O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), confirmou, nesta última terça-feira (18), a nona morte em razão de dengue no estado do Rio Grande do Sul. A nova vítima foi uma mulher de 86 anos, da cidade de Selbach (norte do estado), de acordo com informações, a mulher tinha comorbidade e acabou falecendo no último sábado (15).
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforçou a importância de sempre procurar um médico logo no começo, procurando profissionais da saúde o mais rápido possível. Com isso, evitaria o agravamento da doença e novos óbitos.
Apenas em 2023, o estado da região Sul, registrou cerca de 6,8 mil casos de dengue, sendo eles, 6,3 mil autóctones (o contágio ocorreu dentro do próprio estado).
Combate à Dengue (Reprodução/Prefeitura Municipal de Ubatuba)
Para evitar casos mais graves, deve-se saber como combater a doença:
Transmissor: O mosquito transmissor é o Aedes Aegypti, o mesmo da dengue e da febre amarela. Eles são pretos e com listras brancas no tronco, cabeça e pernas e são menores do que os mosquitos comuns. Suas asas são translúcidas (transparente), e o ruído que produzem é extremamente baixo, tornando-se praticamente inaudível para o ser humano.
Sintomas: Manchas vermelhas na pele (as vezes com coceira), Febre alta com duração de até sete dias (39°C a 40°C), dor na parte de trás dos olhos, diarréia, dor no corpo e articulações, vômito, Mal-estar e náusea.
Prevenção: Mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos eliminando-os. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções dos rótulos. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
Foto Destaque: Aedes aegypti (Reprodução/Emater-DF)