Vagão pega fogo e mata pelo menos nove pessoas na Índia

Pedro Léo Por Pedro Léo
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Um vagão de trem pegou fogo e causou a morte de pelo menos nove pessoas no sul da Índia. O incêndio, que feriu outras nove pessoas, foi causado por um cilindro de gás contrabandeado, que explodiu após um passageiro tentar fazer chá, de acordo com a imprensa local. O acidente ocorreu às 5 horas da manhã, e o vagão estava separado no trem e estacionado em um pátio ferroviário.

 

Vídeo do incidente

De acordo com o porta-voz do distrito, Sali Thalapati, o vagão era “reservado por uma operadora turística privada”, e que algum passageiro contrabandeou um cilindro de gás para dentro dele, que explodiu após um passageiro tentar fazer chá. O vagão pegou fogo por pelo menos duas horas, até as chamas serem contidas pelos bombeiros. Nas redes sociais, um vídeo do incêndio viralizou, mostrando o fogo consumindo o compartimento inteiro.


Vídeo do vagão pegando fogo em Madurai. (Vídeo: reprodução/Youtube/The Print)


Ainda não se sabe o número de pessoas que estavam dentro do vagão quando o incêndio começou, mas a polícia divulgou que parte dos passageiros conseguiu sair sem ferimentos. Os corpos ainda não foram identificados, mas se sabe que pelo menos três foram mulheres. Dentre os feridos, nenhum corre risco de morte, sendo encaminhados para o hospital mais próximo.

 

Acidentes ferroviários no país

A Índia contém um dos maiores sistemas ferroviários do mundo, transportando cerca de 22 milhões de pessoas por dia nos trens. Acidentes são considerados normais, geralmente atribuídos à falta de manutenção nas ferrovias e nos próprios trens, além de erro humano.

Em junho deste ano, o país teve um dos piores acidentes ferroviários de sua história, quando três trens colidiram e causaram a morte de quase 300 pessoas, com pelo menos mais 850 feridas. Recentemente o país com a maior população do mundo, a Índia tem investido para renovar o seu sistema ferroviário e evitar mais acidentes desse tipo.

 

Foto destaque: Trem de Madurai após pegar fogo. Reprodução/AFP

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