Déficit de atenção: 3% a 5% das crianças no mundo possuem o transtorno

Luana Bruno Por Luana Bruno
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De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH costuma mostrar os primeiros sinais na infância, mas pode seguir com o paciente por toda a vida. Segundo a ABDA, 3% a 5% das crianças no mundo tem o transtorno.

O canal CNN Brasil trouxe o neurocirurgião Fernando Gomes nesta quarta-feira (24) para o quadro Correspondente Médico, no qual o profissional da saúde falou explicou os sintomas do TDAH e ressaltou a importância do processo pedagógico, após o DJ e modelo Jesus Luz contar o diagnóstico da doença crônica em entrevista para a revista ‘Vam Maganize’.


Assista ao quadro Correspondente Médico da CNN


O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurológico, a partir de causas genéticas, caracterizado por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e impulsividade-hiperatividade.

“Quanto à atenção, a criança tem uma dificuldade de manter o foco. Parece que nunca ouve quando estão falando com ele, tem uma dificuldade de se organizar, perde objetos importantes e se distrai com muita facilidade”, esclareceu o psiquiatra Adriano Pedreus à CNN.

O psiquiatra também destacou movimentos contínuos e intensos nos braços e pernas e a constante interrupção em conversas como outros sintomas.

Ao falar de como o desenvolvimento pedagógico é essencial para o diagnóstico das crianças, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou: “Os professores estão atentos ao desempenho e como a criança se relaciona com o meio ambiente, com os próprios colegas e os mestres frente à uma lousa, por exemplo. A grande dica é a comparação.”

“Temos dois circuitos de atenção no cérebro. A atenção voltada para os estímulos externos e a atenção que voluntariamente colocamos, que chamamos de concentração. Fisicamente, quando você olha para uma criança manifestando essa desatenção, parece que ela está fora daquele contexto, mas ela tem a atenção em alguma outra coisa que não está presente naquele grupo”, prosseguiu.

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“Quando a pessoa é hiperativa, o filtro dela para controle de ações é um pouco diferente. Isso pode trazer um desafio para o indivíduo se entender e controlar para não ter prejuízo nas suas relações.”, concluiu Gomes.

Foto destaque: Reprodução/Iped

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