O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse em uma nota divulgada a imprensa, na quinta-feira (6), que ficaria neutro no segundo turno das eleições 2022. Pois segundo rumores divulgados na última quarta-feira (5), Temer poderia indicar um futuro apoio ao candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) .
Na nota o ex-presidente Temer diz que irá aplaudir a candidatura que “defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.
Michel Temer ainda ressalta na nota que apoiará o candidato que mantiver as reformas já realizadas no seu governo e “propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.
Confira na íntegra a nota
Estou há alguns dias em Londres cumprindo agenda de palestras. Acompanhando o noticiário sobre as eleições de 2º turno e em resposta a todos que tem me procurado, esclareço que aplaudirei a candidatura que defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país.
Neste sábado (8), o dirigente emedebista falou à CNN que manterá a manifestação da última quinta-feira (6), quando não cita nenhum dos dois candidatos.
Jair Bolsonaro, Michel Temer e Lula. (Foto reprodução/Agência Câmara/Reuters)
Segundo relatos feitos à CNN, Temer foi pressionado por familiares e correligionários a adotar a neutralidade. Um dos principais aliados de Temer anunciou, neste sábado (8), apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
O ex-ministro Wellington Moreira Franco disse nas redes sociais que o Brasil “precisa de democracia, desenvolvimento, empregos, renda e igualdade de oportunidades para todos. O país só será pacificado com harmonia, independência entre os poderes e respeito à Constituição Federal. Para construir esse futuro, voto em Lula”, disse o ex-ministro.
Vale lembrar que Michel Temer assumiu o cargo de Presidente da República Brasileira, em 2016, devido ao afastamento temporário da também ex-presidente Dilma Rousseff, em consequência da aceitação do processo de impeachment pelo Senado Federal.
Foto destaque: Reprodução/Isac Nóbrega/PR
