A Organização Mundial da Saúde declarou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma emergência de saúde pública de importância internacional. O surto de covid-19 foi declarado no final de janeiro de 2020.
Nesta quinta-feira (4), especialistas da OMS se reuniram para discutir o rebaixamento da mais alta categoria da organização. Portanto, devido aos baixos níveis de contágio do vírus e altos índices de vacinação em todo o planeta, eles concluíram que seria possível diminuir a escala da Covid-19. Porém, a decisão não altera o status de pandemia.
A emergência de saúde pública de importância internacional foi declarada no final de janeiro de 2020 pela OMS e dois meses depois, em março, foi declarada pandemia. A OMS só tomou essa decisão, agora em maio, de dar fim a emergência de saúde pública de importância internacional depois de um enorme comitê de cientistas e especialistas debaterem sobre o assunto.
Segundo a organização, mais de 7 milhões de pessoas morreram por causa da Covid-19. Os Estados Unidos são responsáveis por mais de 1 milhão dessas mortes, já o Brasil representa mais de 700 mil mortes. A Índia também teve milhares de mortes, porém muitas não foram notificadas e estima-se que foram muito mais mortes do que as contabilizadas.
OMS declara fim da emergência para a Covid-19 (Foto: Reprodução/poder360)
No dia 27 de fevereiro de 2020, o Brasil registrou o primeiro caso da covid-19 de um passageiro que veio de viagem da Espanha. Já a primeira morte foi registrada em 12 de março. De lá pra cá o Brasil registrou mais de 37 milhões de casos e mais de 700 mil mortes causadas pelo vírus da covid-19.
Atualmente, a taxa de letalidade do país é uma das mais baixas registradas, 1.9%. Na vacinação, o Brasil tem mais de 70% da população com duas doses da avcina, além de ampla aplicação na dose bivalente. Além disso, a faixa etária é uma das mais amplas do mundo, ou seja, tem dose disponível até para os bebês.
Foto destaque: OMS declara fim da emergência da Covid-19 e mais 7 milhões de pessoas morreram da doença. Reprodução/OMS