Nova tecnologia ajuda a reduzir que o câncer de mama se espalhe

Henrique Santos Por Henrique Santos
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O software produzido pela IA (Inteligência Artificial) pode impedir que a doença se espalhe pelos demais órgãos e pode também prever com exatidão o risco de piora em quadros classificados como câncer de mama triplo negativo – tumor agressivo. Considerado como um dos tumores mais agressivos e quase “impossível” de tratar. Com o desenvolvimento da tecnologia, a tendência é que o acesso a tratamentos não seja motivo de estresse.


IA detectando o câncer de mama. Foto: (Engenhariae/Reprodução)


Um grupo de cientistas do Reino Unido expandiram um sistema tecnológico abastecido pela IA, tendo a capacidade de controlar o tumor e podendo impedir que o câncer se espalhe pelo corpo – evoluindo para a metástase. Essa nova tecnologia está sendo muito importante para fazer a análise e acompanhar o nível do estágio em que a doença se encontra. O grupo de cientistas testaram a tecnologia em aproximadamente 5.000 gânglios linfáticos, tendo sido doada de forma colaborativa por mais de 345 pacientes para biobancos espalhados. 

O diretor de apoio, pesquisa e influência da Breast Cancer Now, Simon Vincent, se mostrou muito empolgado com o progresso da tecnologia, pois ela tem como foco principal salvar vidas, cuidados personalizados de cada paciente e a redução do câncer de mama. Beneficiar as mulheres afetadas pelo câncer é o que fomenta novas descobertas.

ENTENDA O QUE É CÂNCER DE MAMA TRIPLO NEGATIVO

A causa do câncer de mama triplo negativo ainda é desconhecida, mas o que se sabe é que pode ser de fatores hereditários ou alterações no DNA da paciente. Fatores relacionados ao estilo de vida que são classificados de risco, como fumar, beber, obesidade ou alimentação não são 100% comprovados para o desenvolvimento das células cancerosas. Fatores hormonais podem estar interligados. Todo tipo de cuidado e precaução nesses fatores de risco continuam sendo fundamentais para a prevenção de outros tipos de câncer.

As células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2. – Ou seja, deixa de mandar proteínas mamárias e impede o desenvolvimento. O câncer é normal em mulheres afro-brasileiras com menos de 40 anos.

Foto Destaque: Inteligência Artificial pode prever o risco em casos extremos. (Hardware/Reprodução)

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