Trump segue criticando membros da Otan

Rafael Costa Por Rafael Costa
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Foto destaque: Donald Trump durante um evento de sua campanha (Reprodução/Emily Elconin/Getty Images Embed)

Desde o início desse ano, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito declarações sobre membros da Otan, uma aliança militar liderada pelos EUA. Uma dessas declarações ocorreu em um comício na Carolina do Sul, na ocasião Trump revelou que optaria por não continuar a cláusula da defesa coletiva da Otan.

Ainda nessa declaração, Trump afirmou que encorajaria a Rússia a fazer “o que diabos quiser” aos países membros da Otan que não investirem 2% de seu PIB na área da defesa.


Donald Trump em um comício realizado no Arizona recentemente (Foto: Reprodução/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Outras falas envolvendo a política externa

Donald Trump nos últimos meses tem se posicionado sobre quais serão suas políticas externa se for eleito presidente dos Estados Unidos.

Na questão da guerra da Ucrânia, Trump prometeu que buscará um acordo com a Rússia e a Ucrânia para encerrarem o conflito. O ex-presidente abordou que as suas estratégias acabaram com as “guerras intermináveis”.

Em um de seus vídeos de campanha, Trump afirmou que tem o objetivo de impedira pressão de lobistas contra militares de alto escalão para entrarem em conflitos.

Trump revelou também que trará de volta a sua política de proibição de viagem, segundo o candidato republicano a medida seria para pessoas de países muçulmanos e serviria para “manter os terroristas islâmicos radicais fora do nosso país”. A medida foi derrubada quando Joe Biden assumiu a presidência em 2021.

Otan teme uma possível volta de Trump

Boa parte dos 32 países membros da Otan temem uma possível volta de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos. Um dos pontos de maior atrito entre as partes é a quantidade de recursos que os americanos estão enviando para apoiar a Ucrânia no conflito contra a Rússia.

No entanto, a Otan já traça suas estratégias caso Trump seja eleito, uma delas já acorreu que foi a eleição de Mark Rutte para ser o novo secretário-geral da aliança. Rutte é um negociador nato e já conhece o republicano, a aliança militar espera que Mark Rutte conseguiria ser um intermediador entre Trump e a Otan.