O grupo LVMH, dono de grandes marcas do mercado de luxo, como Dior, Givenchy e Louis Vuitton atingiu um recorde no valor de suas ações nesta terça-feira (17), levando mercado de luxo europeu ultrapassar o valor de 400 bilhões de euros, cerca de 2,2 trilhões na moeda brasileira, pela primeira vez.
Graças a alta exposição na China, outras empresas do mercado de luxo como a LVMH tem se dado bem fnanceiramente, após a breve abertura da segunda maior economia mundial com o afrouxamento medidas de isolamento contra a Covid-19
Às 12h20, horário de Brasília, as ações do grupo subiram 1,03%, estando avaliadas em 800,90 euros (cerca de 4,429 reais), chegando perto do recorde de 803,30 euros (4.442 reais).
Com a valorização, a LVMH se tornou a maior empresa do mundo em questão de valor de mercado, sem ser uma gigante no meio da tecnologia ou da indústria petrolífera.
No Brasil, o grupo do ramo da moda passou a ter uma capitalização equivalente a 68,1% do total de 87 empresas que fazem parte do Ibovespa. Na segunda-feira (16), elas encerraram o pregão com a soma valendo 647 bilhões de euros, cerca de 3,6 trilhões de reais.
Até mesmo a Vale, multinacional brasileira mais valiosa, que possui uma capitalização avaliada em R$ 419 bilhões, o equivalente a 75,8 bilhões de euros, agora representa menos de 19% do que a LVMH é.
LVMH possui capital igual a 68,1% das empresas da Ibovespa (Foto destaque: Reprodução/REUTERS/Benoit Tessier)
Se tivesse interesse, a holding de marcas de luxo poderia comprar 100% das ações de 13 grandes empresas brasileiras. Além da Vale, da Petrobras, de todos os bancos na lista da B3 (incluindo a própria B3), o grupo do mercado de luxo poderia adquirir, tranquilamente, as companhias, Ambev, Suzano, Weg e Eletrobras, que ainda lhe sobraria 2 bilhões de euros (11 bilhões de reais) para demais pequenas despesas.
Foto destaque: LVMH ultrapassa os 400 bilhões de euros em valor de mercado. Reprodução/Glassdoor