Entenda os sintomas e tratamentos contra a gordura no fígado

Sergio Gelio Por Sergio Gelio
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A esteatose hepática é o acúmulo de gordura no fígado. É estimado que atinja pelo menos 30% da população. Ela pode ser leve ou gerar uma hepatite crônica ou uma cirrose hepática. Os principais causadores da condição são o sobrepeso e a obesidade, a diabetes ou pré-diabetes e a presença de outros distúrbios metabólicos, como hipertensão arterial e dislipidemia (alteração dos níveis de colesterol).

A gastroenterologista e hepatologista Perla Oliveira Schulz Mamone, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, informa que a esteatose hepática pode colaborar para o desenvolvimento de câncer no fígado. “A doença gordurosa hepática é uma condição muito frequente, atingindo cerca de 25 a 30% da população. Destes, cerca de 15 a 20% evoluirão para um quadro mais sério de inflamação do fígado, a esteato-hepatite, podendo assim chegar ao quadro de cirrose hepática e sofrer maior risco de desenvolvimento de câncer no fígado”, disse a A Gazeta. 


Foto: Mulher correndo. Reprodução/Runners Up


Alguns sintomas são cansaço, mal-estar e dores abdominais, mas eles nem sempre aparecem, a maior parte dos casos são assintomáticos. É comum que a doença seja diagnosticada por acaso, durante a realização de exames para identificar outras questões. Ela pode evoluir para uma inflamação no fígado, correndo o risco de se tornar uma cirrose hepática.

As principais causas da esteatose hepática são o consumo crônico de álcool, a hepatite crônica pelos vírus B ou C e alguns tipos de hepatopatias (medicamentosas ou autoimunes). Os exames que costumam identificar a gordura no fígado são a ultrassonografia abdominal e exames de sangue que revelam aumento de enzimas hepáticas.

O tratamento mais indicado pelos médicos não é feito por remédios. Os casos são individuais e o mais recomendado é a mudança do estilo de vida do paciente para a perda de gordura. O consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado.

Foto destaque: Dor no fígado. Reprodução/iStock

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