ONU aprova resolução de cessar-fogo e Israel promete continuar ação em Gaza

Vanessa Lopes Por Vanessa Lopes
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Foto destaque: Conselho de Segurança da ONU foi um órgão criado para manter a paz no mundo, por vencedores da Segunda Grande Guerra 1939-1945 (Reprodução/Pixabay)

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou um cessar-fogo, apoiado pelos Estados Unidos, para colocar fim à guerra Israel-Hamas, nesta terça-feira (11). Os membros do conselho votaram favoráveis à resolução do conflito que, há oito meses, se estende pela Faixa de Gaza. O conselho é composto por 15 membros, dos quais 5 são permanentes e de países vencedores da Segunda Grande Guerra. Do total, 14 deles foram favoráveis à manutenção da paz no território local. 

Nesse sentido, os Estados Unidos, com poder de veto e historicamente aliado de Israel, votaram a favor do cessar-fogo. Israel, por outro lado, prometeu continuar com a operação militar em Gaza, sob a prerrogativa de que não se envolverá em negociações “sem sentido”, com o Hamas.

Posicionamento da representante de Israel na ONU

A representante de Israel na ONU, Reut Shapir Ben-Naftaly enfatizou na reunião do conselho, na última segunda-feira (10), o motivo do posicionamento de Israel. “Garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel no futuro”, disse ela.

A diplomata fez um parâmetro sobre a guerra e ponderou ao dizer que o embate só terminaria quando todos os reféns fossem devolvidos e a capacidade armamentista e bélica do Hamas fosse desmantelada. Segundo ela, o grupo militante só deseja ganhar tempo mediante negociações infindáveis. 

Giro sobre o Conselho de Segurança

Pela primeira vez, o Conselho de Segurança, com quatro votos dos membros permanentes (só a Rússia se absteve), se juntou a organizações globais para apoiar o plano e aumentar a pressão para o fim do conflito entre Israel e Hamas.


Guerra Israel-Hamas já acumula mais de 35 mil mortes desde o início do conflito (Foto: reprodução/Almir Levy/Getty Images embed)


O secretário de Estado dos EUA afirmou que o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, corresponderá ao acordo se o Hamas concordar com “o que está sobre a mesa”. As falas públicas de Netanyahu, desde o início, são de que o país continuará a guerra até que o Hamas seja destruído.

Redatora do Site In Magazine (IG) Graduada pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) Especialista em Ciências Políticas pela FACULESTE
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