Biden volta a se reunir com congressistas para tentar aumentar o limite de dívidas dos EUA

Henrique Cabral Por Henrique Cabral
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A beira de um colapso econômico, Joe Biden irá nos próximos dias tentar entrar em um acordo com os republicanos para resolver a possível recessão econômica dos Estados Unidos, caso o limite de dívidas não aumente o país será extremamente afetado.

Para discutir sobre o acordo orçamentário na próxima terça-feira (16), Biden volta a se reunir com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, e outros congressistas, essa será uma das últimas reuniões entre os lados, Biden partirá em viagem para o Japão na quarta-feira para reunião do G7.


Joe Biden faz alerta para crise econômica, presidente irá se reunir com congressistas na proxima terça-feira (16) (Reprodução/folhape)


“Sigo otimista porque sou um otimista por natureza, mas realmente acredito que há um desejo tanto deles quanto nosso de chegar a um acordo. Acredito que seremos capazes de conseguir”, comentou com os jornalistas durante passeio de bicicleta próximo à sua residência no estado de Delaware

“Noventa por cento do trabalho nesses acordos sempre acontece nas últimas duas semanas. Portanto, ainda vejo um caminho para o sucesso”, disse à Reuters na sexta-feira o deputado Dusty Johnson, que ajudou a elaborar a proposta republicana.

Vale ressaltar que os republicanos são maioria no congresso americano, e fazem jogo duro para extrapolar o limite US$ 31,4 trilhões. Caso o acordo não aconteça, essa será a primeira vez que os americanos ficariam com um saldo devedor.

“Nossa expectativa é que o Congresso faça o que for necessário, mesmo enquanto continuamos a ter discussões paralelas sobre o orçamento”, disse Lael Brainard, chefe do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, à CBS no domingo.

O ex-presidente, Donald Trump, defende que os republicanos deveriam deixar o país entrar em default neste momento.

“Melhor agora do que mais tarde”, escreveu Trump nas redes sociais.

Se o Congresso não conseguir aumentar o limite da dívida a tempo do descumprimento, entraríamos em uma recessão e seria catastrófico”, disse o subsecretário do Tesouro, Wally Adeyemo, à CNN.

Caso não aumente o teto de dívidas, que está hoje em US$ 31,4 trilhões, os Estados Unidos entrariam em um ‘default econômico’, isso significa que possuiria uma dívida maior do que o saldo econômico, isso implicaria em diversos problemas não só para o país, mas também para o sistema econômico do mundo.

Foto destaque: Joe Biden irá tentar aumentar teto de dívidas. Reprodução/Instagram/@joebiden

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