donald Trump. Até, então, o alvo era o “Projeto Grande e Belo” e a política orçamentária do governo Trump que, segundo Musk, aumentará a dívida pública dos EUA e levará a américa “de volta à escravidão”. 

Em contrapartida, Donald Trump expôs descontentamentos antigos entre ele e o seu agora ex Conselheiro Sênior. Em declarações, o presidente americano informou que Musk “estava se tornando insuportável” e pediu para que ele fosse embora. Declarou, ainda, que ninguém mais queria comprar carros elétricos e que, ao saber que Trump não daria continuidade ao projeto, o empresário “simplesmente ficou louco”.


Publicação do presidente Donald Trump sobre Elon Musk, em tradução livre (Foto: reprodução/Truth/@realDonaldTrump)

Tanto as publicações quanto os comentários são diversos entre apoiadores e opositores. O empresário Elon Musk expôs vários vídeos e postagens, inclusive do presidente Donald Trump, da época em que havia concordância entre os dois. No entanto, o embate até então político passou para o campo pessoal e sobre amizades antigas do presidente americano.

Envolvimento com Jeffrey Epstein

Elon Musk, em suas postagens, fez declarações as quais ligam Donald Trump a Jeffrey Epstein, magnata americano e criminoso sexual. Falecido em agosto de 2019 enquanto cumpria pena no Centro Correcional em Nova York, nos EUA. Epstein foi um investidor bilionário, que possuía conexões financeiras, políticas e culturais com a elite estadunidense. Condenado por operar uma rede sexual, inclusive com abuso de menores de idade.


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Publicação de Elon Musk sobre o possível envolvimento do presidente americano Donald Trump com Jeffrey Epstein (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Em resposta as declarações de Musk sobre o envolvimento do presidente Donald Trump com Epstein, a porta-voz da Casa Banca, Karoline Leavitt, classificou como “episódio lamentável” e que as falas de Elon Musk deve-se a insatisfação do empresário pois, o “Projeto Grande e Belo” não atende os interesses de Musk.

No mais, Leavitt informa que “o presidente está focado em aprovar esta legislação histórica e tornar nosso país grande novamente”. Em acordo com sua porta-voz, o presidente Donald Trump, em sua última publicação na rede social Truth, na manhã desta sexta-feira (06), declarou que os EUA “estão crescendo” e que “empresas estão chegando ao país”. Ao que parece, uma forma de focar em sua política orçamentária, uma vez que, faz parte de um dos seus mais ambiciosos projetos.

Elon Musk perde R$ 148 bilhões em meio a crise com Trump e queda da Tesla

Segundo a Forbes, Elon Musk perdeu US$ 28,3 bilhões (R$ 158 bilhões) nesta quinta-feira (5). A queda ocorreu após as ações da Tesla despencarem quase 15%. O bilionário enfrenta turbulências no mercado e um rompimento público com Donald Trump. Tudo porque, Trump anunciou nesta quinta-feira (5) que pode encerrar subsídios e contratos governamentais com as empresas Tesla e SpaceX. Curiosamente, a decisão surgiu após o bilionário criticar a proposta de reforma tributária do governo americano, que reduz incentivos para empresas de energia limpa.

O embate entre os dois ex-aliados se intensificou quando Musk publicou em sua conta na rede X (antigo Twitter) que o presidente dos EUA estaria na lista de Jeffrey Edward Epstein — entenda quem foi mais abaixo —, aumentando a polêmica. Veja:


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Musk publica que Trump estaria nos arquivos de Epstein (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Crise entre Musk e Trump: como começou

Conforme sabemos, Musk começou aliado do governo Trump, apoiando suas políticas econômicas e ocupando um cargo no Departamento de Eficiência Governamental (sigla em inglês DOGE). No entanto, a relação mudou quando o CEO da Tesla criticou a reforma tributária republicana, que cortava incentivos para empresas de energia limpa. Trump, incomodado com as declarações, afirmou que ele já conhecia o projeto e sugeriu que a parceria entre eles poderia estar chegando ao fim.

Portanto, a tensão aumentou quando Musk rebateu publicamente em sua rede social que, sem seu apoio financeiro, Trump teria perdido a eleição. Em resposta, o presidente ameaçou cortar subsídios e contratos governamentais com Tesla e SpaceX, atingindo diretamente os negócios do bilionário. Por fim, o dono do X associou Trump ao caso Epstein, aprofundando a crise entre os dois ex-aliados.


Trump diz estar “decepcionado” com Elon Musk (Vídeo: reprodução/X/@eleicoesempauta)

Saída do governo Trump

O magnata da tecnologia deixou o governo dos Estados Unidos na semana passada, encerrando sua atuação no DOGE. Nomeado por Donald Trump para reduzir gastos federais, Musk implementou cortes significativos, eliminando milhares de empregos e contratos. No entanto, ele não atingiu as metas de economia inicialmente prometidas.

Apesar da saída discreta, o republicano elogiou sua eficiência em uma cerimônia oficial. A relação entre os dois, porém, se deteriorou após divergências sobre políticas fiscais e subsídios governamentais.

Quem foi Jeffrey Epstein e por que Musk o mencionou

Jeffrey Epstein construiu sua fortuna por meio de um fundo de investimentos e manteve relações próximas com políticos, celebridades e membros da realeza nos Estados Unidos. No entanto, sua reputação desmoronou quando foi acusado de liderar uma rede de tráfico sexual de menores, o que levou à sua prisão em 2019.

