O Governo do estado de São Paulo anunciou nesta última quinta-feira (2), que será reduzido de 5 para 4 meses o intervalo entre a 2ª dose e a dose de reforço contra a Covid-19. Devido a aparição dos primeiros casos confirmados da variante ômicron no país pelo Instituto Adolfo Lutz, o Estado prefere adiantar ainda mais as suas vacinações. Além disso, os três casos confirmados no Estado também foram considerados pelo Comitê Científico do Coronavírus da gestão estadual.
Segundo o comitê essa decisão será necessária, uma vez que o Brasil ainda não tornou obrigatória a apresentação formal do esquema vacinal completo de viajantes, ou seja, apesar de a capitania ser uma entrada constante de estrangeiros para diversos fins, ainda é opcional a apresentação de um comprovante. A aproximação com as festas de fim de ano também foram consideradas.
A medida será efetivada para todos que tomaram as duas doses da CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, além de que as 10 milhões de pessoas que se vacinaram entre os meses de julho e agosto também estarão inclusos. Apesar da Secretaria Estadual da Saúde declarar que a terceira dose a partir de agora poderá ser de qualquer produtora, a Secretaria Municipal afirma que a Pfizer será favorecida. O Governo do Estado desistiu de flexibilizar o uso das máscaras também e manteve o uso das mesmas e o isolamento social.
“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
A decisão de reduzir o intervalo entre as vacinas começou ontem (2), de fato, na capital, as demais cidades restantes ainda definiram uma data específica para começarem a aplicar a nova medida. Isso ocorre, pois desde o início das vacinações cada município adota seu calendário específico do Plano Nacional de Imunização. Desde o dia 30 de novembro, é permitido, na capital, que todos os paulistanos maiores de 18 anos que já tomaram a jasen há dois meses ou mais possam tomar a pfizer como dose de reforço.
REVEILLON
Prefeitura organiza festa de ano novo todos os anos na Avenida Paulista. Reprodução/Suamy Beydoun/AGIF/Estadão Conteúdo
A prefeitura havia planejado realizar o réveillon na avenida paulista, como a tradição, no entanto, ele acabou sendo cancelado também nesta quinta-feira (2), devido a um estudo epidemiológico da cidade, feito pela gestão municipal, que apontava perigo de aumento nas contaminações com a liberação das comemorações de final de ano.
No início desta semana, o prefeito Ricardo Nunes chegou a garantir que o réveillon seria feito, mas a confirmação de três novos casos da ômicron, dois na capital e um em Guarulhos, preocupa autoridades e a sociedade de uma nova onda.
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Outras quinze prefeituras também cancelaram completa ou parcialmente seus reveillons devido ao medo de uma nova temporada de contaminações, que são elas: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.
Foto Destaque: Foto tirada no dia 17 de novembro mostra seringa e frasco com etiqueta ‘vacina Covid-19’ escrita em inglês. Reprodução/Joel Saget/AFP