Nesta quinta-feira (15), o procurador especial David Weiss acusou Alexander Smirnov, ex-informante do FBI, de criar registros falsos e mentir sobre o envolvimento do presidente dos Estados Unidos Joe Biden e seu filho Hunter Biden em negociações comerciais com a empresa ucraniana Burisma Holdings. Se condenado, Alexandre pode pegar uma pena de até 25 anos.
Sob custódia do FBI
Alexander Smirnov, 43, foi preso na última quarta-feira no Aeroporto Internacional Harry Reid, em Las Vegas, após voltar de uma viagem ao exterior. Smirnov compareceu ao tribunal na quinta-feira para esclarecer suas alegações. A acusação diz que a história de Alexandre foi inventada e que na realidade o objetivo das reuniões, que ocorreram em dias diferentes que foi relatado, tinha o propósito de lançar Burisma sobre os serviços das empresas de Hunter e não para discutir subornos para Joe Biden quando ainda não era presidente dos EUA.
Os republicanos, partido de oposição de Joe Biden, defendem a versão, agora desacreditada, de Smirnov e lutaram com o FBI para obter relatórios sobre o que foi dito pelo ex-informante para colocarem as afirmações no inquérito de impeachment do presidente.
O que aconteceu na época
Entre 2014 e 2019, Hunter Biden fez parte do conselho de Burisma, no mesmo período que Joe Biden era vice-presidente dos Estados Unidos no governo de Barack Obama. Smirnov diz ter conversado com CEO da Burisma em 2017 sobre o interesse de compra uma empresa nos EUA. Nas alegações de 2020, Alexandre declarou que em 2015 e 2016 houve reuniões com os executivos da Burisma que lhe disseram que teriam contratado Hunter Biden para “nos proteger de problemas”.