Antes mesmo de ser condenado pela Justiça americana, ele tirou a própria vida no Centro Correcional Metropolitano, um complexo prisional, em Nova York. Sua cúmplice, Ghislaine Maxwell, recebeu uma sentença de 20 anos por facilitar o acesso de meninas para os abusos cometidos por Epstein. Hoje (5), Musk acusou Donald Trump de aparecer nos arquivos do caso Epstein. Segundo o bilionário, essa seria a razão pela qual os documentos ainda estão secretos.

Plataforma X de Elon Musk se recupera após falha global que afetou milhares de usuários

A plataforma de mídia social X, controlada por Elon Musk, voltou a operar normalmente para a maioria dos usuários após enfrentar uma significativa interrupção no último sábado (24). Segundo dados do site Downdetector.com, que monitora falhas em serviços digitais com base em relatos de usuários, o problema afetou dezenas de milhares de pessoas, especialmente nos Estados Unidos.

Detalhes sobre a instabilidade

No auge da instabilidade, por volta das 9h51 da manhã (horário de Brasília), foram registradas mais de 25.800 reclamações sobre a queda da plataforma. Essas queixas incluíam dificuldades para acessar o feed, fazer login e interagir com postagens. Apesar do susto inicial, o número de relatos começou a cair gradativamente e, poucas horas depois, as falhas foram praticamente resolvidas, com menos de 650 usuários ainda enfrentando dificuldades.


Perfil de Elon Musk no X, antigo Twitter (Foto: reprodução/x/@vick1)

Além dos Estados Unidos, a pane também afetou usuários de diversas partes do mundo. Alemanha, Espanha, França, Índia, Canadá, Austrália e Reino Unido foram alguns dos países onde milhares de pessoas relataram problemas semelhantes, também segundo o Downdetector. A abrangência global da interrupção levantou questionamentos sobre a estabilidade da infraestrutura da plataforma.

Declaração de Elon Musk

Elon Musk, conhecido por seu envolvimento direto com suas empresas, comentou o episódio nas próprias redes sociais. Em um post publicado no X, ele afirmou estar novamente em uma rotina de trabalho intensa. “Voltei a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, e a dormir em salas de conferência, servidores e fábricas. Preciso me concentrar totalmente no X, na xAI e na Tesla, especialmente com o lançamento da Starship marcado para a próxima semana. Estamos lidando com tecnologias críticas”, escreveu o empresário.

A declaração reforça o estilo de liderança que Musk tem adotado em seus diversos empreendimentos, onde frequentemente se envolve pessoalmente nas operações. Apesar da instabilidade momentânea na plataforma, a rápida recuperação do serviço sugere que equipes técnicas agiram de forma eficaz para minimizar os impactos aos usuários. Ainda assim, o episódio reacende debates sobre a confiabilidade das grandes redes sociais e o quanto milhões de pessoas dependem delas diariamente para comunicação, informação e negócios.

Elon Musk diz que trabalhará 24/07 após instabilidade no X

A rede social X, de propriedade de Elon Musk, enfrentou uma instabilidade no último sábado (24), atingindo dezenas de milhares de usuários em várias partes do mundo. Segundo o site Downdetector, que monitora quedas de plataformas online, a situação começou a se normalizar ainda no mesmo dia. Após o episódio, Musk declarou que retomou uma rotina de trabalho intensa, dividindo seu tempo entre suas principais empresas.

Queda afetou múltiplos países

Segundo o Downdetector, o pico de relatos de falhas aconteceu por volta das 9h51 (horário de Brasília), quando mais de 25 mil notificações de problemas com a rede social foram registradas, especialmente nos Estados Unidos.

No entanto, países como Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Índia e Espanha também foram impactados. O serviço foi restabelecido gradualmente, chegando a menos de 650 relatos. A empresa X não se pronunciou oficialmente sobre o que teria causado a falha generalizada.

Após o incidente, Elon Musk usou a própria plataforma para anunciar sua dedicação integral às suas empresas. “Voltei a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, e a dormir em salas de conferência/servidores/fábrica. Devo estar super concentrado no X/xAI e na Tesla (além do lançamento da Starship na próxima semana), pois temos tecnologias críticas sendo lançadas”, escreveu ele.


O procuncionamento de Musk sobre trabalhar 24/7 para focar em X /xAI e Tesla, além do lançamento da Starship (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Investidores cobram e Musk fala em foco total

A percepção de que Musk estaria dispersando sua atenção entre muitas frentes levou a questionamentos de investidores sobre seu real comprometimento com a Tesla. Como resposta, além de dizer que trabalhará 24/7, o bilionário anunciou que diminuirá sua participação no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para um ou dois dias por semana a partir de maio.

O DOGE, iniciativa ligada ao governo de Donald Trump e liderada por Musk, pretende promover cortes de gastos em larga escala, incluindo a suspensão de contratos públicos bilionários. A atuação política do bilionário, no entanto, tem provocado protestos e influenciado a queda das vendas da Tesla.

Diante desse cenário, Musk tenta reposicionar sua imagem como líder focado nas operações empresariais. A promessa de retorno a uma rotina de dedicação total é vista por analistas como uma tentativa de retomar a confiança de acionistas.