JW Pei revoluciona o mercado com bolsas veganas e design minimalista
Desde que Yang Pei e Stephanie Li lançaram a JW Pei em 2018, a marca vem sacudindo o mercado de acessórios com uma proposta vegana que alia estética minimalista, preços competitivos e responsabilidade ambiental. No último ano, a etiqueta registrou um crescimento de 50% no volume de vendas, impulsionada por peças-chave como a Mini Remix […]
Desde que Yang Pei e Stephanie Li lançaram a JW Pei em 2018, a marca vem sacudindo o mercado de acessórios com uma proposta vegana que alia estética minimalista, preços competitivos e responsabilidade ambiental. No último ano, a etiqueta registrou um crescimento de 50% no volume de vendas, impulsionada por peças-chave como a Mini Remix Tote, feita com couro vegetal derivado de cascas de arroz, e o Mule Éden, produzido a partir de PET reciclado e fibras orgânicas.
Mais do que copiar silhuetas de grifes de luxo, a JW Pei foca em desenvolver materiais alternativos: o “ReGen Leather”, por exemplo, é um substrato microperfurado, 100% livre de tóxicos, que recebeu selo B Corp em 2024 por sua cadeia de produção circular. Além disso, a marca instituiu em 2025 o programa “Uma Bolsa, Uma Árvore”, plantando uma árvore nativa a cada peça vendida online.
Famosas usam JW Pei
No tapete vermelho, as criações da JW Pei conquistaram nomes como Zoë Kravitz, Charlize Theron e Zendaya, que foram fotografadas carregando a Solstice Satchel, uma bolsa estruturada que remete à Cassette Bag, mas custa menos de US$150. Já o modelo Arcadia, inspirado na Out Bag, viralizou no TikTok depois de ser eleito o acessório mais versátil da temporada por influenciadores de moda sustentável.
Convidada da Fashion Week de Londres 2023 usando uma bolsa JW Pei (Foto: reprodução/Jerremy Moeller/Getty Images Embed)
Em março, a JW Pei estreou sua primeira loja-conceito em Los Angeles, no bairro de Venice Beach, onde os clientes podem personalizar alças e pingentes em impressoras 3D. Paralelamente, a marca expandiu seu catálogo lançando uma linha de vestuário cápsula composta por jaquetas bomber veganas e suéteres unissex em algodão orgânico.
Influencer Maria Barteczko na Alemanha usando bolsa JW Pei (Foto: reprodução/Streetstyleshooters/Getty Images Embed)
Com reviews entusiásticos em publicações como Vogue Business e Fast Company, a JW Pei segue reforçando sua missão: reduzir o desperdício têxtil, oferecer luxo acessível e provar que estilo e ética caminham juntos. No horizonte, a dupla promete colaborar com designers emergentes da América Latina para criar edições limitadas que exaltam a cultura artesanal local, confirmando a JW Pei como uma das mais promissoras referências em moda cruelty-free.
Cruelty-free na moda atual
O movimento cruelty-free nasce do princípio de que animais não devem sofrer por produtos de consumo. Marcas que adotam essa prática eliminam o uso de peles, couros e pelúcias de origem animal, promovendo alternativas sintéticas ou vegetais. Esse posicionamento reforça o respeito pela vida e atende a um público cada vez mais sensível a causas éticas.
A produção de materiais de origem animal costuma exigir mais água, energia e gerar emissões elevadas de metano. Optar por tecidos cruelty-free reduz a pressão sobre ecossistemas, minimiza a poluição e economiza recursos naturais. Além disso, muitas alternativas cruelty-free vêm de fontes recicladas ou de subprodutos agrícolas, alinhando-se a uma economia circular.
