Na última quinta-feira (3), o notável jornalista Cid Moreira faleceu aos 97 anos, em um hospital em Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro, após uma falência múltipla de órgãos.
O velório do corpo do apresentador Cid Moreira ocorreu no Palácio Guanabara, com um momento aberto para o público nesta sexta-feira (4). A cerimônia foi restrita para familiares e amigos até 10h e, então, o espaço ficou livre para quem quisesse prestar suas últimas homenagens até as 13h.
Após o velório aberto ao público, Fátima Sampaio, viúva do apresentador, pediu para que todos presentes se unissem em uma oração . Para imprensa presente, ela também relembrou os últimos momentos ao lado do locutor.
Múltiplas despedidas
O corpo de Cid já havia sido velado em uma cerimônia na noite de quinta-feira (3), logo após sua morte, no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, um distrito de Petrópolis. A cerimônia de despedida teve início às 18h.
O corpo de Cid será enterrado na sua cidade natal, Taubaté, no interior de São Paulo. Não foram divulgadas informações de data nem local da cerimônia paulista de despedida. “Ele falou pra mim que ele quer ser enterrado em Taubaté. Ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi, já conversei com os queridos deles que estão lá, já vão providenciar“, conta a viúva Fátima Sampaio.
O prefeito de Petrópolis, onde o apresentador e jornalista viveu a última parte de sua vida, declarou luto oficial de 3 dias.
Ícone do jornalismo
Na noite da morte de Cid Moreira, a edição do Jornal Nacional – programa tradicional da grade da Rede Globo, onde o apresentador se tornou rosto principal por muitas décadas e até hoje é um dos nomes mais memoráveis no posto – foi repleta de imagens. Os âncoras William Bonner e Renata Vasconcelos relembraram das características e qualidades, além de sua marcante voz de tom grave, do colega apresentador.
Cid apresentou Jornal Nacional por 26 anos e imortalizou o “Boa noite” no imaginário do público. Renata Vasconcellos salientou que o veterano no Jornal Nacional passava uma formalidade e ao mesmo tempo uma segurança na imagem de pessoa íntegra e ao mesmo tempo humana para o público brasileiro.