O conflito entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza, iniciado no último sábado (7) após bombardeios do grupo extremista armado Hamas, chega ao seu terceiro dia com um balanço de mais de 1200 mortos, sendo a maioria de judeus.
O porta-voz das forças millitares israelenses afirmou que mesmo com quatro divisões de combate instaladas no sul do país, o conflito está demorando mais que o esperado para ser controlado. Os reservistas do exército de Israel já foram convocados e atualmente há, no mínimo, sete pontos de conflito direto nos arredores de Gaza.
Palestinos tomam tanque israelense com armas (Foto: reprodução/Said Khatib/AFP)
Shabbat
Uma das possíveis causas da dificuldade de parar o avanço das investidas do Hamas é a data do início do conflito. Os primeiros bombardeios ocorreram na madrugada de sábado, o Shabbat judaico, dia em que é proibido o trabalho ou qualquer atividade que destoe da santidade do dia. Para a cultura judaica, o Shabbat é o dia do descanso, logo não se esperava um ataque das proporções ocorridas.
Prédio destruído na Faixa de Gaza após retaliação de Israel (Foto: reprodução/Mohammed Abed/AFP)
Novos reforços
O grupo libanês Hezbollah declarou apoio ao Hamas e ofereceu seu armamento para ajudar nos ataques à Israel. Além disso, o Hamas afirmou que recebeu apoio do Irã e de outros países para planejar o atentado. Yoav Gallant, ministro da Defesa isralense afirma que o preço desse conflito será pago por gerações de moradores da Faixa de Gaza.
O presidente estadunidense Joe Biden já declarou seu apoio à Israel, e o primeiro-ministro da nação judaica já declarou que estão em guerra e vão ganhar. De acordo com a última atualização, além de mortos e feridos, pelo menos 100 pessoas foram sequestradas pelo Hamas.
Foto Destaque: Homens resgatam feridos de escombros na Palestina após ataque aéreo israelense. Reprodução/Bashar Taleb/AFP