O avanço de COVID-19 nos últimos meses tem sido constatado pelo alto índice de infectados pela doença. Segundo os dados do Ministério da Saúde divulgados pela revista VEJA, apontam-se “193.465 novos casos de Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas” – um aumento de 125%, considerando que a média móvel de atingidos chegou à marca de 186.984, 6.
Esses são os maiores valores de toda a pandemia, sendo, segundo a VEJA, “a sexta vez em uma semana que o número de testes positivos ultrapassa a marca de 100.000, algo raro até a virada de ano”. E os números não cobrem apenas meros infectados, mas apontam também para o crescimento dos registros de óbito no país com “929 óbitos nas últimas 24 horas, maior valor desde 18 de setembro, o índice chegou a 603,4 e volta a ultrapassar a marca de 600 pela primeira vez desde 6 de setembro, há quase cinco meses”.
A revista ainda esclareceu como alcançou os dados supracitados, como se pode ver a seguir:
“O cálculo de médias móveis feito por VEJA consiste em somar todos os registros dos últimos sete dias e dividir o total por sete. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento da pandemia. Os gráficos ao final da matéria mostram a evolução diária da média móvel no Brasil, nas cinco regiões geográficas e nos 26 estados da Federação (mais o Distrito Federal).”
Por fim, pode-se dizer que o Brasil chegou ao número de 25.620.209 infectados e 628.067 mortos desde o início da pandemia.
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Vale lembrar que a CNN Brasil, em 02/02/2022, fez uma entrevista com profissionais da área médica com o fim de explicar a razão por detrás dos números, reproduzindo a posição da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que “a Ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo”. Um dos escolhidos para conversar com o veículo de mídia, Paulo Saldiva, afirmou:
“Nos indivíduos não vacinados a doença não é tão leve, podendo causar óbitos e lesões importantes. A questão é que esse vírus tem encontrado um hospedeiro diferente, que já não é virgem de exposição”
Foto Destaque: Reprodução/Ig Saúde