9 mitos sobre o sono segundo especialista

Alice Cassimiro Por Alice Cassimiro
5 min de leitura

Ter um sono saudável pode ajudar de diversas maneiras na vida das pessoas, dormir bem é um hábito que deve ser incorporado na rotina de todos, pois é durante o sono que o organismo exerce as principais funções reparadoras do corpo, como o crescimento muscular, a síntese de proteínas e a reparação dos tecidos.

Durante esse momento é possível regular o metabolismo e repor as energias, que são fatores essências para que o corpo e a mente se mantenham saudáveis e em harmonia. 

Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia e esse problema se agravou principalmente após a Pandemia da Covid-19. O medo do vírus e a ansiedade, juntamente com a incerteza sobre o futuro da situação não tiraram o sono somente dos brasileiros, mas de pessoas de vários países ao redor do mundo.

Com isso, a venda de remédios para insônia, como o Zolpidem, aumentaram drasticamente no país, assim como da melatonina, hormônio que ajuda a dormir.


Homem dormindo (Foto: pexels)


Porém, algumas pessoas preferem não fazer uso de medicamentos para pegar no sono e recorrem a métodos já conhecidos pela população, como o velho hábito de “contar ovelhas” e assistir televisão.

Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, Lindsay Browning, especialista em sono, desvendou alguns mitos sobre o sono. Veja abaixo:

Contar ovelhas

Apesar de ser comum que os pais mandem as crianças “contarem ovelhas” para pegar no sono, para os adultos é preciso pensar em coisas mais difíceis e exigentes, como contar de trás para frente a partir do número 1000.

Comer queijo antes de dormir

Embora exista a crença de que comer queijos antes de dormir pode levar a pessoa a ter sonhos ruins, a especialista afirma que não há motivos para evitar o alimento no período da noite, mas que, na verdade ele até seria recomendado por conter triptofano, um aminoácido usado pelo corpo para produzir melatonina, o hormônio que nos induz ao sono.

Consumir álcool para dormir

A ingestão de bebidas alcoólicas pode nos deixar mais sonolentos, porém, a qualidade do sono fica pior devido a ação do álcool no nosso cérebro.

Por isso, quando o nível de bebida no sangue cai, o cérebro começa a acelerar e a qualidade do sono é perdida.

Quarto muito quente ou muito frio

A temperatura errada do quarto pode fazer com que as pessoas acordem no meio da noite. Segundo especialistas, a temperatura ideal do quarto deve variar entre 18°C e 22°C, mantendo um clima ameno.

Assistir à televisão

A luz da televisão pode interferir na produção de melatonina do cérebro. Assim, há uma grande chance dessa prática alterar nosso relógio biológico e interromper o sono.

Leitura e meditação são mais indicadas, por ajudam a relaxar antes de dormir.

Ficar na cama até conseguir dormir

Ficar deitado por horas não é a melhor solução, a especialista indica ouvir uma música ou ler um livro enquanto se faz uma pausa antes de tentar voltar a dormir, sem mexer em aparelhos eletrônicos.

Compensar com cochilos

Os cochilos, independente do período do dia, precisam ser breves, de 10 a 20 minutos. Isso porquê dormir por cerca de uma hora faz com que você acorde no momento mais profundo do sono, deixando mais sonolento.

Dormir demais

Dormir mais do que nove horas por noite pode aumentar os riscos de problemas de saúde, tais como obesidade e derrames, de acordo com estudos.

A especialista alerta que se você está dormindo por mais tempo do que precisa, isso pode ser um indício de que o sono pode não estar sendo suficientemente reparador.

Dormir mais para recuperar o sono “perdido”

Não é possível recuperar o sono perdido, isso pode desregular ainda mais seu relógio biológico. Browning reforça que é muito melhor se organizar para dormir diariamente de sete a nove horas todos os dias.

 

Em casos recorrentes de insônia, o melhor a se fazer é procurar um especialista para se tratar da maneira correta o mais rápido possível.

 

 

Foto destaque: Mulher com insônia e despertador a frente. (foto: reprodução/Shutterstock)

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