Nesta quarta-feira (29), os trens da CPTM e as linhas do Metrô em São Paulo voltaram a funcionar, retomando suas operações normalmente após a paralisação parcial que ocorreu na terça-feira (28).
Todas as linhas públicas e privadas estavam em pleno funcionamento a partir das 4h40 desta manhã, de acordo com as informações das empresas. A paralisação, motivada pelo protesto contra as propostas de privatização de serviços públicos, afetou as linhas públicas do Metrô e da CPTM.
Governador critica paralisações (Reprodução/Tarcísio Gomes de Freitas/X)
Linhas afetadas
Na terça-feira, apenas a linha 15-Prata do Metrô ficou totalmente fora de operação, enquanto as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operaram parcialmente. As linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM também funcionaram de maneira limitada.
Em contraste, as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, concedidas à iniciativa privada, operaram integralmente durante o período. As linhas 12-Safira e 13-Jade da CPTM também mantiveram suas operações.
Grevistas contra privatização
Os protestos configuram a quarta paralisação deste ano, como parte de um movimento que também inclui grevistas da Sabesp e professores estaduais unificados contra as propostas de privatização do governo estadual.
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que, embora tenha havido dificuldades de entrada em algumas estações da Sabesp devido à instalação de piquetes, a maioria dos servidores escalados conseguiu acesso.
Decisão adiada
Mas, apesar dos transtornos causados, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), André Prado (do PL), colocou o projeto de privatização da Sabesp em votação, embora as demandas apresentadas adiaram a decisão em uma semana.
Antes mesmo desses eventos, Tarcísio já havia classificado a paralisação como “ilegal” e “abusiva”, demonstrando uma postura firme em relação à continuidade dos planos de privatização.
Foto Destaque: trem da Linha 7-Rubi (Reprodução/Site da CPTM)
