Saiba o que aconteceu com as famílias de Marielle e Anderson após seis anos do homicídio de ambos

Caio Sobral Por Caio Sobral
3 min de leitura
Foto destaque: Marielle e Anderson em montagem (reprodução/oglobo)

Nesta quinta-feira (14), o portal de notícias G1, publicou uma matéria em que foram entrevistados familiares e entes queridos de Marielle Franco e Anderson Gomes, ambos mortos em um ataque ocorrido em 14/03/2018. A matéria, publicada exatamente seis anos após o ocorrido, exibe relatos de pessoas próximas às vítimas que revelam o que ambas perderam nos últimos anos por terem tido suas vidas ceifadas.

Perdas dos assassinados

No decorrer destes seis anos desde a morte de Marielle, sua família enfrentou crises e obteve diversas conquistas, das quais Marielle não esteve presente. Algumas destas foram, por exemplo, sua filha Luyara se preparando para sua formatura esse ano, o nascimento de sua sobrinha caçula Eloah que chegou a família em 2020, sua irmã se tornando ministra em janeiro do ano passado e a cura de sua mãe, Marinete, que meses após o atentado desenvolveu um câncer de mama. Além de privá-la de tantas conquistas, o assassinato de Marielle também interrompeu seu projeto familiar ao lado de sua companheira Mônica.


Marielle Franco (Foto: reprodução/blogs.es.amnesty.org)

Já Anderson Gomes, foi privado de acompanhar o crescimento de seu filho, assim como também não pôde presenciar a luta do mesmo contra a onfalocele, uma malformação congênita rara da parede abdominal que foi diagnosticada em 2018. Anderson também não teve a felicidade de presenciar a vitória da primeira casa própria, sonho que possuía em conjunto com sua mulher Agatha, conquistado em outubro do ano passado.

Companheiros dos alvejados

Mônica pontua em sua entrevista que não é capaz de mensurar, pôr em palavras, o que as duas deixaram de viver. A mesma ainda afirma que os anos de 2017 e 2018 estavam sendo os “melhores de suas vidas enquanto casal, enquanto mulheres que estavam ali se realizando”. Mônica ainda revela que ambas estavam planejando sua festa de casamento.


Anderson Gomes e Agatha Arnaus (Foto: reprodução/brasildefato)

Já Agatha Arnaus ressaltou o fato de que Anderson, por conta do ocorrido, não fez parte de diversas comemorações e datas festivas, além de não poder jogar bola com o filho, ressaltando que Anderson “era louco para ser pai”. Agatha ainda pontua que pelo pouco tempo em que Anderson esteve na presença do filho, foi um “pai especial”, além de considerar este curto período muito importante.

Deixe um comentário

Deixe um comentário