Na última segunda-feira (17), a rede social focada em empresas e negócios da Microsoft, o LinkedIn, divulgou que dispensará cerca de 668 funcionários dos setores de engenharia, talentos e finanças — o que seria o segundo corte este ano, devido ao baixo crescimento da receita.
As demissões acometerão 20 mil funcionários da empresa, o equivale a 3%. A maior parte destes cortes está concentrada nos setores de pesquisa e desenvolvimento da companhia, pois 563 profissionais seriam diretamente afetados.
Segundo consultoria Challenger, Gray & Christmas, o setor de tecnologia dispensou 141.516 empregados no primeiro semestre do ano, ante cerca de 6 mil há um ano.
A rede social gera receita através da comercialização de anúncios e assinaturas de profissionais que buscam empregos e de recrutadores que usam a rede para encontrar candidatos adequados para vagas.
Plataforma faz demite mais 660 funcionários. (Foto: Reprodução/ Infomoney)
Desempenho positivo
As dispensas parecem ter gerado bons resultados para o LinkedIn, pois, no quarto trimestre de 2023, a receita da companhia aumentou 5% ano a ano, em oposição aos 10% no trimestre anterior.
A empresa responsável pela plataforma, Microsoft, confirmou uma desaceleração nas contratações, incluindo um declínio nos gastos com publicidade, como empecilhos para o LinkedIn, ainda que ela continue adicionando novos membros à sua comunidade, que atualmente soma 950 milhões de usuários.
Este número de usuários corresponde a mais de US$ 15 bilhões em receitas. A maior contribuição individual vem das soluções para recursos humanos, com mais de US$ 7 bilhões.
A decisão tomada em maio de cortar 716 empregos nas equipes de vendas, operações e suporte, teve intenção de melhorar suas operações e eliminar camadas a fim de tomar decisões mais rápidas.
Comunicado aos funcionários
O LinkedIn ainda divulgou o seguinte comunicado para os funcionários afetados: “Enquanto adaptamos nossas estruturas organizacionais e otimizamos nossas decisões, continuamos a investir em nossas prioridades estratégicas para o futuro e para garantir que continuemos a entregar valor aos nossos membros e clientes. Estamos empenhados em fornecer todo o nosso apoio a todos os funcionários afetados durante esta transição e garantir que sejam tratados com cuidado e respeito.”
Comunicado da plafatorma. Foto: Reprodução/ LinkedIn /Lorena R7)
Com as demissões da empresa, especula-se que os recursos possam ser direcionados para áreas onde inteligência artificial seja aproveitada.
Foto destaque: Interface do LinkedIn. Reprodução/Jelpit
