O mesmo discurso de que os americanos não interferiam numa guerra entre a Rússia e Ucrânia foi dito pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, nesta sexta-feira (11), porém alertou que defenderia um ataque a territórios que são membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Se tocarem nos países da Otan, vamos responder”, afirmou Biden durante uma Conferência do Partido Democrata, na Pensilvânia.
Biden disse aos democratas que tem conversado diariamente por telefone com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Uma das ligações chegou a alcançar uma hora.
O governante americano diz ter prometido ao líder ucraniano apoiar seu país com armamento e ajuda humanitária. Além disso, Biden também se mostrou receptivo para acolher refugiados da guerra.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), criada pelos EUA, recebe proteção do Presidente dos EUA, Joe Biden. (Shutterstock)
Anteriormente, o democata dos Estados Unidos, impôs outras sanções contra a Rússia e o presidente Vladimir Putin. Também bloqueou a passagem de vodca e diamantes do país.
Outros membros do G7, poderiam retirar do país o status comercial de “nação mais favorecida”.
A medida teria a consequência aumento para tarifas de produtos russos, quando também tomada pelo grupo das nações mais industrializadas do mundo.
“O presidente Vladimir Putin é um agressor, o agressor, e deve pagar um preço”, disse Biden.
“Esses são os passos mais recentes que estamos dando, mas não são os últimos passos que estamos dando”, destacou Biden.
A Rússia chama suas ações na Rússia de “operação especial”.
Biden ainda diz que os Estados Unidos adicionaram novos nomes a uma lista de oligarcas russos que sofreram sanções e proibiram a exportação de bens de luxo para a Rússia.
O americano ainda prevê que irá proibir futuros investimentos dos EUA em qualquer setor da economia russa e aguarda a assinatura da lei orçamentária que inclui 13,6 bilhões adicionais como auxílio para a Ucrânia.
Foto em destaque: O presidente americano, Joe Biden, defende países-membros da Otan e aplica novas sanções contra a Rússia. (Reuters/ Evelyn Hockstein)