Nas últimas semanas desde o lançamento da minissérie sobre o serial killer, canibal e necrófilo, Jeffrey Dahmer, surgiram debates pela internet sobre a romantização e o conteúdo diverso que é produzido sobre esses assassinos cruéis.
O gênero “True Crime” é famoso por gerar discussões na sociedade e fazer com que muitos se perguntem a necessidade de tanta exposição. Justamente pelo fato de pessoas começarem a sentir pena ou até mesmo atração por um serial killer.
“As pessoas estão sedentas depois que a Netflix renovou o interesse em Dahmer, levando “fãs” a postarem sentimentos amorosos sobre o serial killer, canibal e necrófilo”, criticou o New York Post.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>passo MAL com a galera assistindo série de serial killer e falando “ain achei ele muito humanizadoh, tipo deu até vontade de perdoar ele”<br><br>parabéns você caiu EXATAMENTE na proposta da série, mostrar o quão manipuladora a pessoa conseguia ser tome seu prêmio de mais uma vítima</p>— nonô (@elliexromania) <a href=”https://twitter.com/elliexromania/status/1574825633980506112?ref_src=twsrc%5Etfw”>September 27, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Tweet viral falando sobre a gama de pessoas que são manipuladas por esse tipo de conteúdo (Foto: Reprodução/Twitter)
A grande questão é que na minissérie “Dahmer — Um Canibal Americano”, mostra explicitamente a preferência de vítimas de Jeffrey Dahmer, sendo apenas homens gays de maioria negra, indígenas ou pardos. Além disso, insinuam sua orientação sexual como um homem gay. Contudo, a classificação feita pela Netflix utilizando a tag “LGBTQ” como um dos conteúdos não agradou o público.
Na plataforma, a minissérie está classificada como série policial, série dramática sobre questões sociais, série dramática, série de terror e série dos EUA. Entretanto, quando a tag “LGBTQ” estava junto dessas outras classificações, o algoritmo direcionava “Dahmer — Um Canibal Americano” para estar ao lado de séries como “Heartstopper”, “Young Royals”, “Sex Education” e “Orange Is the New Black”.
Foto diretamente de um dos episódios no momento em que Jeffrey Dahmer é preso (Foto: Reprodução/Netflix)
Os episódios contam a história de Jeffrey Dahmer sendo um dos serial killers mais cruéis dos EUA, que cometeu cerca de 17 assassinatos entre os anos de 1978 até 1991. Ao decorrer da minissérie mostra a descoberta dos crimes e restos mortais das vítimas ocorreu em 1991, no condado de Milwaukee, nos Estados Unidos, em um apartamento onde ele vivia.
A revolta veio pelo fato de que o conteúdo dessa minissérie não representa e não agrega em nada ao público LGBTQIAP+ e não deveria estar ao lado de outras séries que são conquistas de espaço e representatividade para a comunidade.
Fofo Destaque: Imagem de Dahmer. Reprodução/Twitter.