Uniformes olímpicos brasileiros: a revolução dos modelos não-oficiais

Nia Franca Por Nia Franca
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Foto destaque: uniforme oficial da Riachuelo para a Olimpíada 2024 (Reprodução/Instagram/@riachuelo)

Os uniformes da delegação brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 enfrentaram um turbilhão de críticas após seu lançamento. A principal crítica foi a falta de inovação e o distanciamento da identidade cultural do Brasil. Em resposta a essas críticas, uma série de novas propostas de uniformes não oficiais emergiram, trazendo uma onda de frescor e criatividade ao cenário olímpico.

A crítica aos uniformes oficiais

Os uniformes oficiais, revelados com grande expectativa, foram criticados por seu design pouco inspirado e a aparente falta de conexão com a rica tapeçaria cultural do Brasil. Muitos torcedores e críticos apontaram que os trajes não refletiam o calor, a vivacidade e a diversidade que são a essência do Brasil. A desconexão entre o design e a identidade nacional gerou um clamor por alternativas que capturassem melhor o espírito olímpico e a alma brasileira. A cantora Anitta, em post nas mídias sociais, escreveu “O look representa exatamente como o atleta é tratado no país. Sem estrutura, sem oportunidades, desvalorizado”.

Em resposta a essa insatisfação, diversos designers e marcas locais se mobilizaram para criar suas próprias versões dos uniformes olímpicos. Esses novos modelos têm sido aclamados por sua originalidade, criatividade e capacidade de incorporar elementos culturais brasileiros.

Marcas e designers que se destacaram

Osklen

Conhecida por sua abordagem sustentável e estética sofisticada, a Osklen entrou no cenário dos uniformes olímpicos com um design que une a tradição brasileira e a modernidade. Inspirada nas cores vibrantes da flora brasileira e em padrões geométricos típicos da arte indígena, a Osklen ofereceu uma linha de uniformes que é ao mesmo tempo elegante e funcional. A marca enfatizou o uso de materiais ecológicos, refletindo seu compromisso com a sustentabilidade.

Farm

A Farm, famosa por suas estampas tropicais e coloridas, apresentou uma coleção que celebra o espírito alegre do Brasil. Seus uniformes incorporam estampas inspiradas na biodiversidade nacional, como a fauna e a flora da Amazônia. A proposta da Farm é não apenas oferecer um visual vibrante, mas também transmitir uma mensagem de proteção ambiental e celebração da natureza.


Uniforme não-oficial Farm
Modelo não oficial da Farm (Foto: reprodução/Instagram/@farm)

The Paradise

Após a polêmica envolvendo os uniformes olímpicos oficiais, a marca criou novos designs para resolver questões de desempenho e conforto, além de se destacar em trazer mais tropicalismo às peças. Com novos materiais e tecnologias, os uniformes revisados visam atender às expectativas dos atletas e melhorar a imagem da marca, garantindo qualidade e funcionalidade aprimoradas.


Modelo não oficial da The Paradise ( Foto: reprodução/Metrópoles)

Os novos uniformes não-oficiais têm gerado entusiasmo e um senso renovado de orgulho entre os torcedores e atletas brasileiros. Eles oferecem uma alternativa ao design oficial e permitem que os atletas e o público se conectem mais profundamente com a identidade cultural do Brasil.

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